Terra desliza e deixa soterrados em bairro de Salvador, Bahia; bombeiros atuam

10/05/2015 at 20:21 (*Liberdade e Diversidade)

deslizamento de terra em salvadorDeslizamento de terra em Salvador, Bahia neste domingo (Foto: Jeferson Costa/Arquivo Pessoal)

Segundo informações da prefeitura, nove pessoas foram socorridas. 
Ocorrência foi registrada na Rua Coronel Pedro Ferrão, na Cidade Baixa.

10/05/2015

Do G1 BA

Um deslizamento de terra atingiu residências e deixou soterrados na Rua Coronel Pedro Ferrão, nas proximidades da Nilo Peçanha, na Cidade Baixa, em Salvador, no início da tarde deste domingo (10). Chove forte na capital baiana desde a madrugada, quando várias ruas ficaram alagadas e moradores “ilhados”.

Segundo informações da Prefeitura de Salvador, nove pessoas foram socorridas depois que a terra deslizou de uma encosta. Por volta das 15h, o Corpo de Bombeiros permanecia no local com o trabalho para tentar localizar outras possíveis vítimas.

Além dos bombeiros, Samu e Polícia Militar foram encaminhados para o local logo após o deslizamento, ocorrido por volta das 13h.

Segundo informações da Defesa Civil de Salvador, até às 14h deste domingo, foram registradas 126 ocorrências em decorrência da chuva na capital baiana.

Estragos

Um buraco na pista principal do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, fez com que ao menos dois voos fossem desviados para o aeroporto de Aracaju (SE) durante este domingo. Segundo informações da Infraero, a pista principal do terminal na capital baiana foi interditada por medida de segurança. Algumas aeronaves conseguem utilizar a pista auxiliar do aeroporto, mas como o local é menor, existe uma limitação operacional.

Já no bairro do Imbuí, a água invadiu a área de um condomínio, deixando os moradores “ilhados”. (Veja aqui fotos dos estragos causados pela chuva neste domingo)

Em outro ponto da cidade, segundo a Translado, foi preciso que agentes de trânsito fechassem a saída do bairro de São Caetano e Estação Pirajá em direção à BR-324, na região conhecida como Jaqueira do Carneiro, por causa da formação de uma enorme cratera. Não há congestionamento na região, e os condutores são orientados a buscar uma rota alternativa.

Na Cidade Baixa, um dos bairros mais afetados pela chuva foi o de Monte Serrat, onde os moradores também não conseguiram deixar suas casas pela manhã. O nível da água subiu muito e chegou a invadir a área de algumas residências.

Na Avenida Paralela, a terra de uma encosta cedeu e atingiu um ponto de ônibus. Ninguém ficou ferido.

O incidente ocorreu na região do bairro do Imbuí, no sentido centro da cidade, em frente ao prédio da a Advocacia Geral da União (AGU). Por volta das 11h, o local já estava isolado e sinalizado, com a atuação de agentes da Transalvador.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo deve permanecer nublado com chuva e períodos de melhoria. A temperatura deve variar entre 22ºC a 39ºC.

Saiba mais:

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Morgan Freeman diz ‘comer, beber, fumar e cheirar’ maconha

10/05/2015 at 20:01 (*Liberdade e Diversidade)

1-11O ator Morgan Freeman durante lançamento de filme. (Foto: AFP)

10 de maio de 2015

Jornal de Domingo / Via G1

O ator norte-americano Morgan Freeman, de 77 anos, disse ao site Daily Beast que a maconha é a única coisa que pode ajudar a aliviar uma dor que sente no braço esquerdo desde que sofreu um acidente de carro em 1997.

Ele estava dirigindo pelo Mississippi quando seu veículo derrapou na estrada e capotou várias vezes. Freeman foi resgatado e levado a um hospital próximo em Memphis. Seu ombro esquerdo, braço e cotovelo se quebraram, e os médicos o operaram por quatro horas para reparar os nervos. Ele ainda não recuperou a plena utilização da mão esquerda e usa uma luva de compressão para impedir o acúmulo de sangue.

Freeman também afirmou ser a favor da legalização da maconha nos Estados Unidos e que a utiliza há um tempo para fins medicinais por causa da fibromialgia. “Como eu a uso? Do jeito que vier! Eu como, eu bebo, eu fumo, eu cheiro!”, disse. “Esse movimento vem a longo prazo e está ganhando pernas – pernas maiores. Agora, o impulso é entender que o álcool não tem uso medicinal real. Talvez se você tomar um drinque, ele vai acalmá-lo, mas, se tomar dois ou três, você está ferrado”, completou.

“E que efeitos negativos ela tem? Veja Woodstock 1969”, Freeman continua. “Eles disseram, ‘não vamos incomodá-los nem dizer nada sobre o consumo de maconha’, e não houve nenhum problema ou briga. Aí, olha o que aconteceu em 99”, afirmou, referindo-se à versão comemorativa dos 30 anos do festival, que terminou em detenções pelo uso da droga.

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EUA: as ilusões do “Poder Negro” (Leitura do final de domingo)

10/05/2015 at 19:22 (*Liberdade e Diversidade)

negrosNunca houve tantos afroamericanos em postos de governo. Mas revolta de Baltimore revela que, apesar disso, desigualdade, preconceito e discriminação persistem

07/05/2015

Por Keeanga-Yamahtta Taylor, no In These Times | Tradução Inês Castilho

Blog da Redação

Este ano marca o 50º aniversário de vários dos mais significativos eventos da Luta pela Liberdade Negra nos Estados Unidos, nos anos 1960s. Dois anos atrás, celebramos a Marcha sobre Washington; ano passado rememoramos o Ato dos Direitos Civis de 1964, que acabou com o apartheid de Jim Crow no Sul. Este ano, já assistimos às comemorações do aniversário do Voting Rights Act (Leis dos Direitos de Voto), e o fim do verão norte-americano verá o 50º aniversário do Watts Rebellion (Tumultos de Watts) em Los Angeles.

Claro, o país já havia visto, em 1964, rebeliões em Rochester, Nova York; Filadélfia; e Trenton, Nova Jersey, para nomear só algumas cidades, mas até aquele momento Watts não tinha precedentes em escala, danos, mortes e fúria absoluta no verão de 1965. O levante no sul central de Los Angeles representou uma dura conclusão da fase não-violenta do movimento.

As cáusticas fileiras de fumaça que pairam sobre a cidade de Baltimore são uma dura lembrança do passado recente da década de 1960. Mas os levantes pela morte de Freddie Gray, de 25 anos, vistos naquela cidade semana passada não são simplesmente repetição de acontecimentos que tiveram lugar há cinquenta anos.

As desigualdades que incendiaram centenas de cidades norte-americanas nos anos 1960s ainda existem e têm, na verdade, se aprofundado durante o último meio século. Então como agora, violência generalizada e assédio policial definem a humilhação e impotência da vida de milhões de afro-americanos pobres e da classe trabalhadora.

Mas o que torna o levante de Baltimore diferente daqueles de uma era anterior é que os ataques perversos aos afro-americanos ocorreram num momento de poder político negro sem precedentes.

A menos de 60 quilômetros de Baltimore, na capital da nação, reside o primeiro presidente afro-americano do país. Há 43 membros do Congresso e dois senadores negros – o mais alto número de parlamentares negros da história norte-americana. E exatamente quando a parte oeste de Baltimore explodia contra o assassinato de Freddie Gray pela polícia, Loretta Lynch tornava-se a primeira mulher negra indicada como procuradora geral.

Este não é apenas um fenômeno nacional; ele se reflete também na política local. Em Baltimore, os afro-americanos controlam virtualmente todo o aparato político. A prefeita Stephanie Rawlings-Blake e o comissário de polícia Anthony Batts têm sido os rostos mais notáveis do poder político em Baltimore nas últimas semanas. Mas a Câmara Municipal de Baltimore tem quinze membros, e a maioria – oito – são afro-americanos, inclusive seu presidente. O superintendente da rede pública de educação e todos os conselheiros do serviço habitacional do município são afro-americanos. Por todos os Estados Unidos, milhares de funcionários negros eleitos estão governando muitas das cidades e subúrbios do país.

Nesse sentido, os acontecimentos de Baltimore são dessemelhantes dos ocorridos em Ferguson, Missouri, no último verão. Lá, o pequeno subúrbio ao norte de Saint Louis tinha uma população majoritariamente negra governada principalmente por brancos suburbanos, e a carência de poder e representação política dos negros tornou-se o fio narrativo das explicações populares para o que deu errado. Eleger afro-americanos para cargos políticos em Ferguson tornou-se, assim, um ponto focal para muitos ativistas locais e nacionais.

Mas, se o assassinato de Mike Brown e a rebelião em Ferguson eram uma reminiscência do velho Jim Crow, então o assassinato de Freddie Gray e o levante de Baltimore são simbólicos do novo poder negro.

Na verdade, a busca de poder eleitoral negro tornou-se uma das principais estratégias que emergiram da era do “Black Power”, o Poder Negro. No fim dos anos 1960, tornaram-se mais intensos os apelos pelo “controle comunitário” sobre as cidades em que os negros viviam. Esses apelos faziam sentido: a “Grande Migração” trouxe milhões de afro-americanos para as cidades e ajudou a transformar as preocupações dos negros em discussões políticas (embora raras vezes em ação). Em muitas cidades, a demografia metropolitana mudou, à medida que os negros se mudavam para elas e os brancos as abandonavam.

O controle político branco de cidades crescentemente negras exacerbou as tensões existentes sobre as condições daqueles municípios. Em cidades como Chicago, a máquina de clientelismo poderia puxar alguma participação negra, mas isso dificilmente se assemelhava a qualquer real controle político ou econômico negro sobre a infraestrutura da cidade. A destruição e a instabilidade causadas pelos levantes urbanos ao longo da década fizeram avançar a noção, entre as elites, de que talvez mais propriedades e controle negro nas cidades pudesse ajudar a acalmar a rebelde população negra.

Hoje, temos mais governantes negros eleitos nos Estados Unidos do que em qualquer outro momento da história norte-americana. Ainda assim, para a ampla maioria da população negra, a vida mudou muito pouco. Os funcionários públicos negros eleitos governaram geralmente do mesmo modo que seus pares brancos, refletindo todo o racismo, a corrupção e as políticas de favorecimento dos ricos praticadas em toda a política dominante.

Baltimore é um exemplo revelador. A prefeita Blake Rawlings pode ser afro-americana, mas, sob sua liderança, grandes áreas da Baltimore negra permaneceram pobres, desempregadas e eternamente perseguidas e abusadas pela polícia.

Apenas nos últimos quatro anos, mais de cem pessoas venceram processos civis contra a brutalidade da polícia. Durante o mandato de Rawlings-Blake, a cidade foi forçada apagar 5,7 milhões de dólares para resolver ações cíveis relacionadas à má conduta e brutalidade policial – quantia que não inclui os 5,8 milhões de dólares que o município pagou para defender os policiais que abusaram da população negra.

A despeito da ilegalidade do Departamento de Polícia de Baltimore, a prefeita reservou seus comentários mais duros para aqueles que se envolveram no levante, tachando-os de “criminosos” e “bandidos”. Para qualquer pessoa remotamente informada da história da prefeita Rawlings-Blake, seu ataque às vítimas da corrupção e da brutalidade policial não seria surpreendente.

Ainda que injustificados ataques tenham sido amplamente documentados e julgados, um mês antes dos tumultos a prefeita culpou os homens negros pela violência em Baltimore. Invocando o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, Rawlings-Blake disse sobre a violência na cidade: “Muitos de nós, na comunidade negra, nos tornamos complacentes com os crimes de negros contra negros. … Enquanto muitos de nós estão dispostos a marchar e protestar e tornar-se ativos diante da má conduta policial, muitos de nós fazem vista grossa quando nós mesmos nos matamos.”

Ignorando a longa história de racismo e a epidemia de terrorismo policial que atormentam a vida dos negros em Baltimore, a prefeita, como tornou-se típico da elite política negra, culpou os afro-americanos que vivem na cidade pelos problemas lá existentes.

A maior diferença entre a vida hoje e 50 anos atrás, em cidades como Baltimore, é não apenas a existência de um estrato político negro que governa e gerencia boa parte da América negra, mas também a maneira como essa poderosa classe política negra ajuda a desviar o sério questionamento sobre a desigualdade estrutural e o racismo institucional. Ao contrário, os líderes dessa classe política ressuscitam velhas e convenientes narrativas que colocam a cultura e as famílias negras no centro da explicação sobre a persistente desigualdade racial.

Para manter a legitimidade dentro do Partido Democrata, considerado como a própria casa pela maioria desses políticos negros, eles se posicionaram na linha do partido que enfatiza a responsabilidade pessoal e rejeita aumentar impostos de modo a conseguir fundos para programas sociais desesperadamente necessitados.

E governantes negros eleitos tanto criam quanto ampliam o espaço para brancos questionarem os hábitos morais dos negros comuns. Quando o presidente Obama, a prefeita Rawlings-Blake e o procurador geral Lynch se referem aos manifestantes negros como “arruaceiros” e “criminosos”, os republicanos brancos não precisam dizer nada.

Os governantes negros eleitos frequentemente invocam um senso de solidariedade e familiaridade racial, e falam sobre a vida dos negros pobres e da classe trabalhadora – apenas para, então, castigar ou culpar os afro-americanos comuns pelas condições de deterioração de seus próprios bairros.

Isso não é apenas produto do desprezo pelos negros pobres, mas também resultado das pressões de governar grandes cidades numa era de austeridade. As cidades têm sido levadas a concorrer entre si para atrair capital, resultando numa corrida que acaba por cortar impostos e essencialmente excluir aqueles que necessitam dos serviços sociais.

O foco no fracasso individual e falhas morais (ao invés de em desigualdades estruturais) justifica cortes de orçamento e redução da esfera pública que essas elites políticas negras são acusadas de realizar. O que os afro-americanos em cidades de todo o país necessitam, de acordo com essa narrativa, é de transformação pessoal, não de expansão dos serviços sociais.

As práticas dos políticos negros se dão no mesmo terreno que as de seus pares brancos. Eles competem para manter-se nas boas graças de doadores ricos, enquanto maximizam as conexões políticas para reforçar seus cofres de campanha. Também contam com policiamento agressivo para compensar os problemas sociais criados quando a pobreza, os serviços sociais destruídos e a falta de perspectivas de sucesso na sociedade norte-americana convergem e, eventualmente, entram em combustão.

O levante de Baltimore cristalizou o aprofundamento da divisão política e de classe na América negra. Esse é um novo desdobramento da luta pela liberdade dos negros, que historicamente têm se unido cruzando linhas de classe para lutar contra o racismo.

Da Casa Branca às prefeituras de todo o país, o crescimento e maturação da classe política negra a tem colocado numa posição de gerenciar as crises que continuam a se desenrolar nos bairros negros. Os operadores políticos negros não oferecem aos afro-americanos comuns soluções melhores que qualquer outro governante eleito.

Em Ferguson e agora em Baltimore, é o movimento nas ruas que está trazendo a atenção global para o racismo e a desigualdade que ainda prosperam na sociedade norte-americana – e não rostos negros em altos cargos.

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Inmet emite aviso para chuva intensa e perigosa em Mato Grosso do Sul

10/05/2015 at 18:53 (*Liberdade e Diversidade)

tempoPrevisão é que a mínima chegue aos 16ºC

10/05/2015

Yarima Mecchi / Midiamax

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu neste domingo (10) um aviso para chuva intensa nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. De acordo com o Instituto o grau de severidade da chuva é de perigo para todas as regiões. Todos devem ficar atentos.

No Estado a previsão é que a mínima chegue aos 16ºC e a máxima 31ºC. O tempo deve permanecer nublado com pancadas de chuva e trovoadas por vezes fortes, especialmente no sul, sudoeste, centro e leste. Para a Capital é de rajadas de ventos. O termômetro deve ficar entre 20ºC e 26ºC.

No interior também é necessário alerta para chuva. Em Aquidauana a máxima deve chegar aos 29ºC e a mínima 21ºC. No sul do Estado, em Aral Moreira e Dourados, os termômetros devem registrar temperaturas mais baixas, a máxima no município não deve passar dos 23ºC e a mínima dos 18ºC.

No norte de MS, o Inmet prevê temperaturas mais elevadas. Em Alcinópolis o termômetro deve registrar máxima de 31ºC e mínima de 20ºC. Na divisa com São Paulo, em Três Lagoas, a máxima prevista é de 30ºC e a mínima de 19ºC.

Nesta segunda-feira (11) o tempo deve permanecer nublado. A previsão é de pancadas de chuva isolada no norte e nordeste; nublado com chuva isolada passando a parcialmente nublado no centro e leste; demais áreas, nublado a parcialmente nublado com névoa úmida. A máxima no Estado deve chegar aos 28ºC e mínima aos 16ºC.

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Domingo de Dia das Mães será de sol e possibilidade de chuva em todo o Estado

Previsão de chuva isolada no centro e sul de MS nesta sexta-feira

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Lula diz que está “meio difícil” sair na rua

10/05/2015 at 18:32 (*Liberdade e Diversidade)

LulaLula © Fornecido por Notícias ao Minuto

10/05/2015

Notícias ao Minuto

Após o protesto contra Lula e Dilma em uma cerimônia de casamento em São Paulo, ontem (09.05), no qual eram convidados, o ex-Presidente admitiu que está difícil “enfrentar” os manifestantes. Durante um embarque no aeroporto do Rio de Janeiro, um sindicalista, aconselhou Lula que ele não deveria andar sozinho em público, por conta das manifestações contra o PT.

O ex-Presidente concordou e disse que estava “meio difícil” sair na rua.

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Ainda sobre o programa do PT na TV (dia 5)

10/05/2015 at 12:47 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo)

 

Lula-TV-PT-5maio2015Lula no programa do PT no dia 05/05/2015

hermano-de-melo-esta3Hermano Melo*

10/05/2015

É bem provável que descontada uma ou outra impropriedade, o Partido dos Trabalhadores (PT) realizou no último dia 5/5 um de seus melhores programas de TV. E isso não se deve a qualquer truque de marketing daqueles que o organizaram. A mensagem foi direta, o programa se revelou sóbrio, enxuto, objetivo, e deixou claro para os que o assistiram quanto o Brasil evoluiu no aspecto social nos últimos 12 anos a partir dos governos do PT – especialmente nos dois mandatos do ex-presidente Lula e nos quatro primeiros anos da presidente Dilma Rousseff.

Assim, foi possível relembrar com a fala do ex-presidente Lula (principal protagonista da noite), quanto o Brasil avançou em relação, por exemplo, aos 42 milhões de brasileiros que ascenderam na escala social devido à implementação de programas como o Bolsa Escola, Minha Casa – Minha Vida, Reforma Agrária, ampliação de vagas nas Universidades e Escolas Técnicas, e outros.

panelaçoEvidente que esse não foi o caso para os que estavam envolvidos com o protesto do ‘Panelaço’ – ato de bater e chocalhar panelas em milhares de residências Brasil afora durante a exibição do programa – que não estavam nem aí para o que estava sendo dito e mostrado na TV. E isso aconteceu mesmo quando se mostrou os esforços do PT no sentido de combater a corrupção que, segundo os apresentadores do programa, atinge um percentual mínimo dos que fazem o Partido dos Trabalhadores.

Como disse a colunista do jornal 247,Tereza Cruvinel, no dia seguinte à exibição: “O programa do PT exibido ontem (5) expressa uma mudança importante na relação do ex-presidente Lula e do próprio partido com o governo da Presidente Dilma Rousseff, ou seja, prevaleceu a prioridade de se resgatar a imagem do PT junto a sua base histórica no momento mais difícil do partido”. E completou: “Lula passará agora a trilhar um novo caminho em que agirá mais como o Lula histórico e menos como patrono do governo Dilma”.

O problema maior, porém, não foi em relação ao programa do PT propriamente dito, mas sim com a sensação de ‘Déjà vu’ que ele ensejou ao mostrar o ex-presidente Lula como garoto-propaganda e provável candidato do PT à Presidência da República em 2018. Ora, se atualmente o Partido dos Trabalhadores e seus aliados enfrentam sérias dificuldades em prosseguir com o modelo supostamente mais à esquerda do espectro político, é difícil apostar em mais uma candidatura Lula e do PT nos próximos anos pós-Dilma.

Dessa forma, a despeito da qualidade e do aspecto “clean” do programa do PT na TV, terça-feira última, e da presença do ex-presidente Lula como garoto-propaganda da legenda, o Partido dos Trabalhadores deveria ter apresentado novas lideranças políticas pós-Lula e pós-Rui Falcão, que pudessem galvanizar novamente a esquerda brasileira para o patamar que ela merece a partir de 2018.

Mas como foi dito aqui e alhures, os políticos assim como as estruturas metálicas na construção civil se desgastam e enferrujam. Daí a necessidade tanto de uns como de outras de serem substituídos de vez e sempre, para se manter “o bonde andando” na direção certa. É isso que precisa ser dito com todo cuidado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

*Jornalista e escritor

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Polícia Federal investiga ‘cemitério de aviões’ em Campo Grande, MS

10/05/2015 at 10:16 (*Liberdade e Diversidade)

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aviões 2O Juiz Federal Odilon de Oliveira, da 3ª Vara da Justiça Federal de Campo grande, pediu à Polícia Federal abertura de inquéritos para investigar por que dez aeronaves doadas por órgãos judiciais e pela própria PF viraram sucata no hangar do governo do Estado. Os helicópteros e os bimotores deveriam ser usados em ações de combate ao crime e operações de busca e salvavento, mas estão abandonados há anos. Os equipamentos são avaliados em cerca de R$ 15,7 milhões. Na análise do juiz, caso seja comprovada a negligência, cabe abertura de ação indenizatória. Ver reportagem completa assinada por Celso Bejarano na edição de hoje (10) do jornal Correio do Estado. As fotos são de Valdenir Rezende. Clique para ampliar.

http://www.correiodoestado.com.br

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*Comentário do blog: Isso tem nome: desperdício do dinheiro público! Mas, por que a ação só acontece agora, hein?

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Charge do Éder: Dia das mães é hoje!

10/05/2015 at 09:34 (*Liberdade e Diversidade)

dia das mães*Charge do Éder no jornal Correio do Estado de hoje (10/05). Parabéns mamães!

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