RJ: por liberdade, mulheres fazem topless em Ipanema

20/01/2015 at 21:23 (*Liberdade e Diversidade)

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toplessrj4 (1)Neste ano, houve um concurso para eleger a “musa do Toplessaço” (Foto: J.Humberto / AgNews)

Também chamado de “ToplessinRio”, o evento desta terça-feira contou com a participação de um DJ e da funkeira Renata Frisson, conhecida como a Mulher Melão

20 JAN 2015

Terra Brasil

Nesta terça-feira, aconteceu na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, o “Toplessaço 2”, um evento que reuniu diversas mulheres, que se propuseram a tirar a parte de cima do biquíni. Muitas defendem que a prática deve ser vista como natural e não associada à beleza ou à sensualidade.

O primeiro Toplessaço aconteceu em dezembro de 2013. Na época, oito mil mulheres aderiram à ideia de ir à praia topless em Ipanema para defender a naturalização da prática.

Neste ano, o ato começou por volta das 11h e pelo menos 177 pessoas confirmaram presença no evento do Facebook. Há quem defenda que essa edição não seja uma continuidade da primeira. Neste ano, houve um concurso para eleger a “musa do Toplessaço”.

Sob o lema “Faça topless, não guerra”, as organizadoras defendem que o evento “convide as mulheres a se juntarem a um movimento que defende a liberdade, fraternidade e a igualdade nas praias cariocas”.

Também chamado de “ToplessinRio”, o evento desta terça-feira contou com a participação de um DJ e da funkeira Renata Frisson, conhecida como a Mulher Melão.

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Para ministro, houve falha técnica, não falta de energia

20/01/2015 at 20:52 (*Liberdade e Diversidade) ()

negocios-energia-aneel-cdeO ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, informou que até 18 de fevereiro a Petrobras retomará a geração de 867 megawatts de energia térmica de uma usina inoperante para manutenção preventiva (Foto: Paulo Whitaker (BRAZIL) / Reuters

Regiões de vários estados ficaram sem energia durante cerca de uma hora na última segunda-feira

20 JAN 2015

Agência Brasil / Terra  

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, informou que até 18 de fevereiro a Petrobras retomará a geração de 867 megawatts de energia térmica de uma usina inoperante para manutenção preventiva

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta terça-feira que não houve falta de geração energia no país ontem, mas uma falha técnica. Segundo ele, um problema na linha de transmissão que leva energia do Norte para as regiões Sul e Sudeste do país resultou em descasamento entre a demanda e a geração, que provocou uma variação de frequência, e obrigou o desligamento de cargas e de usinas.

“O nosso sistema é robusto, pode haver falha técnica e humana, precisamos apurar. O que aconteceu foi uma falha aparentemente técnica na rede Norte-Sul, que acabou acarretando o desligamento por prevenção” explicou.

Na tarde de ontem, restrições na transferência de energia das regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica, de acordo com o ONS. Com isso, regiões de vários estados ficaram sem energia durante cerca de uma hora.

Braga informou que até o dia 18 de fevereiro a Petrobras retomará a geração de 867 megawatts de energia térmica de uma usina inoperante para manutenção preventiva.

Segundo ele, alternativas estão sendo tomadas, inclusive com relação à geração de energia adicional de Itaipu, para reforçar o sistema, até que os problemas na linha Norte-Sul ser superados. “Esperamos, com as novas unidades e manobras que a ONS adotou, continuar oferecendo com tranquilidade energia à população”, disse.

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MPF consegue na Justiça que União demarque terras indígenas e indenize fazendeiros

20/01/2015 at 17:43 (*Liberdade e Diversidade)

image-preview1Sem demarcação, patrimônio cultural ameaçado (Foto: Ascom MPF/MS)

Eduardo Cardozo será intimado para o cumprimento da decisão em até 30 dias

20 de Janeiro de 2015

Correio do Estado / DA REDAÇÃO

O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) conseguiu determinação judicial para que a União demarque as terras indígenas e pague arrendamento aos fazendeiros que possuem áreas ocupadas por índios, em toda a região centro-sul do estado. O valor a ser pago deve ser o praticado pelo mercado. A medida vale também para as áreas que forem ocupadas após a decisão judicial da 2ª Vara da Justiça Federal de Dourados.

O pagamento deverá ser realizado até que a União demarque as terras indígenas no Estado. O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, será intimado para o cumprimento da decisão em até 30 dias. Caso contrário, de acordo com o MPF, o ministro poderá responder pelo crime de responsabilidade e haverá bloqueio, no orçamento da União, dos recursos necessários para pagar os fazendeiros prejudicados pelas ocupações.

A decisão foi tomada depois que o Ministério Público Federal executou judicialmente o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a Fundação Nacional do Índio (Funai), em 2007, pelo qual a Fundação se comprometeu a demarcar as terras indígenas em MS até junho de 2009. Em 2010, a Funai enviou ao MPF justificativa pelo descumprimento do acordo e apresentou novo cronograma para realizar os procedimentos demarcatórios, destacando que iria providenciar os recursos humanos e materiais necessários. Porém, até o momento, publicou apenas um dos diversos relatórios antropológicos pendentes. Diante do atraso, em 2011, o MPF executou judicialmente o TAC.

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Seminário sobre o Fórum Social Mundial acontecerá em Salvador, BA

20/01/2015 at 14:11 (*Liberdade e Diversidade)

forum_social_mundial73667O Fórum Social Mundial de 2015 acontece na Tunísia em março 

Acontece entre os dias 22 e 24 de janeiro, na Biblioteca Pública dos Barris, em Salvador, o seminário Internacional “FSM rumo a Túnis”. A atividade que vai debater ações para o Fórum Social Mundial a ser realizado em março. Organizações sociais de todo o Brasil e palestrantes internacionais vão participar do evento na Bahia.

19 de janeiro de 2015

Mariana Serafini / Do Portal Vermelho

O seminário busca discutir o atual papel do Fórum Social Mundial e a participação do movimento social brasileiro nessa próxima edição que acontecerá em Túnis, na Tunísia. O encontro dá sequência ao processo brasileiro de discussões sobre os rumos do FSM no país. Será o momento de intercambiar as agendas nacionais, bem como estabelecer critérios, facilitar e apoiar a formação e participação da delegação brasileira para o próximo FSM.

O evento começa no dia 22, às 13h30, com apresentações culturais, seguido de uma mesa de abertura. No dia 23, o as atividades começam às 9 horas e seguem até às 18 horas, contando com a participação de representantes de organizações baianas e brasileiras, além de integrantes dos comitês organizadores tunisianos e magrebino do FSM 2015 e do grupo de trabalho do Fórum Mundial de Mídia Livre. No dia 24, das 9 horas às 18 horas, as entidades se reunirão para elaborar propostas de atividades para serem apresentadas em Túnis, durante o FSM.

Os interessados em participar do evento devem fazer a inscrição com antecedência porque as vagas são limitadas devido à capacidade do espaço onde as atividades serão realizadas. Para se inscrever é necessário enviar um e-mail para fsm2015coletivobahia@gmail.com com os seguintes dados: nome completo, entidade que representa e dados para contato.

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Quanto é preciso para estar entre o 1% mais rico do planeta?

20/01/2015 at 11:37 (*Liberdade e Diversidade)

negocios-mercados-dolarMultimilionários representam 0,001% da sociedade mundial, segundo estudos (Foto: Regis Duvignau / Reuters)

Aproximadamente 295 mil brasileiros já fazem parte desse grupo seleto, segundo o Credit Suisse

20 de JANeiro 2015

BBC BRASIL.com / Terra

A carteirinha do clube que reúne a parcela mais rica do planeta custa US$ 798 mil (cerca de R$ 2,1 milhões), segundo um estudo da organização não governamental britânica Oxfam. Esse é o patrimônio que um indivíduo precisa ter para fazer parte do 1% mais abastado da população mundial.

Aproximadamente 295 mil brasileiros já fazem parte desse grupo seleto, de acordo com dados de outro estudo, do grupo financeiro Credit Suisse, divulgado no fim do ano passado.

Segundo a Oxfam, o 1% da população mundial será dono de mais de 50% das riquezas do planeta no ano de 2016. Porém, na prática, fazer parte dessa camada não significa viver uma vida entre jatinhos e mansões em diversos continentes.

É que, embora o patrimônio de R$ 2,1 milhões seja inalcançável para a maioria dos habitantes do planeta, muitas pessoas que se consideram de classe média em diversos países atingem essa cifra de ativos devido ao preço dos imóveis que possuem.

Os “verdadeiros” multimilionários representariam apenas 0,001% da população mundial, segundo os estudos.

Extremos

O estudo Global Wealth Databook, do Credit Suisse, apontou que há cerca de 35 milhões de pessoas no planeta com patrimônios avaliados entre US$ 1 milhão (R$ 2,65 milhões) e US$ 50 milhões (R$ 132 milhões). Cerca de 15 milhões vivem na América do Norte, 11,7 milhões na Europa e 6,7 milhões na Ásia.

Já a parcela dos multimilionários (donos de mais de US$ 50 milhões ou R$ 132 milhões) engloba 128 mil pessoas ao redor do mundo. Na América Latina, o Brasil é o país com a maior quantidade desses indivíduos: aproximadamente 1.900.

No ápice da riqueza global estariam 92 pessoas com patrimônios superiores a US$ 1 bilhão (R$ 2,6 bilhões). Juntos, eles teriam mais dinheiro que a metade mais pobre da humanidade. Segundo o estudo da Credit Suisse, a metade mais pobre da população tem patrimônio inferior a US$ 3.660 (cerca de R$ 9,6 mil) per capita.

“É incrível a quantidade de riqueza nas mãos de 0,001% (da população), por isso decidimos calcular o patrimônio desses multimilionários”, disse à BBC Mundo Nick Galasso, pesquisador da Oxfam América.

‘Aspirações’

Para o editor de economia da BBC, Robert Peston, o nível de desigualdade que essas cifras refletem “é preocupante, e não apenas para aqueles na base da pirâmide de riquezas”.

“Uma das razões de preocupação é que as pessoas pobres com aspirações de ascensão têm grandes incentivos para contrair níveis excessivos de dívidas para manter seus estilos de vida, o que aumenta a tendência da economia sofrer crises financeiras”, diz Peston.

“Outra razão é que, em conjunto, os pobres gastam mais que os ricos (porque um bilionário não costuma comprar mais que alguns iates, e boa parte de sua fortuna fica guardada). Assim, o crescimento ocorre de maneira mais rápida quando os recursos se distribuem de maneira mais igualitária”, segundo Peston.

Para a Oxfam, a atenção ao problema por parte dos dirigentes políticos mundiais está aumentando. Mas ainda não há soluções à vista.

“No último ano foram dadas muitas declarações de líderes mundiais como Barack Obama e Christine Lagarde, do Fundo Monetário Internacional, sobre o aumento da desigualdade. Mas não se viu muita ação e o problema está piorando”, disse Nick Galasso.

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Consumo: as falsas opções do brasileiro (Leitura do almoço)

20/01/2015 at 11:03 (*Liberdade e Diversidade)

superok73513Há milhares de rótulos nos supermercados, mas dez corporações vendem 60% a 70% do que você compra. Quais são? E por que tanta concentração?

16 DE JANEIRO DE 2015

Por Repórter Brasil / Outras Mídias

Talvez passe despercebido àqueles que vão ao supermercado que um conjunto pequeno de grandes transnacionais concentra a maior parte das marcas compradas pelos brasileiros. Dez grandes companhias – entre elas Unilever, Nestlé, Procter & Gamble, Kraft e Coca-Cola – abocanham de 60% a 70% das compras de uma família e tornam o Brasil um dos países com maior nível de concentração no mundo. O que sobra do mercado é disputado por cerca de 500 empresas menores, regionais.

Quer um exemplo dessa concentração? Quando um consumidor vai à seção de higiene pessoal de um estabelecimento comercial e pega nas gôndolas um aparelho de barbear Gilette, um pacote de absorventes Tampax e um pacote de fraldas Pampers, ele está comprando três marcas que integram o portfólio da gigante norte-americana Procter & Gamble – que também é dona dos produtos Oral-B, para dentes.

O poder da Unilever

Uma dona de casa vai uma vez por mês ao supermercado fazer as compras para sua família: ela, o marido e duas crianças. Para a cozinha, ela compra Knorr, Maizena, suco Ades e a maionese Hellmann’s. Para a limpeza da casa, sabão em pó Omo e Brilhante. Compra ainda Comfort para lavar a roupa. Passa na área de cosméticos e pega o desodorante Rexona para seu marido, e sabonete Lux para ela. Compra pasta de dente Closeup, a marca preferida da filha.

Quase ao sair do supermercado, o filho liga e diz que quer sorvete. Ela compra picolés Kibon. Todas as marcas adquiridas por ela pertencem à Unilever, que em 2013 foi o maior investidor no mercado publicitário do Brasil, com R$ 4,5 bilhões aplicados. Omo possui 49,1% de participação de mercado em sua categoria, segundo pesquisa do instituto Nielsen em 2012.  A Hellmann´s detém mais de 55% do mercado. A Unilever vende cerca de 200 produtos por segundo no Brasil.

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Mercado de bebidas

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O que o refrigerante Coca-Cola, o energético Powerade, o suco Del Vale, a água Crystal e o chá Matte Leão têm em comum? Eles são marcas da Coca-Cola, que apenas no segmento de refrigerantes detém cerca de 60% do mercado nacional. E sabe quando está um dia de calor e você quer tomar uma cerveja? Há uma grande chance de que ela seja produzida pela Ambev, que concentra cerca de 70% do mercado com produtos como Brahma, Antarctica, Skol e Bohemia. A companhia Brasil Kirin (ex-Schincariol) possui pouco mais de 10%, e o Grupo Petrópolis, cerca de 10%.

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Quer um chocolate?

Na hora dos desenhos, uma criança se senta à frente da televisão e pede para a mãe alguma coisa para comer. Uma vez no mês, ela decide trocar as frutas por doces.

A mãe então oferece algumas opções: um chocolate Suflair ou um Kit Kat? Um chá Nestea ou um Nescau? Um Chambinho ou iogurte Chandelle? Uma bolacha Tostines ou Negresco? No fundo, ele está perguntando à criança qual marca e linha de produtos da Nestlé ela quer, porque todas acima citadas pertencem à gigante suíça.

Segundo pesquisa do instituto Mintel*, de fevereiro de 2014, “o mercado de chocolate no Brasil é altamente concentrado, com participação conjunta das três empresas principais no valor de venda de 80%”. A Mondelez, surgida da cisão da Kraft Food e que em seu portfólio reúne marcas como a Lacta, detém 35%. A Nestlé detém 22%, enquanto a Garoto, de propriedade da mesma Nestlé, detém 23%.

Empresas brasileiras também concentram mercado

A BRF – nascida da união entre Sadia e Perdigão – é líder em vários segmentos das gôndolas: está presente em 28 das 30 categorias de alimentos perecíveis analisadas pelo instituto Nielsen, como massas, congelados de carne, margarinas e produtos lácteos. A BRF está na mesa de aproximadamente 90% dos 45 milhões de domicílios do Brasil. Ela é responsável por 20% do comércio de aves no mundo. Em pizzas, a empresa detém 52,5% do mercado e 60% do de massas congeladas no país.

Outra empresa brasileira com grande presença na mesa dos brasileiros e de outros países é a JBS, dona de várias marcas conhecidas, como Friboi, Seara, Swift, Maturatta e Cabana Las Lilas. Com essa variedade de produtos e a presença em 22 países de cinco continentes (entre plataformas de produção e escritórios), ela atende mais de 300 mil clientes em 150 nações.

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Governo brasileiro incentivou concentração empresarial

Para alguns economistas, tem havido um aumento da presença do Estado na economia brasileira, um movimento que ganhou força no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o BNDES passou a conceder financiamentos a juros mais baixos para promover as chamadas “campeãs nacionais”.

Nesse caso, foi estimulada a fusão entre as operadoras de telefonia Brasil Telecom e a Oi, e a criação da BRF, fruto da união entre Sadia e Perdigão. Esse movimento de empresas brasileiras mais fortes no exterior cria gigantes, mas não necessariamente essa liderança traz vantagens para os consumidores brasileiros, que continuam com poucas opções quando vão ao supermercado. Será que essa ação do Estado beneficiou o consumidor final?

Em paralelo, as empresas estatais têm ganhado peso. No setor bancário, CEF e Banco do Brasil estão entre as cinco maiores instituições do país, sendo que a Caixa é líder em financiamento habitacional, e o BB, no setor agrícola. Em energia, a Petrobras é a maior empresa do setor, enquanto a Eletrobrás detém a liderança em geração de energia elétrica.

Mas essa concentração de poder nas empresas públicas é diferente das privadas. Um exemplo está no setor de energia, em que a Petrobras tem tido uma política de reajuste dos preços dos combustíveis alinhada à política de inflação do governo federal. Empresas estatais bem administradas poderiam render bons lucros, que se tornariam dividendos para o governo federal, que, por sua vez, com esse dinheiro dos lucros, poderia investir em setores essenciais, como saúde e educação.

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Tchetchenos vão às ruas contra o ‘Charlie Hebdo’

20/01/2015 at 10:24 (*Liberdade e Diversidade)

tchechenos nas ruasCerca de um milhão de pessoas foram às ruas de Grozny, capital da Tchetchênia, na Rússia, protestar contra as caricaturas do profeta Maomé publicadas pelo jornal “Charlie Hebdo” e para defender que a religião muçulmana prega a paz. (Folhapress). Matéria publicada hoje (20) no jornal “O Estado MS”. http://www.oestadoms.com.br

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“O novo no ovo” (Crônica da manhã)

20/01/2015 at 09:45 (*Liberdade e Diversidade)

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maria-adelia-menegazzo-esta1Maria Adélia Menegazzo*

20 de Janeiro de 2015

Amanheci 2015 ouvindo os sinos da igreja matriz da cidade onde nasci. Imediatamente pensei o poema de Fernando Pessoa, “O sino da minha aldeia”: “Cada tua badalada toca na minha alma./A cada pancada tua,/Vibrante no céu aberto,/Sinto mais longe o passado,/Sinto a saudade mais perto”. Claro que a renovação dos afetos se dá a partir daí. Lindas tardes de verão conversando na varanda. Boas risadas com as histórias de colégio, gargalhadas diante do nosso vocabulário tão aldeão: lá não se cai em precipício, mas em pirambeira, as janelas vivem escancaradas e as datas são vazias. Mas os afetos, esses são os mais sinceros e iguais aos do mundo todo.

E assim, começo o ano pensando no que será de nós a partir d’agora, o que nos espera entre o dado e o previsto?

Comecei a elaborar uma lista do que vem aparecendo como novidade e ficou assim: um novo estatuto climático pede novas posturas de nossa parte; um novo antibiótico deverá fazer a diferença nos próximos anos; um novo ministro da Fazenda poderá salvar a lavoura; (por falar nela, temos novos ministros que parecem não combinar: Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário); um novo tipo de humor deve entrar em cena depois do ocorrido na França; acho que seria um ato de caridade encontrar um novo nome para os lava-jatos e muita calma nessa hora!… Seria muito fácil continuar, mas provavelmente eu apenas iria repetir o que muitos cronistas já fizeram. Resolvi, então, dialogar comigo mesma, diante de outra lista, que fiz no ano passado, e ver em que medida ela foi superada.

Infelizmente os rapazes da cidade continuam a entupir suas camionetes de caixas de som com suas músicas estúpidas – alguém já sugeriu que a lei do silêncio inclua essas pérolas. Os caminhões das distribuidoras de bebidas, que antes ocupavam metade de uma das faixas das ruas, agora resolveram ser politicamente corretos e usam mais meio metro, devidamente delimitado por cones de sinalização. Isso quando não param na contramão. Em tempo, sempre fora do horário permitido por lei. É a institucionalização da contravenção. As pessoas continuam a viajar sem se preocupar com o alarme disparando no ouvido dos vizinhos durante todo o final de semana. Infelizmente o pastor da igreja perto da minha casa continua a fazer seus discursos a partir das sete horas da manhã de domingo, com os alto-falantes em toda potência. As pessoas continuam a usar seus smartphones estejam onde e com quem estiverem, enquanto isso, para muitas outras o “s” do plural continua desaparecido, sem contar as preposições inadequadas. Dos meus alunos que tomavam tereré já não posso dizer nada, pois que me aposentei dos cursos de graduação. Muitos colegas continuam achando que a imprensa tem o poder de inventar tudo o que publica. Quanto aos jogos de cena de tribunas e tribunais, passada a ressaca das eleições, eles continuam a grassar neste país que um dia, quem sabe, será sério. Alguma novidade?

*Professora-Doutora da UFMS, Titular da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.

**Crônica publicada hoje no jornal Correio do Estado.

***Charge do Éder

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Para deixar Aquário do Pantanal pronto, governo precisa de R$ 80 milhões

20/01/2015 at 09:10 (*Liberdade e Diversidade) ()

Aquário

aquário 3A cada novo levantamento, atração turística fica cada vez mais cara, e custo total já chega a R$ 324 milhões

aquário 2Chega a até R$ 80 milhões o valor que falta para deixar o Aquário do Pantanal funcionando. O levantamento da Comissão Temporária que analisa a legalidade e o andamento do empreendimento constatou a necessidade do aporte nesse valor. A obra que seria emblemática na gestão do ex-governador André Puccinelli (PMDB) foi abandonada e deixada como herança para a nova administração. Conforme publicado pelo Correio do Estado, os gastos já chegaram a R$ 244 milhões. Somando o recurso que falta, o ponto turístico custará R$ 324 milhões. Veja reportagem completa de Gabriela Couto na edição de hoje (20) do jornal Correio do Estado. As fotos são de Gerson Oliveira e Álvaro Rezende. Clique sobre as imagens para ampliá-las.

http://www.correiodoestado.com.br

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*Comentário do blog: Ufa! Tomara que seja o último reajuste antes da inauguração do Aquário Gigante,né? 

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