EUA retiram Cuba de lista de países que patrocinam o terrorismo

29/05/2015 at 12:59 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , , , , )

cuba e obama

29/05/2015

Istoé dinheiro

O governo dos Estados Unidos retirou formalmente a partir desta sexta-feira (29) Cuba da lista do Departamento de Estado de países que promovem o terrorismo, informou o Departamento de Estado em uma nota oficial.

“O prazo de 45 dias de notificação ao Congresso expirou, e o Secretário de Estado tomou a decisão final de rescindir a designação de Cuba como Estado Patrocinador do Terrorismo, que se torna efetiva hoje, 29 de maio”, expressou o porta-voz do Departamento de Estado, Jeff Rathke, em sua nota.

De acordo com o Departamento de Estado, os Estados Unidos têm “preocupações e divergências significativas” com Cuba em diversos assuntos, mas que estão “fora dos critérios relevantes à rescisão” de sua designação para a polêmica lista.

A saída de Cuba da lista – na qual fazia companhia a Irã, Síria e Sudão – “reflete nossa convicção de que Cuba reúne os critérios” para ser excluída.

Cuba, afirmou a nota, “não forneceu nenhum suporte ao terrorismo internacional nos últimos seis meses” e, além disso, “forneceu garantias de que não apoiará atos de terrorismo no futuro”.

A medida exigirá ainda a publicação da medida no diário oficial americano, o Federal Register, mas a chancelaria de Washington deixou claro que a remoção de Cuba desta lista se torna efetiva imediatamente.

Cuba havia sido incluída nesta lista em 1982, sob o argumento de que servia de santuário a militantes da organização basca ETA e oferecia suporte à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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Ainda sobre os Médicos Cubanos (Saul Leblon)

26/08/2013 at 13:23 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , , , )

Mais médicos - Saul Leblon‘Mais Médicos’: eles agem como Bush em Nova Orleans

26/08/2013

Saul Leblon/Carta Maior

Há oito anos, no dia 26 de agosto de 2005, o furacão Katrina chegou aos EUA. No dia 29 atingiu Nova Orleans. Desencadearia uma espiral de devastação que associou desabamentos, inundações, afogamento, fome, sede e saque. Pretos, pobres, velhos e crianças foram as principais vítimas do desastre que custou 1.800 vidas.

Muitas poderiam ter sido poupadas se o socorro tivesse a agilidade requerida nessas horas. O governo Bush demorou quatro dias para reagir. O presidente republicano sequer visitou o local logo após a tragédia. Com uma semana da passagem do Katrina, inúmeras áreas continuavam isoladas. O abandono cuidou de eliminar muitos dos que sobreviveram à tormenta.

A palavra caos nunca esteve tão associada à ausência de governo como em Nova Orleans. Tropas para conter saques e violência chegaram logo. Mas continuou faltando suprimentos, médicos, remédios e gente especializada em atuar em situações limite. A popularidade de Bush vergou sob o peso dos mortos. Não era uma guerra, não cabiam desculpas patrióticas. Novas Orleans deixou patente a inadequação social de um governo que se evocava um anexo dos mercados.

Em meio ao desespero, Fidel Castro ofereceu ajuda. Cuba se propôs a colocar 1.600 médicos experimentados em catástrofes para atuar em Nova Orleans. ‘Em 48 horas’, prontificou-se o governo cubano. Bush não respondeu. Fidel insistiu. Cuba providenciaria todo o equipamento necessário e 36 toneladas de medicamentos. Silêncio. Dias depois, um porta-voz da Casa Branca dispensou a oferta.

Há um ciclone de abandono e isolamento médico cujo vórtice atinge cerca de 3500 municípios brasileiros. A demanda para atender à emergência é superior a 15 mil médicos. As inscrições validadas pelo programa Mais Médicos resolvem 10% dessa defasagem.

Cerca de 4 mil médicos cubanos foram contratados pelo governo brasileiro para mitigar a emergência, em um acordo mediado pela Organização Pan Americana de Saúde. Os primeiros grupos a desembarcar neste final de semana, em Recife e Salvador, receberam do conservadorismo local o mesmo tratamento seboso e deselegante endereçado por Bush a Fidel, durante o Katrina.
A exemplo do republicano, o conservadorismo brasileiro prefere ver a pobreza morrer doente a ter um médico cubano prestando assistência emergencial nas áreas mais carentes do país. Se dependesse dos gásparis, elianes, tucanos e assemelhados o Katrina da carência médica continuaria a devastar o Brasil miserável.

Enquanto a hipocrisia conservadora pontifica elevadas razões humanistas para recusar a ajuda emergencial de Cuba. A verdade, porém, é que o ‘Mais Médicos’ caiu na simpatia da população. A reação foi oposta ao que pretendia a resistência corporativa ao programa. Descaradamente elitista, o boicote criou uma referência pedagógica dos interesses em disputa neste caso.

Hoje, o ‘Mais Médicos’ conta com o apoio de 54% da população, no que diz respeito à vinda de profissionais estrangeiros. Diante do revés, o conservadorismo acionou a sua tropa de elite. As mesmas gargantas que vociferam contra o ‘Custo Brasil’, o salário mínimo e toda a herança de leis trabalhistas trazida do ciclo Vargas, agora discursam em defesa dos direitos e salários dos cubanos.
Alguns, os mais afoitos, já acalentam uma saia justa diplomática, diante de eventuais ‘desertores…’ Veteranas da crônica conservadora evocam Castro Alves e falam em ‘aviões negreiros’. O degrau promete não ser o último da desfaçatez.

A má fé ideológica tem gordura para queimar. Mas não só isso. Há uma real dificuldade de ir além da lógica plana e rasa, fruto do comodismo cevado na ausência de debate real no jornalismo, ambiente no qual foram adestrados os vulgarizadores mencionados. Ouvir os cubanos, por exemplo, para quê se a concorrência também não o fará? Uma reportagem de fôlego em lugares e países onde acordos semelhantes já funcionam? Desnecessário, pelo mesmo motivo. Uma visita às escolas de medicina cubanas, para discutir a suspeita de baixa qualificação de que são acusados seus formandos? Idem, ibidem.

Sonega-se aos protagonistas do acordo brasileiro qualquer possibilidade de motivação solidária, competência profissional e discernimento do seu papel no mundo, distinto dos critérios exclusivamente pecuniários que movem o corporativismo branco aqui e alhures.

Médicos, cu-ba-nos?

É mais fácil desdenhá-los, como fez Bush, mesmo que isso tenha custado a chance de sobrevivência de muitas das 1800 vítimas fatais em Nova Orleans. Fazem o mesmo os nossos ‘bushs’. A usina plana e rasa da emissão conservadora impede que se discuta em profundidade qualquer tema. Desde problemas na esfera da saúde pública, até impasses e desafios reais da construção do socialismo no século 21, dos quais Cuba é um exemplo.

E não é preciso recorrer a Marx para aquilatar o ônus desse entorpecimento.

O economista Paul Krugman, a quem os nossos ‘bushs’ não podem acusar de ‘petismo’, escreveu, a propósito da visão republicana sobre saúde pública, algumas linhas que caem como uma luva no debate brasileiro sobre o ‘Mais Médicos’. Pergunta: quem, na indigência do nosso colunismo, seria capaz de articular um raciocínio não previsível e nuançado, como esse?

(…) “A relação médico-paciente já foi considerada especial, quase sagrada. Agora, políticos e supostos reformistas tratam o atendimento médico como se ele fosse uma transação comercial igual à compra de um carro (…) A medicina, afinal de contas, é uma área em que decisões cruciais – decisões de vida ou morte – devem ser tomadas. Para que esse arbítrio ocorra de maneira inteligente, requer-se um vasto conhecimento técnico dos profissionais do setor. Como se isso não bastasse, as escolhas dos médicos são frequentemente feitas enquanto o paciente está incapacitado, sob muito estresse ou quando a ação precisa ser imediata, sem tempo para discussões, muito menos para a pesquisa de preços.(…)

É por isso que existe a ética médica. É por isso que os médicos são tradicionalmente vistos como uma categoria especial, da qual se espera um comportamento de padrão mais elevado do que a média dos demais trabalhadores. Há um motivo sobre por que assistimos a séries televisivas que retratam médicos – e não gerentes administrativos – como heróis. Sugerir que essa realidade possa ser reduzida a um simples comércio – que os médicos sejam meros “fornecedores” vendendo serviços a “consumidores” de saúde – é, com o perdão do trocadilho, uma ideia doentia. O fato de essa noção equivocada ter se tornado dominante é sinal de que há algo de muito errado não apenas nessa discussão, mas também nos valores da sociedade …” (Paul Krugman; NYT 22/04/2011)

Leia também, abaixo, dois textos extraídos do dossiê sobre Cuba, produzido em 2011 pelo Instituto de Estudos avançados da USP (IEA).

‘Um olhar para a saúde pública cubana’ foi escrito pelo jornalista cubano José A. de la Osa, especializado na área científica. O texto bastante informativo traça um panorama do ensino médico, da pesquisa, das descobertas e avanços técnicos na ilha, de onde provém os profissionais que agora vão trabalhar no Brasil. O preconceito conservador, sugestivamente, dispensa-se de consultar esses dados antes de proferir sentenças nutridas em ignorância e frivolidades.

“Cuba: a sociedade após meio século de mudanças, conquistas e contratempos” é outro exemplo de consistência, da qual se ressente o colunismo conservador ao criticar as dificuldades da revolução cubana. O artigo traça um panorama denso e crítico do quadro atual cubano, sem concessões à conveniência ou à visão direitista. O sociólogo Aurelio Alonso, autor do trabalho, é professor adjunto da Universidade de Havana e subdiretor da revista Casa de las Américas.

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Brasil contrata médicos cubanos

22/08/2013 at 09:55 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , , , , )

Médicos cubanos em ação

Médicos cubanos em ação – medicina essencialmente preventiva

Governo contratará 4 mil médicos cubanos para ocupar vagas não preenchidas no Mais Médicos

22/08/2013

Ministro da Saúde formalizou parceria com Organização Panamericana

Três meses depois de desautorizar o anúncio feito pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o governo volta atrás. O anúncio da contratação de 4 mil médicos cubanos nesta quarta-feira seguiu os mesmos parâmetros acertados em maio durante a visita do chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, em maio — na época, com 6 mil profissionais.

O acordo foi negado logo depois por causa da repercussão negativa. A reação de médicos, da oposição e mesmo de parte da população, que via na vinda dos cubanos uma simpatia com a ilha de Fidel, fez o governo minimizar a questão, descartar o acordo e desautorizar o anúncio de Patriota. A conversa, no entanto, era muito mais antiga: havia começado na visita da presidente Dilma Rousseff a Havana, em janeiro de 2012.

Uma das dificuldades era justamente o acordo ter que ser feito com o governo cubano, que usa os seus médicos como produto de exportação e meios de obter divisas. O salário baixo pago aos cubanos, que podia dificultar sua sobrevivência no país, e as notícias de que parte deles é formada de “fiscais”, que controlam os demais médicos, era mais uma dificuldade para vender o pacote cubano. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mudou o discurso, afirmando que o Brasil buscaria estrangeiros, com foco em portugueses e espanhóis, e que a inscrição seria individual, o que tiraria Cuba da lista.

Mais Médicos - programa 2

No entanto, o fracasso do Mais Médicos em atrair profissionais brasileiros e estrangeiros tornou mais fácil justificar o acordo. No início deste mês, Padilha já falava em voltar a conversar com os cubanos. Hoje, afirmou: — Nós vamos fazer todo o possível para prover a população com atendimento médico de qualidade.

O acordo para a vinda dos médicos cubanos envolve os ministérios da Saúde do Brasil e de Cuba e a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), que fará o contrato com a ilha de Fidel Castro. De acordo com Padilha, o Brasil repassará à Organização exatamente a mesma quantia que pagará aos médicos brasileiros: R$ 10 mil por mês, mais até R$ 30 mil de custos de mudança, em um contrato total de R$ 511 milhões até fevereiro de 2014. A diferença é que os cubanos verão uma pequena parte desse dinheiro.

Todos os recursos serão entregues ao governo cubano, que fará o pagamento — em média, em outros contratos semelhantes, 30% do recebido pelo governo cubano. Padilha, no entanto, afirma que não cabe ao governo brasileiro questionar isso e que não sabe qual será o salário dos cubanos. O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, responsável direto pela negociação, também disse não saber quanto ganhariam os cubanos.

— A preocupação do ministério é que esses profissionais tenham qualidade para fazer o atendimento, tenham condições de atender bem a população — afirmou o ministro, lembrando que os profissionais receberão moradia e alimentação dos municípios onde irão trabalhar.

Fonte: Agência Estado

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Programa de solidariedade médica cubana

18/07/2013 at 12:52 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , )

A solidariedade médica de Cuba e o silêncio da mídia

18 de Julho de 2013

Documentário que expõe as bases do plano estadunidense de sabotagem contra o programa de solidariedade médica de Cuba para os outros países pobres. Também é denunciado como os Estados Unidos dedicam altas fabulosas de dólares e recursos humanos, não para salvar vidas de gente necessitada em países periféricos, mas para tentar chantagear os profissionais médicos cubanos com o intuito de estimulá-los a desertar de sua missão. (Fonte: Portal Vermelho – www.vermelho.org.br).

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Espírito da medicina cubana

11/05/2013 at 22:08 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , )

Médicos formados em Cuba

Médicos formados em Cuba

O espírito da medicina cubana (Diário do Centro do Mundo)

Num momento em que se debate tanto se vale a pena ou não importar médicos de Cuba, o Diário faz um mergulho no tema. O que a Grã-Bretanha pode aprender com o sistema médico de Cuba? Assim começou uma reportagem de um dos mais prestigiosos programas jornalísticos britânicos, o Newsnight, da BBC.

Uma equipe do programa foi enviada a Cuba para entender por que é tão comum o “olhar de admiração” sobre a medicina cubana. O Diário selecionou trechos que jogam luzes sobre um tema que vem despertando discussões apaixonadas no site e fora dele: a questão da importação de 6 000 médicos cubanos para trabalharem em áreas remotas no Brasil. O relato do Newsnight foi acrescido de trechos do relatório de uma visita de integrantes do Comitê de Saúde do Parlamento britânico. Da mistura surgiu um retrato da saúde de Cuba. Bom proveito.

“A lógica subjacente do sistema cubano é incrivelmente simples. Em razão principalmente do bloqueio econômico americano, a economia cubana continuamente sofre. Saúde, no entanto, é uma prioridade nacional, por razões em parte românticas : Che Guevara, ícone do Partido Comunista, era médico. Mas muito mais por pragmatismo: a saúde admirável da população é certamente uma dos principais razões pelas quais a família Castro ainda está no poder.

A prioridade em Cuba é impedir que as pessoas fiquem doentes, em primeiro lugar.

Em Cuba você recebe anualmente a visita de um médico. A idéia não é apenas verificar a sua saúde, mas ter um olhar mais amplo sobre seu estilo de vida e o ambiente familiar. Essa visita é feita de surpresa, para ser mais eficiente. Os médicos estão espalhados por toda a população, e o governo lhes fornece habitação, bem como às enfermeiras. A expectativa de vida em Cuba é maior do que a dos Estados Unidos. A relação médico-paciente ser comparada a qualquer país da Europa Ocidental. Há em Cuba um médico por cada 175 pessoas. No Reino Unido, é 1 por 600 pessoas.

Cuba dá ênfase à formação generalista. O currículo foi alterado na década de 80 para garantir que mais de 90 por cento de todos os graduados completem três anos em clínica geral. Há um compromisso com o diagnóstico triplo (físico / psicológico / social). Os médicos são reavaliados frequentemente. Também chama a atenção a Policlínica – uma engenhosa invenção que visa proporcionar serviços como odontologia, pequenas cirurgias, vasectomias e raios-X sem a necessidade de uma visita a um hospital.

Cada Policlínica tem uma série de especialistas (pediatria, ginecologia, dermatologia, psiquiatria) que resolvem boa parte dos problemas de saúde das comunidades e assim reduzem a necessidade de busca de hospital. Com isso, a lista de espera nos hospitais é quase inexistente. Todos os lugares que visitamos eram geridos por profissionais da saúde (médicos e enfermeiros). 

Fizemos uma visita à Escola de Medicina América Latina, onde médicos estagiários  de todo o mundo –  muitos deles, para nossa surpresa, americanos –  recebem treinamento à moda cubana. E nos deparamos em nossa visita com pequenos detalhes que podem fazer uma grande diferença: pelotões de aposentados se exercitando todas as manhãs nos parques de Havana. Apesar de os hospitais não serem equipados com o nível de TI encontrado no Reino Unido, por causa do bloqueio americano, os profissionais de saúde têm uma paixão por dados e estatísticas que eles usam com freqüência para fins de governança na saúde.

O contexto da revolução cubana e as estruturas sociais desenvolvidos localmente levaram ao envolvimento contínuo do Estado no sistema de saúde. Isto é visto não como a cereja no topo do bolo, mas como uma parte muito importante do próprio bolo.

Fonte: Diário do Centro do Mundo – 9 de Maio de 2013

* Ver também matéria publicada hoje (10/05/2013) no jornal Correio do Estado.

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Brasil contrata médicos cubanos

07/05/2013 at 11:33 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , , , , )

Indian foreign minister, SM Krishna (L) Minister of External Relations of the Federative Republic of Brazil, Antonio de Aguiar Patriota

Brasil quer contratar 6 mil médicos cubanos

O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, disse que seu país está em negociações com Cuba sobre a contratação de 6 mil médicos cubanos que se pretende enviar para áreas remotas do Brasil. Segundo o ministro, os dois países estão tentando obter para isso a aprovação da Organização Pan-Americana da Saúde. No Brasil, a maioria dos médicos trabalham nas grandes cidades, enquanto no interior há uma séria escassez de médicos. Nos últimos anos, dezenas de milhares de médicos cubanos foram trabalhar para a Venezuela, que em troca fornece Cuba com petróleo barato. (Fonte: EPA/Hora de Moscou).

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Outra versão: Brasil estuda contratação de 6 mil médicos cubanos

Diogo Alcântara Direto de Brasília – 06 de Maio de 2013•14h38

O governo brasileiro está negociando a contratação de cerca de 6 mil médicos cubanos para atender à demanda por profissionais no País, especialmente em cidades menores. Conselhos regionais e o Conselho Federal de Medicina (CFM) criticam o estímulo para profissionais estrangeiros.
“Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial promissora e a qual também atribuímos um valor estratégico”, afirmou o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota.
O assunto foi um dos temas do encontro do chanceler brasileiro com o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez. A presidente Dilma Rousseff já havia se posicionado a favor da contratação de estrangeiros – antes se falava na contratação de médicos portugueses e espanhóis.
“Cuba tem uma proficiência grande nessa área de medicina, farmacêuticos, biotecnologia, e o Brasil está examinando a possibilidade de acolher um número através de conversas que envolvem a Organização Pan Americana de Saúde, a OPAS, e está se pensando em algo em torno de 6 mil ou pouco mais”, afirmou Patriota.

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