Na Avenida Ricardo Brandão, em Campo Grande, MS, a natureza expõe sua obra de arte

06/04/2015 at 21:58 (*Liberdade e Diversidade)

imagem do dia em Campo Grande,MSAvenida Ricardo Brandão – Campo Grande, MS (Foto: Helder Pirani)

6 de Abril de 2015

VÂNYA SANTOS / Correio do Estado

Espetáculo da natureza deixa de ser simples frase e torna-se realidade diante da foto de Helder Pirani que captou hoje na Avenida Ricardo Brandão, em Campo Grande (MS), uma explosão de cores, de brilho e do que realmente é belo. As paineiras serviram como moldura de uma obra de arte não feita pelas mãos dos homens. É realmente a natureza, com toda sua majestade, pedindo passagem.

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*Comentário do blog: Supimpa!

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Após 7 anos, justiça determina devolução de animais para circo

06/04/2015 at 17:56 (*Liberdade e Diversidade) ()

elefanteBichos foram apreendidos no Estado há sete anos após Ibama constatar maus tratos; eles estão em zoológicos

Apreendidos em agosto de 2008 nas cidades de São Gabriel do Oeste e Jaraguari – a 128 km e 51 km respectivamente de Campo Grande, MS, respectivamente – 24 animais serão devolvidos aos proprietários do Le Cirque, que utilizava os bichos nos espetáculos e foi acusado de maus tratos. Um elefante, um rinoceronte, uma lhama e um hipopótamo estão na fundação Jardim Zoológico de Brasília (DF) e o restante em outros zoológicos do país. Ver matéria de Jones Mário no jornal “O Estado MS” de hoje (6).

http://www.oestadoms.com.br

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*Comentário do blog: É mole?

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Mais trapalhadas políticas (Leitura vespertina)

06/04/2015 at 16:12 (*Liberdade e Diversidade)

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Landes PereiraLandes Pereira* /Jornal O Estado MS

6/4/2015

A presidente Dilma provocou uma trapalhada com a minirreforma ministerial da semana passada. Para substituir o jornalista Thomas Traumann na Secretaria de Comunicação Social, nomeou o ex-prefeito de Araraquara e ex-tesoureiro de sua campanha Edinho Silva. O sociólogo Edinho é da mesma corrente que o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, defensor do projeto de regulação e controle social da mídia.

A verba de publicidade do governo, estimada em R$ 200 milhões para 2015, continuará sendo administrada por Roberto Messias, que permanece na Secom desde os tempos de Franklin Martins. O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Luiz Azevedo, também não esconde seu autoritário projeto de auditar a contabilidade das emissoras de rádio e TV particulares.

O presidente da Câmara indicou o ex-deputado Henrique Eduardo Alves para o ministério do Turismo, no lugar de Vinicius Lages, afilhado político de Renan Calheiros. Dilma impôs a condição de obter o apoio dos deputados federais do PMDB ao pacote fiscal e à política de reajuste de aposentadorias – não recebeu resposta.

O presidente do Senado, irritado, exigiu o Ministério das Cidades, mas aceita o Ministério da Integração Nacional para um político de seu grupo, como compensação. O ex-presidente Lula e o vice-presidente, Michel Temer, apoiaram essa pretensão. Entretanto, o caso mais sério está na pasta da Educação ocupada pelo professor Renato Janine Ribeiro, titular da disciplina “Ética e Filosofia Política” da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. O professor cursou filosofia e doutorado na USP, fez o mestrado na Universidade de Paris e é cultuador das opiniões do filósofo inglês Thomas Hobbes, que defendia a ideia de que os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado.

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Renato Janine

Renato Janine foi diretor de Avaliação da Capes, cargo de quarto escalão na estrutura organizacional do governo. Também foi membro da diretoria da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, disputando a presidência da mesma – perdeu. É autor de vários livros e ensaios, onde defende ideias absolutistas que o aproximam de Edinho e Berzoini.

O substituto de Cid Gomes, antes de se reunir com a presidente, reuniu-se com Lula. Ele tem como desafio a implementação do Plano Nacional de Educação, sancionado em 2014. O orçamento do MEC sofreu cortes, e seus principais programas foram enxugados radicalmente. Por outro lado, dificilmente receberá apoio no Congresso Nacional, considerando que fez duras críticas aos presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros.

Janine tem a língua solta e atirou para todos os lados, sobrando até para seu partido – disse que “o PT era o partido da ética e relaxou no combate à corrupção”– e para a presidente Dilma: “a presidente não é a mais fácil do mundo em termos de gestão, direção etc. Os ministros continuam tendo as orelhas puxadas cada vez que falam uma coisa de que ela não gosta”.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em São Paulo, falando para um grupo de ex-alunos da Escola de negócios da Universidade de Chicago, criticou Dilma dizendo: “acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil, não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”.

Mesmo assim, Levy tornou-se o principal articulador político do governo e, periodicamente, despacha com o presidente da Câmara e com o presidente do Senado. Com esses ministros, a presidente Dilma não necessita de oposição.

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Dilma empossa ministro e assegura continuidade de programas do MEC

06/04/2015 at 15:51 (*Liberdade e Diversidade)

dilma empossa janinePresidente discursou na posse de Renato Janine, que substitui Cid Gomes
Ela disse que o novo ministro da Educação é um ‘ministro educador’

06/04/2015

Filipe Matoso e Fernanda Calgaro – Do G1, em Brasília

O professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) Renato Janine Ribeiro tomou posse nesta segunda-feira (6) como novo ministro da Educação. No evento, a presidente Rousseff discursou e disse que a necessidade de ajustes fiscais por parte do governo não vai prejudicar programas da área de educação, como o Fies.

escolha de Janine para o MEC foi anunciada há pouco mais de uma semana e elogiada por acadêmicos, parlamentares e ex-ministros que chefiaram a pasta.

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Janine Ribeiro assume o ministério no lugar de Cid Gomes, que pediu demissão após conflito com deputados em sessão da Câmara. Na ocasião, o ex-governador do Ceará disse que parlamentares “oportunistas” deveriam sair do governo, episódio classificado como “incidente político grave” pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

A cerimônia de posse do novo ministro da Educação ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília. Esta foi a terceira troca no primeiro escalão do governo desde o início do segundo mandato da presidente Dilma.

Em fevereiro, Roberto Mangabeira Unger assumiu o comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos no lugar de Marcelo Néri e, na semana passada, Edinho Silva passou a chefiar a Secretaria de Comunicação Social e substituiu Thomas Traumann.

No discurso no evento, Dilma disse também que a ida de Janine para o Ministério é uma “feliz novidade” e que a escolha do nome dele traduz “em simbolismo” a prioridade que o governo dá para a área da educação.

“Para consolidar a construção do desafio de uma pátria educadora […] eu convidei um professor, um apaixonado pela educação. Renato Janine Ribeiro é uma feliz novidade”, afirmou Dilma. “Ele é um ministro educador em uma pátria educadora. […] Sua escolha traduz em simbolismo minha maior prioridade nesses quatro anos.”

Programas ‘essenciais’ do MEC

Ao longo dos cerca de 20 minutos de discurso, Dilma defendeu a necessidade de promover ajustes fiscais na economia brasileira para tentar tirar o país da crise, mas garantiu que os principais programas na área de educação não serão alvo dos cortes de despesas.

A presidente acrescentou que o governo continuará a ampliar a oferta de ensino em tempo integral, sobretudo em áreas com maior incidência de violência.

“Eu garanto que a necessidade imperiosa de promover avanços na economia, com corte de gastos, não afetará os programas essenciais e estruturantes do Ministério da Educação”, afirmou.

A presidente ressaltou ainda que não haverá recuo na política de garantir acesso ao ensino superior nem na de concessão de bolsas para universitários fazerem intercâmbio no exterior. Conforme a petista, o programa Ciência Sem Fronteiras continuará levando jovens “a estudar nas melhores universidades do mundo”.

Em relação ao Fies, Dilma afirmou que “terá continuidade”, com ganho de qualidade e mais controle pelo estado, o programa de financiamento estudantil do governo federal. Embora estudantes estejam enfrentando dificuldades para renovar os contratos do Fies, a presidente assegurou que todos os contratos existentes até 2014 estão sendo renovados.

“Se somarmos contratos do Fies às novas bolsas do Pro Uni e aos aprovados no Sisu, apenas nos primeiros três meses de 2015 propiciamos o acesso de 628 mil brasileiros ao ensino superior”, disse.

A chefe do Executivo também garantiu que o governo manterá a meta de universalizar o acesso das crianças de 4 e 5 anos à escola até 2016, conforme prevê o Plano Nacional de Educação. “Vamos continuar ampliando oferta de ensino em tempo integral, sobretudo nas áreas com maior incidência de violência”, acrescentou.

Petrobras

A presidente também lembrou a sanção do Plano Nacional de Educação (PNE) e a aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto que destina 75% dos royalties do petróleo do pré-sal para investimentos em educação pelo país.

Nesse momento, Dilma disse que a luta pela “recuperação” da Petrobras está em curso e é um compromisso do governo dela. Segundo a petista, o que “está em jogo” é a soberania do país e o futuro da educação brasileira.

“Tenho certeza que a luta para a recuperação da Petrobras está em curso. Falo tanto da recuperação, e a luta é minha, do meu governo. Tenho certeza que interessa a todo o povo brasileiro. O que está em jogo nessa luta em defesa da Petrobras e do controle do pré-sal é nossa soberania, é o futuro do nosso país e da nossa educação”, disse a presidente.

Perfil

Doutor em filosofia, Renato Janine Ribeiro ensinava ética e filosofia política na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Entre os cargos que ocupou está o de presidente da Comissão de Cooperação Internacional da USP (CCInt), entre 1991 e 1994, e secretário e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre 1997 e 1999.

Também foi diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de 2004 a 2008, quando coordenou mais de 2,5 mil cursos de mestrado e doutorado do Brasil.

Janine Ribeiro publicou diversos livros na área de filosofia e ciência política, entre os quais “A sociedade contra o social: o alto custo da vida pública no Brasil”, obra vencedora do Prêmio Jabuti 2001 na área de ensaios e ciências humanas.

Em entrevista à edição de março da revista “Brasileiros”, o novo ministro da Educação afirmou que a presidente Dilma não faz política, tem uma “concepção de governo autoritária” e não dá autonomia aos ministros.

Divisão partidária

Após participar de cerimônia no Palácio do Planalto no mês passado, a presidente Dilma negou que haja reforma ministerial e afirmou que, após a saída de Cid Gomes, o MEC não entraria na divisão partidária do governo, já que, segundo ela, trata-se de um dos ministérios “mais importantes do país”.

“O MEC não é dado para ninguém. O MEC é um dos ministérios mais importantes do país porque eu tenho o compromisso de construir um caminho para a educação brasileira dando mais passos do que nós já demos”, afirmou na ocasião, após ser questionada sobre se, com a saída de Cid Gomes, a pasta seria “devolvida” ao PT ou “entregue” ao PMDB.

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Charge do Leandro: Nova Direita

06/04/2015 at 14:47 (*Liberdade e Diversidade)

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O PENSAMENTO COXINHA (Leitura da manhã II)

06/04/2015 at 11:29 (*Liberdade e Diversidade)

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guilherme boulosGuilherme Boulos*

02/04/2015

O orgulho coxinha entrou na moda. Muitos andam por aí, nas ruas e nas redes, autoproclamando-se “coxinhas” sem nenhum pudor. Virou identidade positiva. O coxinha se considera trabalhador, estudioso, um cidadão de bem que cumpre seus deveres. É contra a corrupção e privilégios que firam a meritocracia.

Mas, já nos ensinou Freud, sempre é bom desconfiar do juízo que as pessoas fazem sobre si próprias. Os coxinhas que têm infestado o debate político atual não são exatamente modelos de retidão e coerência.

São adeptos do “dois pesos, duas medidas”. Sua visão tacanha do mundo, que dificilmente resiste à crítica, com frequência descamba para o ódio e a intolerância. Substituem os argumentos por xingamentos.

O coxinha se indigna com os R$ 25 bilhões que o Estado paga anualmente ao Bolsa Família, mas acha normal os R$ 978 bilhões pagos por este mesmo Estado ao bolsa banqueiro.

Ele sai às ruas de branco pedindo redução da maioridade penal quando um cidadão de classe média é assassinado, mas mantém seu silêncio sorridente ao saber que, a cada dia, dois jovens pobres são mortos pela polícia de São Paulo.

Acha que a corrupção no Brasil começou com o PT e faz vistas grossas ao trensalão, ao escândalo do HSBC ou ao aeroporto do titio.

O coxinha, ao saber que as riquezas do 1% mais ricos ultrapassarão a dos 99% restantes no mundo em 2016, atribui isso ao trabalho e esforço desse 1%, mesmo estando sem dúvida alguma entre os 99%.

É contra privilégios desde que não sejam os dele. Queixa-se de que o aeroporto virou rodoviária e de que a classe média já não pode ter empregada doméstica.

O coxinha se mobiliza contra a corrupção, mas não lhe passa pela cabeça defender o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais, fundamento de 11 entre 10 escândalos de corrupção no Brasil.

Para ele, o mundo se divide entre esforçados e vagabundos. Por isso é contra as cotas e programas sociais. Se os negros ganham 42% em média a menos que os brancos deve ser porque trabalham menos. Se ainda há pobres é porque se escoram no Bolsa Família e não querem aprender a pescar.

O pensamento coxinha é primário. Não passa por elaboração crítica e não resiste a cinco minutos de questionamento. Numa típica formação reativa, transforma a insuficiência em insulto. Mostra que entre a inconsistência e a agressão há apenas um passo.

Alguns dizem que a onda coxinha revela o nascimento de uma nova direita no Brasil. Direita sim, nova nem tanto. São apenas os velhos ranços, preconceitos e indignações seletivas da porção mais conservadora da classe média que encontraram ocasião para sair de algum canto do armário.

Recomenda-se que guarde os fascismos para si. Quando se é racista, misógino e antipopular abertamente, tendo ainda auditórios para aplaudir, é mau sinal. O orgulho coxinha simboliza o emburrecimento do debate público no Brasil.

*É formado em filosofia pela USP, professor de psicanálise e membro da coordenação nacional do MTST. Também atua na Frente de Resistência Urbana. Escreve às quintas. Folha de São Paulo.

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O significado do Fora Dilma (Leitura da manhã)

06/04/2015 at 10:56 (*Liberdade e Diversidade)

camiseta-vem-pra-rua6 de Abril de 2015

fausto-mato-grosso-esta1Fausto Matto Grosso*

As manifestações de rua no 15 de março demonstraram a desaprovação e a grave crise de confiança dos brasileiros no governo.

A última pesquisa da CNT/MDA aponta que apenas 10,8% apontam a gestão Dilma ótima ou boa, enquanto 64,8% a tem como ruim ou péssima. Pior, mostra ainda que se a eleição presidencial fosse hoje, Aécio Neves venceria a disputa por folgados 55,7% contra 16,6%. Em relação aos escândalos na Petrobras, 68,9% acham que a presidente é culpada e 59,7% se diziam favoráveis ao impeachment, contra 34,7% que se dizem contrários.

Inicialmente o governo e o PT tentaram descredenciar os manifestantes como sendo expressão dos derrotados da eleição presidencial, defensores do golpe militar, ou reacionários que se opunham aos avanços sociais. Ao contrário, o que move as ruas é a indignação com o presente e o imenso medo do futuro.

A generosa intenção política de combinar desenvolvimento com justiça social não se assentou em bases sólidas. O projeto de criar um ciclo longo de desenvolvimento baseado na expansão do mercado interno tinha limites e centrou-se apenas em ações conjunturais de incentivo ao consumo individual, criando uma bolha de consumo, sem se preocupar com reformas estruturais que pudessem lhe dar longo curso, o que configura uma postura ideológica absolutamente conservadora: compre mais e vote no PT.

Houve um grande descuido quanto à expansão de bens e serviços coletivos como saúde, transporte público, saneamento, segurança e habitação, vitais em um País altamente urbanizado, com a população concentrada em grandes cidades, onde a vida do cidadão acaba se tornando um inferno cotidiano.

Os equívocos da política econômica levaram à desindustrialização do País. A participação desse setor no PIB desceu ao nível dos anos 1940. A nossa economia voltou a se assentar crescentemente na produção primária, um recuo vergonhoso em termos da história econômica brasileira. A taxa de crescimento do PIB do primeiro governo Dilma foi o segundo pior resultado da história republicana.

Pior ainda, a crise fiscal começa a colocar em xeque todos os instrumentos de distribuição de renda montados nos últimos 20 anos. Os aumentos do salário mínimo acima do aumento da produtividade média da economia deverão se tornar cada vez mais improváveis, entre outras razões pela crise da Previdência.  A continuidade dos programas de transferência de renda já se encontra sob pressão em função do ajuste fiscal. A dura realidade do desemprego marcará os próximos dois anos, pelo menos. Enfim, deu no que tinha que dar a política de distributivismo sem geração de riqueza.

A outra crise se dá no plano da política. A governabilidade foi montada a partir do loteamento do estado nacional, para a manutenção da base de apoio político-partidária. O escândalo da Petrobras é apenas a ponta de um iceberg imenso que está ainda por se conhecer.  Esse tipo de prática rebaixou a credibilidade do sistema político, tornando a denúncia da corrupção o principal mote das vozes roucas das ruas.

Esse quadro mostra o esgotamento de um ciclo na política brasileira. Enfim, a pequena política, de curto prazo, sem dimensão estratégica, de simples projeto de poder sem projeto nacional, levou o País a uma imensa crise, que se reflete na crescente mobilização nas ruas. O próximo 12 de abril deverá comprovar isso. A festa acabou e esse bloco de poder não tem nada mais a oferecer ao País.

O que nos alivia é que o Brasil não vai acabar. Mas para passar por esse difícil período precisaremos da boa política, da grande política, que tem faltado ao Brasil. Com Dilma ou sem Dilma, esse problema terá que ser enfrentado com o esforço da nação. Poderá ser com Dilma? Isso é o que atualmente garantem a Constituição e as regras do jogo democrático. Mas para isso Dilma terá que, dialeticamente, se transformar no contrário do que é, com ou sem PT.

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Vereadores de Campo Grande, MS, querem bueiros ‘high tech’ e ‘Conselho da paz mundial’

06/04/2015 at 10:32 (*Liberdade e Diversidade)

Câmara de vereadores - projetos mirabolantesAlém de microchip nos bueiros, Câmara também debate catraca eletrônica em boates e semáforos à luz solar

camara de vereadores 2A julgar pelos projetos de lei aprovados recentemente (alguns foram sancionados) e que estão em tramitação na Câmara Municipal de Campo Grande, MS, parte dos vereadores parece viver em outra realidade. ruas esburacadas? Esqueça, há duas semanas, uma lei que autoriza instalação de microchips em bueiros para ‘monitorar’ e prevenir enchentes passou a vigorar. Problema de arrecadação e dinheiro curto nas contas do município? Isto parece não ser problema para os vereadores, que no ano passado, quando a crise já era uma realidade, aprovaram lei que autoriza instalação de detectores de metais em todas as escolas da cidade. Ver matéria completa de Lairtes Chaves na edição de hoje do jornal “Correio do Estado”. As fotos são de Paulo Ribas. Clique para ampliar.

http://www.correiodoestado.com.br

*Comentário do blog: É claro que têm exceções, mas verifiquem o traje do dia-a-dia dos nobres edis e a pompa que os cerca na Câmara Municipal de Campo Grande, e se saberá o porquê da aprovação de tais projetos mirabolantes e porque eles estão tão longe da realidade do município!

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Município de Campo Grande, MS, deixou de arrecadar R$ 140 milhões nos últimos três anos

06/04/2015 at 09:55 (*Liberdade e Diversidade)

campo grande,msCom diminuição das receitas, prefeitura ‘aperta’ os cintos. (Foto: Cleber Gellio)

05 de abril de 2015

O Estado MS / Da Redação

O contingenciamento do Orçamento municipal, no início deste ano, em que o cenário de crise econômica atinge o País todo, levou a Prefeitura de Campo Grande a adotar medidas austeras de economia. O objetivo principal dos ajustes é assegurar a aplicação com qualidade dos recursos públicos e nesse sentido, como lembra o prefeito Gilmar Olarte, foi determinado um esforço coletivo na administração municipal.

Assim como está acontecendo no Governo Estadual e no Governo Federal, diante de uma movimentação econômica menor, que resulta em menos receita, a necessidade do controle ainda mais rígido é explicada pelos números da Secretaria Municipal de Receita, como forma de garantir eficácia dos investimentos feitos pela Prefeitura.

De acordo com a Secretaria, o de repasse do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias), uma das principais fontes de renda do município, será menor em 2015. No acumulado de 2013/2014 e 2015, a perda de receita deve chegar a R$ 140 milhões.

A receita de ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) teve queda na previsão inicial, indo de R$ 324.300,00 para R$ 298.356.017,00. O FPM (Fundo de Participação dos Municípios) durante o primeiro trimestre deste ano foi 9,69% menor que o repassado no mesmo período do ano passado. A projeção inicial do repasse era de R$ 156 milhões, mas com a nova perspectiva do cenário econômico nacional, a projeção atual é de R$ 145 milhões.

“Tivemos de apertar os cintos, estamos atentos para o nosso quadro financeiro. Todos os segmentos estão buscando pontos de equilíbrio. É neste momento que é preciso ter atenção redobrada com o dinheiro do contribuinte”, explica o prefeito Gilmar Olarte, durante sorteio de prêmios do IPTU.

Para reverter a situação, a Prefeitura elaborou estratégias para aumentar a receita e reduzir despesas e está trabalhando com metas especificas em cada área.

Investimentos

“Estamos trabalhando com afinco para que a cidade tenha serviços e obras que nos mantenham como uma das capitais mais bonitas e melhores para se viver”, afirma o prefeito. Gilmar Olarte lembra que, a despeito do cenário complexo, estão em andamento várias frentes de obras, como a primeira fase do PAC Pavimentação, que implanta 92 km de asfalto e 35 km de drenagem em sete bairros da Capital: Mata do Jacinto, Altos do São Francisco, Sírio Libanês, Portal do Panamá, Belinatte, Seminário e Atlântico Sul.

O projeto do Parque Anhanduí, bastante esperado pelos moradores e comerciantes para por fim aos alagamentos, está em fase de licitação. O projeto inclui ciclovia, pista de caminhada e recapeamento em 8 km entre a Avenida Salgado Filho até a Avenida Campestre, no Jardim Aero Rancho.

As intervenções estão orçadas em R$ 68 milhões (R$ 42 milhões do Orçamento da União e R$ 26 milhões de contrapartida da Prefeitura) e serão divididas em seis lotes, dos quais quatro são intervenções no leito do rio e duas, referem-se às obras para implantação das seis praças de convivência projetadas e da pista de caminhada. O Parque Linear do Anhanduí vai beneficiar diretamente uma região com aproximadamente 150 mil habitantes.

O prefeito também disse que já está autorizada a licitação do recapeamento dos primeiros corredores de transporte coletivo. O Programa de Mobilidade inclui quatro novos terminais de transbordo (Paraty, Tiradentes, São Francisco e Cafezais), a reforma dos atuais terminais, a instalação de 500 pontos de ônibus e 61 km de recapeamento de ruas e avenidas, dentre elas a Avenida Cônsul Assaf Trad, Avenida Bandeirantes, Rua Brilhante, Avenida Gury Marques, Avenida Marechal Deodoro, Rua Bahia, Coronel Antonino, Rua 25 de Dezembro, Avenida Mato Grosso, Rua Bahia, Avenida Costa e Silva.

Um projeto novo da Prefeitura é a obtenção de recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina no total de US$ 70 milhões para executar mais 80 quilômetros de recapeamento das vias de Campo Grande.

A desapropriação de áreas para a conclusão das obras do Complexo Bálsamo, que liga o anel rodoviário, no bairro Rita Vieira à Avenida Guaicurus, na altura do Museu José Antônio Pereira, numa extensão de 12 quilômetros, é outro investimento listado pelo prefeito.

“É um esforço que vai exigir a participação de todos que trabalham por uma Campo Grande ainda melhor”, afirma o prefeito. “Imposto pago tem de ser transformado em serviço de qualidade, esse é o mínimo que os campo-grandenses esperam”, destaca Gilmar Olarte.

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*Comentário do blog: Se reduzir os cargos comissionados e as mordomias da máquina administrativa em geral do Município, é quase certo que a receita será suficiente pra cobrir as despesas de Campo Grande,MS.

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