Grupo monta palco no exterior para que se fale mal do Brasil

13/05/2015 at 22:25 (*Liberdade e Diversidade) ()

FHC

Em seminário com empresários, FHC voltou a atacar o país

13/05/2015

Jornal do Brasil (mini-editorial)

O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso fez um novo discurso em Nova York, após a premiação Person of the Year, na noite de terça-feira (12), no qual ataca o ex-presidente Lula e o escândalo da Petrobras. Contrariando depoimento do ex-gerente da estatal Pedro Barusco, FHC bateu na tecla de que os casos de corrupção na estatal tiveram início no governo Lula. Barusco, em depoimento na CPI, afirmou que os casos começaram nos anos 1990.

O discurso de FHC aconteceu em um seminário promovido pelo grupo Lide, do empresário João Doria Jr. Um evento que reúne altos empresários do país e envolve milhões de dólares – dinheiro que certamente é de conhecimento da Receita Federal, já que é de empresas brasileiras no exterior.

Aliás, foi num seminário deste mesmo grupo, Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quando respondia a perguntas da plateia, interrompeu o presidente do Lide, João Doria Jr, que mediava o encontro, quando este último comentou que “é duro ser ministro de um governo como o da dona Dilma”.

“Não é verdade. Discrepo, discrepo, tá certo. Discrepo” (o mesmo que discordar), disse o ministro.

Como se vê, este grupo é o mesmo que formaliza um complô contra o governo Dilma Rousseff, que defende seu impeachment. Um grupo que monta um palco no exterior para que se fale mal do Brasil. Um grupo que joga contra os interesses do país.

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Eduardo Cunha pede arquivamento de inquérito da Lava Jato

13/05/2015 at 21:43 (*Liberdade e Diversidade)

cunhaPresidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em foto de arquivo (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

Segundo Youssef, Cunha teria apresentado requerimentos em uma comissão para investigar empresas que não haviam pagado propina

13 MAI 2015

Agência Brasil

Os advogados de defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reiteraram hoje (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para arquivar inquérito da Operação Lava Jato. A defesa alegou que a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) não tem indícios mínimos de autoria. Cunha foi citado em depoimento de delação premiada do doleiro Alberto Youssef.

De acordo com o advogado Antônio Fernando de Souza, ex-procurador-geral  da República, a PGR não anexou ao pedido de abertura de inquérito trecho do depoimento no qual Youssef afirma que nunca teve contato com Eduardo Cunha e não vivenciou os fatos que relatou.

Em depoimento de delação premiada, Youssef informou que o empresário Júlio Camargo, um dos delatores do esquema de desvios na Petrobras, disse a ele que Cunha apresentou requerimentos em uma comissão da Câmara dos Deputados para investigar as empresas Toyo e Mitsue, que teriam deixado de pagar propina.

http://terratv.terra.com.br/trs/video/7784991

Lava Jato: Eduardo Cunha depõe e critica lista de investigados

Para a defesa de Cunha, a procuradoria “esqueceu” de transcrever o trecho no qual o doleiro enfatiza as circunstâncias em que ouviu os supostos fatos. “Isso é fundamental para a correta valoração das informações prestadas”, destacou o advogado.

Os advogados disseram que a diligência na qual a procuradoria periciou, semana passada,  o sistema de informática da Câmara dos Deputados, causou surpresa e indignação. “A indignação do peticionante [Cunha], por sua vez, advém do fato de a diligência – ante sua manifesta prescindibilidade – ter sido realizada apenas, ao que parece, para o fim de gerar notícias que dessem a falsa impressão de existirem “elementos muito fortes” (conforme afirmado pela Procuradoria-Geral da República em suas contrarrazões) que subsidiam o presente inquérito e com o único objetivo de desgastar o peticionante publicamente, assim como a Instituição que preside”, alegou a defesa.

Semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, esclareceu que o depoimento de um ex-diretor do Centro de Informática (Cenin) da Câmara “reforça suspeitas” de que Cunha foi o autor de requerimentos para pressionar empresas investigadas na Lava Jato.

Janot citou depoimento em que Luiz Antônio Eira, ex-diretor do Cenin, relatou a três procuradores como funciona o sistema que registra requerimentos apresentados pelos deputados. O depoimento foi prestado no dia 29 de abril, um dia após Luiz Antônio Eira ser exonerado do cargo de diretor. A procuradoria suspeita que os requerimentos foram elaborados por Cunha em 2011, pois o nome dele aparece como autor em dois deles. Cunha sustenta que os requerimentos não foram apresentados por ele, mas por Solange Almeida, ex-deputada e  atual prefeita de Rio Bonito (RJ).

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Terceirização, o caminho da fraude e da precarização de direitos** (Leitura da tarde)

13/05/2015 at 16:03 (*Liberdade e Diversidade)

terceirizaçãoLuis CamargoLuís Camargo*

13 de Maio de 2015

O Projeto de Lei nº 4.330/2004, de autoria do empresário e ex-deputado Sandro Mabel, volta ao centro do debate. O texto-base do projeto, aprovado na Câmara dos Deputados em 8 de abril, tem por objetivo liberar a terceirização em todas as áreas, retirando qualquer empecilho para o emprego de manobras fraudulentas, ao permitir a contratação por empresa interposta tanto na atividade meio como na atividade fim da empresa. Um retrocesso sem precedentes no Direito do Trabalho.

Temos, hoje, cerca de 45 milhões de empregados. Desses, 12 milhões são terceirizados e recebem salário 27% menor, com índice elevado das taxas de acidente de trabalho (inclusive com mortes), menor qualificação e baixa representatividade. É esse o modelo de gestão de pessoal, com enfoque no corte de custos e elevação dos lucros empresariais, que o PL nº 4.330/2004 pretende implantar, trazendo para as mesmas condições precárias os demais 33 milhões de trabalhadores que pertencem ao quadro efetivo das empresas.

Por estas e outras razões, a proposta recebeu duras críticas em manifesto assinado por 19 dos 27 ministros do Tribunal Superior do Trabalho, além de notas públicas de repúdio emitidas pela Associação Nacional dos Magistrados de Brasília, pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho e pela Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas.  Reação plenamente justificada, pois a fragmentação e precarização das relações de trabalho serão consequências inevitáveis, chegando ao ponto mesmo de gerar a esdrúxula figura de uma empresa sem empregados, com distorção ou extinção das figuras do empregado e empregador, conforme previsto nos artigos 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho.

Ora, quando se tem uma cadeia de terceirizações, quarteirizações e até quinteirizações, a identificação dos responsáveis pelos direitos dos trabalhadores é dificultada, acarretando a inserção dos terceirizados em uma complexa rede de supostos empregadores, dividindo tarefas com empregados de outras empresas, todos com níveis salariais diferentes e exigências diversas. Tratados como empregados de segunda categoria, discriminados e desqualificados, os terceirizados são as vítimas mais frequentes de acidentes de trabalho e adoecimentos. No setor elétrico, por exemplo, as empresas fornecedoras de serviço lideram em disparada o número de mortes e acidentes graves. [1] Fato também evidenciado na exploração do petróleo e na construção civil, entre outras atividades econômicas.

No setor público, a terceirização presta-se também a fins escusos e inconstitucionais, o que facilmente se percebe ao examinar o seu uso desbragado pelos municípios e entidades públicas, no fito de ludibriar a exigência constitucional do concurso público (art. 37, II, CF/1988). Tal prática conforta o administrador, sob o ponto de vista eleitoral, funcionando como moeda de troca do voto do trabalhador contratado e de sua família. Além do mais, isto serve de barganha para apoios financeiros em campanhas políticas, sem contar a remuneração diferenciada a trabalhadores terceirizados prejudicados, pois teriam melhores salários e condições gerais se concursados.

Com isso, o Ministério Público não pode concordar. Não se trata de uma posição arbitrariamente preconcebida, muito menos ligada a qualquer tipo de preconceito. O Ministério Público do Trabalho não tem preconceitos. Antes, cabe ao MPT, dentro de suas funções de defensor da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, combater qualquer forma de discriminação e preconceito. Todavia, é também em função da missão constitucional que lhe foi confiada que não pode o Órgão Ministerial se omitir, enquanto no Congresso Nacional se pretende pôr fim aos mais caros e relevantes direitos e garantias sociais do trabalhador.

Hoje, a terceirização é permitida apenas nas hipóteses restritas reguladas pela Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, as quais, embora não satisfatórias, tentam minimizar os efeitos deletérios dessa prática, assegurando, ainda que precariamente, o mínimo de proteção ao trabalhador terceirizado, que, muitas vezes, nem sequer consegue identificar seu empregador na dissimulada cascata de contratantes e subcontratantes.

É inegável, entretanto, que o fenômeno tomou proporções absurdas no Brasil e a regulamentação da matéria é medida que se impõe. A lei almejada, no entanto, deve trazer meios de ampliar a proteção dos trabalhadores terceirizados para além do que regulamenta o Tribunal Superior do Trabalho, mantendo os direitos e garantias constitucionais e, por consequência, afastando as formas de exploração que impliquem a precarização da mão de obra do trabalhador.

Em suma, a terceirização de serviços deve ser promovida nos estritos limites do próprio significado desse instituto, representando o desenvolvimento de atividade acessória em que há autonomia e idoneidade econômica na atuação do prestador de serviço, sob pena de retrocedermos para a época em que o direito admitia a mera locação de mão de obra.

*Procurador-geral do Trabalho e professor de Direito do Trabalho IESB/Brasília

**Artigo publicado hoje (13) no jornal Correio do Estado

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Morre paciente de 38 anos infectado pelo vírus da raiva em Corumbá, MS

13/05/2015 at 15:37 (*Liberdade e Diversidade)

raivaMorre paciente infectado com vírus da raiva (Foto: Bruno Henrique/Correio do Estado)

Corumbaense estava internado desde o dia 17 de abril na Capital

13 de Maio de 2015

ALINY MARY DIAS

Morreu o piscineiro de 38 anos que foi infectado pelo vírus da raiva humana em Corumbá e estava internado no Hospital Universitário de Campo Grande desde o dia 17 de abril. O estado de saúde do primeiro paciente a ser infectado pelo vírus no Estado, depois de 21 anos, era grave desde a semana passada.

Mais detalhes sobre o horário da morte da vítima serão repassados à imprensa pela equipe médica no fim da manhã desta quarta-feira (13).

No início da semana, o médico responsável pelo tratamento do paciente, Mauricio Pompilio, afirmou que a equipe aguardaria pelo menos mais dois dias para confirmar a morte cerebral do paciente.

Há uma semana, a equipe médica reduziu a sedação do paciente, no entanto, ele não voltou do coma. Isso significa que as atividades cerebrais e fluxo arterial do homem estão fracas.

O CASO

O paciente de 38 anos que contraiu raiva humana demorou cerca de 45 dias para procurar ajuda médica após ser mordido por um cachorro de rua infectado em Corumbá, distante 444 quilômetros de Campo Grande. O paciente está internado desde o dia 17 de abril no Hospital Universitário.

Segundo a Secretária de Saúde de Corumbá, apesar do surto de raiva na cidade, o paciente, que trabalha como piscineiro, só procurou uma unidade de saúde no dia 13 abril, mais de um mês depois da mordida.

Ele apresentava febre, dificuldade respiratória, dores musculares, dores abdominais, tosse e espasmos musculares, além de estar desidratado e com alterações de comportamento.

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Fraude milenar: cientistas descobrem falsas múmias do Egito

13/05/2015 at 13:08 (*Liberdade e Diversidade)

egito - fraude mumiaFraude milenar: cientistas descobrem falsas múmias de animais do Egito (Foto: IFL Science / Reprodução)

Escaneando mais de 800 múmias de animais de tumbas antigas, arqueólogos descobriram folhas e lama no lugar dos restos animais

13 MAI 2015

Terra

No Egito Antigo oferendas eram feitas para deuses e reis, seja para homenagear, mostrar respeito ou para trocar por favores. Estes presentes poderiam vir de diversas maneiras tais como comidas, bebidas e animais mumificados, que tinham muito valor. Porém, os egípcios não poderiam manter esse costume cultural de tamanha demanda, então arrumaram uma forma criativa para “enganar” – o que só foi descoberto pelos cientistas agora. As informações são do IFL Science.

Escaneando mais de 800 múmias de animais de tumbas antigas, arqueólogos da cidade de Manchester, Reino Unido, descobriram que os egípcios geralmente mentiam ao oferecer a oferenda, já que a maior parte delas não havia, de fato, restos de animais dentro e, sim, lama e pedaços de folha no lugar de um animal real. Na verdade, essa prática era tão comum que apenas um terço das múmias tinha animais completos. “Nós sempre soubemos que as múmias de animais continham algo que não seria os restos, mas nós descobrimos que a prática era muito mais, já que um terço apenas tinha os restos do esqueleto”, afirmou a egiptóloga Lidija McKnight, da Universidade de Manchester.

No Egito antigo, muitos animais eram considerados valiosos e até sagrados, tais como os gatos e algumas aves, por exemplo, falcões e gaviões. Assim, a venda de seus restos era uma forma de “estabelecer contato com eles”. “Hoje, você tem uma vela em uma catedral; em tempos egípcios, você teria uma múmia animal”, explicou Campbell Price, do Museu de Manchester sobre Egito e Sudão. “Você iria a um lugar especial, comprava uma múmia animal, utilizava como um sistema de escambo. Você teria que, em seguida, dar-lhe a um padre, que coletaria um grupo de múmias de animais e enterraria”, completou.

http://terratv.terra.com.br/trs/video/7839132

Pesquisadores revelam escândalo com “múmias vazias” no Egito

Mas, será que os egípcios realmente tentavam enganar os deuses? Provavelmente não, concluíram os pesquisadores. “Achamos que mumificavam pedaços de animais ou materiais associados com os animais durante a sua vida – assim, por exemplo, ninho ou ovos”, afirma McKnight. “Isso seria especial porque tinha estado próximo com animais- mesmo que eles não fossem os próprios animais”, finaliza.

egito - mumias http://terratv.terra.com.br/trs/video/7740708

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Giba Um: Amanda Wellsh

13/05/2015 at 12:17 (*Liberdade e Diversidade)

Amanda Wellsh***

*Comentário do blog: Super!

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Geração distraída**(Crônica da manhã)

13/05/2015 at 12:03 (*Liberdade e Diversidade)

thereza hilcar 0

Thereza Hilcar*

13/05/2015

A partir de um artigo do ator Fábio Porchat, sobre o comportamento das pessoas na era dos smartphones, comecei a refletir seriamente sobre a solidão – coletiva e individual.

thereza hilcar 1Outro dia, voltando de visita a uma amiga, meu táxi quase colidiu com outro automóvel numa esquina sossegada do Bairro Carandá. O motivo? A motorista estava absorta conferindo mensagem no celular. Segundo o taxista, o fato é cada vez mais comum, não obstante os perigos reais que a distração possa provocar. E com ar solene, disse também que não aguenta mais ver pessoas teclando nos seus aparelhinhos. É a geração da cabeça baixa, brincou.

Nesta hora fiz questão de dar uma conferida no retrovisor: não, não era comentário de gente mais velha. Era um jovem, de pouco mais de 20 “Era ela quem me dava as notícias da família no interior de Minas, contava casos engraçados, lembrava as histórias antigas, uma delícia! Depois que ela aderiu ao tal Whatsapp, as conversas pararam” theresa hilcar anos, que mostrava sua indignação.

No último feriado, passei três dias em completo silêncio, sem falar com absolutamente ninguém. Nem um amigo, nem um vizinho, nenhuma pessoa ouviu minha voz e vice-versa. Em compensação, encontrei duas amigas de adolescência por meio de uma rede social.

Fiquei teclando até altas horas com uma delas. Muito bom, pensei. A internet está me possibilitando resgatar amizades que julgava perdidas. Mas no dia seguinte acordei com leve aperto no coração. Era domingo, dia de almoço com filho, de caminhar no Belmar e ir à banca de jornal – coisa que adoro – e não tive vontade de fazer coisa alguma.

thereza hilcar 2Foi quando percebi que os três dias sem conversar com viva alma causaram estranho efeito sobre a minha própria. Até alguns meses eu conversava, pelo telefone, todos os domingos, com uma tia que adoro. Era ela quem me dava as notícias da família no interior de Minas, contava casos engraçados, lembrava as histórias antigas, uma delícia! Depois que ela aderiu ao tal Whatsapp, as conversas pararam.

Hoje só recebo vídeos de gente que não me interessa, fotos, mensagens e frases com piadas sem graça e uma ou duas palavras de afeto. Fizeram até um grupo da família para “conversar”, no qual, felizmente não me convidaram a participar.

Detesto os tais grupos de conversa virtual. Principalmente aquele barulho que avisa a chegada de mensagens. Muito provavelmente, o mesmo barulho que pode provocar batidas no trânsito. O fato é que estamos, sim, sucumbindo a uma espécie de falsa convivência. De falsos diálogos.

Não escutamos mais nossos amigos. Nem eles nos escutam. Apenas trocamos mensagens. Estamos perdendo, de verdade, a única coisa que importa nesta vida: o contato humano, a troca, o afeto. E não, não me venham dizer que é preciso acompanhar a evolução, porque eu simplesmente não acredito que haja evolução sem o ser humano. Para mim, estamos vivendo uma involução. Porque nem todos os cliques do mundo substituem uma palavra, um gesto, um sorriso.

Nada substitui a contemplação da natureza, de fato, não de fotos. Do abraço em vez da frase pronta. Nada substitui os nossos sentidos.

Creio que se não acontecer algo novo, a ficção científica dos filmes e livros, coisas que julgávamos tão distante, estará a um passo de nós. As conversas serão por meio de cliques ou vídeos, o abraço vai em forma de emotion, o toque será uma curtida. As palavras ficarão nos livros e os amigos no celular. Acho que será um mundo chato pra chuchu.

*Jornalista e Escritora, membro da Academia Sul-Mato-grossense de Letras.

**Crônica publicada no Correio do Estado de ontem (12/5).

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Força-tarefa inspeciona postos de combustíveis em Campo Grande, MS

13/05/2015 at 11:14 (*Liberdade e Diversidade)

postos 1postos 2Uma força-tarefa formada por órgãos de defesa do consumidor e entidades fiscalizadoras, começou ontem (12) a inspecionar os postos de combustíveis de Campo Grande, MS. O objetivo da fiscalização conjunta, que não tem prazo para acabar, é aumentar a segurança do consumidor. Participam da força-tarefa Decom (Delegacia do Consumidor), ANP (Agência Nacional do Petróleo), Procon-MS (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor), Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e Ministério Público Estadual (MPE). Ver matéria completa de Danilo Nery na edição de hoje (13) do jornal O Estado MS. A foto é de Guilherme Pimentel. 

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*Comentário do blog: Excelente matéria, Danilo, mas será que toda essa fiscalização por tantos órgãos federais ao mesmo tempo não tem a ver com a recente explosão (Domingo,10)  de um carro em posto de gasolina da Capital que utilizava gás como combustível?  Se for, é como diz aquela história: depois da casa  arrombada, todos a procura do ladrão!

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Imagem do dia: Deficientes protestam em Campo Grande, MS: “Esta vaga não é sua”

13/05/2015 at 10:30 (*Liberdade e Diversidade) ()

deficientes 2cadeirantes 4

cadeirantes 3

A Capital de Mato grosso do Sul não tem vagas de estacionamento suficientes para atender a demanda de pessoas com deficiência, e as poucas vagas que tem, são ocupadas por motoristas que se valem  da desculpa do “é rapidinho”, descumprindo a lei e causando transtornos para quem realmente precisa. Para chamar a atenção para esse descaso, as vagas de carros da rua 14 de julho, no centro da Cidade, foram ocupadas ontem por cadeiras de rodas da avenida Afonso Pena até a Barão do Rio Branco. Ação chamada de “Essa vaga não é sua nem por 1 minuto” faz parte do calendário de atividades o “Maio amarelo”. Ver reportagem completa de Lairtes Chaves na edição de hoje (13) do jornal Correio do Estado. As fotos são de Paulo Ribas. Clique para ampliar.

http://www.correiodoestado.com.br

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*Comentário do blog: Supimpa, Lairtes, Supimpa!

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