Papa pede ação para evitar mortes de imigrantes no Mediterrâneo

19/04/2015 at 20:52 (*Liberdade e Diversidade)

papaPapa Francisco fez discurso na pração São Pedro, no Vaticano (Foto: Andrew Medichini / AP)

‘São homens e mulheres como nós’, afirmou o papa no Vaticano.
Barco com cerca de 700 imigrantes naufragou neste domingo.

19/04/2015

Da Agencia EFE

O papa Francisco fez neste domingo (19) uma chamada para que a comunidade internacional “atue com decisão e prontidão” e evite mais tragédias como a ocorrida hoje no Mediterrâneo, quando cerca de 700 pessoas desapareceram após o naufrágio de um barco com imigrantes que viajava para a Itália.

“Dirijo uma premente chamada à comunidade internacional para que atue com decisão e prontidão, com o objetivo de evitar que este tipo de tragédia volte a ocorrer”, disse Francisco.

O papa afirmou que as vítimas “são homens e mulheres como nós, irmãos que buscam uma vida melhor, famintos, perseguidos, feridos, explorados, vítimas de guerras e que buscam uma vida melhor”.

Francisco fez as declarações durante discurso pronunciado após a reza do Angelus, diante de milhares de fieis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O papa conclamou os presentes a “orar em silêncio primeiro e depois todos juntos por estes irmãos e irmãs” desaparecidos nas águas do Canal da Sicília.

“Expresso minha profunda dor diante de uma tragédia como essa e concedo aos desaparecidos e suas famílias a recordação de minha oração”, disse.

Naufrágio

Pelo menos 24 corpos dos cerca de 700 imigrantes desaparecidos após o naufrágio foram encontrados, informou a Guarda Costeira italiana.

Apenas 28 pessoas foram resgatadas com vida até o momento. Um dos sobreviventes disse que cerca de 700 pessoas viajavam no barco, que se acidentou a cerca de 70 milhas da costa da Líbia.

Uma fonte da Marinha de Malta explicou que 17 unidades coordenadas pela Itália foram enviadas para a zona do acidente, como parte da operação Triton, e que as equipes “trabalham sem descanso” para “encontrar sobreviventes”.

O papa Francisco pediu ontem, durante um encontro com o presidente italiano, Sergio Mattarel, um “envolvimento mais amplo” da comunidade internacional.

“É evidente que as proporções do fenômeno requerem um envolvimento mais amplo. Não devemos nos cansar de solicitar um empenho mais extenso a nível europeu e internacional”, afirmou na ocasião.

Saiba Mais:

Barco com imigrantes vindos da Líbia naufraga no Mediterrâneo

Itália resgata mais de 600 imigrantes

Mais de 40 imigrantes se afogam em de naufrágio no Mediterrâneo

*****

Link permanente Deixe um comentário

Pedidos de impeachment são “ação precipitada”, diz FHC

19/04/2015 at 18:25 (*Liberdade e Diversidade)

FHCPara FHC, pedidos de impeachment contra Dilma são “precipitados” (Foto: Gustavo Rampini / Divulgação)

Ex-presidente disse que iniciativas que defendam impeachment precisam de “razão objetiva” para existir; presidente da Câmara adotou discurso semelhante

19 ABR 2015

Janaina Garcia / Terra

Direto de Comandatuba (BA)*

Impeachment não é tese, e, como tal, precisa se valer de fatos concretos ou razão objetiva para ser requerido contra o governante – caso contrário, é ação precipitada, fora das regras do jogo democrático. A avaliação foi feita neste domingo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) após um evento com empresários e políticos do qual participou em Comandatuba, no sul da Bahia.

O ex-presidente foi em direção oposta à de movimentos de rua que têm pedido o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e mesmo de partidos e representantes da oposição.

“Impeachment não pode ser tese – ou houve razão objetiva, ou não houve, e quem pode dizer isso é a Justiça, o Tribunal de Contas, a polícia… partidos não podem se antecipar a tudo isso, não tem sentido”, avaliou. “Você não pode transformar seu eventual desejo de que seria melhor outro [governante], não pode fazê-lo fora das regras da democracia. Temos que esperar que essas regras sejam cumpridas – qualquer coisa é precipitação”, opinou.

Fernando Henrique falou sobre o assunto em entrevista coletiva. Indagado se manteria a mesma opinião sobre o impeachment se o Tribunal de Contas da União (TCU) desaprovar as contas de 2014 de Dilma – em função das manobras fiscais apelidadas de “pedaladas” fiscais , o tucano foi enfático: “Isso é uma especulação. ‘Se’ acontece qualquer coisa? Não posso responder”, encerrou.

No último dia 11, pesquisa do instituto Datafolha apontou que 63% dos entrevistados aprovam que o Congresso abra um julgamento político visando o impeachment de Dilma. O mesmo levantamento mostrou que o índice de popularidade da governante parou de cair, mas continua em mínimos históricos.

cunha

Eduardo Cunha repete discurso de FHC

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que pedidos de impeachment precisam ser vistos com “cautela e muito cuidado” (Foto: Gustavo Rampini / Divulgação)

O ex-presidente participou do 14º Fórum de Comandatuba, no sul da Bahia, evento organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em um resort de luxo. Presente ao mesmo evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adotou tom semelhante ao de FHC.

“A gente não pode discutir teses. Impeachment é uma coisa grave, séria, aconteceu uma vez no Brasil [com o então presidente Fernando Collor de Mello] com motivações completamente diferentes do que acontece hoje. Se vai ou não ser apresentada argumentação ao pedido vamos analisar”, resumiu.

* A jornalista viajou a convite da organização do Fórum de Comandatuba

*****

Link permanente Deixe um comentário

Governo coloca em prática estratégia para tentar abafar tese do impeachment

19/04/2015 at 17:48 (*Liberdade e Diversidade)

dilma

A presidente Dilma © Fornecido por Estadão 

19/04/2015

Vera Rosa / Estadão / MSN

O governo decidiu adotar nova estratégia para enfrentar o agravamento da crise política. Surpresa com o movimento da oposição para revestir de legalidade a tese do impeachment, a presidente Dilma Rousseff traçou um roteiro de emergência para tirar o governo das cordas. Além de forte ofensiva de marketing, com campanhas na TV para mostrar que o governo não está parado, a reação prevê a “pronta resposta”, em contraste com o silêncio dos primeiros meses do segundo mandato, e uma distância regulamentar do PT.

Dilma reuniu ministros no Palácio da Alvorada, na sexta-feira, e deu a senha para o contra-ataque. Na avaliação do governo, é preciso demonstrar a “total falta de amparo jurídico” no discurso do impeachment e, ao mesmo tempo, criar uma espécie de “cordão sanitário” em torno do Planalto, para proteger a presidente dos sucessivos escândalos de corrupção.

A preocupação dos conselheiros de Dilma é com as suspeitas, alimentadas pela Operação Lava Jato, de que o dinheiro arrecadado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, tenha chegado de alguma forma ao comitê da reeleição. Vaccari foi preso pela Polícia Federal e obrigado a se afastar do cargo.

“Todo o processo de arrecadação financeira foi coordenado por mim e se deu dentro da legalidade”, insistiu o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma, em 2014. “Não houve nada informal.”

Na última semana, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, elevou o tom contra Dilma, aproveitando a prisão de Vaccari, acusado de desviar recursos da Petrobrás para abastecer o caixa do partido. Depois veio a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou irregulares as manobras fiscais feitas pelo governo, de 2013 a 2014. Foi outro prato cheio para a oposição, que tenta colar em Dilma o carimbo do “crime de responsabilidade”.

“O candidato derrotado na eleição presidencial está adotando um revanchismo despropositado”, disse ao Estado o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, numa referência a Aécio. “Falar em impeachment é mais uma tentativa de manter viva uma chama que não existe, porque não tem vela”, ironizou o titular da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams. Questionado sobre ações jurídicas para barrar pedidos com esse teor, Adams respondeu: “Não luto contra fantasmas”.

Propaganda

Para reagir à crise, o governo vai inaugurar, a partir de maio, a temporada de propagandas no rádio, na TV e na internet. Uma delas, com o mote “Ajustar para Avançar”, explicará as medidas do ajuste fiscal. Outra campanha, intitulada “Dialoga, Brasil”, incentivará a população a escolher as prioridades do governo no Plano Plurianual (PPA). Além disso, o Planalto lançará uma ofensiva regional para divulgar programas sociais bem avaliados, como Minha Casa, Minha Vida. “Queremos que a informação sobre nossas ações chegue sem ruídos, para que todos saibam onde o dinheiro dos impostos está sendo gasto”, disse Edinho Silva.

Em outra frente, o Planalto iniciará a distribuição dos cargos de segundo escalão aos aliados. Estão na lista cadeiras em estatais e agências reguladoras, como a Anvisa. A articulação política com o Congresso é coordenada pelo vice Michel Temer e será reforçada pelo novo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

“Estou pronto para entrar em campo com chuteira, camisa e calção”, brincou Alves, que é amigo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A nomeação de Alves, que também comandou a Câmara, foi feita para agradar a Cunha, um desafeto do governo, mas acabou descontentando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Motivo: Vinícius Lages, afilhado de Renan, foi desalojado do Turismo. Na operação para apaziguar os ânimos no PMDB, Dilma jantou com Cunha na quinta-feira, no Alvorada. O diagnóstico do Planalto é que sua base de sustentação no Congresso está “instável” e propensa a traições. A força-tarefa para debelar a crise inclui o corpo a corpo no Senado, por onde passará a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fachin.

Veja também:

Conheça o ministro da Lava Jato

Mercadante perde terreno e fica fora da equipe anticrise

*****

Link permanente Deixe um comentário

Nossa luta deve continuar sendo por vida, justiça e sociedade mais igual (Leitura vespertina)

19/04/2015 at 16:52 (*Liberdade e Diversidade)

passeios_no_rio_de_janeiro_-_complexo_do_alemaoComplexo do Alemão – Rio de Janeiro (RJ)

monica-franciscoMônica Francisco*

19/04/2015

Jornal do Brasil

Na última sexta-feira, se deu a reconstituição das situações em que ocorreram as mortes no morro do Alemão. Uma dolorosa volta aos acontecimentos que nos deixaram a todos um pouco mais em falta com a responsabilidade pela vida.

É impressionante como somos consumidos rapidamente  por tantas e tantas notícias de tragédias (agora, uma senhora na Maré, também dentro de sua residência) que nos distanciam cada vez mais da reflexão de como gastamos vidas aqui por estas paragens.

Em busca de uma solução para minimizar o sofrimento coletivo, os grupos organizados do Complexo do Alemão estão buscando juntos um caminho de construção de ações integradas e permanentes onde a luta principal seja a luta pela vida.

Interessante que aqueles que sentem de maneira potencializada o desprezo pelas suas vidas, estão na vanguarda de uma luta que é de todos nós, ou pelo menos deveria ser.

Neste momento também, quando se trava nas áreas mais vulneráveis da cidade uma luta por sobrevivência, e se busca uma efetividade na diminuição do morticínio dos jovens negros em todo país, se trave paralelamente uma vingança de homens brancos e ricos contra jovens pobres e negros.

O que está em questão não é se um jovem que não atingiu a maioridade é capaz de responder por erros cometidos, já que é capaz de cometê-los. O que se deveria discutir é em que modelo de sociedade este jovem é impelido a cometer os erros que comete, e o que esta mesma sociedade faz para mudar esse quadro.

Em uma sociedade como a nossa, é possível cobrar tão caro dos jovens negros e pobres, mais do que já pagaram até aqui, como vítimas indiretas de uma política pública que permitiu uma longeva escravização de seus antepassados?

Ou teremos uma punição equitativa entre aqueles ou aquelas que possivelmente cometerem erros? É assim que funciona em nossa sociedade atualmente?

Há uma sensação de retrocesso nos caminhos que o nosso país vem tomando na construção das políticas, que vão incidir de maneira brutal nos mais pobres e consequentemente mais vulneráveis.

Não amadurecemos ainda nossa democracia, essa é a sensação que se tem ao ouvirmos as notícias sobre os rumos que querem dar ao país. A luta pela radicalização da democracia, que mobilizou tanta gente e durante tanto tempo, com episódios tão dolorosos e marcantes, parece estar sendo encoberta por uma bruma densa e difícil de dissipar.

Nossa luta deve continuar sendo pela vida, pela justiça e por uma sociedade mais igual e que nos possibilite compartilhar o país de maneira mais democrática possível.

“A nossa luta é todo dia. Favela é cidade. Não aos Autos de Resistência, à GENTRIFICAÇÃO e ao RACISMO, ao RACISMO INSTITUCIONAL, ao VOTO OBRIGATÓRIO e à REMOÇÃO!”

* Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE. (Twitter/@ MncaSFrancisco)

*****

Link permanente Deixe um comentário

Paciente com raiva humana foi mordido por cão há cerca de 60 dias em Corumbá, MS

19/04/2015 at 16:22 (*Liberdade e Diversidade) ()

Raiva humana

19/04/2015

Liana Feitosa

Após confirmação de raiva animal, em março, prefeitura iniciou campanha de vacinação na cidade. (Foto: Arquivo/ Diário Corumbaense)

Paciente de 38 anos, internado no HU (Hospital Universitário) com raiva humana, foi mordido por cão há cerca de 60 dias, segundo a Secretaria de Saúde de Corumbá, cidade há 419 quilômetros de Campo Grande, onde o caso foi registrado.

De acordo com Dinaci Ranzi, titular da secretaria, o homem não procurou ajuda médica após ser mordido pelo cachorro. “Por volta de terça-feira (14) ele foi até uma unidade de saúde porque estava com febre e não se sentia bem. Durante o exame clínico, a mordida foi encontrada e o paciente foi questionado sobre o que era. Foi quando ele contou que tinha sido mordido por um cachorro de rua”, conta a secretária.

Segundo Dinaci, a prefeitura tem adotado uma série de ações desde que foi confirmado o primeiro caso de raiva na região, que era bovina.

“Começamos a monitorar as cidades da região e começamos um trabalho de combate e prevenção na cidade de acordo com o que o protocolo do Ministério da Saúde recomenda”, detalha.

Após a confirmação de raiva bovina, foram constatados casos de raiva canina, o primeiro deles no dia 18 de março. “Para combater a doença, pedimos suporte do Exército, que já está nos ajudando desde fevereiro, e da Marinha”, afirma Dinaci.

Ainda conforme a secretária, o trabalho é delicado, inclusive, porque se trata de investigar e atender animais de rua também. “Teoricamente, mesmo estando na rua, o animal tem dono. Então, por mais que tratemos os animais que estão dentro das residências, existem os que estão soltos e podem até mesmo ter escapado de casa”, considera.

Veja Mais
› Primeiro caso de raiva humana em 20 anos é confirmado em paciente do HU

*****

Link permanente Deixe um comentário

Entrevista: “A passagem (dos indígenas) de tutelados para cidadãos não ocorreu de forma efetiva”

19/04/2015 at 13:26 (*Liberdade e Diversidade) ()

mpf-msmpf 2

mpf 3

mpf4

 No Dia do Índio, o procurador que atua na área indígena no MS, fala sobre os vários problemas e poucas conquistas das etnias

Hoje, Dia do Índio, é uma boa oportunidade para saber, por exemplo, que em Mato Grosso do Sul vivem 80 mil pessoas distribuídas em sete povos indígenas. A informação é apenas uma das várias vindas de uma autoridade no assunto, o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida, do Ministério Público Federal (MPF) de MS e que atua em Dourados. Nesta entrevista, ele fala, entre outras coisas, sobre a situação destas etnias no Estado, demarcação e posse de terras, mortes e ações em conjunto com o governo estadual. Ver entrevista completa com o Procurador Marco Antônio Delfino de Almeida na reportagem especial de Cristina Medeiros no jornal Correio do Estado de hoje (19). 

http://www.correiodoestado.com.br

*****

Link permanente Deixe um comentário

Estado Islâmico publica vídeo mostrando execução de cristãos

19/04/2015 at 12:40 (*Liberdade e Diversidade)

estadoislamicolibiaexecucaocristaosvideoapHomens vestidos com roupas laranja são levados para uma praia para serem executados por membros do Estado Islâmico (Foto: Militant Video / AP)

Vítimas seriam etíopes; execuções na Líbia foram feitas por decapitação e fuzilamento

19 ABR 2015

AFP / TERRA

O grupo Estado Islâmico (EI) publicou neste domingo um vídeo mostrando cerca de trinta homens, supostamente cristãos etíopes, sendo executados por jihadistas na Líbia.

O vídeo, de 29 minutos, postado em sites jihadistas, mostra um grupo de pelo menos 16 homens decapitados em uma praia e outro grupo de 12 pessoas baleadas à morte em uma área de deserto. Eles são identificados como membros da “Igreja etíope inimiga”.

Em meados de fevereiro, o EI divulgou um vídeo que mostra a decapitação em uma praia de 21 homens, a maioria confissão copta egípcia, com uma produção semelhante ao vídeo divulgado neste domingo.

Os 16 homens, com roupas laranja, são levados para a praia antes de serem colocado no chão e decapitados com uma faca. Enquanto isso, em uma área de deserto, 12 homens vestidos de preto são mortos à queima-roupa.

Um homem vestido de preto falou em inglês, enquanto os outros algozes, um atrás de cada prisioneiro, aparecem completamente vestidos em trajes militares, e permanecem em silêncio. Todos estão mascarados.

As imagens das execuções concluem o vídeo de 29 minutos. Antes, homens apresentados como cristãos sírios aparecem explicando que os jihadistas lhes deram a opção de se converterem ao Islã ou pagar uma multa, e que eles decidiram dar dinheiro.

O EI controla áreas inteiras da Síria e do Iraque, onde proclamou um califado, em que multiplica assassinatos e execuções. Alguns desses atos são filmados em vídeo e transmitidos – como o deste domingo – como forma de propaganda para os jihadistas.

estado islamico 2http://terratv.terra.com.br/trs/video/7813546

EI destrói capital de ‘1º’ império da história’

SAIBA MAIS

Ataque do Estado Islâmico deixa 34 mortos no Afeganistão

Estado Islâmico decapita quatro civis no Afeganistão

Estado Islâmico captura vilarejo em província do Iraque

*****

Link permanente Deixe um comentário

19 de abril – Dia do Índio

19/04/2015 at 09:40 (*Liberdade e Diversidade)

dia do indio 2Lendas mexem com o imaginário popular e destacam crenças e história do povo indígena de Palmas – PR.

19 abril 2015

RBJ Palmas – PR

Escrito por Guilherme Zimermann

Hoje, 19 de abril, comemora-se o Dia do Índio. Em diversos municípios da região foram realizadas mostras e apresentações, com intuito de difundir a cultura indígena a toda a população.

Em Palmas, sul do Paraná, aconteceu a 10ª Mostra Indígena, com apresentações artísticas, culturais e esportivas. Em seus primeiros registros históricos, por volta dos anos 1700, exploradores apontavam a presença de indígenas onde hoje se localiza o município palmense. Dessa forma, no Dia do Índio, apresentamos duas lendas, que fazem parte do imaginário popular e contam um pouco das crenças e da história do povo indígena em Palmas:

Campos de Palmas

Habitavam a região de Palmas duas tribos indígenas: uma localizada no centro e outra na região do horizonte. A primeira regida pelo deus do fogo e a outra pelo deus do vento.

Num conflito dos deuses, o deus fogo ateou fogo em toda a região onde habitavam os indígenas localizados no horizonte; por sua vez, o deus além de apagar o fogo, varreu tudo em sua volta, inclusive os indígenas da região central do município.

Por isso os campos de Palmas são uma maravilha, com campos limpos e verdes, de uma visão sagrada e limpa.

História manchada de sangue

Existiam em Palmas três grandes aldeias indígenas. Uma do Cacique Viri, outra do Cacique Condá e uma terceira do Cacique Vaiton. Cacique Viri, possuído pelas influências dos bandeirantes, que pensavam em tomar essas terras, começou assim a transferir poderes aos bandeirantes, agora fazendeiros.

O cacique, encantado com viagens ganhas para Curitiba e Caçador junto com os fazendeiros, começou a ceder as terras. O cacique Condá, porém, orientava o cacique Viri a não fazer essas trocas, até que foi corrompido para levar toda sua tribo a Chapecó, deixando livres as terras que habitavam.

Enquanto isso, o cacique Vaiton preparava um ataque à tribo do cacique Viri. Este protegeu-se com os fazendeiros, que com armas de fogo e armas brancas esperaram numa tocaia toda a tribo do cacique Vaiton. O local do ataque foi o atual Parque da Gruta.

Numa vala, cheia de pedras e água, morreram todos os indígenas da tribo do cacique Vaiton. Hoje em dia, ainda se ouvem gritos desses indígenas no parque.

*Retirado do livro – Contos e Lendas do Paraná

*****

Link permanente Deixe um comentário