Semana do Teatro em Campo Grande, MS, terá peça para a criançada e 3 para os grandalhões até dia 10

01/05/2015 at 20:31 (*Liberdade e Diversidade)

festival de teatroBeget de Lucena em “Baixio dos Doidos”. (Foto: Helton Perez – Vaca Azul)

01/05/2015

Elverson Cardozo

Uma peça para a criançada e três para os grandalhões. É unindo trabalhos direcionados ao público adulto e infantil que o Grupo Casa – Coletivo de artistas, de Campo Grande, promove a “I Semana do Teatro para Todos”, no Aracy Balabanian. O evento começa na próxima terça e só termina no dia 10 de maio.

A abertura será com o espetáculo “O Despertar da Primavera”, que será encenado na terça (5), quarta (6) e na quinta-feira (7). A montagem, baseada na peça do dramaturgo alemão Frank Wedekind, critica a sociedade alemã do fim do século XIX, com apontamentos sobre a rígida e autoritária educação nas relações entre pais e filhos, professores e alunos. O espaço para o diálogo ou a falta dele dá lugar à desinformação, alienação, abusos e descasos para com a formação crítica dos adolescentes.

Na sexta (8), no mesmo horário, será apresentado o “Baixio dos Doidos”. Eis a sinopse: “Um homem juntando suas coisas para mudar. Recolhendo memórias e pedaços de si mesmo. Um homem só de mudança. Vai deixar para trás os sonhos de uma vida a dois e levar consigo só o que lhe pertence. Ele tenta entender o porquê das coisas expiando seu próprio passado. Um homem só leva da vida histórias vividas. Este é um bom ponto para começarmos”.

No sábado (9) e no domingo (10), às 16h, será a vez de “Zion – O Planeta dos Carecas”, espetáculo infantil baseado no livro de Ariadne Cantú, apresentando como “um conto lúdico de respeito ao ser humano, independente de suas qualidades”. A montagem narra a história da população do planeta Zion, onde todos são carecas. É uma alusão delicada às consequências do câncer.

festival de teatro 2Em cena, atores do Grupo Casa. (Foto: Helton Perez – Vaca Azul)

Às 20h, também no sábado e domingo, será encenada a peça “Amor”, que é inspirada nos romances “Eu sei que vou te amar”, de Arnaldo Jabor, “O Coiote”, de Roberto Freire, e “Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres”, de Clarice Lispector”.

Ambientada nos anos 80, com muita música, dança e cores, a montagem conta a história de dois personagens, Ele e Ela, um jovem casal recém-separado que descobre que a verdade do amor está em vivê-lo em toda sua essência, loucura e destemperança.

Os espetáculos que compõe o evento foram todos produzidos pelo Grupo Casa, que é, nas palavras da atriz e diretora Lígia Pietro, “apenas um bebê”. “A gente estava lutando para conseguir uma temporada e conseguimos uma semana no Aracy Balabanian. Foi uma alegria”, comemora.

“Amor”, diz ela, é a única peça que vai estrear. As outras três já foram apresentadas. Os artistas continuam trabalhando para apresentarem novidades no próximo semestre. “Vamos estrear ‘Serafim – como nascem os palhaços’ e temos um projeto de fazer tragédias brasileiras”, adianta.

A I Semana do Teatro para todos – Mostra Grupo Casa é feita em parceria com a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul).

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Internet: a sombra de um grande retrocesso (Leitura vespertina)

01/05/2015 at 17:37 (*Liberdade e Diversidade)

facebook-shatter-485x273Antes aberta, democrática e descentralizada, rede está ameaçada por novos monopólios. Facebook manipula fluxo de informações e experimenta influir no estado emocional das populações. Há saída?

28/04/2015       

Por Rafael Evangelista / Outras Palavras

Todos os dias, milhões de pessoas ao redor do mundo repetem, ao acordar, o mesmo gesto: desligam o despertador do celular, ligam o wi-fi de casa, acessam as redes sociais e conferem as notícias recentes, escolhidas – literalmente – a dedo por aqueles que resolvemos “seguir”: amigos, amigos da rede, personalidades, jornalistas, formadores de opinião, colunistas, piadistas. Se o ritual não é exatamente esse, não foge muito de um roteiro comum. O café da manhã com as notícias do jornal, selecionadas no dia anterior pelo editor-chefe da renomada publicação e que congregava o que era “preciso saber” sobre o que aconteceu no mundo, vai sendo substituído. A seleção, por um lado, é mais distribuída (democrática?) e bebe das fontes mais diversas, confiáveis ou não. Por outro, não obedece a uma ordenação visível, equilibrada ou, aparentemente, lógica. É feita de acordo com o leitor, de acordo com sua ficha no sistema ou com algo derivado disso, relacionado ao perfil, gostos ou interesses das pessoas ou instituições a que está conectado como amigo seguidor ou qualquer que seja a palavra que a rede social escolhe para designar a ligação entre perfis.

Essa, porém, é somente a versão mais simples da situação, do novo cenário que marca o nosso consumo de notícias, informação e cultura, a relação mediada que estabelecemos com o mundo, com a realidade, via meios de comunicação. Nessa relação, o jornalismo está incluído, mas é apenas uma parte do conjunto de produções informacionais que nos é entregue diariamente pelo mesmo canal, ou por um conjunto de canais/redes sociais a partir dos quais somos indicados a que vídeos ver, que música ouvir, que notícias e opiniões consumir. Como uma televisão de programação fragmentada, onde a fronteira entre ficção e realidade é borrada freneticamente.

As questões mais visíveis que se colocam aí – falaremos também de outras, subterrâneas – dizem respeito a como se tornou emergente a seleção do que nos é apresentado. Por emergente entende-se algo que não obedece, a priori, um comando total centralizado, um indivíduo ou um conjunto determinado de indivíduos que escolhe soberanamente o que vai estar na capa e nas folhas internas do jornal. A escolha passa a se dar “de baixo para cima”, derivada de uma interação, que varia de acordo com cada usuário, entre os diversos pontos da rede. O “jornal” que leio certamente será diferente do jornal que outros leem. Talvez seja parecido com o de outros palmeirenses, da região de Campinas, interessados em tecnologia e sociedade. Ainda assim, não idêntico.

A própria ideia de jornal parece cada vez mais como algo do passado. Os veículos, sejam os jornais e revistas físicos que comprávamos na banca, sejam os grandes portais dos primeiros anos da internet, se estilhaçam. Os recebemos aos pedaços, uma matéria, uma coluna, uma charge. Continuam lá, como estrutura, ainda podemos navegar por eles. No caso dos portais, foram tornados imensos, na busca desesperada por cliques, em que tanto faz 100 cliques em 10 matérias ou 10 cliques em 100 matérias. Mas consumimos os veículos despedaçados, com o nome do jornal ou do site mais funcionando como uma referência de confiabilidade e inclinação político-editorial do que qualquer outra coisa. Uma marca, a se confiar muito, pouco ou nada.

Veículos de comunicação do mundo todo, e de todos os tamanhos, hoje dependem das redes sociais para terem seus conteúdos acessados pelo grande público. Quem está fora delas, ou não as alimenta com verbas publicitárias dos mais variados tamanhos, dificilmente alcança uma audiência relevante. Movimentos sociais, que nos últimos anos apostaram quase todas as suas fichas na mobilização via redes sociais mais famosas – afinal, todo mundo está lá – hoje estão praticamente igualados a qualquer empreendimento comercial. O Facebook, por exemplo, tem uma política ativa de eliminação de perfis que não sejam de pessoas físicas. O objetivo é fazer a separação em dois tipos de usuários/postadores de coisas: as pessoas físicas, cuja relação é dada com outras pessoas que veem seus posts mutuamente; e as pessoas jurídicas (vale qualquer uma delas, empresas, movimentos, artistas, intelectuais), que pagam para terem seu conteúdo distribuído maciçamente – quanto mais dinheiro, mais distribuição – ou ficam restritos à comunicação com uma meia dúzia de assinantes, apenas uma fração das pessoas que manifestaram ativamente quererem acompanhar os conteúdos daquela fonte.

No entanto, o mais relevante, e politicamente mais importante, é o que não sabemos sobre o modo como se dá essa distribuição de conteúdos. Os critérios subterrâneos, como dito anteriormente. Continuemos a usar o Facebook como exemplo, embora isso valha para qualquer sistema de recebimento de conteúdo via feed (linha do tempo, no caso do Facebook) governado por algoritmos. A interação entre as pessoas é intermediada por uma fórmula fechada (secreta) que estabelece critérios sobre de que “amigos” receberemos conteúdos, de quais tipos e com que frequência. Isso significa que o usuário não estabelece uma relação direta com quem segue, que não há garantias de que o que posta em seu perfil será entregue a todos os seus seguidores. Isso dependerá de razões que não conhecemos, que a princípio se relacionam com as micro-redes estabelecidas (os subconjuntos de amigos que conversam entre si), mas que são bem mais complexas do que isso e mudam ao sabor dos interesses do dono da estrutura.

A manipulação invisível

Em meados do ano passado, usuários e instituições que se preocupam com o gerenciamento da internet foram surpreendidos com a notícia de que o Facebook alterou o feed de aproximadamente 700 mil usuários para se estudar o que se chama de “contágio emocional”. Lê-se no artigo publicado sobre o estudo: “Estados emocionais podem ser transferidos a outros via contágio emocional, levando as pessoas a experimentarem as mesmas emoções sem sabê-lo. O contágio emocional é um fenômeno bem estabelecido em experimentos de laboratório, com as pessoas transferindo emoções positivas e negativas umas às outras”. O experimento ocorreu durante uma semana, em 2012, comprovando a tese sobre o contágio. Realizado pelas Universidades de Cornell e da Califórnia, nos Estados Unidos, a manipulação dos feeds desses usuários contou, como não poderia deixar de ser, com o apoio do Facebook, interessado nos resultados. Mais, ele não teria ocorrido a pedido dos pesquisadores, mas após o Facebook realizar a manipulação. Os cientistas apenas trabalharam com os dados fornecidos pela empresa. As informações são de matéria da The Atlantic, uma das primeiras a divulgar o estudo.

Embora tenha sido criticado por sua falta de ética, o estudo não fez nada ilegal, já que os termos de uso aceitos pelos usuários do Facebook permitem esse tipo de manipulação.

Além de questões óbvias envolvendo a manipulação dos usuários de redes sociais para esse tipo de experimentação, o caso traz preocupações políticas bastante claras. Segundo Susan Fiske (editora da revista que publicou o artigo, o Facebook manipula o feed de notícias de seus usuários o tempo todo). Ela teria sido informada disso pelos autores do estudo, após questioná-los sobre a ética do experimento. Isso significa que esse tipo de manipulação não é eventual e provavelmente continua sendo feita. O sentimento de humor estragado, após aquela entrada matinal no Facebook, pode não ser um acaso, uma ilusão emocional ou reflexo de que é preciso refazer sua lista de amigos. Pode estar ligado ou a algum teste, como no passado, ou a algum objetivo consciente, ainda que não público.

Para além do caso relatado, podemos imaginar um tipo de manipulação emocional mais focalizada, com impactos possivelmente maiores e consequências práticas complicadas. Os usuários das redes sociais estão ali para interagir e obter informações, seja dos amigos ou do mundo. O que capturam a partir dali, as informações que obtêm, influenciam inegavelmente em suas ações no dia a dia. O factual ainda pode ser refutado ou checado. As emoções, não. De modo diverso, elas também impactam as ações concretas, porém são menos verificáveis. Por mais que isso pareça um cenário de ficção científica é preciso pensar: e se for possível alterar o clima de confiança de uma região inteira?; que impactos políticos e econômicos isso teria?

Dos mecanismos de busca aos feeds obscuros

A questão é que, nos últimos anos, o perfil de uso da web mudou. Passamos de um modelo em que tínhamos os motores de busca como centrais para outro em que somos governados/administrados pelos feeds que recebemos. Nossa atenção é constantemente chamada, procuramos muito menos pelos conteúdos.

O impacto disso seria muito menor e muito mais relativo se esses algoritmos fossem públicos e mais administráveis por quem os usa. Mas, muito pelo contrário, são secretos, têm propriedade intelectual e caminhamos para uma internet muito mais centralizada, comandada por poucas empresas de tecnologia, ainda que espalhada por diversos servidores ao redor do globo, que agregam todos os serviços que usamos: redes sociais, e-mail, plataformas de publicação de textos e vídeos.

Desde meados da década de 1950, após o grande trauma da Segunda Guerra Mundial, confiamos na comunicação como meio para a paz e estabilidade. Nossa utopia orientadora, de raiz iluminista, nascida no meio do século passado, mas vigorosa no século XXI, diz que é possível resolver quase todas as nossas diferenças pela via da comunicação, pequenas ou grandes. Guerras seriam evitadas se os povos tivessem maior entendimento mútuo. Conflitos de classes poderiam ser resolvidos pela negociação e pelo entendimento. A comunicação científica poderia melhorar as relações entre ciência e sociedade, pavimentando um futuro de progresso científico para todos.

A internet, surgida pelas mãos e ideias de pesquisadores que foram fundamentais na construção dessa utopia, encaixou-se como uma luva. Para a luta pela democratização da comunicação ela apareceu como fórmula mágica, como saída não conflitiva para a concentração dos meios. Não seria mais preciso brigar por uma divisão justa do espectro eletromagnético (aquele em que se distribui desde os canais de televisão, de rádio, aos sinais de celular): a internet multiplicaria exponencialmente os canais; cada pessoa, grupo ou coletivo poderia ser um canal. Mas pouca gente se atentou que esses cabos, domínios, IPs, servidores, têm dono, são privados. E quem é dono manda. Com as redes sociais esse cenário parece ter se agravado, as pessoas estão concentradas em “jardins murados”, em ambientes restritos da web que se parecem com condomínios privados. Por um lado, aqueles que não têm voz nos canais tradicionais motivam-se a disputar espaço e a falarem para muita gente ali reunida. Por outro, vivem as limitações materiais e de software de um espaço que não controlam.

É preciso politizar a internet e entender seu uso e funcionamento material na atualidade. Ao mesmo tempo, é preciso recuperar e analisar criticamente as utopias da comunicação que nos informam. Assim, poderemos entender as mudanças pelas quais passam o sistema informativo do mundo, podendo agir conscientemente sobre ele em direção a estruturas democráticas de comunicação. A ação e a cultura política não são decorrências mecanicamente determinadas por essas estruturas, mas podem tender para cenários desagregadores, autoritários e contrários aos direitos humanos se assim forem manipuladas.

Bibliografia

Evangelista, R. A.; Kanashiro, M. M. 2013. “Cibernética, internet e a nova política dos sistemas informacionais”. In: Giuseppe Cocco (org.) Gabinete digital: análise de uma experiência. Corag e Imprensa Oficial do Estado do Rio Grande do Sul: Porto Alegre. (http://gabinetedigital.rs.gov.br/wp/wp-content/uploads/2013/09/Gabinete-Digital_-An%C3%A1lise-de-uma-experi%C3%AAncia.pdf)

Kanashiro, M. ; Bruno, F. ;Evangelista, R. ; Firmino, R . “Maquinaria da privacidade”. Rua(Unicamp) , v. 2, p. online, 2013. (http://www.labeurb.unicamp.br/rua/pages/home/capaArtigo.rua?id=211)

Breton, P. (1995) Norbert Wiener e a emergência de uma nova utopia. Disponível em http://cibercultura.fortunecity.ws/vol1/breton.html Acesso em 20/08/2011

Barbrook, R. Futuros imaginários: das máquinas pensantes à aldeia global. Ed. Peirópolis, 2009

Pequeno, V. “Nos subsolos de uma rede – sobre o político no âmago do técnico”. Dissertação de mestrado. MDCC-IEL-Unicamp. 2015.

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“É preciso fazer justiça”, diz Obama sobre morte de negro nos EUA

01/05/2015 at 17:09 (*Liberdade e Diversidade)

obamaPresidente dos EUA, Barack Obama. 9/3/2015 (Foto: Jonathan Ernst / Reuters

Seis policiais envolvidos no caso terão de responder por homicídio

1 MAI 2015

AFP / REUTERS / TERRA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira (01) que é vital que se chegue ao fundo da verdade sobre a morte do jovem negro de Baltimore enquanto se encontrava sob custódia da polícia.

“É totalmente vital que se chegue à verdade. É preciso fazer justiça”, afirmou Obama, momentos depois de ser anunciado que seis policiais envolvidos no caso terão de responder por homicídio.

Segundo a procuradora-geral da cidade, Marilyn Mosby, Freddie Gray – que morreu uma semana depois de sua prisão em 12 de abril – sofreu uma lesão mortal no pescoço por ter sido algemado dentro da viatura. Ela afirmou que os policiais não forneceram assistência médica a Gray, embora ele a tenha solicitado pelo menos duas vezes.

http://terratv.terra.com.br/trs/video/7828356

Para Obama, não há desculpas para violência em Baltimore

Representantes do sindicato dos policiais e a família de Gray não foram imediatamente localizados para comentar o assunto.

Em uma coletiva de imprensa, Marilyn declarou que o médico legista de Maryland determinou que a morte de Gray foi um homicídio e que as lesões em sua coluna cervical ocorreram por ele ter sido posto na viatura sem cinto de segurança ou outra proteção. Gray já não respirava quando finalmente foi retirado do veículo, disse Marilyn.

A morte de Gray em 19 de abril é o incidente mais recente a causar revolta em todo o país por conta do tratamento de afro-norte-americanos e outras minorias por parte dos agentes da lei dos Estados Unidos.

Após uma noite de tumultos em Baltimore na segunda-feira, as manifestações se espalharam para outras grandes cidades, uma repetição dos protestos do ano passado desencadeados pelos assassinatos de negros desarmados causados por policiais em Ferguson, Missouri, Nova York e em outras localidades.

SAIBA MAIS

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Funeral de jovem negro é seguido por confrontos em Baltimore 

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Giba Um: Elas depois dos trinta

01/05/2015 at 16:51 (*Liberdade e Diversidade)

giba um

*Comentário do blog: Supimpa!

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Lula diz que barões da imprensa têm medo da sua volta em 2018

01/05/2015 at 16:32 (*Liberdade e Diversidade) ()

Lula em sao pauloEx-presidente faz discurso contundente no 1º de Maio e promete percorrer o País

Ex-presidente afirma que não é candidato a nada, mas começará a viajar pelo País

01/05/2015

Jornal do Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso contundente neste 1º de Maio, durante ato da CUT, em São Paulo. Primeiro, mandou a imprensa olhar pro próprio rabo antes de fazer qualquer insinuação sobre BNDES. Neste fim de semana, a revista Época, da Globo, acusou o ex-presidente de ser “operador” de vantagens para a construtora Odebrecht, por conta de uma investigação aberta há apenas dez dias pelo Ministério Público.

Lula disse ainda que os barões da imprensa (como a família Marinho, que recentemente esteve envolvida em escândalos de sonegação fiscal), têm medo de sua volta em 2018.

“Vejo nas revistas brasileiras, que são um lixo, as insinuações. Eles querem pegar o Lula, mas me chama para a briga que eu gosto”, afirmou, para as milhares de pessoas presentes ao ato, no Vale do Anhangabaú. “Quero dizer aqui, na frente das crianças: pega 10 jornalistas da Veja, da Época, e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade”, completou.

Lula disse que está notando “todo santo dia, insinuações”. “‘Ah, lá na operação Lava Jato estão esperando que alguém cite o nome do Lula. Ah, estão tentando fazer com que os empresários citem o nome de Lula. Eu estou quietinho no meu lugar. Não me chame para a briga. Eu não tenho intenção de ser candidato a nada. Está aceita a convocação… Aos meus detratores: eu vou andar este país outra vez, e vou conversar com os desempregados, os camponeses, os empresários. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformaram com o resultado da democracia”, afirmou.

Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, defendeu a unidade da esquerda brasileira em torno do movimento “Pelos direitos, contra a direita”.

Segundo ele, o movimento pretende criar um dia nacional de lutas em 29 de maio e organizar uma greve geral caso seja aprovado no senado o PL 4330.

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Com festa e protesto, celebração do Dia do Trabalho reúne 3 mil pessoas em Campo Grande, MS

01/05/2015 at 15:51 (*Liberdade e Diversidade)

Dia do trabalhador - campo grande,msComemoração reúne 3 mil pessoas em praça da Capital. (Foto: Fernando Antunes)

01/05/2015

Aline dos Santos e Filipe Prado / Campo Grande News

Festa e protesto dividiram espaço neste feriado do Dia do Trabalho, comemorado com show de prêmios na praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Com sorteio de prêmios – incluindo carro zero, motocicleta e televisores – a confraternização reúne, segundo estatística da PM (Polícia Militar), três mil pessoas.

A atmosfera familiar deu o tom ao evento. A funcionária pública Eliane Aparecida Castro, 39 anos, conta que dedicou o feriado ao descanso e aos familiares. “Hoje vai ser um dia para a família, passo o dia todo trabalhando e à noite tenho que estudar”, diz.

O vendedor Valmir Francisco, 27 anos, levou a esposa e o filho para a comemoração. “Vim para relaxar, curtir os shows, família e os amigos, além de concorrer aos prêmios”, afirma.

O frentista Diego Silva Pinheiro, 23 anos, sonha com o HB20 zero quilômetro, maior prêmio da festa, mas diz que já sairia satisfeito se ganhasse bicicleta para os filhos. “O que vier é lucro”.

Coordenador da Força Sindical, Idelmar da Mota Lima destaca que o 1º de Maio foi uma conquista após muitas lutas em outras épocas. “Lutas que até ceifaram vidas, uma data marcante para o trabalhador”, diz.

As atrações são Chalana de Prata, Gilson e Júnior, Alex e Ivan, Sampri, Felipe Menon, Evandro Campos, Bruno Carreira e Aurélio Rafael.

Insatisfeitos – Com cartazes, médicos e enfermeiros protestaram no evento. “É uma oportunidade para nós protestarmos contra o que estamos insatisfeitos. Estamos negociando com a prefeitura uma data base desde 26 de janeiro, porém, a contraproposta foi dada somente em 28 de abril e com reajuste de 0%”, afirma o presidente do sindicato dos Médicos, Valdir Shigueiro.

De acordo com ele, o custo de vida teve alta com aumento da inflação e energia elétrica, mas a administração municipal nega aumento. Os médicos prometem paralisação a partir do próximo dia 6. O protesto reuniu 200 pessoas.

Veja Mais:

› Grupo protesta contra aprovação de PECs e sucateamento do trabalho
› Paralisação dos médicos nos postos de saúde e UPAs preocupa vereadores

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Dia do Trabalho: Apesar das dificuldades, entidades apontam avanços relevantes em MS

01/05/2015 at 13:18 (*Liberdade e Diversidade)

Danilo - matériadanilo2Além de organizar festividades para celebrar o Dia do Trabalho, lideranças sindicais de Campo Grande, MS, aproveitam o feriado para refletir junto a seus filiados a respeito de questões trabalhistas, dentro da atual conjuntura política e econômica do país. Os sindicalistas entrevistados pela reportagem afirmam que estão preocupados com a tramitação de projetos de lei que podem ameaçar direitos trabalhistas. Apesar disso, eles comemoram a política salarial adotada pelo governo federal que tem permitido ganho real de 0,5% (acima da inflação), e os acordos coletivos que beneficiam diversas categorias. Ver reportagem completa de Danilo Nery na edição de hoje (1/5) do jornal “O Estado”.

http://www.oestadoms.com.br

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*Comentário do blog: Parabéns, Danilo, pela matéria. Abraço, Hermano.

 

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Imagem do dia: Salve, Malala!

01/05/2015 at 12:34 (*Liberdade e Diversidade)

MalalaVer matéria completa na edição de hoje (1º/5) do jornal Correio do Estado.

http://www.correiodoestado.com.br

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*Comentário do blog: Saudações, Malala!

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O discurso de Dilma no 1º de maio (Leitura matinal)**

01/05/2015 at 11:42 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) ()

AUTO_nicolielo (1)

hermano-de-melo-esta3Hermano Melo*

1º de Maio de 2015

Ministros que fazem parte da coordenação política da presidente Dilma Rousseff foram unânimes em recomendar que a presidente – e parece que ela acatou a ideia – não faça o tradicional discurso de primeiro de maio, Dia do Trabalhador, em cadeia de Rádio e TV. E a razão para tomada dessa decisão, embora negada por ela, é simples: medo que haja panelaço semelhante ao que ocorreu no Dia da Mulher, em março passado.

Dilma no dia 1º

Dilma hoje (1º de Maio) nas Redes Sociais

Em vez disso, conforme anúncio feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, Edinho Silva, Dilma deverá fazer o pronunciamento oficial apenas via redes sociais. Segundo o ministro, “essa é uma forma de valorizarmos outros modais de comunicação e a presidenta não precisa se manifestar apenas em cadeia nacional. Mas ela vai continuar utilizando a televisão, a cadeia nacional, quando for necessário”.

Mas o problema parece que não é só este. É que, em meados de maio, o governo espera aprovar em comissões especiais do Congresso duas medidas provisórias que alteram o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas. Embora haja divergência sobre alguns aspectos do ajuste fiscal, a base aliada do governo chegou à conclusão que é preciso aprovar algumas dessas medidas contrárias aos interesses dos trabalhadores.

Outro quiproquó parece estar relacionado com o seguro-desemprego, que o governo quer aumentar de seis para 18 meses o tempo de trabalho para uma pessoa pedir o benefício pela primeira vez, embora o relator da medida provisória no Congresso, Paulo Rocha (PT-PA), sugeriu carência de 12 meses.

Apesar da pauta polêmica com as centrais sindicais, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), acredita, porém, que o projeto de lei da terceirização, patrocinado pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é que vai dar o tom dos protestos de primeiro de maio.

Apesar de todas essas pedras no caminho de Dilma Rousseff, seria deveras importante que ela se dirigisse aos trabalhadores, quando das comemorações do dia primeiro de maio, em cadeia de Rádio e TV e não por meio de redes sociais. E mais: explicasse da melhor forma possível as dificuldades que o Brasil atravessa e como ela pretende sair do imbróglio em que o País está metido, independentemente ou não da ameaça de panelaço.

Ora, se é verdade que o panelaço se origina de lares da “classe A” brasileira, ou seja, da chamada elite econômica do País, e a presidenta Dilma estará se dirigindo, em particular, aos trabalhadores de origem mais humilde, é quase certo que o barulho metálico de frigideiras e outros apetrechos de cozinha não prejudicará demais o seu pronunciamento de 10 minutos no Rádio e na TV.

Mas, mesmo supondo que isso ocorra, seria o caso de perguntar à presidente Dilma Rousseff: até quando Vossemecê ficará recolhida e sem discursar em público, a temer vaias e panelaços da oposição inconformada?

*Jornalista e Escritor

**Artigo publicado hoje (1º de Maio) no jornal Correio do Estado

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Dilma posta mensagem nas redes sociais

01/05/2015 at 10:57 (*Liberdade e Diversidade)

Dilma no dia 1º

http://p1.trrsf.com.br/playerttv/ganesha-backend/iframe.html?country=br&contentid=7830490

*Para a presidente, valorização do salário mínimo é uma das maiores conquistas dos trabalhadores (Terra) – 01 de maio 2015 

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