No Facebook, Lula critica Youssef e diz que Brasil virou refém de um criminoso

12/05/2015 at 22:14 (*Liberdade e Diversidade)

BBjGLKKLula no programa do PT © Reprodução InfoMoney

12/05/2015

InfoMoney

SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou na tarde desta terça-feira (12) em seu perfil no Facebook as declarações do doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava Jato. Apesar de ficar clara a referência, Lula não citou diretamente o nome do doleiro em seu texto. “É inaceitável que uma grande democracia como o Brasil, com 200 milhões de habitantes, uma das maiores economias do mundo, seja transformada em refém de um criminoso notório e reincidente, de um réu que negocia depoimentos – e garante para si um percentual na recuperação do dinheiro que ajudou a roubar”, disse o ex-presidente.

“É inacreditável que um bandido com oito condenações, que já enganou a Justiça num acordo anterior de delação premiada, tenha palco para atacar e caluniar, sem nenhuma prova, algumas das principais lideranças políticas do país, legitimadas democraticamente pelo voto popular”, continuou Lula na rede social.

O petista ainda criticou parte da imprensa em relação a como estão sendo tratadas as notícias sobre o caso: “É uma pena que parte da imprensa brasileira venha tratando bandidos como heróis, quando tais pessoas se prestam a acusar, sem provas, os alvos escolhidos pela oposição; quando se prestam a difamar lideranças que a oposição não conseguiu derrotar nas urnas e teme enfrentar no futuro”.

Em depoimento ontem na CPI da Petrobras, Youssef voltou a afirmar que Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) sabiam do esquema de desvios na petrolífera, mas disse que não teria como comprovar sua afirmação. Esta é a segunda vez que Youssef faz um acordo de delação premiada com a Justiça.

*****

Link permanente Deixe um comentário

NEOCOLONIALISMO OU IMPERIALISMO (O PRELÚDIO REPUBLICANO, ASTÚCIAS DA ORDEM E ILUSÕES DO PROGRESSO) (Leitura de fim de noite)

12/05/2015 at 22:03 (*Liberdade e Diversidade)

neocolonialismo-geral2-1-638

Carlos Frederico Corrêa da Costa*

12/05/2015

Uma característica marcante da Revolução Científico-Tecnológica é o impulso extraordinário que ela deu para a consolidação da unidade global do mercado capitalista. Nesse sentido, se a primeira industrialização dera origem a unidades produtivas relativamente modestas, as fábricas, pelo elementar de suas máquinas e o limitado número de trabalhadores, esse novo salto produtivo gerou gigantescos complexos industriais, com equipamentos sofisticados e de grande escala, como as turbinas elétricas ou as usinas siderúrgicas, envolvendo em cada unidade até dezenas de milhares de trabalhadores.

Essa prodigiosa escalada da produção obviamente tanto implicava uma corrida voraz pela disputa das matérias-primas disponíveis em todas as partes do mundo, como também exigia a abertura de um amplo universo de novos mercados de consumo para absorver seus excedentes maciços.

Foi essa ampliação na escala das demandas e das exportações que gerou o fenômeno conhecido como neocolonialismo ou imperialismo, que levou as potências industriais, na segunda metade do século XIX, a disputar e dividir entre si as áreas ainda não colonizadas do globo ou a estabelecer vínculos de dependência estreitos com áreas de passado colonial.

O resultado dessa nova expansão europeia foi um avanço acelerado sobre as sociedades tradicionais, de economia agrícola, que se viram dragadas rapidamente pelos ritmos mais dinâmicos da industrialização europeia, norte-americana e, em breve, japonesa.

Não bastava às potências incorporar essas novas áreas às suas possessões territoriais, era necessário transformar o modo de vida das sociedades tradicionais, de modo a instilar-lhes os hábitos e práticas de produção e consumo conformes ao novo padrão da economia de base científico-tecnológica.

Foram essas tentativas de mudar as sociedades, suas culturas e costumes seculares, que desestabilizaram suas estruturas arcaicas, desencadeando uma série de revoltas, levantes e guerras regionais contra o invasor europeu e seus aliados locais, entre a metade do século XIX e o início do século XX.

Essas insurreições se multiplicaram por toda parte, sendo via de regra abafadas por meio de massacres generalizados, garantidos pela imbatível superioridade técnica dos armamentos europeus, com grande destaque para as novas armas de repetição, a artilharia e obuses, explosivos químicos e armas incendiárias.

Foi uma sequência contínua, com o Levante Indiano de 185 7-8, a Rebelião Tai-Ping na China de 1850-66, a Guerra Civil Americana de 1861-5 a Restauração Meiji no Japão de 1868, o Levante Argelino de 1871, a Reforma Religiosa de Al Afegane no Afeganistão de 1871-9, o Movimento Nacional Egípcio de 1879-82, entre vários outros.

Na América Latina esse processo se concentrou na luta pelo controle do eixo econômico e territorial estratégico representado pelo Rio da Prata e sua rede hidrográfica. A Inglaterra se aliou com o Império brasileiro e com as elites liberais dos países platinos, contra a resistência de líderes tradicionalistas do Uruguai (1851, 18 64-5), da Argentina (185 2 e do Paraguai (18 6 5 -70)).

A escala e o custo extraordinários dos confrontos bélicos do Prata, em especial a catas trófica Guerra do Paraguai, forçaram um endividamento galopante que desestabilizou as bases do Império brasileiro.

Foi no contexto desse processo de desestabilização institucional que fundou o partido Republicano (1870), propondo a abolição da monarquia, e entrou em cena      uma nova elite4 de jovens intelectuais, artistas, políticos e militares, a chamada “geração 70”, comprometida com uma plataforma de modernização e atualização das estruturas “ossificadas” do Império baseando-se nas diretrizes científicas e técnicas emanadas da Europa e dos Estados Unidos.

As bases de inspiração dessas novas elites eram as correntes cientificistas, o darwinismo social do inglês Spencer, o monismo alemão e o positivismo francês de Auguste Comte.

Referência Bibliográfica

COSTA, Carlos Frederico Corrêa da (pela transcrição e adaptação) de: SEVCENKO, Nicolau. Introdução. O prelúdio republicano…  In: NOVAIS, Fernando A. (org.), História da vida privada no Brasil 3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 11-14.

_________________________________________________________________

*Carlos Frederico Corrêa da Costa é doutor em História Social pela USP-SP, historiador de empresas, famílias e biografias. Professor aposentado da Graduação, Pós-Graduação e Pesquisador do Departamento de História, campus de Aquidauana/UFMS.

E-mail: cfccosta@terra.com.br

*****

 

Link permanente Deixe um comentário

Novo tremor trouxe pânico de volta, diz brasileiro no Nepal

12/05/2015 at 20:45 (*Liberdade e Diversidade)

nepalSílvio Aparecido da Silva (de camisa quadriculada) caminha entre escombros do primeiro terremoto (Foto: Sílvio da Silva / Arquivo Pessoal)

Segundo missionário Silvio Aparecido da Silva, tremor foi menos intenso, mas causou pânico

12 MAI 2015

BBC BRASIL.com

O terremoto que ocorreu nesta terça-feira no Nepal – o segundo de grande magnitude em três semanas – trouxe de volta o pânico à população e minou a confiança de que o pior já havia passado, de acordo com o missionário brasileiro Silvio Aparecido da Silva, que vive há 15 anos no país.

Silvio afirmou que o tremor, de magnitude 7,3, foi mais fraco e durou menos tempo que o do mês passado, que matou mais de 8 mil e feriu quase 18 mil pessoas. De acordo com as primeiras informações das autoridades nepalesas, 16 pessoas morreram e 846 ficaram feridas nesta terça-feira.

Mesmo assim, segundo ele, as pessoas ficaram desesperadas e uma vizinha passou mal. “Achei que ela estivesse tendo um ataque cardíaco, mas era pânico”.

O missionário estava em casa no momento do tremor e conta que, desta vez, foi possível correr para a rua sem cair no chão.

“Mas estávamos em casa fazendo uma reunião exatamente sobre os próximos passos, sobre como superar e ir em frente. E agora isso será mais difícil.”

Silvio, que trabalha no projeto “Meninas dos Olhos de Deus”, que resgata meninas do tráfico humano, disse que o terremoto abalou a confiança das crianças de que o pior havia passado.

“O terremoto foi forte, mas foi mais forte na alma das meninas”, afirma.

Barracas 

Ele conta que as crianças e funcionários do projeto voltaram a se abrigar em uma quadra esportiva como medida de precaução.

Segundo ele, os moradores de Katmandu também voltaram a armar suas barracas na rua, como haviam feito no primeiro terremoto. Além disso, ele ouviu relatos de que algumas casas, cujas estruturas já haviam sido abaladas com o primeiro tremor, desabaram.

Com medo de tremor, crianças de projeto social voltaram a se abrigar em quadra no Nepal

nepal 2Foto: Silvio da Silva / Arquivo pessoal

O trauma também ficou evidente em uma réplica do tremor que ocorreu cerca de 40 minutos após o terremoto desta terça-feira.

“A intensidade foi muito menor, eu nem senti, mas as pessoas gritavam desesperadas”, conta.

“Há um pânico instalado. A população estava voltando ao normal, mas agora estão entrando em desespero.”

O projeto liderado por Sílvio é ligado à ONG Missão Cristã Mundial e abriga 150 meninas. Outros 17 brasileiros trabalham como voluntários – alguns, no entanto, voltaram para o Brasil após o terremoto do mês passado.

Nepal promete reconstruir edifícios em até dois anos

SAIBA MAIS

Novo terremoto atinge o Nepal e provoca mortes

*****

Link permanente Deixe um comentário

Governo tem condições de lançar pacote de concessões nas próximas semanas, diz Dilma

12/05/2015 at 20:22 (*Liberdade e Diversidade)

dilma

Presidente Dilma Rousseff durante evento no Palácio do Planalto, em Brasília. 06/05/2015 (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

12 MAI2015

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Reuters / TERRA

O governo federal terá condições de lançar nas próximas semanas um pacote de concessões na área de infraestrutura, disse nesta terça-feira a presidente Dilma Rousseff, acrescentando que lançará na sequência programas na área de energia e relacionados ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

A presidente revelou que detalhes minuciosos estão sendo analisados para o pacote de concessões na área de logística e que o governo está consultando empresas potencialmente interessadas em investir no Brasil para construir o modelo mais atrativo.

“Esse pacote de concessões implica em avaliações muito minuciosas daquilo que cabe conceder e do que não cabe conceder”, disse a presidente após visita ao Comitê Organizador da Olimpíada de 2016, que será realizada no Rio de Janeiro.

“Estamos finalizando e conversando com empresas para ver quais são os interesses existentes… estamos fazendo toda uma modelagem e temos condição de nas próximas semanas lançar esse programa de concessão de logística”, acrescentou.

Após o lançamento do pacote de concessões em logística, o governo pretende, de acordo com a presidente, apresentar outros programas nas áreas de energia e habitação.

Dilma afirmou que a meta do seu governo é chegar até 2018 com cerca de 27 milhões de beneficiados no Minha Casa, Minha Vida. A terceira fase do programa deve oferecer mais 3 milhões de casas a famílias de baixa renda.

“O programa está com 1,6 milhão de casas em construção e já entregamos 2,1 milhões. É um dos maiores programas habitacionais do mundo”, declarou ela.

Dilma negou que o programa de concessões na área de logística ainda não tenha sido apresentado em razão da espera pela aprovação no Congresso das medidas de ajuste fiscal.

Após encontro com o Comitê Organizador dos Jogos de 2016, Dilma também disse que quanto mais o ajuste fiscal em tramitação no Congresso Nacional se aproximar da economia desejada pelo governo, mais coisas o Executivo poderá fazer.

“É importantíssimo que se aprove o ajuste fiscal, porque sem ele o impacto maior é em outras áreas. Vamos poder fazer sempre mais quanto mais ajuste fiscal se aproximar daquele que nós enviamos (ao Congresso)”, destacou.

Durante a visita da presidente ao Comitê Rio 2016, um grupo de pessoas com bandeiras e cartazes de apoio e contrários a ela se concentrou na porta da sede da entidade.

Na semana passada, Dilma cancelou uma agenda na cidade com receio de protestos que estavam sendo organizados nas redes sociais.

MENOS 15 quilos

Descontraída durante a entrevista coletiva, Dilma foi questionada sobre sua recente perda de peso e chegou a dar conselhos de saúde aos jornalistas

A presidente, que está com 67 anos, disse que já perdeu 15 quilos desde que iniciou uma dieta. Ela disse que “fechou a boca” e melhorou a alimentação, além de adotar uma rotina de exercícios semanais que incluem ginástica e caminhadas.

“Era bom que eu tivesse feito isso ali pelos 40, não fiz. Aliás, eu era mais magra, sempre fui mais magra, mas engordei”, disse a presidente, cuja nova silhueta foi chamada de “versão Dilminha olímpica” pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), também presente ao encontro.

“Você tem de manter uma alimentação saudável, sobretudo tem de fazer exercício físico. Por que você tem de fazer exercício físico? Você vai evitar uma doença de coração, você vai melhorar a sua qualidade de vida, você vai gastar menos dinheiro com remédio”, aconselhou a presidente, que disse estar em uma “campanha” por hábitos saudáveis.

A presidente disse que, mais magra, passou a se sentir melhor e reduziu a carga de remédios que é obrigada a tomar.

“Agora, sinto muito, meninas, mas um pouquinho tem de fechar (a boca), equilibrar a comida e fazer uma ginasticazinha, uma caminhadinha. Não tem regime fácil”.

*****

Link permanente Deixe um comentário

O galo cantador da Dona Socorrinho (Leitura de início de noite)

12/05/2015 at 19:46 (*Liberdade e Diversidade)

galo da socorrinho

Flaviano Eduardo*

12/05/2015

Entre outras e outras é o seguinte. O pé de manga da minha vizinha, dona Socorrinho, está carregadinho de flores. De longe a gente já nota os tons amarelados a enfeitar sua frondosa copa. Sabe aquele cheiro de flor de mangueira que rescende de manhã cedinho e nos remete ao saudosismo dos tempos dos velhos quintais? A bem dizer, entre tantas outras esquisitices, visões e cheiros precoces a compor o quadro da surpreendente natureza dos dias de hoje; é só prestar atenção, resistir às zonzeiras do massacrante cotidiano nosso de cada dia e reparar nessas aquarelas esquecidas. Porque cá no que me resta de neurônios ainda não oxidados, as mangueiras botavam pra carregar quando passava o inverno- de agosto em diante. Agora é assim, até as arapuás (**) se surpreendem pelo néctar fora de época.

Por falar em dona Socorrinho, que já passou dos oitenta-, e mudando de assunto, deixando as maluquices da natureza pra lá-, outro dia, já faz tempo, precisei fazer-lhe queixa do galo que ela criava, que nas primeiras matinas, todos os dias, soltava seus cacarejos amiúdes, descontrolados e às alturas, saudando o acordar do dia, numa estridência que ganhava o mundo ainda silencioso e despertava, com impertinência, minha filha Tássia. Ela então passava a ser ouvinte forçada e, com pouco, adquiriu uma síndrome do canto do galo- insônia nos primeiros acordes do indesejado arauto do alvorecer.

Pra falar a verdade eu era fã daquela anunciação do novo dia a rebentar, sentia o reviver de um bucolismo bem distante que mexia com o saudosismo que tenho comigo, coisas que guardo das minhas origens lá de Sapé, na Paraíba. Mas minha filha entrava dia, saía dia, vinha com a ladainha de sempre: que já nos primeiros ensaios do galo despertava atônita e perdia o sono, o sono gostoso da madrugada. Passou a detestar o galo de dona Socorrinho. De tão lamuriosa, deu-me coragem pra falar com a simpática vizinha sobre o seu suplício.

Era de lascar, fazer queixas à minha vizinha do seu galo cantador! Seria demais, cá pensava, de ser portador dos caprichos de uma filha que abominava algo que nesses tempos de hoje, de gente empoleirada nos adensamentos prediais, soa como inusitado: o canto de um galo de manhãzinha. Pense num drama de consciência reclamar do galo a dona Socorrinho. Senti-me até ridículo, ia perder a consideração da boa vizinha. Mas fui.

Ao toque da campainha, uma cabecinha bem branquinha numa cara naturalmente simpática saudou-me com um atencioso bom-dia. Era sempre assim dona Socorrinho. Fiz mil e um rodeios pra chegar ao tema do galo e do por que ele incomodava tanto minha filha. Tome conversa fiada. Com pouco a cara alegre ganhava o semblante de estupefação, era como se estivesse a ouvir algo inacreditável. Findou entristecida e, com voz embargada, proferiu a sentença do galo: ia dar um jeito no trovador matinal. Na despedida do nosso pacto ela externou algo bem típico das pessoas de antigamente, era como se quisesse proferir um veredicto: Flaviano, sua filha Tássia sofre dos nervos?

O galo nunca mais cantou. 

P.S. (**) Aquelas simpáticas abelhinhas escuras que não ferroam

*Engenheiro eletrônico e contista nas horas vagas

*****

Link permanente Deixe um comentário

Fachin diz em sabatina que agiu de acordo com consciência ao exercer advocacia enquanto procurador

12/05/2015 at 19:18 (*Liberdade e Diversidade)

FachinJurista Luiz Edson Fachin durante sabatina no Senado, em Brasília. 12/05/2015 (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

12 MAI 2015

Terra

Indicado para assumir vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado e professor de Direito Civil da Universidade Federal do Paraná Luiz Edson Fachin afirmou nesta terça-feira que o agiu de “boa fé” e de acordo com sua consciência ao ter exercido advocacia privada quando já era procurador do Estado do Paraná.

O ponto vinha sendo levantado por senadores e voltou à tona durante sabatina do indicado da presidente Dilma Rousseff na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta terça-feira.

“Digo com a alma franca de cumprimento daquilo que minha consciência entendeu que me competia fazer”, disse o jurista a senadores na CCJ.

Fachin explicou aos senadores que foi aprovado em concurso público para procurador do Estado em 1989, quando a regra vigente impedia apenas a advocacia contra a Fazenda Pública.

O advogado só foi nomeado para o cargo no ano seguinte, quando entrou em vigor nova legislação estadual que impedia que procuradores exercessem a advocacia privada.

O jurista relatou ter procurado o então procurador-geral do Estado, que o lembrou que o decreto de nomeação para o cargo fazia referência à lei vigente quando foi aprovado no concurso, o que o permitira exercer a atividade de advogado, exceto em situações contra a Fazenda Pública do Paraná.

Não satisfeito, Fachin disse ter procurado câmara especial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que também opinou nesse sentido e registrou por escrito a decisão em sua carteira de advogado. Fachin afirmou ainda que uma Emenda Constitucional de 1999 reiterou o dispositivo.

“Me fiz acompanhar desta anotação da carteira, me fiz acompanhar do meu decreto de nomeação e me fiz acompanhar de uma Emenda Constitucional”, explicou. “Penso que para minha consciência é uma companhia que me acalma a alma nesses anos todos de exercício profissional.”

*****

Link permanente Deixe um comentário

Curado da raiva, paciente do MS pode não resistir por não ter buscado ajuda

12/05/2015 at 11:53 (*Liberdade e Diversidade)

raiva1raiva 2

raiva 3Corumbaense demorou 45 dias para ir ao médico depois de ser mordido; Estado não registrava doença desde 1994

Em coma há 25 dias no Hospital Universitário, em Campo Grande, MS, o corumbaense diagnosticado com raiva humana está com edema cerebral (inchaço de uma região delimitada do cérebro ou de todo ele). A equipe do hospital apenas aguarda normalizar os níveis de sódio e potássio para iniciar o protocolo que pode confirmar a morte encefálica do paciente. O curioso e trágico, na história, é que usando o tratamento experimental do Ministério da Saúde, a equipe do hospital conseguiu “curar” o paciente do vírus, mas as complicações da doença infelizmente foram demais para uma eventual recuperação. Ver reportagem completa de Lairtes Chaves na edição de hoje (12) do jornal Correio do Estado. A foto maior é de Bruno Henrique. Clique para ampliar.

http://www.correiodoestado.com.br

***

*Comentário do blog: Incrível! Parabéns, Lairtes, pela reportagem!

*****

Link permanente Deixe um comentário

Imagem do dia: Frio, vento e árvores derrubadas

12/05/2015 at 08:12 (*Liberdade e Diversidade)

frio*Matéria de capa na edição de hoje (12) do jornal Correio do Estado. Frio, vento, e árvores derrubadas. É o outono e inverno dando as caras…Foto de Bruno Henrique. Clique para ampliar.

*****

Link permanente Deixe um comentário

MS deve ter primeiro frio do ano com temperatura de 10ºC

12/05/2015 at 07:58 (*Liberdade e Diversidade) ()

frio 2

Amanhecer e anoitecer devem ter névoa úmida e tarde terá abertura de sol

(Foto: Arquivo / Paulo Ribas / Correio do Estado)

12 de Maio de 2015

GLAUCEA VACCARI / Correio do Estado

Mato Grosso do Sul deve ter primeiro frio do ano nesta terça-feira (12), com temperaturas podendo chegar aos 10°C na região sul, de acordo com o meteorologista Natálio Abrão.

Segundo o meteorologista, não há previsão de chuva para o Estado e a umidade relativa do ar deve sofrer ligeira queda. As temperaturas oscilam entre 11°C e 25°C no sudoeste e entre 18°C e 30°C na região Norte.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 14°C e a máxima de 26°C, com o sol aparecendo entre nuvens. Em Ponta Porã deve ser registrada a menor temperatura prevista para o Estado, com máxima de 25°C e céu parcialmente nublado.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em todo o Estado deve ocorrer névoa úmida e nevoeiros isolados ao amanhecer e anoitecer. As temperaturas devem aumentar durante a tarde, devido à abertura de sol entre poucas nuvens.

*****

Link permanente Deixe um comentário