Ano de 2014 foi o mais quente já registrado na Terra

16/01/2015 at 16:12 (*Liberdade e Diversidade)

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Menino se refresca em chuveiro na praia do Arpoador, no Rio de Janeiro. Foto: Ricardo Moraes / Reuters

16 de janeiro de 2015

Reuters / Terra Brasil

O ano de 2014 foi o mais quente já registrado na Terra, de acordo com análises separadas da Nasa e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, apresentados nesta sexta-feira. A informação vai contra as teorias que dizem ter o aquecimento global sido interrompido.

Com a exceção de 1998, os 10 anos mais quentes registrados no planeta aconteceram a partir de 2000, segundo estudo da temperatura da superfície.

Desde 1880, quando foi iniciada a medição, a temperatura média da Terra ficou 0,8 graus mais quente, uma tendência provocada em grande parte pelo aumento das emissões de dióxido de carbono e de outros gases na atmosfera pelas mãos do homem, segundo a Nasa.

O que é marcante a respeito do forte calor do ano passado é que ele ocorreu mesmo sem que o El Niño tenha ocorrido, um fenômeno natural que tem como padrão lançar uma enorme quantidade de calor do oceano para a atmosfera.

A teoria de que o aquecimento global havia sido interrompido foi apropriada por políticos de Washington para justificar a ineficácia em reduzir a emissão de gases. Eles se baseavam no fato de em 1998, o ano mais quente do século XX, ter ocorrido o fenômeno do El Niño.

“Enquanto o ranking de anos individuais pode ser afetado por padrões climáticos caóticos, as tendências de longo prazo são atribuíveis a causas da mudança climática que agora são dominadas por emissões humanas de gases do efeito estufa”, disse Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa, em Nova York, em comunicado.

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Civilização do lixo, devastadora e desigual (Para refletir)

16/01/2015 at 15:39 (*Liberdade e Diversidade)

lixoImpulsionado pelo consumismo, descarte urbano cresce três vezes mais que habitantes do planeta. Mas 80% dos resíduos são produzidos por 20% da população mundial…

13 DE JANEIRO DE 2015

Por Najar Tubino, na Carta Maior / Outras Mídias

Esta é uma montanha que não para de crescer. Nos cálculos da ONU e do Banco Mundial nas últimas três décadas a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu três vezes mais rápido do que a população. Os sete bilhões de habitantes produziram 1,4 bilhão de toneladas de lixo e em 10 anos o montante chegará a 2,2 bilhões de toneladas. Lógico que metade desse lixo é gerada pelos países da Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento, a OCDE, clube dos 34 ricos do planeta. Entre eles, os países da União Europeia, além de Coreia do Sul, Japão, Austrália e Reino Unido. Os Estados Unidos lideram a estatística, com 5% da população mundial consomem 40% dos produtos, com um detalhe importante: em 2010 a Agência Ambiental (EPA) divulgou que os estadunidenses jogavam 34 milhões de toneladas de sobras de comida todo ano. O Brasil já é considerado o quinto país na lista dos campeões do lixo com 78 milhões de toneladas para 2014.

O pesquisador Maurício Waldmam, pós-doutor pela Unicamp e autor do livro Lixo: cenários e desafios criou uma versão da mitologia grega para traduzir a gravidade da situação. Trata-se do mito da Esfinge, um demônio com corpo de leão, cabeça de mulher e asas de água, que apavorava os habitantes de Tebas. Para ir embora propôs um enigma, decifrado por Édipo, tragédia de Sófocles – “decifra-me ou devoro-te”.

Decifra-me ou te devoro

Eis o que o que a montanha de lixo planetária está nos propondo. Maurício Waldman comenta: “No Brasil, como em qualquer parte do mundo, o que a Era do Lixo está expondo de modo radical é a impossibilidade de mantermos o modus vivendi e modus operandi, que lastreou o surgimento e a difusão da civilização ocidental… o lixo assumiu o contorno de uma calamidade civilizatória. Em termos mundiais, apenas a massa de lixo municipal coletado, estimada em 1,2 bilhão de toneladas, supera a produção global de aço – 1 bilhão. As cidades ejetam dois bilhões de toneladas de refugo, superando em 20% a produção de cereais. Os números falam por si”.

No dia 2 de agosto terminou o prazo para os municípios brasileiros se adequarem a lei federal 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, depois de tramitar durante 20 anos no Congresso Nacional. Dois dias depois, a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) lançou a publicação “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2013”, uma pesquisa realizada em 404 municípios envolvendo quase metade da população. No ano passado foram coletados 76 milhões de toneladas com um aumento de 4,1%, comparado ao ano anterior. Apenas 58,3% dos resíduos têm destinação final adequada. Ou seja, o restante 41,7% são depositados em lixões e aterros controlados, que são quase lixões. Dos mais de cinco mil municípios do país, 3.344 ainda fazem uso de locais impróprios para destinação final de resíduos. E 1.569 municípios utilizam lixões a céu aberto, que é a pior forma de descarte. Enfim, mais da metade dos municípios brasileiros não se adequou à nova legislação, embora desde a década de 1980 seja proibido jogar lixo em qualquer lugar.

Nova York gera 24,8 mil toneladas de lixo

Em outubro desse ano, na Índia, o primeiro-ministro Narendra Modi de vassoura em punho lançou a campanha Índia Limpa, e convocou quatro milhões de funcionários públicos federais para se engajarem. “Depois de tantos anos de independência, não podemos continuar convivendo com esta imundície”, disse ele, acrescentando que o governo investirá R$24 bilhões em cinco anos para varrer a sujeira. No caso indiano a situação é particularmente grave, porque metade dos 1,2 bilhão de habitantes não tem acesso a banheiros e fazem suas necessidades fisiológicas em qualquer canto. Porém, mesmo entre os ricos o problema continua grave. Os japoneses geraram quase 500 milhões de toneladas de resíduos urbanos e seus aterros sanitários têm vida útil de oito anos. Aqueles que recebem o lixo de Tóquio têm vida útil de quatro anos, conforme a publicação Lixo Zero, do Instituto Ethos, coordenada pelo economista Ricardo Abramovay.

Nova Iorque, onde são geradas 24,8 mil toneladas por dia – em São Paulo são pouco mais de 18 mil toneladas – os resíduos são enterrados em aterros de Nova Jersey, Pensilvânia e até na Virgínia, alguns distantes 500 quilômetros. A capital dos turismo da classe média brasileira recicla apenas 18% do que produz. Aliás, os Estados Unidos reciclam apenas um terço das garrafas pet, índice que é de 72% no Japão. Os estadunidenses produzem 624 mil toneladas de lixo diariamente. E mais: 80% do lixo eletrônico é exportado para a China. Até recentemente os países da OCDE exportavam 200 milhões de toneladas de lixo para outros países. É interessante o estilo de vida dos EUA, onde todos os anos são repostos 600 milhões de quilos de carpetes.

Brasil é o quinto gerador mundial

No Brasil, uma pesquisa recente do Banco Mundial apontou que se 42% dos resíduos sólidos jogados em lixões a céu aberto fossem para aterros sanitários – onde o chorume e o metano são coletados – o aproveitamento do biogás e a compostagem abririam 110 mil novos empregos nos próximos 18 anos e acrescentariam US$35 bilhões na economia. Também supririam 1% da demanda de energia elétrica. Na União Europeia o cálculo apontou que se todo o lixo fosse tratado acrescentaria 42 bilhões de euros no setor de coleta e reciclagem e mais 400 mil empregos. A Alemanha é o país líder na reciclagem com aproveitamento de 48% dos materiais utilizados. O mercado global do lixo da coleta até a reciclagem movimenta US$410 bilhões. Mas a ONU ressalta que os orçamentos dos municípios estão destinando até 30% da sua verba para o lixo. No caso da capital paulista em 2013 foi R$1,8 bilhão, 20% mais do que o ano anterior.

O Brasil até 2020, ou seja, daqui a seis anos, será o quinto maior mercado consumidor do mundo. Já somos o maior consumidor de cosméticos, o segundo em cervejas, o terceiro em computadores, o quarto em carros e motos e o quinto em calçados e roupas. O problema cresce, porque a questão é: o que fazer com a montanha de lixo? A Confederação Nacional dos Municípios diz que são necessários investimentos de R$70 bilhões para atender a demanda dos municípios que jogam os resíduos no lixão.

Cheiro de ovo podre

Porém, isso não explica o óbvio: 80% do consumo privado no mundo é realizado por 20% da população. Quer dizer, 5,6 bilhões de pessoas rateiam o que resta da miséria, mesmo que isso signifique ter um smartphone, televisão fininha e um valão na porta de casa, onde corre o esgoto a céu aberto, com todas as embalagens e utensílios domésticos imaginados. Nos países da OCDE a média de carros por cada mil habitantes é de 750, na China é 150 e na Índia 35. A mesma organização diz que a cada 1% de crescimento nos países emergentes, o lixo acumulado cresce 0,69%. Como os emergentes continuarão crescendo, deduz-se que a montanha idem.

Em meio a isso tudo, a época natalina comercial cristã, com o mercado de luxo bombando no Brasil – em São Paulo ricos de todo o país gastaram R$10 bilhões em 2012 -, comecei a elaborar a seguinte questão: existe um problema maior do que as emissões de gás carbônico, metano e óxido nitroso – os gases estufa – na atmosfera. Trata-se do gás sulfídrico H2S, sulfeto de hidrogênio, conhecido popularmente pelo cheiro de ovo podre, ou pelo cheiro de qualquer rio podre – caso do Tietê, em SP -, ou córrego carregado de esgoto, locais onde o gás se expande. Este cheiro da podridão, de coisa decomposta, degradada, em meio à globalização e a concentração de renda no planeta, é que está definindo os rumos da civilização do lixo. A tecnologia venceu a natureza, pensaram os mecanicistas desde a Revolução Industrial, agora reforçados pelos agentes do sistema financeiro. O que não estava nos planos do capitalismo esclerosado é que a expansão acabaria devorando o mercado com clientes, industriais, comerciantes e demais componentes econômicos afogados em uma gigantesca montanha de lixo. O enigma grego foi decifrado e só falta puxar a descarga.

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Com Dilma e após adiamento, Casa da Mulher será inaugurada em Campo Grande, MS

16/01/2015 at 15:10 (*Liberdade e Diversidade)

dilma

Local será primeiro do tipo a funcionar no Brasil e a cerimônia de entrega da unidade será realizada no próximo dia 26

Foto: Agência Brasil)

15/01/2015

Tainá Jara | Topmídia News

As dependências da Casa da Mulher Brasileira serão inauguradas no próximo dia 26 de janeiro e contará com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT). Inicialmente, a inauguração estava prevista para dezembro, mas foi adiada para fevereiro, apesar de estar com 90% das obras concluídas.

A  delegada titular da Deam (Especializada de Atendimento à Mulher), Roseli Molina, esclareceu, nesta terça-feira (13), que os atendimentos ininterruptos à população ocorrerão na sede onde já funciona a unidade, na rua 7 de Setembro, no centro de Campo Grande. Publicação do Diário Oficial do Estado, desta terça-feira (13), anunciava que o funcionamento 24 horas da delegacia seria feito na sede da Casa da Mulher Brasileira, que não está com as obras concluídas.

O anúncio da inauguração foi feito na manhã desta quinta-feira (15) pela secretária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, durante uma reunião realizada na Sejusp com o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Sílvio Maluf. “É uma oportunidade que o Governo Federal está nos dando de melhorar e humanizar o atendimento às mulheres vítimas da violência, que hoje representa mais de 40% de toda a demanda da Polícia Civil”, disse Maluf.

De acordo com a titular da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, a Casa da Mulher Brasileira é um espaço diferenciado, onde as vítimas se sentem acolhidas e protegidas durante o atendimento. “Elas terão em um único local atendimento com psicólogas, assistentes sociais, Juizado Especial Criminal, Promotoria, Defensoria Pública e Polícia Civil, que graças à iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul irá funcionar 24 horas por dia”, destacou Aparecida Gonçalves.

Projeto do governo federal, a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande será a primeira do Brasil a abrir as portas. O órgão funcionará em parceria e vínculo com as prefeituras, e participação do governo estadual, previsto no programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

Localizada no Jardim Imá, região oeste de Campo Grande, a casa atenderá todo o estado e abrigará em um mesmo local a Delegacia da Mulher, Defensoria Pública, Ministério Público, vara especializada em gênero, posto médico e salas para o atendimento psicossocial e de qualificação profissional. O local está previsto para funcionar 24h, o que dependerá da viabilização de mão de obra pelo poder público.

No local irá funcionar ainda uma brinquedoteca, para onde serão levadas crianças filhas das vítimas da violência doméstica, bem como de agressores, durante o tempo em que estes estiverem sendo atendidos.

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Estudo climático coloca a humanidade em “Zona de Perigo”

16/01/2015 at 13:51 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , )

SUNRISE OVER EAST LONDON TODAYPICTURE JEREMY SELWYN03/04/2014

16/01/2015

Terra Brasil

As mudanças no clima e o alto número de animais e plantas em extinção estão empurrando a Terra a uma “zona de perigo” para a humanidade. Esta é a conclusão de um estudo científico feito por 18 especialistas internacionais, grupo liderado por Will Steffen da Australian National University, que acaba de ser publicado no renomado jornal Science.

De acordo com o Daily Mail, os pesquisadores pretendiam ampliar um relatório semelhante desenvolvido em 2009 sobre “fronteiras planetárias” para o uso seguro de seres humanos.

estudos climáticos 0A investigação mostra gráficos que comparam a “grande aceleração” da atividade humana desde o início da revolução industrial (em 1750) até 2010 com as consequentes alterações na Terra – nos níveis de gases de efeito estufa, da acidificação do oceano, do desmatamento e da degradação da biodiversidade, por exemplo.

“Fica difícil estimar a escala e a velocidade dessas mudanças. Em uma única vida, a humanidade se tornou uma força geológica em escala planetária. Eu não acho que nós quebramos o planeta, mas estamos criando um mundo muito mais difícil. Quatro limites foram cruzados, colocando a humanidade em uma zona de perigo”, explicou Steffen à publicação.

Os limites ultrapassados citados por ele foram em mudanças climáticas, perda de espécies, uso da terra e poluição por fertilizantes. Entre 9 limites avaliados, uso de água limpa, acidificação do oceano e esgotamento do ozônio foram considerados dentro dos limites seguros. Outras, como níveis de poluição de carbono, ainda estão sendo analisadas.

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Sobre as notas zero do Enem 2014 (Leitura pré-almoço)

16/01/2015 at 11:46 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , , )

Ministro Cid Gomes anuncia resultado do Enem 2014Ministro anuncia notas do Enem 2014 (Imagem: TV Globo)

hermano-de-melo-esta3Hermano Melo*

16 de Janeiro de 2015

Dados recém-divulgados pelo MEC revelam que, no Enem 2014, de 5.934.034 textos de redação corrigidos cujo tema foi “Publicidade infantil no Brasil”, 529.373 candidatos (8% dos inscritos) tiraram nota zero. Ao comparar com os dados do Enem 2013, quando o tema foi “Os efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”, com menos inscritos, de 5.049.248 redações corrigidas 481 tiveram nota mil e apenas 106.742 delas obtiveram nota zero.

Entre aqueles que zeraram a redação no Enem 2014, 13.039 copiaram textos motivadores da prova; 7.824 escreveram menos de sete linhas; 4.444 não atenderam ao tipo textual solicitado; 3.362 zeraram por parte desconectada; e 955 por ferirem direitos humanos. Outros 1.508 por motivos diversos. E apenas 250 conseguiram a nota máxima de mil pontos.

Redação - Enem (TV Globo)

Redação – Enem (TV Globo)

Ao tentar justificar o porquê de tantos zeros no Enem 2014, o ministro da Educação, Cid Gomes, argumentou que “o tema de 2013 (Lei Seca) foi uma questão muito debatida, muito discutida, a mídia focou muito no tema, enquanto o de agora (Publicidade Infantil) não teve um grande processo de discussão como o de 2013”. E completou: “Não diria que o tema deste ano foi mais difícil, mas sem dúvida não teve um grau de discussão nacional como o de 2013”.

Para o Inep, entre 2013 e 2014 houve uma queda no desempenho de 9,7% entre os concluintes do Ensino Médio, com 1.485.320 candidatos. Segundo o ministro, “essa queda merece atenção da academia para que se entenda o porquê, já que em um ano não houve grandes variações de financiamento ou de corpo docente no Ensino Médio suficientes para explicar a queda de desempenho”.

É claro que tanto a questão levantada pelo ministro de Educação sobre a maior ou menor discussão dos temas em pauta em um e noutro Enem (Lei Seca e Publicidade Infantil) quanto os quase 10% de queda no desempenho dos alunos que concluíram o Ensino Médio, detectados pelo Inep, explicam em parte as dificuldades que os estudantes tiveram na elaboração de suas redações e no número de zeros na prova de 2014.

No entanto, é possível que outros fatores tenham também contribuído de forma decisiva para os fracos resultados obtidos no último Enem, como, por exemplo, o aumento significativo no uso das redes sociais – particularmente do Whatsapp – por esses jovens nos últimos anos.

É que com raras exceções a maior parte das redes sociais, como, por exemplo, o Facebook, estimula seu principal público-alvo – os jovens – a utilizarem no dia a dia e de forma intensa muito mais imagens que textos na descrição de eventos. E mais: quanto mais curtos eles forem melhor!

Ora, como esperar então que os jovens que acessam diuturnamente as redes sociais sejam capazes de elaborar textos complexos e que atendam às exigências das provas de redação do Enem?

Assim, diante de tal realidade – que deverá, inclusive, fazer parte do cotidiano dos jovens ainda por um bom tempo à frente –, que tal incluir nas provas de Redação do Enem nos anos vindouros componentes imagéticos no seu interior valendo pontos.

* Jornalista e professor

**Artigo publicado hoje (16/01) no jornal Correio do Estado.

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Renda da agropecuária do Mato Grosso do Sul atinge R$ 21,7 bilhões

16/01/2015 at 09:46 (*Liberdade e Diversidade) (, )

agropecuária riqueza do estado

agropecuária 2O Valor Bruto da Produção (VBP) em Mato Grosso do Sul fechou 2014 em 21,7 bilhões. Os dados foram divulgados na quarta-feira (14) pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa). O montante é 0,9% superior a 2013, quando a agropecuária registrou renda de R$ 21,5 bilhões. O maior montante ficou com as lavouras que registram valor de 13,7 bilhões diante de 13,1 bilhões, avanço de 4,7%. Ver matéria completa de Rosana Siqueira na edição de hoje (16/01) do jornal Correio do Estado.    

http://www.correiodoestado.com.br

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