Poeta de Dourados, MS, lança CD e prepara show com poemas musicados

07/01/2015 at 21:15 (*Liberdade e Diversidade)

Emmanuel MarinhoO poeta e a bicicleta (Foto: Divulgação)

07/01/2015

Elverson Cardozo / Campo Grande News

O poeta Emmanuel Marinho, de Dourados, lança neste sábado (10), em Bonito, no Espaço Maideiral, o “CD Encantares”, seu mais novo trabalho. O disco já foi apresentando aos campo-grandenses e, também, aos douradenses, em Dezembro. O lançamento oficial, no entanto, deve ocorrer em São Paulo, ainda este ano.

Do novo disco, Emmanuel ainda vai preparar um show para o primeiro semestre de 2015. Tem, ainda, a peça “A Bicicleta do Poeta”, que estreou em setembro do ano passado, no Festival Internacional de Brasília/Cena Contemporânea.

Para o “Encantares”, o poeta musicou 12 poemas e, nas gravações, cantou com convidados. O projeto nasceu há 4, 5 anos, da ideia de um livro que, segundo ele, seria vendido com um disco. Mas o trabalho acabou evoluindo para um CD.

O resultado foi um disco eclético, que mistura rock, reggae, baião, entre outros estilos. “Algumas músicas eu faço dueto. Tem com o Zeca Baleiro, Suzana Salles, Tetê Espíndola. Da Tetê eu não quis cantar, porque ficou tão perfeito, tão lindo que eu falei: ‘não vou pôr a minha voz”, conta. Nem todos os poemas que compõem a obra são inéditos, mas alguns foram criados especialmente para o “Encantares”. É o caso de “Bicicleta” e “Amigos”, que ele canta com Paulo Lepetit.

Emmanuel Marinho 2

De Dourados, Emmanuel Marinho é um dos grandes representantes da cultura e da arte em MS. (Foto: Divulgação)

Emmanuel diz que o objetivo maior do projeto é “mostrar uma música boa para educar as pessoas, principalmente as crianças e jovens”. Nas 12 faixas, ele trabalhou, como disse, “a questão da palavra e da própria arte”.

“Eu trabalhei com os bichos também. Fiz uma leitura. Tem a cigarra e a formiga, onde brinco com a fábula; tem a ema, o macaco…”, explica. “Eu brinco com as palavras. Sou um poeta popular por mais que tenha obras sofisticadas esteticamente”, completa.

Para o poeta, “Encantares” é um CD lúdico. Na visão dos críticos, o trabalho vai muito além da definição.

“É canto, é cultura, é erudição na linguagem lúdica da poesia, é viagem da imaginação a lugares longínquos sem sair da simplicidade acolhedora do cotidiano – melhor jeito de alcançar e tocar a alma infantil. Coisas triviais como uma bicicleta, formiguinha na cozinha catando migalhas, cigarra cantando em “si”, jacaré boiando n’água, ganham uma roupagem mágica produzida por metáforas, figuras de linguagem, trocadilhos e aliterações”, escreveu a Doutora em Semiótica Rita Liberti.

Serviço – O “CD Encantares” custa R$ 40,00. Em Campo Grande, está sendo vendido na Livraria Leparole, na Rua Euclides da Cunha, 1126, no Jardim dos Estados. Em Dourados, pode ser encontrado no Canto das Letras (Av. Weimar Gonçalves Torres, 2440 – Centro). Para saber mais sobre o poeta, clique aqui.

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Vacas ‘nazistas’ são sacrificadas em fazenda britânica

07/01/2015 at 18:44 (*Liberdade e Diversidade)

reinounidovacasnazistaspa01Animas de cruzamento experimental feito por cientistas de Hitler atacaram funcionários de proprietário de terras no sul da Inglaterra (Foto: PA).

07 de janeiro de 2015

BBC BRASIL.com

Um fazendeiro de Devon, condado rural no sul da Grã-Bretanha, viu-se forçado na semana passada a sacrificar metade das 12 vacas ‘nazistas’ que adquiriu em 2009. Os animais da raça Heck, criada nos anos 30 sob encomenda do governo de Adolf Hitler, atacaram diversos funcionários da fazenda.


Foto: PA

“Algumas vacas estavam tão agressivas que nós não conseguíamos lidar com elas. Atacavam na menor oportunidade que tinham. Trata-se da raça de gado mais braba com que já trabalhei”, afirmou Derek Gow, o fazendeiro.

A carne das vacas sacrificadas foi usada para fabricar salsichas, que, segundo Gow, eram “deliciosas”.

reinounidovacasnazistaspa02Foto: Thinstock

Salsicha

O gado Heck foi criado pelos irmãos zoologistas Heinz e Lutz Heck a pedido das autoridades nazistas, que queriam produzir uma raça de animais baseadas no Bisão Europeu, uma raça extinta de bovino selvagem conhecida também como auroque.

Eles usaram genes de descendentes domesticados dos bisões para criar um tipo de animal marcado pelo físico musculoso e longos chifres. A imagem do gado foi usada livremente em material de propaganda nazista durante a Segunda Guerra Mundial, como símbolo de “força” e “pureza”.

“Na época, acreditava-se que você poderia fazer a reprodução seletiva de animais para dar-lhes características de animais de raças puras, quase mitológicas. O que os alemães fizeram, porém, foi criar um animal verdadeiramente primitivo”, conta o fazendeiro Gow. “Os nazistas queria que as vacas fossem agressivas. Usaram gado lutador da Espanha para dar a forma e ferocidade que queriam”.

reinounidovacasnazistaspa03Foto: PA

Os auroques eram uma espécie primitiva que habitava as florestas europeias até serem extintos pela casa desenfreada no século 17. A versão criada pelos irmãos Heck tinha menor estatura que o bisão, mas manteve o corpo muscular e o pelo marrom.

A maior parte dos Heck foi destruída após o fim da Segunda Guerra, em 1945, mas alguns sobreviveram em reservas ecológicas europeias. As 12 compradas por Gow, por exemplo, vieram de um parque na Bélgica.

Gow era o único fazendeiro na Grã-Bretanha a ter os animais.

Segundo o fazendeiro britânico, as vacas que escaparam do sacrifício em sua fazenda eram calmas e quietas. “Depois que as outras vacas se foram, tudo está em paz novamente na fazenda. Mas mesmo os problemas que tivemos não me fazem ficar arrependido de ter comprado as vacas. A história delas é fascinante”.

Gow quer vender as salsichas Heck, que, segundo ele, têm menos gordura e colesterol que o produto de outros bovinos.

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Charge do Aroeira: Katia Abreu e a Reforma Agrária

07/01/2015 at 15:24 (*Liberdade e Diversidade)

aroeira3Charge do Aroeira no Brasil Econômico de hoje (07/01/2014) Supimpa!

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Alimentar-se, ato desumano? (Leitura vespertina)

07/01/2015 at 14:52 (*Liberdade e Diversidade)

animais indoorsHá algo muito errado com sociedades incapazes de enxergar como se produz sua comida. Existem alternativas — inclusive para não vegetarianos…

06/01/2015

Por George Monbiot | Tradução: Inês Castilho

Outras Palavras

O que dizer de uma sociedade cuja produção de alimentos precisa ser ocultada das vistas do público? Em que as fazendas industriais e matadouros que abastecem o grosso da nossa dieta precisam ser vigiados como arsenais, para evitar que vejamos o que acontece ali?

Somos cúmplices dessa ocultação: não queremos enxergar. Nós nos enganamos tão efetivamente que, na maior parte do tempo, quase nem notamos que estamos comendo animais — mesmo durante aquelas que já foram festas raras, tais como Natal, e que agora mal se distinguem do resto do ano.

A começar pelas histórias que contamos. Muitos livros escritos para crianças bem pequenas são sobre fazendas; mas esses lugares alegres, em que os animais andam livremente como se pertencessem à família do fazendeiro, não guardam qualquer relação com a realidade da produção. As fazendas meigas que mostramos a nossas crianças são reificações dessa fantasia. Este é apenas um exemplo de esterilização da infância, em que nenhum dos três porquinhos é comido e João faz as pazes com o gigante — mas isso tem consequências.

A rotulagem reforça o engano. Como Philip Lymbery aponta em seu livro Farmageddon(1), na União Europeia o método de produção deve ser informado nas caixas de ovos — mas não há tais exigências com a carne e o leite. Rótulos sem sentido como “natural” e “direto da fazenda”; e símbolos sem valor, como um pequeno trator vermelho, nos distraem da realidade da criação intensiva de frangos e porcos para corte. Talvez o desvio mais flagrante seja: “alimentado com milho”. Pois a maioria das galinhas e perus come milho, e isso é uma coisa ruim – não boa.

A velocidade da criação de frangos de corte quadruplicou, em 50 anos: eles agora são mortos com sete semanas (2). Frequentemente estão, a esta altura, aleijados por seu próprio peso. Animais selecionados pela obesidade causam obesidade. Criadas para inchar, mal podendo se mover, superalimentadas, as galinhas de viveiros industriais, contêm hoje quase três vezes mais gordura que as galinhas em 1970, e apenas dois terços da proteína (3). Porcos parados e gado confinado passaram por transformação semelhante. Produção de carne? Não, isso é produção de gordura.

Manter animais insalubres em currais lotados requer montes de antibióticos. Essas drogas também promovem o crescimento – um uso que continua legal nos Estados Unidos e é generalizado na União Europeia [e no Brasil], sob o disfarce de controle sanitário. Em 1953, observa Lymbery, parlamentares alertaram a Câmara dos Comuns do Reino Unido de que isso poderia levar ao surgimento de doenças resistentes a agentes patogênicos. (4) Foram abafados por risadas. Mas estavam certos.

Esse sistema é também devastador para a terra e o mar. Animais de fazendas industriais consomem um terço da produção global de cereais, 90% do farelo de soja e 30% dos peixes capturados. Se os grãos que hoje alimentam animais fossem destinados, em vez disso, às pessoas, mais 1,3 bilhão de indivíduos poderiam ser alimentados. (5) Carne para os ricos significa fome para os pobres.

O que sai é tão ruim quanto o que entra. O estrume das fazendas industriais é espalhado ostensivamente como adubo, muitas vezes em volumes superiores aos que as culturas podem absorver: terra arável é usada como entulho. Cria barragens em rios e no mar, gerando zonas mortas com centenas de quilômetros de largura, às vezes (6). As praias de Brittany (no Noroeste da França), relata Lymbery, onde há 14 milhões de porcos, têm sido sufocadas por tantas algas – cujo crescimento é promovido pelo esterco – que tiveram de ser fechadas pelo risco letal: um trabalhador morreu ao raspá-las ao largo da costa, aparentemente de intoxicação por ácido sulfídrico, causado pelo apodrecimento da planta.

É loucura, e não se prevê um fim para isso. A demanda global por carne deve subir 70% até 2050 (7).

Há quatro anos, relativizei minha posição sobre comer carne (8), após a leitura do livro de Simon Fairlie, Meat: a benign extravagance [“Carne, extravagância benigna”] (9). Fairlie apontava que cerca de metade do estoque global de carne não causa nenhum prejuízo para a nutrição humana. Na verdade ela oferece um ganho líquido, por ser de animais que comem grama e resíduos de culturas que as pessoas não podem consumir.

Desde então, duas coisas me persuadiram de que mudar de ideia foi um erro. A primeira é que meu artigo foi usado por fazendeiros industriais para justificar suas práticas monstruosas. As distinções sutis que Fairlie e eu tentamos fazer mostraram-se vulneráveis ao mau entendimento. A segunda é que, no trabalho de pesquisa para um de meus livros, Feral, pude ver que nossa percepção sobre a cadeia alternativa da carne também foi higienizada. (10) As colinas da Grã-Bretanha foram privadas de suas criações de ovelhas. Despojadas de sua vegetação, esvaziadas de animais selvagens, desprovidas da sua capacidade de reter água e carvão; tudo por causa de uma produtividade insignificante. Difícil pensar em qualquer outra indústria, exceto a dragagem de moluscos, com maior proporção de destruição para a produção. Perdulária e destrutiva como a alimentação de grãos para o gado, a pecuária pode ser ainda pior. A carne é má notícia, em quase todas as circunstâncias.

Por que então não paramos? Porque não sabemos, e ainda que saibamos achamos difícil. Estudo do Humane Research Council descobriu que apenas 2% dos norte-americanos são vegetarianos ou veganos (11) e mais da metade desiste no primeiro ano. Mais cedo ou mais tarde, 84% desistem. Uma das razões principais, revela o estudo, é que as pessoas necessitam encaixar-se. Podemos saber que está errado, mas bloqueamos nossos ouvidos e seguimos em frente.

Acredito que um dia a carne artificial poderá tornar-se viável comercialmente (12), e as normas sociais mudarão. Quanto tornar-se possível comer carne sem matar, criar gado para abate será visto como algo inaceitável. Mas para isso, ainda há um longo caminho. Até lá, talvez a melhor estratégia seja encorajar as pessoas a comer como nossos ancestrais. Ao invés de consumir carne a cada refeição, desmesuradamente, poderíamos pensar nela como uma dádiva extraordinária, não um direito. Podíamos reservar a carne para algumas ocasiões especiais, como o Natal, ou comê-la não mais que uma vez por mês.

Todas as crianças deveriam ser levadas por suas escolas a visitar uma criação industrial de porcos ou frangos; e um matadouro, onde deveriam poder testemunhar cada fase do abate e do corte. Acha essa sugestão revoltante? Se acha, pergunte a si mesmo qual é sua objeção: a escolha informada ou o que ela revela? Se não toleramos enxergar o que comemos, o que está errado não é o fato — é o de comer.

Referências

  1. Philip Lymbery e Isabel Oakeshott, 2014. Farmageddon: the true cost of cheap meat. Bloomsbury, Londres.
    2. Idem
    3. Idem
    4. http://hansard.millbanksystems.com/commons/1953/may/13/therapeutic-substances-prevention-of
    5. Simon Fairlie, 2010. Meat: a Benign Extravagance. Permanent Publications, Hampshire.
    6. http://water.epa.gov/type/watersheds/named/msbasin/zone.cfm
    7. http://www.fao.org/livestock-environment/en/
    8. http://www.monbiot.com/2010/09/07/strong-meat/
    9. Simon Fairlie, 2010. Meat: a Benign Extravagance. Permanent Publications, Hampshire.
    10. George Monbiot, 2013. Feral: searching for enchantment on the frontiers of rewilding. Allen Lane, London.
    11. http://spot.humaneresearch.org/content/how-many-former-vegetarians-are-there
    12. http://www.popsci.com/article/science/can-artificial-meat-save-world
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Dilma e Obama condenam ato terrorista “inaceitável”, após atentado em Paris

07/01/2015 at 14:23 (*Liberdade e Diversidade)

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A presidente Dilma Rousseff. Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil)

07 de Janeiro de 2015

RFI

Os principais líderes mundiais manifestam a solidariedade de seus governos ao atentado contra a redação do jornal satírico Charlie Hebdo, ocorrido nesta quarta-feira (7), em Paris. Dois homens armados, amparados por um terceiro comparsa, mataram 12 pessoas, incluindo quatro cartunistas famosos e dois policiais. A presidente Dilma Rousseff considerou o ataque sangrento uma agressão “inaceitável contra a liberdade de imprensa”.

O presidente Barack Obama condenou “com contundência” o atentado contra a redação de Charlie Hebdo. “A França é o mais antigo aliado dos Estados Unidos e está ao nosso lado no combate contra os terroristas que ameaçam nossa segurança comum e do mundo”, declarou Obama. “Nossos pensamentos e orações vão para as vítimas desse atentado terrorista e ao povo francês nesse momento difícil”, acrescentou o presidente americano. Obama ofereceu ajuda ao governo francês para identificar os assassinos e levá-los à justiça.

Ataque inaceitável, escreve Dilma

Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff demonstra “profundo pesar e indignação com o sangrento e intolerável atentado terrorista” contra a sede da revista Charlie Hebdo, em Paris.

“Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas – a liberdade de imprensa. Nesse momento de dor e sofrimento, desejo estender aos familiares das vítimas minhas condolências. Quero expressar […] ao presidente Hollande e ao povo francês a solidariedade de meu governo e da nação brasileira”, afirma a nota assinada pela presidente Dilma.

“Revoltante”, diz Cameron

O primeiro-ministro britânico David Cameron chamou o ataque de “revoltante” e expressou solidariedade à França na luta contra o terrorismo. “As mortes que aconteceram em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês no combate contra o terrorismo e pela defesa da liberdade de imprensa”, escreveu o mandatário na sua conta do Twitter. O ex-primeiro-ministro francês François Fillon classificou o ataque de “horror”.

Merkel se declara chocada

A chanceler alemã Angela Merkel também condenou o ataque dizendo-se “chocada” com o “atentado abominável”. “Esse ato horrível não é apenas uma agressão à vida dos cidadãos franceses, mas também um ataque injustificável contra a liberdade de imprensa e de opinião, um fundamento da nossa cultura e da democracia”, afirmou.

Em um comunicado, o governo da Espanha condenou “um ataque terrorista vil e covarde” e defendeu a liberdade de imprensa como “um direito fundamental”. “Recebemos com horror as notícias do ato terrorista perpetrado hoje contra o Charlie Hebdo em Paris”, diz o comunicado. “O governo, em nome do povo espanhol, expressa sua firme condenação.”

‘Horror e consternação’

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, publicou no Twitter: “Horror e consternação pelo massacre em Paris, solidariedade total com Hollande neste momento terrível. A violência perderá sempre contra a liberdade”.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, definiu o ataque como “um ato intolerante, uma barbárie”. “Eu estou profundamente chocado pelo ataque brutal e desumano que matou pessoas na sede do Charlie Hebdo.” O primeiro-ministro belga, Charles Michel, falou de “choque, consternação e medo”. “Todos os meus pensamentos vão para as vítimas e seus familiares”, disse.

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Ataque terrorista contra sede de revista deixa doze mortos em Paris

07/01/2015 at 10:32 (*Liberdade e Diversidade)

atantado parisHomens usaram fuzis de assalto e lança-foguetes e chegaram a gritar “vingamos o Profeta”

Homens dispararam contra a sede da revista francesa Charlie Hebdo aos gritos de “vingamos o Profeta”. Pelo menos cinco pessoas ainda ficaram feridas

07/01/2015

Luiz Fernando Motta / Jornal Estado de Minas Online

PHOTO / PHILIPPE DUPEYRAT

FP

Dez jornalistas e dois policiais, morreram em um ataque à sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo, nesta quarta-feira. Pelo menos cinco pessoas estão feridas em estado grave, segundo o presidente francês François Hollande. Segundo as primeiras informações da polícia, três homens usaram fuzis de assalto e lança-foguetes e chegaram a gritar “vingamos o Profeta”. A Charlie Hebdo é uma publicação de tom humorístico e já satirizou várias vertentes políticas e religiosas. A sede da publicação já tinha sido alvo de ameaças após publicar caricaturas do profeta Maomé.

O presidente francês convocou uma reunião de crise e está a caminho da sede da revista. Segundo Hollande, o ataque é um “atentado terrorista de uma barbárie excepcional”. O país elevou ao máximo seu nível de alerta terrorista. Segundo Luc Poignard, funcionário do sindicato dos policiais de Paris, os homens que realizaram o ataque deixaram o local em dois veículos.

Capas da revista francesa

capa da revista charlie hebdo

A Charlie Hebdo é uma publicação de tom humorístico e já satirizou várias vertentes políticas e religiosas

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, reagiu condenando este ataque terrorista revoltante, e expressou solidariedade com a França na luta contra o terrorismo. “Os assassinatos em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa”, declarou Cameron em sua conta no Twitter.
Revista foi atacada em 2011

A revista já havia sido atacada com coquetel Molotov em novembro de 2011, quando foi publicada a capa com a charge do profeta Maomé dizendo “Cem chibatadas se você não está morrendo de rir”. Na ocasião, não houve feridos e o site da revista ainda foi retirado do ar por hackers.

Depois do ataque, o editor da revista, Charbonnier, chegou a dizer em uma entrevista à New Yorker que “Quando ativistas precisam de um pretexto para justificar sua violência, eles sempre encontram”.

(Com AFP e Agência Estado)

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Fabricante comprova abandono do relógio de Flores da avenida Duque de Caxias em Campo Grande, MS

07/01/2015 at 09:51 (*Liberdade e Diversidade)

relógioRelógio tem ponteiros tortos, sem flores nos numerais e em seu entorno (Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado) 

Arnaldo Wahl, disse que nunca foi procurado para consertar o monumento

07 de Janeiro de 2015

Eduardo Miranda / Correio do Estado.

Se depender do interesse das administrações públicas que passaram por Campo Grande nos últimos três anos, o relógio de flores localizado no cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a Lúdio Martins Coelho, no Bairro Santo Antônio, dificilmente voltará a funcionar. Ontem, o engenheiro Arnaldo Wahl, proprietário da empresa que faz relógios de flores por todo o Brasil, e que leva seu sobrenome, disse que nos últimos três anos, nunca foi procurado pela prefeitura da Capital para reativar as máquina, que está com os ponteiros quebrados, e já não tem mais flores.

O prejuízo aos cofres públicos foi de pelo menos R$ 52 mil: R$ 44,6 mil na contratação de empresa de paisagismo, para plantar as flores e pelo menos R$ 7,5 mil na compra do equipamento.

Em setembro último, a prefeitura de Campo Grande, informou que tinha um projeto para reativar o relógio da Avenida Duque de Caxias e ontem, questionada novamente, não se posicionou. A julgar pelo fabricante, ArnaldoWahl, este projeto ainda nem saiu do papel.

relógio das flores 2

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Relógio das Flores está abandonado em Campo Grande

Relógio das Flores está estragado e com mato

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