Para Dilma, há conservadorismo perigoso no País

30/05/2015 at 12:53 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , , , )

dilmaPresidente da República Dilma Rousseff durante a 10ª Conferência Nacional do PC do B em São Paulo © Fornecido por Estadão

30/05/2015

Elizabeth Lopes e Carla Araújo / Estadão

Em evento do PCdoB na noite desta sexta-feira, 29, em São Paulo, na qual foi a estrela principal, a presidente Dilma Rousseff (PT) advertiu que há um conservadorismo muito perigoso na sociedade brasileira. E se posicionou novamente contra a maioridade penal. “Penalize o adulto, mas resolver a questão da violência do menor com internação em prisões, não resolve.”

No discurso de pouco mais de uma hora, a presidente lamentou a queda da CPMF, derrubada no Congresso Nacional, na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o apoio dos parlamentares do PSDB. E disse que a destinação de 25% do fundo do pré-sal para a saúde não dá para muita coisa. Neste momento, alguém da plateia gritou: “CPMF neles!” e ela riu e disse: “Não sou eu quem está dizendo.”

Ao criticar o conservadorismo presente no País, voltou a elogiar o PCdoB, dizendo que eles sabem o que é prioridade. E defendeu sua gestão: “Posso garantir que a agenda do meu governo é popular, inclusiva, e tenho discutido o ajuste fiscal de forma equilibrada, com justiça. Tenho certeza que posso continuar contando com o PCdoB, quero a militância ao meu lado.”

Cela

No final do discurso, disse que não se sente sozinha no Palácio do Planalto. “Sozinha me sinto dentro de uma cela”, emendou, em resposta a algumas críticas de que vive ‘encastelada’ na sede do executivo federal.

A vinda de Dilma para o evento do PCdoB não estava na agenda prévia do Palácio do Planalto e foi decidida na tarde desta sexta-feira, 29. No início do discurso, ela disse que ficou muito honrada e comovida pelo convite. “Neste convite tem toda confiança recíproca que eu tenho em vocês e queria muito que vocês tenham em mim.”

Dilma falou que o Brasil tem uma trajetória política na qual, o PCdoB, com 90 anos, passou por muitas lutas. “Muitos partidos ficaram para trás e o PCdoB, sem abrir mão de seus ideais e bandeiras, da cor vermelha, de seus compromissos e socialismo, tornou-se um País democrático. E se transformou sem abandonar suas crenças ou suas convicções.” E lembrou de João Amazonas e falou de Renato Rabelo.

Dilma chamou Rabelo de irmão de luta. “Podemos ter, em vários momentos, alguns erros. Sempre respondo que devemos ter orgulho de muitos erros e deste orgulho eu compartilho com Rabelo, quando lutei no Brasil, num período muito difícil de lutar.” E disse que um dos motivos que motivaram sua vinda à conferência da legenda foi a homenagem a Rabelo, que está deixando a presidência do PCdoB.

Crise

Durante seu discurso, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, fez críticas ao projeto de terceirização, conseguindo arrancar aplausos da presidente, mas também defendeu “o grande esforço do governo Dilma em proteger a economia nacional em tal situação de crise”. “A presidente começou a procurar saída com medidas estruturantes”, disse.

Rabelo criticou também o papel da oposição de trabalhar “para o quanto pior, melhor” e disse que é preciso evitar medidas antidemocráticas. Segundo ele, é preciso trabalhar pela defesa do mandato legítimo e constitucional da presidente Dilma. “Eles querem derrubar a presidenta, nós queremos sustentá-la”, afirmou.

Apesar das críticas em relação a terceirização, Rabelo defendeu que o ajuste proposto pelo governo é necessário por conta de um período de crise internacional. “Acredito que a presidente tenha nitidez quanto alternativa a seguir”, afirmou. Segundo ele, o apoio ao ajuste está ligado ao compromisso do governo em manter seus compromissos sociais. “É preciso de um ajuste que permita a retomada do crescimento, voltado para o progresso social”, afirmou.

Filiação

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em breve discurso na 10ª Conferência Nacional do PCdoB, brincou com a presidente Dilma Rousseff, dizendo que assim que ela terminasse o mandato, iria convidá-la para se filiar ao seu partido. O governador disse acreditar que Dilma levará o País a um porto seguro depois dessa crise e garantiu que seu partido está ao lado da petista em todos os momentos, mesmo os mais difíceis.

A próxima presidente do PCdoB, Luciana Santos, que assume no lugar de Rabelo, disse em seu discurso que a presidente Dilma se tornou um exemplo para gerações de mulheres, com coragem para enfrentar as adversidades. “Sua trajetória política de coração valente pode nos conduzir a uma saída que garanta o desenvolvimento do País e os investimentos sociais.”

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Ela fica ou ele volta? (Carlos Chagas)

11/10/2013 at 12:17 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , )

ELA FICA OU ELE VOLTA?

11 de outubro de 2013

Carlos Chagas / O Estado (Fortaleza)

carlos_chagas_2

• O ex-presidente Lula passou o dia de ontem, em Brasília, para atividades ligadas ao PT, mas encontrou-se também com a presidente Dilma. Ambos mantêm a cautela diante do acordo entre Marina Silva e Eduardo Campos, não pretendendo tratá-los como adversários, muito menos inimigos. Isso, é claro, para efeito externo.

Na intimidade, andam indignados, mais até por Marina do que por Campos. Para o Lula, a ex-senadora e ex-ministra aplicou um golpe baixo ao filiar-se ao PSB. A previsão do primeiro-companheiro é de que a adesão logo entrará em zona de turbulência, se é que ainda não entrou. O candidato dito socialista terá estranhado a mais recente definição da dona da Rede, de que ambos poderão, no momento oportuno, ser o candidato. Ora, o governador de Pernambuco já é. Vinha andando no fio da navalha, para não ser atacado pelo governo, mas com a entrega de seus dois ministérios e a celebração do acordo com Marina, entrou num caminho sem volta. Deverá ser enfrentado, a partir de agora, mesmo com sutileza, numa primeira fase.

A pergunta que se faz refere-se ao começo do próximo ano, quando as campanhas se acirrarão e as pesquisas prenderão as atenções. Mesmo com Dilma favorita, o esforço do Lula se concentrará na vitória da candidata no primeiro turno. Se os números continuarem a acender dúvidas, será chegada a hora da grande decisão: ela fica ou ele volta? Ninguém duvida da disposição do ex-presidente de ver a sucessora reeleita. Fez e mais fará nesse sentido. Só que se o segundo mandato estiver em perigo, a única saída será a volta do Lula. A candidatura dele seria imbatível, botaria os concorrentes para correr. Ou não?

O AMANHÃ NUNCA MORRE – No Brasil inteiro, as pessoas vão dormir imaginando o que o dia seguinte nos reserva. Desde as manifestações de junho tudo pode acontecer. Da baderna disseminada às greves prolongadas que infernizam a vida de todo mundo, de sucessivas revelações de maus-feitos na administração pública, até mesmo de alianças políticas imprevisíveis, escreve-se sempre um roteiro novo para esse misto de drama e comédia que nos assola. Como escreveu mestre Gilberto Freire, ninguém se espante se o Carnaval cair na Sexta-feira Santa.

PARA ONDE FOI O DINHEIRO? – O polêmico senador Mário Couto, do PSDB do Pará, apresentou número no mínimo ameaçador. Este ano, até o fim de setembro, os brasileiros pagaram de impostos 1 trilhão, 186 bilhões, 991 mil e 800 reais. Claro que essa fortuna serve para manter o poder público funcionando e para programas assistencialistas, mas servirá também para comprovar a incompetência governamental? Com exceções, nossas maiores empresas estatais e privadas estão em sérias dificuldades. Os serviços públicos continuam pela hora da morte, em termos custo e de eficiência. Prefeituras e governos estaduais sentem-se cada vez mais endividados. O cidadão comum vive uma aventura todos os dias em que sai de casa, mas quando fica prisioneiro, nela, precisa erigir barricadas. As greves paralisam todo tipo de atividades. Alguma coisa vai acontecer.

ausências – A Câmara dos Deputados realizou sessão solene em comemoração aos 25 anos da Constituição, com direito à presença da presidente Dilma Rousseff e do ministro Joaquim Barbosa. Medalhas foram distribuídas aos ex-constituintes e até a jornalistas que participaram da cobertura dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte. Só que faltaram três ilustres convidados: Luís Inácio da Silva, Fernando Henrique Cardoso e José Sarney…

*Matéria gentilmente enviada pelo Prof. Márcio Licerre / Jornalismo UFMS.

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Indígenas fazem manifestação gigante em Brasília

02/10/2013 at 22:22 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , )

Manifestação reúne 1,3 mil em defesa de direitos de indígenas e quilombolas em Brasília

2 de outubro de 2013

Indigenas fazem manifestação em Brasilia hoje

Entoando cantos e portando faixas e cartazes, manifestantes circundaram o Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. Protesto não teve incidentes

Mais de 1,3 mil pessoas protestaram ontem (1/10), no final da tarde, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em defesa da Constituição, dos direitos de povos indígenas e quilombolas. Participaram da manifestação indígenas, quilombolas, ativistas, estudantes, professores, pequenos agricultores, trabalhadores rurais sem terra e moradores de Brasília.

Entoando cantos e portando faixas e cartazes, os manifestantes saíram do acampamento armado, na madrugada de hoje, em frente ao Congresso, e circularam pela Praça dos Três Poderes, passando à frente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. A manifestação foi totalmente pacífica (veja vídeo abaixo).

http://youtu.be/8MsQdqvex2U

Ela faz parte da Mobilização Nacional Indígena, que começou ontem (30/9) e vai até sábado (5/10), quando a Constituição completa 25 anos. Até lá, estão previstos atos e atividades em pelo menos mais seis capitais e também cidades do interior, além de Londres, Paris e Berlim.

Índios em Brasília - manifestação

Índios Xavante cantam e dançam em plena Praça dos Três Poderes

De manhã, 70 representantes do acampamento foram barrados na porta do Senado, mesmo tendo sido convidados formalmente a participar de uma audiência na Comissão de Direitos Humanos. O próprio presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) restringiu a entrada a apenas 20 pessoas. Depois de longa negociação, o grupo conseguiu entrar no prédio.

Na audiência e, durante todo o dia, no acampamento, projetos legislativos e medidas do governo federal que atentam contra os direitos de indígenas e quilombolas foram duramente criticados. “Deveriam mudar o nome do Congresso de a casa do povo para a casa do agronegócio, a casa dos ruralistas”, afirmou Sônia Guajajara, da coordenação da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). “Cabe a nós, povos indígenas e quilombolas, impedir retrocessos e defender a Constituição, os nosso direitos.”

índios em brasilia 2

Mais de cem etnias de todos os cantos do País vieram a Brasília para defender direitos indígenas

As reivindicações principais da mobilização são a demarcação das Terras Indígenas e dos territórios quilombolas, a manutenção do atual procedimento demarcatório dessas áreas e o arquivamento dos inúmeros projetos no Congresso que pretendem restringir os direitos dessas populações, em especial sobre suas terras, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000 e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 227/2012.

Os representantes da mobilização solicitaram audiências com os presidentes da Câmara, do Senado, do STF e da República. As lideranças indígenas também solicitaram um encontro com a bancada ruralista. Até agora, nenhum pedido foi respondido.

Índios fazem manifestação em frente ao Planalto

Praça dos Três Poderes

“Estamos aqui para construir o diálogo. Mas as portas estão fechadas para nós. Essa é a conjuntura que acompanha um governo equivocado como este”, sentenciou Wilton Tuxá.

Suspensão de atividades

Hoje, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), determinou a suspensão, nesta semana, dos procedimentos e atividades relacionadas à questão indígena. Segundo a Agência Câmara, ele “disse que se reuniu ontem com ruralistas e ponderou que este não é o melhor momento para a instalação da comissão especial [da PEC 215] porque as opiniões estão radicalizadas. Ele anunciou ainda que vai criar, na semana que vem, um grupo de trabalho para discutir o tema com o Executivo”

Acampamento foi armado em frente ao Congresso

Assim, foram adiadas a primeira sessão da comissão especial da PEC 215; uma audiência pública na Comissão de Legislação Participativa sobre as ameaças aos direitos indígena e que teria participação de lideranças indígenas; e uma audiência na Comissão de Agricultura, promovida pela bancada ruralista, para discutir a questão das demarcações com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo.

A suspensão das atividades teria sido decidida após pressões da bancada do PT. Segundo um deputado do partido, Alves teria aceitado o acordo para adiar por tempo indeterminado a instalação da comissão da PEC 215.

Manifestação também teve participação ativa de quilombolas

Ele também acatou o requerimento feito pelo deputado Padre Ton (PT-RO), presidente da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos Indígenas, para apensar o PLP 227 ao PL 260/1990, que trata da mesma matéria (a regulamentação das exceções ao uso exclusivo dos índios sobre os recursos de suas terras). Agora, o projeto será apreciado por uma comissão especial.

Por um acordo anterior entre o próprio Alves e os ruralistas, um requerimento de urgência para a votação em plenário do PLP quase foi votado em julho. O presidente da Câmara tenta evitar desgaste político imediato. A votação dos projetos contra os direitos indígenas, no entanto, apenas está sendo adiada, mais uma vez, por algumas semanas.

Em abril, depois que um grupo de índios ocupou o plenário da Câmara, ele prometeu adiar a implantação da comissão da PEC 215 por alguns meses, enquanto um grupo de trabalho criado por ele mesmo, com participação de índios e parlamentares, analisava a questão. O parecer do grupo foi contrário ao projeto. Mesmo assim, no entanto, Alves instalou a comissão especial
Por: Oswaldo Braga de Souza
Fonte: ISA – Instituto Socioambiental

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Índios fazem manifestação em Brasília

01/10/2013 at 19:59 (*Liberdade e Diversidade) (, , , )

Índios estão acampados na Esplanada dos Ministérios

01/10/2013

Por VENILSON FERREIRA, estadao.com.br

Índios fazem manifestação em frente ao Planalto

Cerca de mil índios de várias etnias estão acampados na Esplanada dos Ministérios, próximo ao Congresso Nacional…

Cerca de mil índios de várias etnias estão acampados na Esplanada dos Ministérios, próximo ao Congresso Nacional. Às 16h desta terça-feira, 01, eles realizaram uma passeata em protesto “pela demarcação de terras e defesa dos direitos constitucionais, ameaçados pelo bloco parlamentar ruralista”, segundo manifesto da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), responsável pela organização do movimento. O principal alvo da manifestação é a PEC 215, que transfere para o Congresso Nacional a decisão sobre novas demarcações de terras indígenas.

Os indígenas pretendem manter o acampamento na Esplanada até sexta-feira, 05. O movimento conta com o apoio de organizações não-indígenas como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Instituto Socioambiental (ISA), Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Greenpeace, Confederação Nacional dos Quilombolas (Conaq) e Via Campesina.

A APIB em manifesto argumenta que “os direitos constitucionais dos povos indígenas, dos quilombolas e de outras populações tradicionais, assim como os seus territórios, encontram-se sob forte ataque por parte de interesses econômicos poderosos, que defendem o seu direito à propriedade, mas não respeitam os nossos direitos coletivos à nossa terra sagrada, e ainda querem tomar para si as terras públicas e os seus recursos naturais”.

Segundo a organização, há “uma ofensiva legislativa sendo promovida pela bancada ruralista contra os direitos originários dos nossos povos, os direitos de outras populações tradicionais e os direitos de todos os brasileiros ao meio ambiente saudável, por meio de dezenas de projetos de lei e emendas à Constituição – em especial a PEC 215/00, PEC 237/13, PEC 038/99, PL 1610/96 e PLP 227/12 – que afrontam, inclusive, acordos internacionais assinados pelo Brasil, como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e a Declaração da Organização das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas”.

No manifesto, a APIB afirma que “o próprio governo federal tem mantido uma conduta omissa, em relação aos direitos dos povos, e conivente com os interesses dos ruralistas e do latifúndio, nossos inimigos históricos, que durante o ano passado aprovaram um novo Código Florestal adequado aos próprios interesses e este ano pretendem aniquilar direitos indígenas ao território. Uma conduta que se materializa em medidas como a Portaria Interministerial 419/2011, a Portaria 303/2012 da Advocacia-Geral da União, e o Decreto 7957/2013, e que se traduz, dentre outras, nas paralisações da demarcação das terras indígenas, da criação de unidades de conservação, da titulação de quilombos e da implementação da reforma agrária”. (MSN Brasil).

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Manifestações do dia 7 de setembro: imagens.

07/09/2013 at 10:42 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , , )

Manifestante é preso no Rio2Manifestante preso no Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

Dilma acena de carro aberto no desfile em brasília

*Presidente Dilma Rousseff desfilando em carro aberto em Brasília-DF. Manifestantes são presos pela polícia no Rio de Janeiro. Imagens de manifestações no Brasil. Início da manhã (07/09/2013). Fonte: Site Terra.

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Charge da noite: O puxadinho do Congresso

01/09/2013 at 20:14 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , )

 

Charge de Miguel no Jornal do Commercio (Recife-PE)

 

*Charge do Miguel no Jornal do Commercio do Recife (01/09/2013). Que tal? (Fonte: Chargeonline.com.br).

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Itamaraty protesta por retenção de brasileiro em Heathrow

19/08/2013 at 10:13 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , )

Palácio do Itamaraty -Brasilia -DFItamaraty protesta contra retenção de brasileiro

19/08/2013 – AGÊNCIA BRASIL

O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, divulgou nota ontem (18) em que classifica como “medida injustificável” a retenção de um brasileiro no Aeroporto de Heathrow, em Londres, por nove horas, período em que ficou incomunicável. Segundo o documento, o governo brasileiro manifesta “grave preocupação” em relação ao episódio, ocorrido neste domingo.

Jornalista brasileiro retido em Londres

A nota não informa a identidade do brasileiro, mas, de acordo com jornal britânico The Guardian, trata-se de David Miranda, companheiro do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, autor de diversas reportagens sobre o programas de ciberespionagem promovidos pela Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA).

 As reportagens, baseadas em documentos fornecidos por Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviços à NSA, foram publicadas no mesmo The Guardian. Em artigo publicado hoje no site do jornal, Greenwald avalia o episódio com uma tentativa fracassada de intimidação e diz que produzirá efeito oposto ao esperado.

Edward Snowden

A ação, de acordo com o Itamaraty, foi baseada na legislação britânica de combate ao terrorismo e envolveu uma pessoa “contra quem não pesam quaisquer acusações que possam legitimar o uso de referida legislação”. Ainda segundo a nota, “o governo brasileiro espera que incidentes como o registrado hoje com o cidadão brasileiro não se repitam”.

Também por suspeitas de ligação com terrorismo, policiais de Londres mataram, em 2005, o mineiro Jean Charles de Menezes, de 27 anos. Ele foi confundido com um terrorista em um trem do metrô da capital britânica. A morte de Jean Charles ocorreu depois de uma série de atentados ao sistema de transporte público de Londres.
Fonte: Correio do Estado

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CNJ considera áreas prioritárias em conflitos de terras no MS

08/08/2013 at 12:38 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , )

CNJ aponta 9 áreas prioritárias para resolver conflito fundiário em MS

Conflito de terras no MS - juízes,indios e fazendeiros

08/08/2013

Aline dos Santos

Das 53 áreas em disputa entre índios e fazendeiros, nove foram consideradas prioridades pelo relatório da Comissão sobre a Questão Indígena em Mato Grosso do Sul, realizado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). 

Criado em junho de 2011 e reativado em abril deste ano, o grupo aponta como prioritárias as áreas Arroio Korá (Paranhos), ÑandeRuMarangatu (Antônio João), Panambi (Dourados e Itaporã), Potrero Guaçu (Paranhos), Taquara (Juti), Taunay Ipegue (Aquidauana), Tekoha Ypoi (Paranhos), Buriti (Sidrolândia) e Cachoeirinha (Miranda).

O ranking de prioridade foi criado levando em consideração quatro aspectos: nível de tensão do conflito, segurança, litigiosidade e interesse dos envolvidos. Para as soluções, os 15 mil hectares da terra Buriti, que engloba 12 fazendas, aparece em primeiro lugar. A desocupação da fazenda Buriti, que pertence ao ex-deputado Ricardo Bacha, resultou na morte do índio terena Oziel Gabriel, de 35 anos. O agravamento do conflito chamou a atenção nacional e o coordenador do Comitê Executivo Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários, Rodrigo Rigamonte Fonseca, veio a Mato Grosso do Sul. A visita resultou em várias reuniões e a elaboração do relatório de 128 páginas.

No caso da terra Buriti, foram indicadas desapropriação por interesse social e transação no processo. Para a Cachoeirinha e Taunay Ipegue, as soluções apontadas foram: indenização da terra nua em razão da responsabilidade objetiva por violação da segurança jurídica e reassentamento dos pequenos proprietários. As três áreas são disputadas pelos terenas. As demais áreas são ocupadas pelos guarani. Para Arroio Korá e Taquara, foram sugeridos: desapropriação por interesse social e transação no processo. Na ÑandeRuMarangatu, a opção é indenização da terra nua em razão da responsabilidade objetiva por violação da segurança jurídica. Na Panambi, as sugestões são: transação no processo, reassentamento, indenização e desapropriação por interesse social. Para a Potrero Guaçu, o documento aponta necessidade de dar celeridade ao processo judicial. Na Tekoha Ypoí, as opções são desapropriação por interesse social e compra direta.

Caso as 53 áreas fossem indenizadas, o custo seria de R$ 1 bilhão. No entanto, o dinheiro disponível é somente R$ 52 milhões. As terras indígenas correspondem a uma superfície de 815.872,00 hectares, ou seja, aproximadamente 2,29% do território de Mato Grosso do Sul, que é de 35.712.496,2 hectares. O relatório traça o histórico da situação indígena em Mato Grosso do Sul, lembrando que a colonização do então Sul do Mato Grosso foi incentivada pelo governo federal. “Ocorre que no tão propagado fértil território vivia uma enorme quantidade de índios, principalmente da etnia Guarani, ocupando, segundo o seu modo tradicional, uma vasta área de terras”.

Terras indígenas - quem paga as indenizações

Para “acomodar” todos os moradores, a solução foi criar reservas indígenas, com tamanho muito inferior aos territórios tradicionais. O relatório também alerta para a relação entre os índios e a terra, que foge somente ao aspecto comercial. “E isso somente será possível se tivermos a humildade de aceitar que ao lado do direito posto pelo Estado, esses povos têm visão própria a respeito do significado da terra”.

Dentre as recomendações, o governo federal é orientado a incluir recursos orçamentários para garantia de transferências de terras para as comunidades indígenas, inclusive com a adoção e a divulgação imediata de um cronograma. Já ao Estado, cabe regulamentação e o aporte de recursos ao Fepati (Fundo Estadual de Terras Indígenas). Já a Justiça deve dar prioridade aos processos envolvendo demarcações de terras indígenas.

Relatório – No entanto, o Ministério da Justiça só considera prioritária a compra de três áreas: em Sidrolãndia (Buriti), Dourados (Sombrerito) e Antônio João (Marangatu). (Fonte: Campo Grande News) .

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Lideranças indígenas do MS vão à Brasília-DF

06/08/2013 at 10:48 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , )

Cinco lideranças indígenas de MS embarcam hoje para reunião com ministro em Brasília

06/08/2013
Fernanda Kintschner

Lindomar Terena

Cinco lideranças indígenas de Mato Grosso do Sul estão embarcando nesta terça-feira (6) rumo a Brasília para reunião com o Ministério da Justiça marcada para amanhã de manhã (7), em busca de uma solução para os conflitos pela terra.

A nova reunião com o ministro José Eduardo Cardozo será com dois líderes da etnia Terena, um da Kadiwéu e outros dois representando os Guarani. A informação é do líder Lindomar Terena, que confirmou também a participação de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai).

“Eu embarco 14h de hoje. Espero que dessa vez a gente volte de Brasília com propostas concretas, para que possamos dar continuidade à retomada das terras indígenas”, afirmou. Segundo Lindomar, na volta a Mato Grosso do Sul, as lideranças pretendem se encontrar na próxima terça-feira, em Anastácio, para divulgar o que foi decidido em Brasília e decidir os próximos passos dos indígenas.

A reunião estava marcada para ontem (5) e foi adiada. Além disso, nenhum representante dos produtores rurais foi avisado do adiamento e/ou convidados para a reunião na Capital federal. Na agenda pública do ministro José Eduardo Cardozo de ontem estava marcada uma reunião, às 18h, com o Secretário Geral da Presidência da República, Ministro Gilberto Carvalho e Ministro da Advocacia Geral da União, Luis Inácio Adams com a pauta “Questões indígenas”.

O Midiamax entrou em contato com a assessoria do ministério, mas a agenda de amanhã ainda não foi liberada pela comunicação. (Fonte: Midiamax News).

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Seminário inicia hoje em Brasília-DF

26/06/2013 at 15:59 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , )

Seminário Memória e Compromisso

Brasília recebe hoje seminário que relembra atuação dos cristãos na ditadura

26 de junho de 2013

Começa na tarde desta quarta-feira (26) o Seminário Internacional Memória e Compromisso. O evento, que tem por objetivo relembrar a atuação dos cristãos no processo de anistia política e de redemocratização do Brasil durante o período de 1964 a 1988, vai até a próxima quinta-feira (27). Organizado pela Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o seminário será realizado no Centro Cultural de Brasília (CCB).

Na pauta do primeiro dia, conferência sobre a conjuntura do Brasil e do mundo no período de 1964 a 1988 e os desafios teológicos e institucionais da Igreja nesse momento. Participam desta primeira mesa, a socióloga Maria Victoria Benevides e o Pe. José Oscar Beozzo. O seminário trará ainda reflexões a cerca da conjuntura político-social brasileira com discussões que envolvem o modelo atual de Estado e de desenvolvimento adotado pelo país e suas consequências para a sociedade.

Segundo dia

No segundo dia, falas sobre o envolvimento dos cristãos na luta por transição em e conquista de anistia em diversos países. No centro da conferência, as experiências de El Salvador, com a teóloga e catedrática salvadorenha Sonia Suyapa Pérez; da África do Sul, com o pastor Walter Altmann, presidente do Conselho Mundial de Igrejas (CMI); e do Brasil, com o jurista Cândido Mendes. O sociólogo chileno Andréz Opazo trará um panorama mais geral sobre toda a Latino América.

Ainda no dia 27, exposições sobre Justiça de transição e desafio cristão de reconciliação; A memória do compromisso e o compromisso da memória: superar uma aparente amnésia; e relatos e testemunhos de pessoas e instituições religiosas, que a partir da fé, defenderam a anistia política e a redemocratização do país. Participam das reflexões, dom Tomás Balduíno, Chico Whitaker, padre Leonez Narvaez, representante da Comissão Nacional da Verdade e dom Antônio Celso de Queiroz, além de representantes de entidades como CIMI, CPT, Cáritas, Ibrades, Conic, CRB e CBJP, entre outras.

Mística e Escrituras

O encontro contará ainda com uma mesa sobre A mística, o canto, a poesia e as Escrituras em tempo de opressão. Na luta dos cristãos é importante compreender de que forma tais elementos serviram de instrumento de resistência e esperança pela redemocratização e como podem ser úteis aos desafios atuais. A reflexão ficará por conta de Andréz Opazo, Frei Carlos Mesters, Hamilton Pereira – poeta e secretário de Cultura do Distrito Federal, Maria Clara Bingemer e Zé Vicente.

Memória e Compromisso

O Seminário consiste na primeira fase do projeto Memória e Compromisso. Esse projeto é realizado em parceria com a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, e conta com apoio da Comissão Nacional da Verdade e da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal. O projeto também conta com a participação do padre Zezinho e Frei Betto, que não participarão do Seminário, mas vão colaborar em outras etapas (como a publicação do livro, do DVD e do CD com as conclusões do projeto).

Participação

Podem participar estudantes, pessoas de todas as denominações religiosas, agentes pastorais, membros de organismos, profissionais e militantes da área de direitos humanos, e demais interessados. Será emitido certificado de participação, com as horas correspondentes.

Serviço:

Seminário Internacional Memória e Compromisso
Quando: 26 e 27 de junho de 2013
Onde: Centro Cultural de Brasília (CCB) – L2 Norte
Informações: (61) 84802524 ou comunicação.cbjp@gmail.com – com Cleymenne Cerqueira, Assessoria de Comunicação da CBJP

Caro (a)s Amigo (a)s da Comissão Regional de Justiça e Paz de MS e do Comitê Memória Verdade e Justiça de MS,

NO EVENTO ACIMA, QUE SE INICIA HOJE A TARDE E SE ENCERRA AMANHÃ, ESTAREMOS REPRESENTADOS POR MARGARIDA CAVALHEIRA (SECRETÁRIA EXECUTIVA DA CRJP/MS).

O Seminário faz parte de um Programa da CBJP em parceria com a Comissão de Anistia. Ele quer fazer uma reflexão da atuação dos cristãos durante a ditadura e também como avançar na construção da Justiça de Transição no Brasil. Margarida vai expor os trabalhos do nosso COMITÊ MEMÓRIA VERDADE E JUSTIÇA DE MS navio-prisão, povoado de São Carlos, invasão jornal o democrata, e a questão dos impactos do Relatório Figueiredo nos povos indígenas do antigo Sul de MT hoje MS).

Lairson Ruy Palermo – Coordenador do CMVJ de Mato Grosso do Sul.

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