Primeiro-ministro reconhece vitória da esquerda na Grécia

25/01/2015 at 22:10 (*Liberdade e Diversidade)

GreciaLíder do Nova Democracia, Antonis Samaras (Foto: AFP)

“O povo se pronunciou e respeitamos sua decisão. O resultado não é bom para nós”, disse Samaras sem mencionar o esquerdista Syriza

25 JAN 2015

EFE / Terra Brasil

O primeiro-ministro grego e líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, afirmou neste domingo que respeita o desejo da população e agradeceu aos eleitores “pela batalha difícil”. Com 50% dos votos apurados na eleição parlamentar, seu partido já seguia muito atrás nas urnas.

“O povo se pronunciou e respeitamos sua decisão. O resultado não é bom para nós”, disse ele em um breve comparecimento público, no qual não mencionou o provável vencedor, o esquerdista Syriza.

Samaras ressaltou ainda que seu governo acabou com os déficits e alcançou crescimento econômico. “Hoje, deixo um país que sai da crise membro da União Europeia e do euro. Desejo que o próximo governo mantenha estes sucessos”, acrescentou.

O primeiro-ministro afirmou, por fim, que espera que suas previsões não sejam cumpridas e, embora não tenha dito sobre a que se referia, aludiu com isso aos maus augúrios pronunciados durante sua campanha eleitoral em caso de vitória da Syriza. “O resultado mostra que o Nova Democracia resistiu”, finalizou o líder conservador.

Por volta das 19h40, os resultados parciais davam ao Nova Democracia 28,3% e 78 das 300 cadeiras do parlamento.

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Davos: Relatório mostra onde moram os ‘mais ricos dos mais ricos’

25/01/2015 at 15:26 (*Liberdade e Diversidade)

logo do forum economico1Logo do Fórum Econômico Mundial é visto na janela do centro de convenções de Davos, na Suíça (Foto: Christian Hartmann / Reuters)

Obviamente, bilionários como Bill Gates, Waren Buffet e Mark Zuckerberg fazem parte deste 1%

25 JAN2015

BBC BRASIL.com / Terra Brasil

O Fórum Econômico Mundial chegou ao fim com muitas discussões sobre a crescente desigualdade e referências ao “1% mais rico”. O Relatório da entidade Oxfam causou polêmica ao prever que o grupo de 1% das pessoas mais ricas do mundo possuirá, em breve, mais do que o resto da população mundial. A estimativa foi baseada em pesquisa do banco Credit Suisse, que estimou a riqueza total das famílias em todo o mundo em 2014 em US$ 263 trilhões (R$ 678 trilhões).

Isso é riqueza, não renda. É calculado como ativos menos dívida.

Obviamente, bilionários como Bill Gates, Waren Buffet e Mark Zuckerberg fazem parte deste 1%. Mas quem mais? Segundo o Credit Suisse, outras 47 milhões de pessoas – todas com uma riqueza equivalente ou superior a US$ 798 mil (R$ 2,06 milhões)

Isso inclui muitas pessoas em países desenvolvidos que não se consideram ricas, mas que possuem uma casa quitada ou já tenham pago parte significante de suas hipotecas.

Entre elas, estão 18 milhões de pessoas nos Estados Unidos, o país com maior número de integrantes no grupo do 1%.

http://terratv.terra.com.br/trs/video/7740413

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São 3,5 milhões na França, 2,9 milhões no Reino Unido e 2,8 milhões na Alemanha. A Alemanha tem a maior economia da Europa e a razão por ter menos pessoas ricas, segundo o Credit Suisse, é que tem níveis menores de pessoas com casa própria.

Há dois países asiáticos com mais de 1 milhão de pessoas entre as mais ricas: Japão (4 milhões) e China (1,6 milhão).

O país com a maior proporção de integrantes em relação à população é a Suíça: um em cada dez – ou 800 mil dos 8 milhões – tem patrimônio superior a US$ 798 mil.

 http://terratv.terra.com.br/trs/video/7736537

Petróleo, conflitos e desafios tecnológicos em Davos 2015

Mas o relatório do Credit Suisse não conta a história inteira, já que não leva em conta o custo para comprar bens em cada país, por exemplo. Meio milhão de libras pode comprar um apartamento de um quarto no centro de Londres, mas em outros países compra uma mansão. O estudo também não leva em conta a renda.

Já para estar entre os 10% mais ricos, é necessário ter US$ 77 mil em ativos (R$ 198 mil). E para figurar na metade de cima dos mais ricos do mundo é preciso US$ 3.650 (R$ 9.408).

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Obama: “Esta noite, viramos a página” (Leitura do almoço)

25/01/2015 at 11:55 (*Liberdade e Diversidade)

Obama discursando 2

hermano-de-melo-esta3Hermano Melo*

Ao que parece esta talvez tenha sido a frase-chave dita pelo presidente dos EUA, Barack Obama, quando de seu discurso anual sobre o Estado da União na última terça-feira (20) perante um Congresso Americano de maioria republicana.

A frase foi dita após Obama mencionar uma série de índices econômicos favoráveis nos EUA durante sua gestão, como a menor inflação em décadas e criação de 11 milhões de novos empregos nos últimos cinco anos: “Neste momento – com uma economia em crescimento, déficits em queda, indústria em movimento e produção de energia em expansão – nos erguemos da recessão mais livres para escrever nosso próprio futuro mais do que qualquer outra nação da Terra”.

Após garantir que “a sombra da crise passou”, ele falou da necessidade de se criar oportunidades econômicas mais equilibradas – fortalecimento de ‘economia de classe média’ nos EUA. Falou também sobre a diplomacia americana (Ucrânia/Rússia), luta contra o Estado Islâmico, segurança cibernética (episódio dos hackers norte-coreanos) e fim do embargo à Cuba.

Obama falou ainda sobre o “trivial doméstico” e a necessidade de sua melhoria – rede de berçários e creches, licenças médica e maternidade, horas extras e aumento do salário mínimo. Citou planos para ampliar o acesso à universidade pública, redução de burocracia para pequenos empreendedores, melhorias na estrutura comercial e políticas de exportação e no acesso à internet. E destacou: “Queremos que os americanos vençam a corrida (…) e vamos trazer de volta os empregos que foram para a China”.

A fala de Barack Obama ganhou destaque quando ele disse que tanto republicanos quanto democratas querem melhorar a infraestrutura do país, mas para isso é preciso repensar uma forma de tornar a economia americana mais justa, eliminando privilégios que há anos são concedidos aos mais ricos, como isenções e reduções de impostos (os republicanos não querem nem ouvir falar nisso!).

No campo da diplomacia, Obama se referiu à necessidade dos EUA adotarem um tipo mais inteligente de liderança americana: força militar com forte diplomacia. E citou o caso da Rússia no episódio da Ucrânia: “Hoje a Rússia está isolada economicamente…”, além de esforços no Iraque e Síria e no combate ao Estado Islâmico (“falida ideologia do extremismo”).

Sobre o fim do embargo comercial à Cuba, Obama pediu ao Congresso que comece a trabalhar este ano visando o fim do embargo comercial à Ilha. E justificou: “O que fizemos não funcionou durante 50 anos, está na hora de tentarmos algo diferente”. E sobre a prisão de Guantánamo, ele foi taxativo: “Não faz sentido gastar três milhões de dólares por prisioneiro para manter aberta uma prisão que o mundo condena e terroristas usam para recrutar. Cumprimos nossa promessa de cortar a população pela metade. Agora é hora de concluir a tarefa. Não irei abrandar minha determinação em fechá-la”.

É preciso dizer, no entanto, que além do excelente discurso proferido por Barack Obama diante do congresso americano de maioria republicana terça-feira última em Washington, DC, o que chamou talvez mais a atenção do telespectador foi o tom de voz e a fisionomia mais firmes do presidente americano naquela ocasião.

É como se Barack Obama tivesse finalmente exorcizado e “virado a página” do episódio de pouco mais de ano atrás nos funerais do líder sul-africano Nelson Mandela. Naquela ocasião, ele (Obama), o primeiro-ministro britânico David Cameron e a premier dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt, tiraram um “selfie” bem juntos e ao lado da primeira-dama americana Michelle Obama, sem que o presidente desse a mínima “pelota” para a presença dela. Agora, a julgar pelo discurso de Obama, tudo indica que o episódio foi enfim superado.

*Jornalista e Escritor

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Japão confirma veracidade de vídeo sobre morte de refém

25/01/2015 at 09:33 (*Liberdade e Diversidade)

japão 1Premiê condenou o assassinato de Haruna Yukawa e exigiu a libertação do segundo refém japonês em mãos do Estado Islâmico (Foto: Toru Hanai / Reuters)

25 JAN 2015

Reuters / Terra

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, condenou o “vil e imperdoável” assassinato de um refém japonês anunciado pelo grupo jihadista Estado Islâmico em um vídeo considerado crível, e exigiu a libertação imediata de um segundo compatriota.

“Tal ato terrorista é vil e imperdoável, condeno nos termos mais fortes”, disse Abe, expressando suas condolências à família do refém assassinado, Haruna Yukawa, provavelmente capturado na Síria em agosto.

Ao mesmo tempo, Abe exigiu a libertação imediata do jornalista Kenji Goto, provavelmente sequestrado pelo EI no final de outubro.

Os líderes dos principais partidos políticos japoneses expressaram sua indignação, enquanto o pai da vítima, entrevistado por canais de televisão, não conteve a emoção.

“Vamos continuar a combater o terrorismo em conjunto com a comunidade internacional”, prometeu o primeiro-ministro.

“O presidente Barack Obama declarou, por sua vez, que os Estados Unidos vão se manter” ao lado de seu aliado japonês para conduzir esses assassinos à justiça e tomar medidas para enfraquecer e, finalmente, eliminar o EI”.

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Vídeo do EI mostra japonês afirmando que companheiro foi morto

Foto: Twitter

Em visita à Índia, Obama telefonou a Abe para expressar suas condolências e sua “solidariedade com o povo japonês”.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, denunciou “mais uma vez a barbárie assassina desses terroristas”, enquanto o presidente francês, François Hollande, condenou um “assassinato bárbaro”.

O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, também condenou neste domingo um assassinado “odioso e bárbaro”, expressando sua “compaixão mais profunda para com a família e os amigos da vítima”.

Para o chefe da diplomacia alemã, “este ato bárbaro do Estado Islâmico reforça nossa vontade de continuar, com todas as nossas forças, a lutar contra o terror desumano desta organização”.

Apesar das dúvidas iniciais quanto à autenticidade do vídeo, Abe considerou “elevada” a credibilidade das imagens.

“Temos examinado cuidadosamente as imagens e as análises continuam, mas, infelizmente, acredito que a credibilidade dessas imagens é alta”, disse ele.

“Ainda assim, continuaremos a verificação”, insistiu o porta-voz do governo, Yoshihide Suga.

As declarações de Obama e Cameron também sugerem que seus serviços de inteligência consideraram o vídeo autêntico.

A gravação, de cerca de três minutos, mostra uma imagem fixa de Goto, vestido com um macacão laranja, segurando a foto do que parece ser o corpo de Yukawa.

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Os dois japoneses aparecem em vídeo do Estado Islâmico

As imagens são acompanhadas por um texto em inglês supostamente lido por Goto no qual recrimina Abe por não ter pago o resgate exigido de 200 milhões de dólares.

Rita Katz, diretora do SITE, o centro americano de vigilância on-line do movimento jihadista, afirmou pouco antes que a gravação foi “postada pelo EI”, embora “não apresente as mesmas características que os vídeos anteriores de decapitações. A montagem foi feito visivelmente de forma apressada e faltam as logos habituais da Al-Furqan Media Foundation, o braço armado midiático do EI”.

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Japão tenta salvar reféns do Estado Islâmico

A transmissão do vídeo ocorreu cerca de 36 horas após a expiração do ultimato de 72 horas lançado na terça-feira pelo EI, que ameaçou executar os dois japoneses, a menos que recebesse o resgate de 200 milhões de dólares, um valor simbólico que representa o prometido pelo governo japonês aos países afetados pelo grupo extremista.

O governo, que tem recebido muita pressão estrangeiras para não ceder, reafirmou sua intenção de cooperar com a comunidade internacional na luta contra os islamitas, apesar de se limitar a um apoio não militar, já que a Constituição proíbe o Japão de se engajar militarmente.

“Nossa posição não mudou”, reiterou neste domingo Suga.

Neste momento, a prioridade de Abe é “fazer todo o possível para que Goto seja libertado rapidamente”, ressaltou o porta-voz, que pediu “ajuda a outras nações, começando com a Jordânia”, onde está detida Sajida Rishawi, uma iraquiana condenada à morte e cuja libertação o EI reivindica no novo vídeo em troca da liberdade do refém japonês.

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Prefeito define prazo para iniciar revitalização do Mercadão de Campo Grande,MS, e frusta comerciantes

25/01/2015 at 08:58 (*Liberdade e Diversidade)

revitalização do mercadãoProjeto de revitalização está estagnado e recursos liberados somam R$ 1,1 milhão(Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado)

25 de Janeiro de 2015

Rosana Moura / Correio do Estado

Mais uma vez a obra de revitalização do entorno do Mercado Municipal de Campo Grande – o Mercadão – orçada em R$ 1,160 milhão não começou, depois de o prefeito Gilmar Olarte garantir, na semana passada, que os trabalhos se iniciariam na segunda-feira (19), comerciantes se frustraram mais uma vez. Parado desde 2012, o projeto que prevê a criação de um calçadão entre a Praça Oshiro Takemori e o Mercadão se já tornou uma novela sem capítulo final. Além dos comerciantes, frequentadores também esperam com ansiedade por alguma mudança significativa em um dos pontos turísticos da Capital e, principalmente, no trânsito da região.

Segundo o assessor administrativo do Mercadão, Daniel Amaral, durante reunião realizada no dia 17, o prefeito disse que em menos de uma semana as máquinas já estariam trabalhando, mas até agora nada aconteceu. Com o projeto já pronto, o prefeito havia pedido celeridade no andamento da obra e frisou que a revitalização da região será feita por etapas, primeiro com reordenamento do trânsito no local, inicialmente pela 7 de Setembro, para assim aplicar o projeto total.

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Sem fiscalização,Lei Seca vira ‘letra morta’ em Campo Grande,MS

25/01/2015 at 08:32 (*Liberdade e Diversidade)

Lei secaPor mês, em 2014, média de 45 foram autuados; índice representa só 0,15% das multas

25 de Janeiro de 2015

Rafael Bueno / Correio do Estado.

Em vigor desde junho de 2008, a Lei 11.705, popularmente conhecida como Lei Seca, não causa mais medo nos motoristas, principalmente nos jovens que se arriscam a dirigir sob efeito do álcool nas madrugadas dos fins de semanas. Para os campo-grandenses ouvidos pela reportagem, o descumprimento da lei tem um só motivo: a falta de rígida fiscalização. Este ano, apenas duas blitzes foram feitas, e a justificativa da polícia é o baixo número de efetivo disponível (veja mais detalhes em matéria abaixo).
A falta de fiscalização fica ainda mais evidente diante dos dados de multas aplicadas na Capital. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), no ano passado, foram flagrados, em média, 45 condutores dirigindo sob efeito de álcool, nas ruas de Campo Grande, por mês. Levando em conta o número total de multas aplicadas só no mês de dezembro passado, 30,2 mil, e a quantidade de acidentes durante todo o ano passado, 10.957, a baixa quantidade de flagrantes por dirigir sob efeito de álcool chama atenção e revela a necessidade de mais blitzes nas ruas da cidade.

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