Nova fase do Mais Médicos tem 92% das vagas preenchidas por brasileiros

09/04/2015 at 22:23 (*Liberdade e Diversidade)

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De 4.146 vagas ofertadas com a ampliação do programa, 3.830 já foram ocupadas

9 de Abril de 2015

FOLHAPRESS / Correio do Estado

Depois dos médicos cubanos, que predominaram na primeira etapa, a nova fase do Mais Médicos tem agora 92% das vagas abertas preenchidas por brasileiros.

De 4.146 vagas ofertadas com a ampliação do programa, 3.830 já foram ocupadas por médicos com registro no país. O resultado inverte o cenário das cinco seleções da primeira etapa do programa, em que, após a baixa adesão de brasileiros, 80% das vagas iam para médicos cubanos.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Ministério da Saúde.

As vagas restantes serão abertas para brasileiros formados no exterior. As inscrições ocorrem entre 10 e 20 de abril. Caso não sejam preenchidas, uma nova chamada será aberta para médicos estrangeiros e, em seguida, para cubanos.

A maior adesão de brasileiros ocorre após a incorporação de outro programa federal ao Mais Médicos, o Provab, que oferta 10% de bônus em provas de residência após um ano de trabalho nas unidades de saúde. Com isso, médicos podem escolher entre o bônus ou auxílio-moradia e alimentação, nos moldes anteriores. Em ambos os casos, há uma bolsa de cerca de R$ 10 mil.

MÉDICOS CUBANOS

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o resultado torna “pouco provável” um novo convênio com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), responsável pela vinda dos médicos cubanos ao país e alvo de críticas no Senado.

Desde o início do mês, tramita na Casa um projeto de lei, de autoria de dois senadores do PSDB, que visa anular um termo de ajuste com a organização, o que pode impedir a atuação de 11 mil médicos cubanos no país.

Chioro rebate. “Evidentemente restam alguns parlamentares que fazem oposição ao Mais Médicos, mas o grau de apoio ao programa é impressionante. Temos apoio de prefeitos de todos os partidos.”

Em meio às críticas, o Ministério da Saúde também divulgou o resultado de uma pesquisa que afirma que 90% dos médicos brasileiros que já atuam no Mais Médicos recomendam o programa. Já 93% dizem estar satisfeitos em participar.

O levantamento foi feito pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em parceria com o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas). Foram ouvidos 391 bolsistas.

Para o Ministério da Saúde, “essa constatação dos profissionais da seriedade e legalidade do Mais Médicos” justifica o aumento do interesse dos médicos brasileiros em atuar no programa.

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Charge do Clayton: A escolha de Temer

09/04/2015 at 19:09 (*Liberdade e Diversidade)

claytonCharge do Clayton no jornal “O Povo” do Ceará. Supimpa!

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Ainda há risco de epidemia da doença que dura um ano, diz especialista

09/04/2015 at 18:55 (*Liberdade e Diversidade) ()

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Coordenador da Fiocruz em MS, Rivaldo Cunha acredita em uma epidemia de Chikungunya no Brasil. (Foto: Alcides Neto)

Seminário em universidade da Capital reúne principais especialistas em saúde do país. (Foto: Alcides Neto)

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09/04/2015

Flávia Lima

Apesar da evolução lenta da febre Chikungunya em território brasileiro, o coordenador e responsável técnico da Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) em Mato Grosso do Sul, Rivaldo Venâncio da Cunha é enfático em afirmar que o país não está livre de uma epidemia, assim como aconteceu em pelo menos 40 países do Caribe e América Central, em 2013. “Especialistas da saúde avaliam quer toda cidade que tem incidência do Aedes aegypti vai sofrer com epidemia de Chikungunya”, disse.

Rivaldo fez a declaração na manhã desta quinta-feira (9), durante o 1º Seminário Centro-Oeste de Chikungunya, que acontece até esta sexta-feira na Uniderp-Anhanguera, na Capital e que reúne profissionais da Saúde de diversas regiões do país. A abertura contou com a presença do professor Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Dengue e Chikungunya do Ministério da Saúde. Apesar de dividir opiniões, os especialistas presentes no evento admitem o risco da epidemia.

No Brasil, os primeiros casos registrados da febre, registrados em 2014, indicavam que os pacientes tinham sido infectados no exterior, em uma dessas localidades que sofreram o processo endêmico e onde o vírus circula há tempo. Na época, os episódios foram controlados, porém segundo dados do último boletim do Ministério da Saúde, já foram notificados no país mais de quatro mil casos suspeitos, localizados principalmente nos estados do Amapá e da Bahia, além de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, onde um caso foi confirmado ano passado.

Todo esse panorama de proliferação da doença, além das formas de manejo clínico, estão sendo debatidos no seminário. Rivaldo explica que os especialistas esperavam a explosão da epidemia já no ano passado, porém não é o que vem ocorrendo. Ele explica que por ser uma doença recente no país, as autoridades de Saúde ainda estão estudando seu desenvolvimento, já que ele ocorre de formas distintas em cada localidade.

Segundo o especialista, o que pode estar ocorrendo no Brasil , pode estar acontecendo uma competição pelo mesmo vetor. “Como o mosquito transmissor da Chikungunya é o mesmo da dengue, pode ser que o vetor esteja ocupado com o vírus da dengue. Nesse caso é preciso um tempo para haver o deslocamento da dengue para a nova doença”, explica Rivaldo.

Outros fatores que podem influenciar na demora pela eclosão de uma epidemia seria uma adaptação do vírus ao país ou até mesmo uma mudança genética. O fato, segundo Rivaldo, é que as autoridades não podem descuidar da doença e tão pouco das medidas preventivas.

“Não temos experiência nessa doença por isso o alerta é total e temos que nos preparar para o pior cenário. Quem teve dengue e depois pegou Chikungunya, vai sentir saudades da dengue”, enfatiza.

A diretora de Vigilância em Saúde do Estado, Ângela Cunha Castro Lopes prefere manter cautela quanto a uma epidemia, mas reconhece o risco, principalmente por Mato Grosso do Sul ser um Estado de fronteira. Ela diz que o governo do Estado vem adotando medidas para evitar esse quadro através da capacitação de profissionais e oferecendo suporte e monitorando os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. “Estamos em campo diariamente trabalhando direto com os profissionais de cada cidade. É importante ter a consciência de que não estamos isolados e precisamos unir forças assim como estamos fazendo para combater a dengue”, afirma.

Ela explica que as planilhas elaboradas semanalmente sobre o avanço da dengue e da Chikungunya no Estado são o principal instrumento para definir as ações das equipes, que intensificam o combate nas regiões com maior incidência do mosquito transmissor das doenças, utilizando bombas de fumacê e orientando a população.

No entanto Ângela Lopes destaca que o aumento dos casos acontece, em grande parte, devido à displicência da população. “A força tarefa é todos os cidadãos”, conclui.

Histórico – A febre Chikungunya foi detectada pela primeira vez em 1952, na fronteira da Tanzânia com Moçambique e se espalhou pela África e Ásia. No fim de 2013 a Chikungunya foi registrada pela primeira vez nas Américas. Até de janeiro de 2015, mais de 1,135 milhão de casos suspeitos foram registrados nas ilhas do Caribe, países da América Latina e EUA, segundo dados da Organização Mundial da Saúde e 176 mortes foram atribuídas à doença no mesmo período.

Embora os vírus da Chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes. O que difere a primeira são a febre alta e dor nas articulações, acompanhada de inflamação. Outra característica é que o sintomas, no caso da dengue, duram, no máximo dez dias. Já na Chikungunya podem durar até um ano ou mais, conforme Rivaldo Cunha.

O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. Assim como ocorre nos casos confirmados de dengue, o tratamento contra a febre Chikungunya é sintomático, feito à base de analgésicos e antitérmicos. Não existe vacina contra a doença.

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Homem solta ratos e causa confusão em CPI da Petrobras

09/04/2015 at 18:31 (*Liberdade e Diversidade) ()

ratosHomem soltou ratos no plenário da CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados (Foto: Agência Brasil)

Tumulto aconteceu pouco antes do depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto

9 ABR 2015

Fernando Diniz /Direto de Brasília

Terra

Um homem foi detido pela Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados depois de soltar cinco roedores no plenário da CPI da Petrobras, na manhã desta quinta-feira. O episódio tumultuou a sessão antes da oitiva do tesoureiro do partido, João Vaccari Neto.

Os roedores (dois ratos, dois hamsters e um esquilo da Mongólia) foram soltos logo após a entrada de Vaccari à sala, que chegou acompanhado por deputados do PT. Um policial legislativo deixou a sala com dois dos animais na mão e foi até a saída do anexo dois. “O que eu faço com eles?”, questionava a jornalistas que tentavam fotografar os roedores.

A ação do manifestante gerou bate boca entre parlamentares – Jorge Solla (PT-BA) acusou o Delegado Waldir (PSDB-GO) de envolvimento no episódio. “Você tem que provar”, reagiu o deputado, que quer desculpas formais do PT.

O relator da CPI, Luiz Sérgio (PT-RJ), acredita em uma atitude encomendada. “Queria registrar minha insatisfação com uma ação encomendada. O circo armado mostra o nível que nós estamos”, disse o relator da CPI, Luiz Sérgio (PT-RJ).

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Policial legislativo segura um dos ratos soltos no plenário da CPI da Petrobras

Foto: Fernando Diniz / Terra

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Ricardo Izar (PSD-SP), e o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) solicitaram à Polícia Legislativa a guarda dos roedores. “Seremos os responsáveis por esses animaizinhos durante todo esse procedimento do processo administrativo e criminal. Receberão todo o tratamento necessário para que possam sobreviver”, disse o peemedebista.

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Ratos são soltos antes de depoimento de Vaccari na CPI da Petrobras

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Charge do Benett: Prisão para menores no Brasil

09/04/2015 at 12:07 (*Liberdade e Diversidade)

charge folhaCharge do Benett ontem (8/4) na Folha de São Paulo. Super!

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Tiques e Manias** (Crônica da manhã)

09/04/2015 at 11:44 (*Liberdade e Diversidade)

André Luiz AlvesAndré Luiz Alvez*

“Olhando de perto, ninguém é normal”, frase imortal de Machado de Assis, que a concebeu numa manhã ensolarada de domingo, ao perceber que o leiteiro que lhe batia à porta tinha o estranho costume de roer as unhas e piscar o olho esquerdo sem parar, ato que considerou extravagante o suficiente para tê-lo como louco.

andréMachado tinha a mania de reparar detalhadamente os olhares das pessoas, até encontrou uma mulher que tinha os olhos de ressaca, que transferiu para Capitu. Os trejeitos do leiteiro recebeu incorporado por Simão Bacamarte, carismático personagem do conto “O alienista”. Simão enxergava loucura nas mínimas atitudes humanas. Eu, certamente, seria por ele internado no manicômio Casa Verde.

Confesso sem nenhum pudor algumas de minhas ações que alarmariam Simão Bacamarte. Por exemplo, tenho a mania de inventar cenas inexistentes, como essa do Machado de Assis com o leiteiro, que nunca aconteceu, mas delineei com tantos detalhes, que a transformei em realidade na minha mente, assim como fiz naquela vez, ainda criança, quando invoquei que a menina loira sentada na carteira da frente da sala de aula, que mascava chiclete de hortelã, era uma personagem do filme “Grease”.

Na calçada do canteiro central da Afonso Pena caminho contando os ladrilhos. Imagino que do primeiro ao último contarei vinte e sete. Erro quase sempre. O que seria isso? Mania, tique nervoso ou transtorno obsessivo compulsivo? Outra estranheza: Verifico várias vezes, todas as noites, se os vidros da janela estão trancados. Isso é toc? Não sei. Muitas vezes, sem que eu perceba, meus dedos se transformam em jogadores de futebol, atacantes velozes fazendo gols e comemorando efusivamente. Isso é mania? Não faço a mínima ideia. E aquele ato disforme de olhar para pessoas estranhas e imaginar-lhe o passado e o futuro, quem foi, quem é, quem será, tudo numa fração de segundos, nos quais mantenho os olhos cediços sem piscar. Pura mania? Talvez.

Carrego outras esquisitices, como falar sozinho e rir ao me recordar de algo engraçado, mesmo fora de lugar, que faço numa impressionante regularidade. Por conta disso, evito ir a velórios. Algumas outras atitudes que tenho aceleram minhas estranhezas, como a sensação que meus óculos estão sempre embaçados. O mais estranho é quando percebo que os óculos das outras pessoas também estão embaçados. Meus amigos que usam óculos já não estranham quando lhes tomo o objeto pelas mãos e vou limpando sem lhes dar chances para gritas.

E fico me perguntando se Machado tinha razão, se, de fato, ninguém é normal. Como resposta, um senhor passa por mim de óculos embaçados, olhando em volta com a dificuldade de quem tem sempre o sol pela frente, embora já passe das sete da noite, franzindo a testa, se esforçando para enxergar. Só eu reparo, ninguém estranha. E quem haveria de estranhar coisas tão sem pé nem cabeça? Dou de ombros e volto a jogar futebol imaginário com meus dedos.

*Escritor, publicitário e ator. Acido13@gmail.com

**Publicada hoje (9) no jornal Correio do Estado. A ilustração é do Éder.

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Dilma diz ter certeza que sua campanha não recebeu ‘dinheiro de suborno’

09/04/2015 at 11:14 (*Liberdade e Diversidade)

DilmaEm entrevista à ‘CNN en Español’, a presidente diz que as contas de sua campanha foram aprovadas pelo tribunal eleitoral.

08 Abril 2015

O ESTADO DE S. PAULO

A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista para o canal CNN en Español, que tem certeza de que sua campanha presidencial não teve “dinheiro de suborno” de empresas envolvidas no esquema de corrupção na Petrobrás revelado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Dilma também disse que prestou contas ao tribunal eleitoral e que elas foram “auditadas e aprovadas”.

“Se dinheiro de suborno chegou a alguém, essa pessoa será responsável. Eu tenho certeza de que minha campanha não teve dinheiro de subornos”, afirmou a presidente durante a entrevista para a jornalista e apresentadora colombiana Patricia Janiot. “Qualquer cidadão brasileiro deve prestar contas, eu prestei contas ao tribunal eleitoral, apresentei minhas contas, que foram auditadas e foram aprovadas”, disse.

A presidente Dilma Rousseff 

A presidente não está na lista de investigados pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito da Lava Jato enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na semana passada, Janot reafirmou a líderes da oposição na Câmara, que haviam questionado o procurador-geral, que não via razão para que Dilma fosse investigada.

Coordenador. Na relação de investigados, consta o ex-ministro dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, Antonio Palocci, que coordenou a primeira campanha da presidente, em 2010. Palocci foi citado em depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa como destinatário naquele ano de R$ 2 milhões saídos de propinas pagas por empreiteiros com contratos na Petrobrás. Ainda segundo Costa, quem fez o pagamento foi o doleiro Alberto Youssef. Também delator, Youssef negou ter feito esse pagamento a Palocci.

A participação da presidente no canal de notícias foi gravada na terça-feira, no Palácio do Planalto em Brasília. A emissora dividiu a entrevista em três partes e transmitiu ontem a primeira delas, com três minutos de duração e que teve como tema o caso de corrupção ligado à Petrobrás. Na entrevista, Dilma também afirmou que o esquema envolvendo diretores da estatal só foi revelado após a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que descobriram “toda a estrutura dos subornos”.

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Revitalização da 14 de julho em Campo Grande, MS, enfim, sairá do papel

09/04/2015 at 10:40 (*Liberdade e Diversidade)

Revitalização 0revitalização 1revitalização 2A Prefeitura de Campo grande, MS, se prepara para, enfim, tirar do papel a obra de revitalização da Rua 14 de Julho, lançada em 2011. A obra prevê ampliação da calçada e instalação de rede elétrica subterrânea. O sinal de retomada veio com pedido de suplementação para contrapartida feito à Câmara. Também ha solicitação de remanejar recursos para conclusão do Terminal Intermodal de Cargas (Porto Seco). Ver matéria completa de Eduardo Miranda na edição de hoje (9) do jornal Correio do Estado. As fotos são de Alvaro Rezende. Clique sobre as imagens para ampliar.

http://www.correiodoestado.com.br

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*Comentário do blog: Ufa, até que enfim! Mas, pra que mexer como o Porto Seco, hein?

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Tanque ainda pega fogo no 8º dia de incêndio em Santos

09/04/2015 at 09:59 (*Liberdade e Diversidade)

fogo santosIncêndio no terminal da Ultracargo segue pelo 8º dia seguido

 (Foto: delamonica/Futura Press / Futura Press)

Bombeiros tentam resfriar os reservatórios com água bombeada do mar

9 ABR 2015

Terra

O incêndio no terminal da Ultracargo, do Grupo Ultra, no distrito de Alemoa, em Santos, continua nesta quinta-feira pelo oitavo dia seguido, atingindo ainda um tanque de gasolina, segundo informações da Defesa Civil do Estado de São Paulo.

A estratégia dos bombeiros permanece sendo resfriar os reservatórios com água bombeada do mar, aguardando o melhor momento para aplicar espumas especiais de combate a incêndio. Os bombeiros também continuam estancando vazamentos, disse a Defesa Civil.

Na noite de quarta-feira, a Prefeitura de Santos informou que aguardava receber da Aeronáutica cerca de 500 mil litros de líquido gerador de espuma (LGE) para ajudar no combate às chamas. Até a noite da véspera, mais de 400 litros do produto já haviam sido utilizados pelo Corpo de Bombeiros.

O bloqueio de caminhões continua parcial na margem direita do Porto de Santos, com entrada permitida das 22h às 4h para os veículos com agendamento nos terminais autorizados pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Já a saída dos caminhões do porto ocorrerá em comboios das 9h às 17h e das 21h às 5h, segundo a Prefeitura de Santos.

A liberação, válida desde a quarta-feira, ocorre mediante apresentação de documento comprobatório e com o limite de até 800 veículos de carga, informou a Prefeitura de Santos em comunicado.

O bloqueio parcial dos veículos de carga já começa a prejudicar os embarques de soja e outros produtos no Porto de Santos, já que desde segunda-feira o acesso de caminhões à margem direita do porto está restrito devido ao incêndio, localizado no distrito ao lado da principal via de acesso na entrada da cidade.

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