Médico prevê ‘milhares’ de casos de chikungunya em MS

09/01/2015 at 22:09 (*Liberdade e Diversidade)

Chicungunia

09 de janeiro de 2015

Por Jones Mário / O Estado MS

Após diminuição de 96% do número de casos de dengue em um ano no Estado – de acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), as notificações subiram de 102.026 em 2013 para 9.113 no último ano –, a preocupação da vez é com uma possível epidemia de febre chikungunya.

De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela SES na última quarta-feira (7), foram notificados três casos da doença viral em Mato Grosso do Sul na primeira semana de 2015, sendo dois em Campo Grande e um em Dourados. Os registros ainda não foram confirmados pelo IEC (Instituto Evandro Chagas), de Belém (PA), responsável pela análise das amostras colhidas no Estado.

O único caso de febre chikungunya confirmado em Mato Grosso do Sul foi em 17 de outubro de 2014, em Campo Grande. Outros dez foram descartados e 56 aguardam resultado do IEC. Mesmo com o número ínfimo em relação aos dados nacionais divulgados pelo Ministério da Saúde em dezembro, em que foram diagnosticados 2.165 ocorrências autóctones (em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde há a transmissão), o infectologista e diretor da Fiocruz-MS (Fundação Oswaldo Cruz), Rivaldo Venâncio da Cunha, prevê aumento considerável de registros da doença no Estado.

“Como os índices de infestação do mosquito Aedes aegypti (vetor do vírus) ainda estão elevados, é provável que o número de casos de chikungunya cresça substancialmente em 2015, com uma epidemia de razoáveis proporções”, alertou. Questionado sobre o tamanho da possível epidemia em número de notificações, Cunha acredita que os casos atinjam a “casa dos milhares”.

Em entrevista à reportagem de O Estado em novembro de 2014, a então diretora-geral de Vigilância da Saúde da SES, Bernadete Lewandowski, já demonstrava preocupação com a doença. Àquela altura, haviam 40 casos notificados no Estado e a diretora já admitia a probabilidade de enfrentar uma epidemia nos próximos meses.

Apesar de o mosquito vetor ser o mesmo que transmite a dengue, o infectologista não acredita em aumento de casos da doença este ano. “Como o tipo 3 do vírus não foi detectado no Estado, ao menos neste verão não deve ocorrer”, constatou. Conforme dados divulgados na quarta-feira pela SES, 143 casos de dengue foram registrados durante os primeiros sete dias do ano.

Segundo o coordenador do Controle de Vetores do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Alcides Ferreira, as ações de combate e prevenção à proliferação do Aedes aegypti foram intensificadas a partir de outubro do ano passado, com a realização de mutirões para retirada de criadouros do mosquito, visitas domiciliares por agentes de saúde, fiscalização quinzenal em pontos estratégicos como borracharias, ferro velhos, oficinas, e realização de bloqueio de casos notificados com equipamento UBV (Ultra Baixo Volume), conhecido como fumacê.

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Charlie Hebdo: Ataque terrorista ou xenofobia à flor da pele?

09/01/2015 at 21:52 (*Liberdade e Diversidade)

charlie hebdo

09/01/2015

Jorge Mortean* / Jornal do Brasil

A injustificável chacina ocorrida em 7 de janeiro de 2015, em Paris, expõe um trágico quadro social atual na Europa: a xenofobia extrema e a irresponsabilidade social e governamental europeia sobre este tema tão importante. Gastam-se milhões no combate ao terrorismo internacional — grande parte hoje criado pela xenofobia e pela torpe insistência política do Ocidente em dar “a sua versão” do Oriente  —, mas quase nada se faz para combater a xenofobia.

Cidadãos franceses, filhos e netos de imigrantes que ocuparam a maioria dos empregos, os quais os franceses se recusavam a fazer, computam hoje 19% da população e, pelo fato de a França ser um Estado-nação e não uma nação multicultural enfrentam seríssimas barreiras para sua integração àquela sociedade, mesmo gozando dos mesmos direitos e deveres, como qualquer outro cidadão, independentemente da sua raiz étnica ou religiosa.

O que se viu  na redação da revista Charlie Hebdo foi uma gota d’água no balde xenófobo francês, em forma de retaliação sociocultural, onde uma maioria não só depende desta minoria, mas como também a oprime. São pessoas de uma mesma nacionalidade que consideram outras, pertencentes a um grupo religioso minoritário, como cidadãos de “segunda classe” — atitude perigosa já vista outrora em uma Alemanha nazista. Uma humilhação social descabida.

Frequentemente confunde-se liberdade com libertinagem. Independentemente da religião, fazer chacota com a fé alheia não é “um ato de liberdade de expressão qualquer dentro de uma democracia”, mas, sim, uma demonstração de imaturidade e imbecilidade sociais sem tamanho, uma piada de extremo mau gosto. Retomemos, então, aquele bom e velho ditado e regra básica de convivência (e sobrevivência): respeitar para ser respeitado.

Assim como todo ato de censura é injustificável, a liberdade de imprensa e a democracia não podem ser justificativas para ofensas gratuitas, ao contrário — a imprensa, responsável pela promoção de uma comunicação de cunho social, e a democracia, que propulsiona o bom convívio entre diferentes cidadãos, deveria servir para melhor educar toda a nação e não incitá-la às suas diferenças. Isso, sim, reflete uma sociedade responsável para com ela mesma.

Este será o prumo que tanto a sociedade como os Estados europeus, sobretudo o francês, terão de adotar em suas políticas sociais a partir de agora: promoção à tolerância, sobretudo religiosa. Ao que indicam as recentes agitações políticas no Velho Continente, infelizmente agora veremos uma França preparada para combater o “terrorismo doméstico” ao invés da xenofobia. Uma lástima, pois, se Paris passasse a despender mais tempo e dinheiro com integração nacional, talvez esse episódio trágico jamais tivesse acontecido.

* Jorge Mortean, geógrafo, é bacharel pela Universidade de São Paulo e mestre em estudos regionais do Oriente Médio, além de pesquisador das relações diplomáticas entre a América Latina e o Oriente Médio.

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Um mundo ainda mais desigual em 2014 (Pra ruminar)

09/01/2015 at 16:42 (*Liberdade e Diversidade)

piramide_ricos_0-485x303O relatório “Credit Suisse 2014 Wealth Report” aponta que 0,7% da população concentra 44% da riqueza mundial, enquanto 69,8% da população mundial detém apenas 2,9% da riqueza

As 400 pessoas mais ricas do planeta ampliaram sua fortuna em 92 bilhões. Agora, 0,7% da população concentra 44% da riqueza mundial, enquanto 69,8% têm acesso a apenas 2,9%

8 DE JANEIRO DE 2015

Na Esquerda.net / Outras Mídias

O lucro de multimilionários como o chinês Jack Ma, líder do Alibaba, contrasta com a desigualdade que alargou o abismo entre ricos e pobres neste ano.

As pessoas mais ricas do planeta ficaram ainda mais ricas em 2014, adquirindo pelo menos 92 bilhões de dólares na sua fortuna coletiva, revelou o Índice de Bilionários da Bloomberg. O patrimônio líquido dos 400 multimilionários mais ricos do mundo foi de 4,1 biliões de dólares conforme dados divulgados em 29 de dezembro de 2014.

De acordo a agência de notícias financeira norte-americana, os lucros deste ano acontecem no meio da queda nos preços da energia. A Bloomberg também responsabiliza a “turbulência geopolítica” incitada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, que teria favorecido alguns desses multimilionários.

Em 2014, o principal vencedor foi Jack Ma, cofundador do Alibaba Group Holding Ltd., a maior empresa de comércio eletrônico da China. Ma, um ex-professor de inglês de 50 anos que iniciou a empresa no seu apartamento em 1999, obteve um lucro anual de 25,1 bilhões de dólares, ultrapassando Li Ka-shing, o então homem mais rico da Ásia.

Percentagem de milionários por país de residência

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Além de Ma, outros dois ganhadores neste ano foram Warren Buffett e Mark Zuckerberg, nos Estados Unidos. Diretor executivo da empresa Berkshire Hathaway, Buffet obteve lucro de 13, 7 bilhões de dólares. Já o criador do Facebook acrescentou à sua riqueza mais 10, 6 bilhões de dólares nos últimos 12 meses.

Em 2014, Buffet ultrapassou no posto de segundo homem mais rico do mundo o multimilionário mexicano Carlos Slim, que lidera um conglomerado de comunicações. O cargo de mais rico do planeta ainda é do cofundador da Microsoft Bill Gates, que mantém uma fortuna de 87, 6 bilhões. No Brasil, Jorge Paulo Lemann, o mais rico do país, teve aumento de 3,2 bilhões no seu bolso.

De acordo com o grupo Oxfam, em relatório publicado em outubro deste ano, o número de multimilionários do planeta dobrou desde 2008, quando se deu inicio à crise financeira à escala global. De acordo com o material, as 85 pessoas mais ricas têm o equivalente à metade mais pobre do mundo.

À Agência Brasil, o diretor da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst, explicou que entre as causas da desigualdade, que aumenta cada vez mais o fosso entre ricos e pobres, está o “fundamentalismo do mercado”, que promove um crescimento económico, beneficiando apenas a elite.

O relatório “Credit Suisse 2014 Wealth Report” aponta que 0,7% da população concentra 44% da riqueza mundial, enquanto 69,8% da população mundial detém apenas 2,9% da riqueza. Em 2013 os 0,7% mais ricos concentravam 41% da riqueza mundial.

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‘Charlie Hebdo’, uma charge, muitas perguntas (Leitura pós-tragédia)

09/01/2015 at 15:48 (*Liberdade e Diversidade)

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471146-600x600-1Por Luciano Martins Costa em 08/01/2015 na edição 832

Como não podia deixar de ser, os jornais de quinta-feira (8/1) abrem grandes manchetes para noticiar o atentado contra o semanário francês Charlie Hebdo. As edições dos diários brasileiros não podiam ser mais homogêneas e previsíveis, como se os editores tivessem planejado cada uma delas em uma mesma reunião de pauta. Mas, embora sobrem muitas questões a serem abordadas, o essencial está dito: a democracia precisa inventar uma maneira de se defender sem abrir mão daquilo que a caracteriza e justifica.

O ataque ao jornal satírico produz a ironia extremada, que é enfrentada por alguns cartunistas em publicações ao redor do mundo, com centenas de charges que reafirmam o direito à liberdade de expressão e desafiam o poder da violência contra o humor.

Mas, como manter a graça diante da barbárie desmedida? A resposta mais adequada talvez esteja aqui ao lado, no texto de Claire San Filippo (ver aqui), representante nas Américas da organização Repórteres Sem Fronteiras: que todos os meios de comunicação republiquem desenhos do Charlie.

Ideia semelhante é defendida pelo colunista Janio de Freitas, na Folha de S. Paulo. Ele sugere que os jornais de todo o mundo marquem uma data para republicar, ao mesmo tempo, a charge que há oito anos detonou a ira dos fanáticos que se dizem muçulmanos. Seria uma forma de reafirmar os valores que, afinal, justificam moralmente a existência da imprensa – a oferta de um espaço para a diversidade de crenças e opiniões que define a modernidade.

Mas há muito mais do que indignação e espanto a se registrar no noticiário sobre o atentado. O relato homogêneo da imprensa brasileira faz a descrição dos fatos, alinha opiniões de especialistas, projeta reações das forças políticas que disputam o poder na Europa e questiona a capacidade do Ocidente de se prevenir contra o assédio de pregadores extremistas sobre os jovens de origem árabe e muçulmana que sofrem os efeitos mais perversos do desemprego e da falta de perspectivas na periferia de suas cidades.

Rir de quê?

Há, por trás do atentado ao Charlie Hebdo, uma questão que a imprensa tem dificuldade para encarar: o sistema econômico predominante no mundo e o modelo de organização do Estado democrático ainda oferecem uma estrutura adequada para abrigar a grande diversidade de valores que a globalização traz à superfície comum? Nesse contexto, o próprio sistema da imprensa ainda pode retratar com fidelidade e equilíbrio essa complexidade?

Se ações extremas como a dos terroristas precisam ser evitadas, para que não imponham o caos à sociedade, quais seriam, nos limites do tolerável, os recursos do Estado em defesa do processo civilizatório? Essa questão não está contemplada nas reportagens, assim como também não se encontra com facilidade um texto que estranhe a liberdade com que os autores do atentado planejaram e executaram o ataque.

Para não cometer uma injustiça, convém observar que o colunista Gilles Lapouge, no Estado de S. Paulo, levanta suspeitas sobre a facilidade com que os assassinos adquiriram armas pesadas, coletes a prova de balas e outros equipamentos para efetivar o atentado. No entanto, essa deveria ser uma questão central nas reportagens: a evidente incapacidade dos serviços de segurança franceses de manter sob monitoramento um par de suspeitos ligados ao veio mais radical da guerra religiosa islâmica, um dos quais previamente condenado por seu protagonismo na cooptação de militantes.

Como se explica que tenham planejado a ação com tantos detalhes de informações sobre a rotina e a identidade de suas vítimas, obtido o acesso à bazuca e metralhadoras, sem que a polícia especializada lhes tenha barrado o caminho? Seriam apenas três os autores do crime?

O massacre da Rua Nicolas Appert, em Paris, a cinco quadras da Bastilha, oferece uma plenitude de significados e uma fartura de metáforas, matéria na qual os jornalistas adoram ancorar suas narrativas. Confrontam-se aqui o direito de pensar ironicamente sobre qualquer coisa e o direito à crença na sacralidade de certos ícones, e o problema aparece quando a fé se expõe ao ambiente mundano.

Para os religiosos de todas as crenças, a chalaça, a pilhéria, a gozação, são a expressão da mesma falta de respeito inadmissível. Para os valores da modernidade, ninguém, humano ou divindade, deve estar acima do direito ao estado de espírito galhofeiro.

Mas quando a vítima é o humor, rir de quê?

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Giba Um: Claudia Leitte

09/01/2015 at 14:33 (*Liberdade e Diversidade)

Claúdia Leitte*****

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Crime x liberdade: e se a Charlie Hebdo fosse do Brasil?

09/01/2015 at 10:04 (*Liberdade e Diversidade)

20130102634927227448015393wEspecialistas em Direito Penal acreditam que, se alguma publicação semelhante à revista francesa existisse no Brasil, poderia circular livremente em nossas bancas

8/1/2015

Elisa Feres / Terra

O atentado cometido na redação da revista satírica Charlie Hebdo, em Paris, nesta quarta-feira, imediatamente levantou em todo o mundo uma questão que parece nunca sair de moda. É certo que nenhum tipo de agressão – muito menos um ataque nessas proporções – pode ser justificado, mas será que aqueles jornalistas passaram dos limites ao publicar charges que brincaram com ideologias e líderes religiosos?

Embora alguns insistam em dizer que sim, especialistas brasileiros em Direito Penal ouvidos pelo Terra acreditam que não. De acordo com eles, nossa legislação é, inclusive, semelhante à francesa no que diz respeito à liberdade de imprensa. Assim como aconteceu por lá durante anos, o Charlie Hebdo poderia ser comercializado nas bancas daqui sem problema algum.

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Cartunistas demonstram solidariedade a Charlie Hebdo

“No Brasil existe uma série de crimes contra o sentimento religioso, mas nenhum deles se enquadraria nesse caso da revista francesa. Ela é uma publicação que trabalha com sátira, isso a coloca no campo da liberdade de livre manifestação de pensamento, de ideia, de humor. Não se trata propriamente de um crime publicar aquele tipo de charge. Aqui também não haveria tipificação para esse comportamento”, disse Mário Luiz Sarrubbo, professor de Direito Penal na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) de São Paulo.

No Código Penal do Brasil, o artigo que trata de “crimes contra o sentimento religioso e ultraje ao culto” é o de número 208. De acordo com o texto, pode ser consideradas crime atividades como “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; e vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.

O artigo 220 da Constituição Federal de 1988, por outro lado, garante que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição” e ressalta que “nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social” e ainda que “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.

Para exemplificar a diferença entre um e outro, Sarrubbo relembrou um caso ocorrido em 12 de outubro de 1995. Na ocasião, Sérgio von Helde, bispo evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus, apareceu em um programa transmitido pela TV Record chutando uma imagem de Nossa Senhora Aparecida como “protesto” contra o caráter daquele feriado nacional (dia da Padroeira do Brasil).

“Neste caso, sim, houve crime. Tanto que ele foi condenado pela Justiça brasileira. O bispo teve um comportamento não voltado à sátira, mas a atingir determinada religião. Não é o caso da revista. As sátiras publicadas nela não são voltadas apenas ao islamismo, elas tratam de qualquer tipo de assunto, qualquer tipo de religião. Uma coisa é tomar uma atitude pública que ofenda determinada religião, outra coisa é fazer humor”, contou.

Alberto Toron, professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), tem opinião parecida. Segundo ele, se uma revista semelhante existisse no Brasil e algum leitor incomodado tentasse tomar alguma atitude legal, ele dificilmente venceria a disputa.

“É preciso entender que o caráter jocoso – a intenção de brincar com determinado assunto, de fazer humor com determinado assunto – exclui o dolo necessário para caracterização de crime de ultraje e ofensa ao sentimento religioso”, explicou.

“O leitor incomodado poderia representar, por exemplo, pela ocorrência de crime. O que acho é que dificilmente a Justiça aceitaria essa ideia. É evidente que sempre podemos encontrar um juiz que pense diferente, mas vai do subjetivismo de cada magistrado. A meu ver, estamos no domínio da liberdade de expressão e de imprensa. Dificilmente a revista seria fechada ou os jornalistas seriam condenados”, completou.

Veja foto do atentado terrorista contra revista em Paris

ifelnocheA Torre Eiffel de Paris, um dos monumentos mais emblemáticos do mundo, apagou suas luzes em homenagem às vítimas do atentado.

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Ligado ao agronegócio, Governador do MS cria canal direto com indígenas

09/01/2015 at 09:24 (*Liberdade e Diversidade) ()

indiosBisneto de produtor rural, Reinaldo Azambuja é o primeiro governador do Estado a tomar tal iniciativa

índios 2Bisneto de produtor rural, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) realizou ontem (8/1) sua primeira reunião oficial com índios. Esta é a primeira vez que todas as oito etnias de Mato Grosso do Sul são convidadas a dialogar com o governo Estadual. Com a plateia lotada de representantes e integrantes de várias tribos, ele ouviu durante três horas as reivindicações dos índios que mostravam surpresa com a atitude do gestor que era visto como alguém que daria continuidade ao abandono indígena. Ver reportagem completa de Gabriela Couto na edição de hoje do jornal Correio do Estado. Clique para ampliar as imagens.

http://www.correiodoestado.com.br

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*Comentário do blog: Vamos dar um tempo pra ver se as intenções do novo governador são realmente boas,né? Mas não deixa de ser uma boa jogada de marketing…

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