Em Campo Grande, MS, moradores pedem poda de árvores, mas secretaria não atende demanda
Árvores que necessitam de poda (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)
31 de Maio de 2015 Só
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semadur), há anos, não consegue atender a alta demanda de moradores que pedem ao órgão a poda de árvores condenadas em Campo Grande.
Entre os anos de 2013 e 2014, a Semadur realizou 2.700 remoções. Por mês, a Secretaria recebe cerca de 150 solicitações de remoção e podas de árvore. A assessoria informa ainda, que a demanda é muito grande, sendo assim a execução do serviço demora. “Nós também executamos o serviço, mais nossa maior demanda é na parte da fiscalização”, comentou assessores.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, entre os meses de janeiro e maio de 2015, 42 árvores despencaram, e 41 tiveram corte urgente. Porém, só no mês de maio, houve três quedas de árvores, e sete tiveram corte urgente. Comparando ao ano de 2014, entre os mesmos meses, foram 68 quedas de árvores, e apenas no mês de maio do ano passado, tiveram oito quedas de árvores.
A reportagem de Izabela Carvalho está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
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*Comentário: Que foto, hein Gerson?
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Dilma entrega coordenação política do governo a Temer
Temer aceitou o convite para fazer a coordenação política do governo Orlando Brito/ObritoNews/Fato
O vice-presidente assume a função que era exercida pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas
7/04/2015
Afonso Morais e Mário Coelho / Fato online
A presidente Dilma Rousseff anunciou no início da noite desta terça-feira (7) a substituição do ministro Pepe Vargas pelo vice-presidente da República, Michel Temer, na coordenação política do governo. A Secretaria de Relações Institucionais, que era ocupada por Vargas, passa a integrar as competências do vice-presidente. “A decisão caiu bem entre os líderes”, afirmou o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), após reunião com as lideranças partidárias.
Michel Temer aceitou o convite da presidente Dilma e assumirá a coordenação política do governo com o Congresso Nacional em momento de grande desgaste no relacionamento entre os dois poderes.
Em nota oficial, a presidente agradeceu “o empenho, a lealdade e a competência do ministro Pepe Vargas”. Inconformado com a notícia de que a presidente chegou a convidar o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, do PMDB, para substituí-lo, o ministro das Relações Institucionais pediu demissão do cargo. Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Padilha não aceitou o cargo porque não recebeu o aval da cúpula do PMDB.
Dilma decidiu também retirar o status de ministério da Secretaria, como parte do enxugamento na estrutura do Executivo que vai promover em atenção à exigência dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.
Reunião do Planalto
Após sair da reunião dos líderes da base de apoio ao governo com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), sentou ao lado do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que presidia a sessão, e relatou sobre o resultado da reunião. Renan falava levando a mão à boca para evitar que percebessem o que dizia. A conversa entre os dois demorou cerca de 20 minutos.
Terminada a conversa com o presidente do Senado, o líder peemedebista foi chamado a falar sobre o resultado com a imprensa, mas Eunício foi econômico nas palavras. “A reunião foi basicamente sobre dois assuntos: um anúncio e um pedido. Ela anunciou que a Secretaria das Relações Institucionais (SRI) passará a ser comandada pelo vice-presidente Michel Temer e pediu para que o Congresso aprove o ajuste fiscal”, comentou.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também preferiu não comentar sobre a reunião, mas alguns petistas se mostravam irritados com o que aconteceu. “Fica difícil ajudar ao governo desse jeito. Não tem conversa. A gente fica sabendo tudo pela imprensa”, criticou um senador petista.
“É o caminho mais saudável, colocar o PMDB no centro da articulação política”, comentou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O petista rejeitou a ideia de que o PMDB tenha saído vencedor da quebra de braço com o PT ao assumir o cargo do partido. Para ele, há “grande valor simbólico” na atitude, mas ela não representa uma espécie de parlamentarismo peemedebista no segundo mandato. Com a decisão da presidente, a Secretaria de Relações Institucionais será incorporada pela vice-presidência da República. A Temer caberá escolher uma nova equipe, ainda não definida.
De acordo com o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), a decisão de Dilma pegou os líderes de surpresa, mas foi bem aceita. Segundo o pessedista, todos elogiaram a atuação de Pepe Vargas, que ficou no principal cargo da articulação política do governo por pouco mais de três meses. O petista que ainda não sabe se retoma o mandato de deputado federal ou se assumirá outra pasta. Durante a tarde, cogitou-se a transferência dele para a Secretaria de Direitos Humanos.
O tema foi movimentou o Congresso durante o dia de hoje. O convite ao ministro da Secretaria da Aviação Civil, Eliseu Padilha, assumir a articulação política do governo irritou a bancada petista, que soube tudo pela imprensa. Apesar de não comentar sobre o assunto, alegando não ter conhecimento oficial sobre o fato, os petistas evitaram falar abertamente.
Já a oposição aproveitou o anúncio para tripudiar do governo. O líder do Democratas, Ronaldo Caiado (GO), foi irônico ao comentar sobre o fato: “A presidente Dilma transformou o Temer em primeiro ministro. Ela transferiu o governo para o PMDB, é isso?”.
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Secretária de saúde do MS pede demissão
Após escândalos, Beatriz Dobashi pede demissão
Evelin Araujo e Edivaldo Bitencourt 01/07/2013
A Secretária de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul, Beatriz Dobashi, pediu demissão nesta segunda-feira (1°). De acordo com a nota oficial da assessoria de comunicação do Governo do Estado, ela pediu afastamento do cargo para permitir que todos os fatos referentes à Rede de Combate ao Câncer e envolvendo seu nome sejam apurados.
Em 2002, Beatriz Dobashi foi demitida da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) por lesão aos cofres públicos e improbidade administrativa. A secretária pagava valores acima de R$ 30 mil por serviços de consultoria para a SES, com contratação sem concurso e publicação feita em Diário Oficial. Novas gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal, divulgadas hoje, também mostram que a secretária estadual de Saúde, Beatriz Figueiredo Dobashi, atuou nos bastidores e junto ao Ministério da Saúde para beneficiar a “máfia do câncer” em Campo Grande.
A TV Morena divulgou conversas da secretária com o diretor do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian, Ronaldo Queiroz, e o ex-diretor do Hospital do Câncer, Adalberto Siufi. Conforme as novas revelações, a secretária só não conseguiu beneficiar o grupo investigado na Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, porque a representante do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Inêz Gadelha, vetou a doação para o Hospital do Câncer.
As novas gravações vão contra as declarações feitas pela secretária Beatriz Dobashi à CPI da Saúde da Assembleia Legislativa e à imprensa, de que não teria vetado a vinda de aceleradores para a radioterapia em Mato Grosso do Sul. Conforme as gravações, Beatriz Dobashi arma com o diretor-presidente do HR a desistência do HU e da Santa Casa, que encaminharam cartas desistindo dos equipamentos. No entanto, o ministério não aceitou, em hipótese alguma, a doação dos aceleradores para o HC.
Em conversa com o diretor afastado do Hospital do Câncer após as denúncias feitas pela PF, Beatriz pede para Adalberto Siufi procurar ‘um amigo’ no ministério para obter a doação dos equipamentos. Em determinado trecho da conversa gravada pela Polícia Federal, a secretária chega a torcer para que a chegada dos novos equipamentos demore bastante. Segundo Queiroz, o cronograma do ministério prevê a ativação dos novos aceleradores nucleares apenas em 2015.
As declarações causaram indignação nas mídias sociais e usuários passaram a fazer duas críticas à secretária estadual de Saúde no Facebook. (Fonte: Midiamax News).
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