Em Campo Grande, MS, moradores pedem poda de árvores, mas secretaria não atende demanda

31/05/2015 at 09:47 (*Liberdade e Diversidade) ()

poda de arvoresÁrvores que necessitam de poda (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)

31 de Maio de 2015 Só

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semadur), há anos, não consegue atender a alta demanda de moradores que pedem ao órgão a poda de árvores condenadas em Campo Grande.

Entre os anos de 2013 e 2014, a Semadur realizou 2.700 remoções. Por mês, a Secretaria recebe cerca de 150 solicitações de remoção e podas de árvore. A assessoria informa ainda, que a demanda é muito grande, sendo assim a execução do serviço demora. “Nós também executamos o serviço, mais nossa maior demanda é na parte da fiscalização”, comentou assessores.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, entre os meses de janeiro e maio de 2015, 42 árvores despencaram, e 41 tiveram corte urgente. Porém, só no mês de maio, houve três quedas de árvores, e sete tiveram corte urgente. Comparando ao ano de 2014, entre os mesmos meses, foram 68 quedas de árvores, e apenas no mês de maio do ano passado, tiveram oito quedas de árvores.

A reportagem de Izabela Carvalho está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

http://www.correiodoestado.com.br

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*Comentário: Que foto, hein Gerson?

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Belo Monte: corpos de operários são encontrados

30/05/2015 at 23:18 (*Liberdade e Diversidade)

Veja imagens do resgate dos feridos

30/05/2015

Jornal do Brasil 

O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) confirmou, neste sábado (30), que o Corpo de Bombeiros de Altamira encontrou os corpos dos ajudantes de produção Denivaldo Soares Aguiar, José da Conceição Ferreira da Silva e Pedro Henrique dos Santos Silva, mortos no acidente ocorrido nesta madrugada. Um silo de estocagem de cimento, com tubos que têm capacidade para 1.200 toneladas, se soltou e caiu sobre os trabalhadores na área industrial do sítio Belo Monte.

Outros três funcionários da obra ficaram feridos. O CCBM afirma que presta todo o apoio às famílias das vítimas e colabora com o trabalho de peritos e agentes da Polícia Civil. As obras no canteiro foram paralisadas.

Os três feridos foram encaminhados para o Hospital Municipal de Altamira. Dois deles tiveram alta e o terceiro permanece internado com uma fratura no ombro.

Em vídeo publicado na internet é mostrado o momento em que um dos trabalhadores é resgatado. Os homens cobertos de poeira são carregados no colo por outros funcionários da Belo Monte.

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Irlanda “pós-católica” adota casamento homoafetivo (Leitura do dia)

30/05/2015 at 15:59 (*Liberdade e Diversidade) ()

IrlandaPanti Bliss, artista drag e ativista pelo Sim, celebra vitória com ativistas

Como país, antes conservador, tornou-se primeiro do mundo a reconhecer uniões igualitárias em plebiscito. A pedofilia e o desgaste do catolicismo. A nova atitude da igreja

25 DE MAIO DE 2015

Por Paul Vallely*, do The Independent | Tradução Isaque Gomes Correa, no IHU / Outras Mídias

Em 1987, os cidadãos da Irlanda responderam, via referendo, se queriam, ou não, que o divórcio se tornasse legal no país. A esmagadora maioria votou Não. Nenhuma surpresa aqui, dizia-se à época, já que este era o país mais católico da Europa. Hoje, não mais.

A votação maciça a favor da legalização do casamento homoafetivo no território nacional demonstrou uma transformação – clara e profunda – pela qual a sociedade irlandesa passou em apenas uma geração.

Em menos de três décadas, a Igreja Católica perdeu o controle sobre os irlandeses. Deixando de ser uma das sociedades europeias mais conservadoras, a Irlanda tornou-se o primeiro país no mundo a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo – uma das questões definidoras do mundo moderno – não a partir da legislação de uma elite parlamentar, e sim através de uma consulta popular.

A autodestruição da Igreja institucional foi espetacular. As revelações sobre a extensão dos casos de abuso sexual cometidos por sacerdotes predadores enfraqueceram a autoridade moral da hierarquia católica e derrubaram a coisa mais próxima que a Europa tinha de uma teocracia. Os culpados não eram apenas os sacerdotes pedófilos. Desnudaram-se escândalos com irmãos e irmãs consagrados à vida apostólica, muitos dos quais envolvidos em regimes de crueldade física e psicológica em escolas. Sem falar em casos de violência ocorridos em lares assistenciais e nas “Lavanderias de Madalena”, locais de moradia para mães solteiras e “mulheres caídas”.

Pior ainda foi quando se evidenciou que alguns bispos haviam abrigado, por décadas, estes sacerdotes e religiosos abusadores. Os regimes destas instituições abusadoras contavam com a aprovação da hierarquia eclesiástica. Muitas vezes estas instituições contavam com a aprovação de agentes inspetores do governo, mas – de forma reveladora – o Estado secular evitou, em grande parte, o opróbrio que acabou recaindo só sobre a Igreja. Isso sugere que estava acontecendo na Irlanda algo mais do que uma simples desilusão com o catolicismo por causa de abusos nutridos sob uma cultura clerical.

A Igreja Católica foi o elemento singular mais poderoso durante os primeiros 60 anos da República Irlandesa. Ela moldava a política governamental via pressão pública e consultas clandestinas, mas principalmente através da forma como definia as normas culturais, políticas e sociais da sociedade irlandesa. Durante décadas, a sua autoridade moral autoconfiante não foi contestada.

O ponto alto do seu poder foi uns poucos dias, em setembro de 1979, quando João Paulo II tornou-se o primeiro papa a visitar a Irlanda. Na ocasião, um em cada três irlandeses fez-se presente no Parque Fênix, em Dublin, para ver o pontífice rezar uma missa. Foi o maior encontro de irlandeses em um único lugar – e o ápice da influência do catolicismo no Estado irlandês.

Porém, algo mais estava em jogo na sociedade irlandesa. Seis anos antes de o papa chegar, a Irlanda havia se unido à União Europeia, ganhando acesso a mercados muito maiores do que até então, quando o seu comércio se dava predominantemente com a Inglaterra. Isso, junto com um influxo advindo de investimentos estrangeiros, transformou a Irlanda profundamente – de um dos países mais pobres na Europa para um dos mais ricos. A sua economia cresceu de maneira tão poderosa na década de 1990 que o país ficou conhecido como o “Tigre Celta”.

Com essa afluência, e com um envolvimento cada vez maior junto à Europa, ocorria uma mudança nas atitudes sociais. A emigração, que por tanto tempo foi norma na sociedade irlandesa, deixou de existir. Pessoas com talentos específicos, nascidas no país, não mais olhavam para o exterior em busca de melhores condições de vida, mas permaneciam aí mesmo e fomentaram uma transformação social. A revista The Economist considerou a Irlanda o melhor lugar do mundo para se viver. “O aumento da riqueza material parece ter expandido as mentes bem como as carteiras”, como disse um analista social irlandês. Na imaginação pública, o secularismo acabou se associando a benefícios da modernidade urbana, e a religião foi relegada a uma associação com a pobreza de um passado rural.

Vozes começaram a se levantar em público pela liberalização de leis sobre o uso de métodos contraceptivos, o divórcio e até mesmo o aborto. Se a paz chegou aos poucos e lentamente na Irlanda, a transformação social veio rápida. Suspenderam-se as restrições contra o emprego de métodos contraceptivos. Ainda que um referendo para a legalização do divórcio fosse derrotado em 1986 com ampla vantagem, outro foi aprovado em 1995. Descriminalizou-se a homossexualidade em 1993, trinta anos depois de o mesmo ocorrer na Inglaterra. Um distanciamento entre a Igreja e a sociedade começou a tomar forma, lenta e silenciosamente.

Foram, evidentemente, os sacerdotes pedófilos quem mais contribuiu para o enfraquecimento desta relação. A frequência às missas de domingo, que era mais de 90% na década de 1970, estava em 34% em 2013. Dom Diarmuid Martin, arcebispo de Dublin, estima que, na capital, este número está em apenas 18%. Hoje, muitos na Irlanda se descrevem como “pós-católicos”. Segundo Michael Kelly, editor do jornal The Irish Catholic, estes são “funcionalmente ateus”.

Um impasse se deu entre o governo irlandês e a Igreja diante da negação dos (e da falta de ação contra os) casos de abuso no país – tanto por parte dos bispos locais como por Roma. O primeiro-ministro irlandês disse que uma investigação oficial estatal “expôs a disfunção, a desconexão, o elitismo e o narcisismo” presentes no Vaticano. De forma dramática, Dublin rompeu as relações diplomáticas com a Santa Sé – situação que permaneceu por quase três anos.

Isso tudo explica por que Dom Diarmuid Martin decidiu que a Igreja Católica não lideraria a oposição no referendo ocorrido nessa sexta-feira (22). Ele votou Não no referendo, porém acrescentou: “Não quero, de forma alguma, impor goela abaixo as minhas opiniões religiosas às outras pessoas”.

O tom da retórica do arcebispo baixou extraordinariamente. “O casamento não tem a ver só com duas pessoas se apaixonando. É mais complexo do que isso”, disse o prelado. “O meu voto no Não não é um voto contra as pessoas gays ou lésbicas”. No passado, a Igreja tratou os gays e as lésbicas de um “jeito severo e hostil”, disse Dom Diarmuid Martin, que deixou que a oposição ao casamento gay fosse liderada por grupos de leigos católicos.

No final das contas, as frases de efeito da campanha pelo Não – tal como “Dois homens não conseguem substituir o amor de mãe” – não foram o suficiente para deter as mudanças advindas de uma maré inexorável.

*Paul Vallely é professor visitante de ética pública na Universidade de Chester, no Reino Unido e autor de uma importante biografia do Papa Francisco intitulada Pope Francis: Untying the Knots. London: Bloomsbury, 2013. Em breve estará publicando o livro Pope Francis: The Struggle for the Soul of Catholicism.

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Charge do Mariano: Financiamento privado de Campanha

30/05/2015 at 13:12 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , )

mariano

Charge do Mariano para o Chargeonline. Super!

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Para Dilma, há conservadorismo perigoso no País

30/05/2015 at 12:53 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , , , )

dilmaPresidente da República Dilma Rousseff durante a 10ª Conferência Nacional do PC do B em São Paulo © Fornecido por Estadão

30/05/2015

Elizabeth Lopes e Carla Araújo / Estadão

Em evento do PCdoB na noite desta sexta-feira, 29, em São Paulo, na qual foi a estrela principal, a presidente Dilma Rousseff (PT) advertiu que há um conservadorismo muito perigoso na sociedade brasileira. E se posicionou novamente contra a maioridade penal. “Penalize o adulto, mas resolver a questão da violência do menor com internação em prisões, não resolve.”

No discurso de pouco mais de uma hora, a presidente lamentou a queda da CPMF, derrubada no Congresso Nacional, na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o apoio dos parlamentares do PSDB. E disse que a destinação de 25% do fundo do pré-sal para a saúde não dá para muita coisa. Neste momento, alguém da plateia gritou: “CPMF neles!” e ela riu e disse: “Não sou eu quem está dizendo.”

Ao criticar o conservadorismo presente no País, voltou a elogiar o PCdoB, dizendo que eles sabem o que é prioridade. E defendeu sua gestão: “Posso garantir que a agenda do meu governo é popular, inclusiva, e tenho discutido o ajuste fiscal de forma equilibrada, com justiça. Tenho certeza que posso continuar contando com o PCdoB, quero a militância ao meu lado.”

Cela

No final do discurso, disse que não se sente sozinha no Palácio do Planalto. “Sozinha me sinto dentro de uma cela”, emendou, em resposta a algumas críticas de que vive ‘encastelada’ na sede do executivo federal.

A vinda de Dilma para o evento do PCdoB não estava na agenda prévia do Palácio do Planalto e foi decidida na tarde desta sexta-feira, 29. No início do discurso, ela disse que ficou muito honrada e comovida pelo convite. “Neste convite tem toda confiança recíproca que eu tenho em vocês e queria muito que vocês tenham em mim.”

Dilma falou que o Brasil tem uma trajetória política na qual, o PCdoB, com 90 anos, passou por muitas lutas. “Muitos partidos ficaram para trás e o PCdoB, sem abrir mão de seus ideais e bandeiras, da cor vermelha, de seus compromissos e socialismo, tornou-se um País democrático. E se transformou sem abandonar suas crenças ou suas convicções.” E lembrou de João Amazonas e falou de Renato Rabelo.

Dilma chamou Rabelo de irmão de luta. “Podemos ter, em vários momentos, alguns erros. Sempre respondo que devemos ter orgulho de muitos erros e deste orgulho eu compartilho com Rabelo, quando lutei no Brasil, num período muito difícil de lutar.” E disse que um dos motivos que motivaram sua vinda à conferência da legenda foi a homenagem a Rabelo, que está deixando a presidência do PCdoB.

Crise

Durante seu discurso, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, fez críticas ao projeto de terceirização, conseguindo arrancar aplausos da presidente, mas também defendeu “o grande esforço do governo Dilma em proteger a economia nacional em tal situação de crise”. “A presidente começou a procurar saída com medidas estruturantes”, disse.

Rabelo criticou também o papel da oposição de trabalhar “para o quanto pior, melhor” e disse que é preciso evitar medidas antidemocráticas. Segundo ele, é preciso trabalhar pela defesa do mandato legítimo e constitucional da presidente Dilma. “Eles querem derrubar a presidenta, nós queremos sustentá-la”, afirmou.

Apesar das críticas em relação a terceirização, Rabelo defendeu que o ajuste proposto pelo governo é necessário por conta de um período de crise internacional. “Acredito que a presidente tenha nitidez quanto alternativa a seguir”, afirmou. Segundo ele, o apoio ao ajuste está ligado ao compromisso do governo em manter seus compromissos sociais. “É preciso de um ajuste que permita a retomada do crescimento, voltado para o progresso social”, afirmou.

Filiação

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em breve discurso na 10ª Conferência Nacional do PCdoB, brincou com a presidente Dilma Rousseff, dizendo que assim que ela terminasse o mandato, iria convidá-la para se filiar ao seu partido. O governador disse acreditar que Dilma levará o País a um porto seguro depois dessa crise e garantiu que seu partido está ao lado da petista em todos os momentos, mesmo os mais difíceis.

A próxima presidente do PCdoB, Luciana Santos, que assume no lugar de Rabelo, disse em seu discurso que a presidente Dilma se tornou um exemplo para gerações de mulheres, com coragem para enfrentar as adversidades. “Sua trajetória política de coração valente pode nos conduzir a uma saída que garanta o desenvolvimento do País e os investimentos sociais.”

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Ministro assina portaria que dá terra no Jaraguá aos índios

30/05/2015 at 12:20 (*Liberdade e Diversidade)

Movimentação de índios na Aldeia Itakupe no bairro do Jaraguá em São Paulo, SP, neste sábado (2). Os índios Guarani MBya se reuniram com ativistas e outros indígenas para abraçarem a causa da aldeia Itakupe que corre risco de reintegração de posse em um processo movido pelo ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Antônio Tito Costa, contra a comunidade indígena.  André Lucas Almeida/Futura Press

Movimentação de índios na Aldeia Itakupe no bairro do Jaraguá em São Paulo, SP, neste sábado (2). Os índios Guarani MBya se reuniram com ativistas e outros indígenas para abraçarem a causa da aldeia Itakupe que corre risco de reintegração de posse em um processo movido pelo ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Antônio Tito Costa, contra a comunidade indígena. André Lucas Almeida/Futura Press

Terra Indígena Jaraguá agora tem 532 hectares demarcados

Foto: André Lucas Almeida / Futura Press  

Demarcação de território em São Paulo já havia sido reconhecida pela Funai, mas decisão ficou parada no Ministério da Justiça

29 MAI 2015

Débora Melo / Terra

Direto de São Paulo

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinou na noite desta sexta-feira a portaria que garante  aos índios da etnia guarani que vivem em São Paulo a demarcação de uma área de 532 hectares no entorno do Pico do Jaraguá, na zona noroeste da capital.

No local onde agora está a Terra Indígena Jaraguá existem três aldeias: Tekoa Ytu, Tekoa Pyau e Tekoa Itakupe. Antes da assinatura da portaria, porém, apenas a aldeia Ytu era demarcada – com 1,7 hectares, o local era considerado o menor território indígena do Brasil.

A população no local é de quase 600 índios e, de acordo com o Ministério da Justiça, os guarani estavam “vivendo em condições extremamente precárias”. A pasta informou ainda que a assinatura da portaria representa grande avanço na garantia dos direitos territoriais dos Guarani, de modo a assegurar e melhoria de suas condições de vida e a reprodução física e cultural do grupo, segundo seus usos, costumes e tradições”.

Fim da disputa

A demarcação da Terra Indígena Jaraguá aguardava decisão do ministro Cardozo há mais de dois anos. Em 2013, a Fundação Nacional do Índio (Funai) emitiu um laudo antropológico no qual reconheceu como “território de ocupação tradicional do grupo indígena guarani” a área de 532 que abrange as três aldeias. A regularização da terra, contudo, dependia dessa assinatura.

Agora, a portaria encerra uma longa disputa que teve seu último episódio neste mês, quando a Justiça pediu que os índios deixassem a aldeia Itakupe e autorizou a reintegração de posse do local. O pedido havia sido feito pelo proprietário do terreno, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Antonio Tito Costa. A ação da Polícia Militar estava marcada para o fim de maio, mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a liminar que autorizava o despejo.

http://terratv.terra.com.br/trs/video/7842764

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“Assim na Terra como nos Céus” será reapresentado hoje na Casa Fernando Pessoa em Campo Grande, MS

30/05/2015 at 11:29 (*Liberdade e Diversidade)

casa fernando pessoa2Casa Fernando Pessoa – Campo Grande,MS

A Casa Fernando Pessoa volta a apresentar hoje, sábado (30/5), às 20 horas, o espetáculo “Assim na Terra como nos Céus”, um ensaio poético-musical, com o músico e educador Nola Pompeo, a psicóloga e cantora Luciana De Bem e o arte-educador Sílvio Santana.

Inaugurada, no dia 9 deste mês, com o mesmo espetáculo, a Casa nasce para se tornar o espaço referencial de divulgação da obra do poeta português, sem contudo limitar-se a ele, procu… 

Av. Cel. Porto Carreiro, 502, Campo Grande (Mato Grosso do Sul)

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*Comentário do blog: Continua imperdível!

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Temperaturas baixas continuam no MS e frio chega na semana que vem

30/05/2015 at 10:42 (*Liberdade e Diversidade)

frio no msFim de semana vai ser de manhãs e noites frias e uma massa polar vem já no começo de junho

nevoeiroOs Campo-grandenses continuarão sendo obrigados a usar casaco neste fim de semana. apesar do sol que deverá predominar, as manhãs continuarão frias na Capital. Pode ocorrer chuva, também de manhã ou no final da tarde. No sábado (30) a mínima será de 13 graus e a máxima de 24 graus. Já no domingo (31), a mínima será de 15 graus e a máxima, de 27 graus. Os ventos serão fracos. Ver matéria completa de Izabela Carvalho na edição de hoje (30) do jornal Correio do Estado. A foto ‘supimpa’ é de Bruno Henrique. Clique para ampliar.

http://www.correiodoestado.com.br

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*Comentário do blog: Tá chegando a hora do vinho!

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Marin, o algoz de Herzog (Leitura de fim de noite)

29/05/2015 at 23:57 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , )

logo

jose maria marin

Por Randolfe Rodrigues em 29/05/2015 na edição 852

Copa de Ouro da Concacaf, 10 de fevereiro de 1998. A maioria da população, no Brasil e nos Estados Unidos, sequer via TV quando a Seleção Brasileira perdeu por 1 a 0 para a equipe norte-americana em um campo improvisado de Los Angeles, na Califórnia. Foi a única derrota do Brasil em 18 jogos. Isso até a goleada de quarta-feira, 27 de maio de 2015, dia em que a Justiça dos Estados Unidos desmascarou uma das maiores quadrilhas do mundo, a Gang da FIFA, chefiada dentre outros por um dos vice-presidentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o notório José Maria Marin, também vice-presidente da FIFA.

Tomamos uma goleada, porque convivemos há décadas – inertes, omissos – com essa quadrilha verde-amarela. Eles mandam e desmandam em nossas federações estaduais e na confederação nacional. Organizam todos os grandes campeonatos nacionais e internacionais de que participamos e acompanhamos pela TV. Foram os gestores sem controle dos bastidores ainda mal contados e mal contabilizados da Copa do Mundo que aconteceu no Brasil em 2014. E, para decepção da torcida brasileira, acabaram sendo flagrados e presos não pela Polícia Federal brasileira, mas pelos agentes do FBI e da Justiça dos Estados Unidos.

Uma das acusações que pesa sobre o quadrilheiro José Maria Marin é a de receber propina na venda dos direitos de transmissão da Copa do Brasil. Não a Copa do Mundo, mas a nossa doméstica Copa do Brasil, uma competição nacional, realizada em solo brasileiro, disputada por 86 equipes brasileiras, televisionada para todo o país e retransmitida para o território norte-americano.

A prisão de sete altos executivos da FIFA, incluindo José Maria Marin, nos remete à vergonha dos 7 a 1 que sofremos na Copa do Mundo. Nosso consolo é que, agora, a prisão dos que roubam a alegria e a inocência do futebol faz a alegria dessa paciente e maltratada torcida brasileira. Marin é um fiapo da ditadura militar brasileira. É produto da pior fase de nossa história, foi um gestor público afinado com torturadores e com a ala dura do regime que torturou e assassinou toda uma geração.

Comparsas no crime

José Maria Marin resume, como ninguém, os caminhos cruzados que fazem do futebol e da política um campo aberto onde se confundem os oportunistas, os canalhas e os corruptos. No campo do futebol, como na política, Marin sempre jogou na direita. Foi ponta-direita medíocre de times do interior paulista, no início da década de 1950, atuando por times como o São Bento e o Jabaquara. Chegou a enganar num time grande, o São Paulo, onde disputou apenas dois jogos oficiais e fez um único gol.

Esperto, Marin decidiu trocar de campo para enganar na política. Elegeu-se vereador na capital paulista por uma sigla ideologicamente adequada ao ex-ponta-direita: o PRP, fundado pelo líder integralista Plínio Salgado, guru da extrema-direita brasileira que se inspirava no III Reich de Adolf Hitler.  Quando veio o golpe de 1964, Marin trocou de camiseta, sem mudar de time: filiou-se à Arena, o partido da ditadura militar. Em 9 de outubro de 1975, no auge da violência do governo do general Emílio Garrastazu Médici, o deputado estadual da Arena José Maria Marin subiu à tribuna para denunciar a existência de comunistas na TV Cultura de São Paulo.

Duas semanas depois, o jornalista Vladimir Herzog, chefe de jornalismo da TV, foi encaminhado à sede do DOI-CODI, na sinistra Rua Tutóia, o endereço mais sangrento da rede de tortura e barbárie da ditadura. Herzog chegou lá na manhã do dia 25 de outubro, 15 dias após o discurso furioso de Marin. No início da tarde daquele dia, Herzog estava morto.

Esta criminosa conexão foi revelada em 2012 pelo jornalista Juca Kfouri, ao afirmar que Marin é “fartamente” responsável pela prisão que resultou no assassinato de Herzog. Marin é um fóssil da ditadura, uma carcaça do entulho autoritário legado ao país por 21 anos de regime arbitrário. É uma pena que Marin tinha passado impune por tudo isso, imune às investigações da Comissão Nacional da Verdade, ignorado pela polícia e fora de alcance da Justiça brasileira. É uma vergonha para todos nós que, depois dos anos de chumbo e de sua gestão corrupta nas federações e na CBF, Marin só tenha sido preso por ação de órgãos investigativos e policiais dos Estados Unidos, e não do Brasil. Escapou da Polícia Federal, mas não conseguiu escapulir do FBI. A torcida sempre aplaude um gol de placa. Assim, palmas para o FBI.

Mas, não nos enganemos: Marin nunca andou só. Como cabe a todo quadrilheiro, ele tinha comparsas no crime. Foi ungido presidente na CBF por Ricardo Teixeira, seu antecessor, e sagrou o seu sucessor, o atual mandatário, Marco Polo del Nero. Ambos agora sob investigação pelo FBI e pela Justiça dos Estados Unidos. Ainda veremos outros gols de placa.

Patrimônio cultural

Conseguiremos nós, brasileiros, dar conta da quadrilha instalada em nossos clubes e estádios? Temos duas oportunidades de faxina, nesse momento. A primeira missão é investigar esse esquema nacional e internacional em todas as frentes, inclusive a parlamentar. O senador Romário acaba de aprovar em tempo recorde no Senado Federal, com 54 assinaturas, uma CPI para investigar Marin e seus comparsas.

A corrupção no futebol é um moto contínuo, que não afeta uma única competição nacional ou internacional. É preciso desmascarar os corruptos, punir os envolvidos e garantir o ressarcimento dos valores pagos como propina para os cofres das entidades. Mas, isso só não basta. É fundamental uma segunda medida: aproveitar esse momento ímpar da história para reformar a estrutura decadente do futebol brasileiro. A Medida Provisória 671, que tramita no Congresso, é um gol de placa de um governo que anda meio ruim das pernas.

É preciso garantir, como prevê o texto original da MP, que órgãos como a CBF funcionem de maneira democrática, com participação efetiva dos jogadores, com direito a voz e a voto nas assembleias, e estabelecendo limite à reeleição dos dirigentes. Isso evitaria a apropriação da CBF e federações por clãs e gangues que se perpetuam e se acumpliciam. Tanto quanto de clubes e entidades, é necessário transparência na gestão de recursos, com a divulgação de balanços financeiros e o fim dos sigilos contratuais por onde se infiltra a corrupção.

Muito mais do que um negócio, o futebol é um patrimônio cultural do povo brasileiro. Quem administra o esporte não deve atuar como empresário de um negócio oculto. Ele deve ter a consciência de um gestor de patrimônio público, um bem valioso e caro às emoções de milhões de brasileiros. No campo sagrado e vitorioso do futebol, não existe espaço para gente da laia de José Maria Marin.

*Randolfe Rodrigues é senador pelo PSOL do Amapá

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Eleição da Fifa tem protestos e invasão da pró-Palestina

29/05/2015 at 16:55 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , )

fifafifa 2fifa3(1) Protestos em Zurique ironizaram e pediram saída de Blatter (Foto: Michael Buholzer / AFP)

(2) Manifestantes pró-Palestina fizeram barulho em Zurique (Foto: Ennio Leanza / EFE)

(3) Eleição da Fifa teve protesto de manifestantes pró-Palestina em Zurique (Foto: Michael Buholzer / AFP)

29 MAI 2015

Fabrice Coffrini / AFP / Terra

Agência EFE

Em meio a escândalo de corrupção , o 65º Congresso da Fifa teve início nesta sexta-feira com manifestações do lado de fora do teatro em que o evento é realizado, em Zurique, na Suíça. Os atos foram contra as condições de trabalho nas obras para a Copa do Mundo no Catar e também em prol dos palestinos, que pediam a suspensão da seleção de Israel.

Uma simpatizante da Palestina chegou a invadir o local em que o Congresso é realizado, dizendo que a Fifa merece receber o cartão vermelho. O presidente da entidade, Joseph Blatter, que concorre à reeleição nesta reunião, pediu para que os seguranças a retirassem.

A Associação de Futebol Palestina pedia uma votação sobre a suspensão da Associação de Futebol de Israel. O motivo? Israel não quer tirar de sua liga as cinco equipes das colônias judias nos territórios palestinos ocupados.

A federação da Palestina, contudo, retirou o pedido de suspensão algumas horas depois. Isto porque o Congresso da Fifa aprovou, em votação, a criação de um mecanismo que garantirá que Israel não colocará obstáculos ao futebol palestino e que analisará a participação de equipes de colônias judaicas no futebol do país.

FA Presidents of Israel and Palestine shake hands @ #FIFACongresspic.twitter.com/4RO17gKPr1

— FIFA Media (@fifamedia) 29 maio 2015

Do lado de fora, o evento continuou sendo alvo de contestação, inclusive com faixas de pessoas que se agruparam em frente ao local. No ano passado, antes da Copa do Mundo, o Congresso da Fifa em São Paulo também teve manifestação pró-Palestina em frente ao evento.

Já a manifestação deste ano tem como alvo também as condições dos trabalhadores no Catar, onde será realizado o Mundial de 2022. Os protestos acontecem em um momento de tensão para a Fifa, que se vê envolta a um escândalo de corrupção, inclusive com sete dirigentes detidos na Suíça, entre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

Discurso de Blatter

O presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, pediu nesta sexta-feira que as associações nacionais de futebol “cerrem fileiras” nestes tempos difíceis vividos pela organização devido aos escândalos de corrupção envolvendo membros da cúpula da entidade, como ex-presidente da CBF José Maria Marin.

“Os eventos dessa semana causaram uma tempestade. Há uma sombra sobre o futebol e sobre esse Congresso por causa dos eventos que ocorreram. Não podemos deixar que a reputação da Fifa seja jogada na lama. Eu falei sobre mudanças, devemos cerrar fileiras e seguir em frente”, disse Blatter aos delegados durante a apresentação do relatório de seu mandato, que termina hoje.

during the 65th FIFA Congress at the Hallenstadion on May 29, 2015 in Zurich, Switzerland.

Blatter during the 65th FIFA Congress at the Hallenstadion on May 29, 2015 in Zurich, Switzerland.

Joseph Blatter discursa durante o 65º Congresso da Fifa (Foto: Mike Hewitt / Getty Images)

Blatter se referiu diretamente aos casos de corrupção que afetam a Fifa, revelados dois dias antes do Congresso anual, e explicou que modificou seu relatório para levar em conta estes últimos acontecimentos, aos quais, indiretamente, dedicou praticamente todo seu discurso.

Sobre essa questão, o dirigente reiterou o que já havia dito anteriormente: “Aceito que o presidente da Fifa é o responsável de tudo. Quero compartilhar esta responsabilidade com vocês ou, pelo menos, com o Comitê Executivo, mas não podemos controlar permanentemente todos os que estão no futebol. Os culpados são indivíduos e não o conjunto da organização”, enfatizou.

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