Mudanças climáticas: o duplo papel da China

30/01/2014 at 20:59 (*Liberdade e Diversidade)

29 de janeiro de 2014

No EcoD

 China - aquecimento global

Ao industrializar-se, país tornou-se maior emissor de CO². Mas é, ao mesmo tempo, o que mais desenvolve energias limpas e tecnologias contra aquecimento

Embora seja a maior emissora mundial de gases de efeito estufa (que aceleram as mudanças climáticas), a China é também o país que está “fazendo o correto” no enfrentamento ao aquecimento global. A afirmação foi feita na segunda semana de janeiro pela secretária-executiva da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), Christiana Figueres, em entrevista a Bloomberg News.

O gigante asiático enfrenta, atualmente, uma crescente pressão pública dos cidadãos para reduzir a poluição do ar, devida em grande parte à queima de carvão. Seus esforços para promover a eficiência energética e a energia renovável se baseiam na constatação de que fazê-lo valerá a pena em longo prazo, afirmou Figueres.

A China tem alguns dos mais rigorosos padrões de eficiência energética para edifícios e meios de transporte, e seu apoio à tecnologia fotovoltaica ajudou a reduzir os custos dos painéis solares em 80% desde 2008, observou Figueres.

“Eles realmente querem respirar um ar que não tenham que estar controlando. Não estão fazendo isso porque querem salvar o planeta. Eles estão fazendo isso porque é de interesse nacional”, ressaltou a secretária-executiva da UNFCCC.

Sistemas políticos

A China também é capaz de implementar tais ações porque seu sistema político evita alguns dos obstáculos no poder legislativo vistos em países como os Estados Unidos, reforçou Figueres.

Políticas-chave, reformas e nomeações são decididas em uma sessão plenária ou em uma reunião do Comitê Central do Partido Comunista, formado por mais de 200 membros. O Congresso Nacional do Povo, a legislatura unicameral da China, em grande parte chancela as decisões tomadas pelo partido e outros órgãos executivos.

A divisão política no Congresso dos EUA desacelerou os esforços para aprovar a legislação sobre o clima e é “muito prejudicial” à luta contra o aquecimento global, lembrou a executiva da ONU.

Novo acordo

Christiana Figueres é responsável por liderar mais de 190 estados-membros em uma iniciativa liderada pela ONU para projetar um tratado internacional de luta contra o aquecimento global. A meta é assinar, em 2015, um acordo vinculante (de cumprimento obrigatório) que passará a valer em 2020, substituindo o Protocolo de Kyoto, adotado em 1997.

O Protocolo de Kyoto, o único tratado internacional sobre restrições às emissões, limita a poluição por gases de efeito estufa em países industrializados e permite que os países em desenvolvimento firmem compromissos voluntários. Contudo, tal acordo encontra-se cada vez mais esvaziado.

Figueres espera que uma versão preliminar do tratado de 2015 seja discutida em reuniões em Lima, no Peru, em dezembro de 2014. A elaboração de um acordo será facilitada por outros países, como a China, que perceberam que reduzir as mudanças do clima redundará em benefícios em longo prazo que compensam os custos de curto prazo, justificou ela.

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Charge do Thomate: Escola e Estádio

30/01/2014 at 17:27 (*Liberdade e Diversidade)

Charge do Thomate - escola ou estádio

*Charge de hoje (30/01) do Thomate para o jornal “A Cidade” de Ribeirão Preto – São Paulo. Muito boa!

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Dependentes químicos tomam Vila Progresso e fazem “Cracolândia” em Campo Grande, MS

30/01/2014 at 14:19 (*Liberdade e Diversidade)

30/01/2014

Nealla Machado / Midiamax News

Foto:Minamar Junior

Cracolandia em Campo Grande

Os moradores da Vila Progresso, em Campo Grande, estão preocupados com a possibilidade de o local se tornar uma Cracolândia (denominação para uma região no centro da cidade de São Paulo, onde se desenvolveu intenso tráfico de drogas). Eles denunciaram ao Midiamax que desde o ano passado, vários dependentes químicos tomaram conta do bairro, tornando a região como grande ponto de comercialização de drogas e prostituição.

O principal ponto de encontro entre os usuários fica no cruzamento das ruas Aparecida com a Simão Bolivar. Segundo os moradores, além de ser um ponto de venda de consumo de entorpecentes o local também funciona como uma área de prostituição. Onde até os usuários trocam serviços sexuais por dinheiro para a compra de entorpecente.

“A qualquer hora do dia que você passa eles vão estar ali. De manhã, de tarde ou à noite não importa, eles estão consumindo drogas. A gente não pede nem que prendam os usuários, que a gente entende que é um problema de saúde. Mas a polícia tem que prender os traficantes, que vêm até aqui”, afirma um morador que prefere não se identificar.

Segundo ele, os moradores conseguem até identificar os traficantes pelos veículos, que são sempre os mesmos, uma Honda Biz vermelha e um Fiat Uno Preto. “Eles fazem o disque-droga. Tem traficante que traz a família, vem com a mulher o os filhos pequenos pra vender droga. Olha que absurdo!”, argumenta.

Um funcionário de um estabelecimento comercial também se mostra indignado com a situação. “Desde manhãzinha até a noite tem gente aqui consumindo droga. Mas piora a partir das 17 horas, que as travestis e garotas de programa chegam e começam a fazer ponto. Ficam todos misturados, e os clientes ficam com medo de vir até aqui, o que prejudica a gente”, explica.

Outro morador se mostra extremamente indignado com a situação do local. “A gente não pode mais sair a pé de casa, com medo. Não posso sair com a minha neta de 2 anos. O negócio é feio mesmo. Eles usam tanta droga que o cheiro chega dentro da casa da gente. A gente vê até criança no meio deles. Cadê a polícia que não faz nada?”, questiona o senhor.

Segurança

Todos os moradores e funcionários que falaram com a reportagem questionam a atuação do poder público no local. “A polícia, o prefeito, o Ministério Público, as autoridades têm que tomar alguma providência em relação a isso. A gente tem dó dos usuários e eles têm que se tratar. Mas e quem vende, por que a polícia não faz nada?”, questiona.

Combate ao crack

Campo Grande participa do programa do Governo Federal, “Crack é possível vencer” desde o início de 2013. O programa envia recursos para ações de conscientização, combate e enfrentamento da situação. A prefeitura tem que atuar com o governo do Estado para a implementação de comitê e organização das ações.

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Brasil: quem aposta na violência

30/01/2014 at 13:49 (*Liberdade e Diversidade)

 28/01/2014          

Por Antonio Martins / Editor do Blog Outras Palavras

 quem aposta na violencia 1

 Black-bloc é apenas detalhe. Diante da paralisia do governo, e das dificuldades dos movimentos sociais, direita flerta com caos

Como 2014 promete emoções fortes… Em São Paulo, por pouco não surgiu, nas últimas horas, a primeira vítima fatal das manifestações contra a Copa do Mundo. Fabrício Proteus Chaves, de apenas 22 anos, correu risco de morte depois de ser baleado sábado, de modo covarde e fútil – no peito e nos testículos – por policiais militares. O secretário de Segurança tenta proteger os que atiraram. De Lisboa, a presidente Dilma Roussef convocou (para fevereiro) reunião de emergência… Porém, o silêncio, diante dos novos atos brutais cometidos pela polícia paulista leva a temer que o governo federal manterá, em relação aos protestos, a atitude de avestruz adotada a partir de outubro. A repressão concentra as atenções sobre o black-bloc. Mas será ele, de fato, um oponente da brutalidade do Estado? Ou, pelo contrário, contribui pra radicalizá-la, ao adotar a violência como arma política e tornar legítima, portanto, a lógica que sustenta a repressão policial? A seguir, três hipóteses sobre os últimos acontecimentos.

1. A PM paulista provoca manifestantes e age para criar um fato dramático

Pelo menos duas cenas demonstram que, na manifestação de sábado, a polícia militar de São Paulo voltou empregar violência gratuita e agir de forma abertamente provocadora. A primeira são os disparos contra o jovem Fabrício. Confira as imagens, em especial a partir do segundo 00:12. Fabrício não “se atira” contra um dos policiais (que havia tropeçado), como alega o secretário de Segurança. Sua queda é claramente precedida pela cena em que outro policial saca a arma e a aponta para o garoto. A conclusão evidente é que sofreu o impacto do tiro e caiu. Depois disso, quando já não poderia representar ameaça alguma, recebeu mais dois disparos, ambos à queima-roupa. No entanto, sem se dar a qualquer esforço de investigação, os jornais sustentam que há “duas versões” sobre os fatos – como se não fosse possível verificar qual delas é verdadeira.

A segunda cena é a ação brutal com que a PM agiu contra manifestantes que haviam se refugiado no Hotel Linson, na rua Augusta, assustados com a tropa de choque. Repare, nos dois vídeos. A tropa de choque entra aos berros, disparando balas de borracha dentro do saguão, contra pessoas que não esboçam resistência alguma (muitas deitadas no chão). Depois, ao conduzirem os detidos ao camburão, os PMs o fazem aos safanões e “gravatas”, chutando até mesmo um fotógrafo da Agência EFE que registrava os fatos.

quem aposta na violencia 2

Lembre-se: horas antes, a polícia não havia impedido os black-blocs de depredar dezenas de vitrines, fazer barricadas de fogo ou virar contêiners de lixo sobre a rua. Agora, é selvagem contra pessoas pacíficas. Este padrão bizarro de comportamento repete-se inúmeras vezes, desde as jornadas de junho. Por exemplo, na depredação do terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II (25/10) (e também em outros estados, como no quase-incêndio da Câmara Municipal do Rio, em 7/10). Será apenas despreparo policial?

Ou a PM paulista age orientada por interesses partidários? Nas eleições presidenciais de novembro, a presidente Dilma tem amplas chances de vitória. Seus adversários conservadores buscam, para embaralhar o jogo, um fato – qualquer um – capaz de provocar comoção nacional. Gente como Geraldo Alckmin, que liderou a destruição do Pinheirinho, hesitará em reprimir manifestações com violência, se o ganho político puder ser esta comoção?

2. Obcecado pelo cálculo eleitoral, o Palácio do Planalto adota a estratégia do avestruz

O suspeitíssimo comportamento da polícia de São Paulo poderia ser um problema menor, se o governo federal fizesse alguns gestos simples. A presidente Dilma nem precisaria se envolver diretamente. Bastaria que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, responsável por coordenar a defesa da segurança pública no território nacional, declarasse, por exemplo, que está consternado com os tiros disparados contra Fabrício Chaves; ou que julga descabidos os procedimentos da PM no Hotel Linson. A polêmica estaria criada. Voltaria a ficar claro que há, no universo da política, visões distintas. Para alguns, as questões sociais são “caso de polícia”. Para outros, as reivindicações populares precisam ser recebidas com diálogo, não à bala.

Mas, desde outubro de 2013, houve uma reviravolta no governo Dilma. A presidente sabe que é acossada por uma mídia hostil. Está, obviamente, empenhada em se reeleger. Porém, julgou que, para isso, o melhor é adotar uma atitude de retranca. Como um time de futebol preocupado apenas em segurar um resultado, seu governo abdicou da ousadia. Nada cria. Deixa todas as iniciativas aos adversários. Torce apenas para que o tempo corra rápido, até outubro.

Talvez não perceba o quanto esta atitude é trágica – porque apaga, aos olhos da população, as diferenças. Assim como ocorre na Europa, há anos, surge a ideia de que os políticos são todos iguais, y no nos representan.

Esta postura contamina, aos poucos, todas as ações do governo federal. Na Economia, leva a Dilma ao Fórum de Davos, para dizer que o Brasil curva-se às ideias ortodoxas (leia análise brilhante de André Singer). Na resposta às manifestações sociais, provoca o encerramento do diálogo com os movimentos (ensaiado com sucesso em junho, mas interrompido em outubro) e aposta numa estratégia cuja base é o controle policial.

Ao invés de se manter crítico aos comandos das PMs e aos governos que as controlam, o ministro Cardozo afaga-os. Anuncia “ações conjuntas”. Promete “reforços”, “apoio”, “assistência”. Produz-se, então, o cenário dos sonhos, para os interessados em manter a brutalidade da tropa de choque e tentar usá-la com fins eleitorais. Eles se convencem de que poderão continuar a praticar barbaridades. E sabem que estão blindados pela mídia: qualquer episódio desastroso será jogado na conta do Palácio do Planalto…

Estão reunidos os ingredientes para um grande desastre político? Não: falta mencionar a indispensável contribuição dos black-blocs.

3. O Black-bloc reforça exatamente aquilo que diz combater

Desde julho, nenhum movimento social brasileiro obteve, da mídia, destaque comparável ao black-bloc. Em setembro e outubro, dezenas de milhares de bancários fizeram uma greve nacional como há muito não se via. Durou 22 dias e arrancou dos banqueiros um reajuste salarial acima da inflação. Jamais chegou às manchetes dos jornais ou foi destaque nos noticiários da TV. Em novembro, oito mil famílias ligadas ao MTST – mais que a população de milhares de cidades brasileiras – ocuparam, na zona sul de São Paulo, uma grande área antes reservada à especulação imobiliária. Lá, organizaram um sistema de convívio alternativo – na alimentação, limpeza, segurança, creches – que perdura e cresce. Quase não há reportagens a respeito, apesar do enorme interesse que despertariam. Mas uma manifestação de 1,5 mil black-blocs gera horas na TV e dias seguidos de manchetes.

Num certo sentido, é compreensível. O black-bloc surgiu há pouco, no Brasil, e novidades atraem; além disso, fogo, fumaça e gente mascarada são elementos imageticamente fortes. Mas é provável que este não seja o único fator. Para quem quer multiplicar a repressão contra os movimentos sociais, nada mais útil que naturalizar a violência; que apresentá-la como algo praticado igualmente pelos manifestantes e pela polícia; que levar a sociedade a aceitá-la ou desejá-la.

quem aposta na violencia 3

 Um vídeo feito também no sábado, na Praça da República, por onde passou a manifestação contra a Copa, ilustra isso de modo emblemático. Milhares de pessoas assistem a um show musical. Um grupo de black-blocs investe contra o palco, atirando latas de cerveja contra os que lá estão. A multidão revolta-se. Um dos agressores mascarados começa a ser linchado pelos populares. Só escapa porque um segurança intervém, extintor de incêndio em punho. Ainda mais grotesco: o apresentador toma o microfone e exclama: “tem de dar porrada, mesmo”! É ovacionado pela multidão.

No sábado, os black-blocs produziram, em série, atos de violência gratuita como este. Diante do Teatro Municipal, hostilizaram os participantes de uma comemoração dos 460 anos de São Paulo. Testemunhas dizem que estouraram uma bomba. Investiram contra os policiais, com rojões e bolas de gude, antes de serem atacados.

Dizem ser radicais contra a opressão do Estado, mas a cena da Praça da República serve como metáfora do que podem, involuntariamente, produzir. Ao elegerem a violência como método de luta principal contra o aparato repressivo, acabam por legitimá-la. São compreendidos pelos que desprezamos o capitalismo – principalmente por serem jovens e não temerem expor-se ao risco. Mas que resposta sua atitude despertará, entre a vasta maioria que está fora de nossas redes sociais endogâmicas? Até agora, todas as evidências sugerem que não virão aplausos, mas apoio à ação policial, muito mais violenta: “tem de dar porrada, mesmo”!

* * *

A cinco meses da Copa do Mundo e a nove das eleições, há algo muito grave na conjuntura brasileira. O governo Dilma assemelha-se a um grande navio à deriva, que perdeu a bússola política e se orienta apenas pelo meteoro fugaz das eleições. Os movimentos sociais históricos atuam – mas não conseguiram, ainda, apresentar uma alternativa de conjunto, capaz de recompor um horizonte utópico e entusiasmar as maiorias. Grupos como os black-bloc são, evidentemente, incapazes de fazê-lo – e seria tolo esperar isso deles. A direita política e midiática, esta sim, parece saber muito bem o que quer. E está determinada a alcançá-lo.

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Taxa de desemprego cai para 5,4% na média de 2013, a menor da história

30/01/2014 at 11:53 (*Liberdade e Diversidade)

30/01/2014 |

 Daniela Amorim e Idiana Tomazelli, da Agência Estado

Taxa de desemprego cai

70 mil pessoas deixaram de procurar emprego em dezembro e mês também registrou menor taxa de desocupação da série histórica, de 4,3%

RIO – No ano de 2013, a taxa de desemprego média apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,4%. Essa foi a menor média anual desde o início da série histórica da taxa de desemprego, em 2003.

O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (5,30% a 5,41%) e foi idêntica à mediana projetada, de 5,40%.

A taxa de desemprego do mês de dezembro ficou em 4,3% e também foi a menor da história. Em novembro, a taxa foi de 4,6%. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de 4,2% a 4,6%), e abaixo da mediana de 4,4%.

A queda da taxa de desemprego está relacionada ao fato de mais pessoas terem desistido de procurar trabalho em dezembro. Segundo o IBGE, a população desocupada (1,1 milhão de pessoas) caiu 6,2% na comparação com novembro. Isso significa que menos 70 mil pessoas procuraram trabalho em dezembro.

Rendimento. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação de 1,8% em 2013 em relação a 2012, para R$ 1.929,03. Já a massa de renda real habitual aumentou 2,6% em 2013 ante 2012, para R$ 45,0 bilhões.

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Porta-voz confirma início de processo para tirar Schumacher de coma

30/01/2014 at 10:33 (*Liberdade e Diversidade)

30 de Janeiro de 2014

Terra

Schumacher - médicos tentam tirá-lo do coma Staff de Schumacher agradeceu apoio mundial de fãs Foto: Reuters

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a porta-voz de Michael Schumacher, Sabine Kehm, confirmou que o ex-piloto está tendo sua sedação reduzida para que finalmente saia do coma induzido. O alemão está submetido a esta condição há mais de um mês, desde que sofreu um grave acidente de esqui nos alpes franceses.

Segundo Kehm, o processo de despertar Schumacher do coma pode levar “um longo tempo”. Ela também declarou que, para a proteção da família, nenhuma atualização da condição do ex-piloto será dada até que o procedimento esteja totalmente concluído.

A porta-voz novamente pediu que fãs e imprensa “respeitem a privacidade da família e os segredos médicos”, e agradeceu o apoio vindo de todas as partes do mundo.

Schumacher sofreu o acidente em 29 de dezembro do ano passado. Ele escorregou após passar por uma pedra escondida sob a neve e caiu, batendo a cabeça em outra rocha. Michael estava rodando fora de pista no momento do acidente, segundo apontaram as investigações da polícia.

O alemão foi levado foi levado ao hospital de helicóptero, e a suspeita inicial era de que a pancada havia sido leve. Porém, horas mais tarde, o traumatismo craniano sério e o coma foram confirmados. Desde então, ele já passou por duas cirurgias para reduzir a pressão intracraniana e para a remoção de coágulos.

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“Tinha uma árvore no meio do caminho”… (Diário Digital)

30/01/2014 at 09:35 (*Liberdade e Diversidade)

Árvore no meio do caminho - bairro em Campo Grande

*”No meio do caminho,tinha uma árvore”. Imagem do Diário Digital de hoje (30/01/2014) em bairro de Campo Grande,MS. Legal!

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Ato das centrais homenageia trabalhadores perseguidos na ditadura

30/01/2014 at 09:10 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo)

29 de Janeiro de 2014

Deborah Moreira / Redação do Vermelho

No sábado (1º), dez centrais sindicais realizam, em São Bernardo, o “Ato Sindical Unitário Unidos, Jamais Vencidos” para homenagear trabalhadores e sindicalistas do ABCD paulista, e outros municípios da Grande São Paulo, vítimas da perseguição e repressão da ditadura militar brasileira. Segundo o Portal da CTB, uma das centrais que promove o ato, o ex-presidente Lula já confirmou presença.

Ato das centrais - verdade,memória e justiça

Durante o Ato Sindical Unitário, que acontece no Teatro Cacilda Becker, a partir das 13h, mais de 400 homens e mulheres de diversas categorias que tiveram suas vidas prejudicadas por conta do regime militar receberão um diploma de reconhecimento por sua luta, que terá a assinatura de todas as centrais sindicais.

O evento integra as ações promovidas pelo Coletivo Sindical do Grupo de Trabalho ‘Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical’, da Comissão Nacional da Verdade, que está reunindo testemunhos de violências e perseguições contra sindicalistas e trabalhadores durante a ditadura (1964-1985).

Entre os homenageados Ângelo Arroyo e Maria Lúcia Poço (que foram executados durante o regime), e Aurélio Peres, Eustáquio Vital Nolasco, Marcelo Toledo, Neleu Alves, Joel Batista, Maria Arleide Alves, Ana Martins e João Batista Lemos.

“É importante resgatar a memória da luta da classe trabalhadora, que gerou lideranças como a de Lula. Para nós trabalhadores é fundamental esse resgate. São lições que temos que tirar para que nunca mais aconteça no Brasil e para que essa nova geração da classe trabalhadora tenha conhecimento que tudo que conquistamos até agora foi com muita luta, muito sofrimento”, declarou ao Vermelho João Batista, da direção executiva da CTB.

Batista ressaltou ainda: “Me sinto honrado de ter vivido numa época em que a classe trabalhadora ganhou protagonismo político na luta contra a ditadura, pela democracia e contra a exploração. Uma luta liderada pelo então sindicalista Lula”.

Sobre a atuação do GT de Trabalhadores da CNV, ele destacou as descobertas de documentos que comprovam a ligação das multinacionais com o regime militar. Para ele, as empresas internacionais deveriam ser mais controladas pelo Estado na defesa dos interesses da nação e do povo. “As multinacionais enviavam para o Dops [Departamento de Ordem Política e Social] as listas com o nome e o endereço dos trabalhadores que eram tidos como inimigos da ditadura. A Volks [Volkswagen], onde trabalhei, enviou essas listas de trabalhadores. Recentemente a Abin [Agência Brasileira de Inteligência] me enviou uma dessas listas em que meu nome aparece em segundo lugar”, exclamou Batista, que ficou impressionado com a relação estreita entre militares e empresas.

“A gente sabia que essa lista negra existia, que circulava entre as empresas, mas agora sabemos que eles enviavam essa mesma lista para a polícia política”, acrescentou o dirigente sindical, que integrou o Comando de Greve dos metalúrgicos em 1979 e 1980, na Volks e na Mercedes Bens.

Também estará presente na cerimônia Rosa Cardoso, membro da Comissão Nacional da Verdade e coordenadora do GT dos Trabalhadores. Durante o ato, serão lembrados os 50 anos de instauração da ditadura civil militar no Brasil.

Integram o GT e a organização do ato a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), CSPConLutas, CSB, Intersindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), e Nova Central,

Serviço:
Ato Sindical Unitário “Unidos, Jamais Vencidos
Data e horário: 1º de fevereiro, às 13h;
Local: Teatro Cacilda Becker, Praça Samuel Sabattini, nº 50, próximo ao Paço Municipal, no centro da cidade de São Bernardo do Campo

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Comitê Memória Verdade e Justiça do MS tem reunião agendada para amanhã

30/01/2014 at 08:43 (*Liberdade e Diversidade)

Comitê Memória ,Verdade e Justiça do MSII

Caro (a)s Amigo(a)s e membros do Comitê Memória Verdade e Justiça de MS,

Começamos o ano de 2014 e com ele vem a lembrança dos 50 anos do Golpe Militar (31/03/2014) e também várias atividades para serem promovidas. Neste sentido estamos convidando todo(a)s para nossa 1ª reunião a se realizar no Plenarinho da Câmara Municipal de Campo Grande/MS, dia 31/01 às 10 horas, Sexta-feira próxima.

Pauta:

1) Informes a sem repassados por Leonardo (UNE) sobre a reunião da rede MVJ com a CNV ocorrida em Brasília em dezembro passado;

2) Preparativos para os “50 anos do Golpe Militar ” – o que faremos?

3) Encaminhamentos do PL sobre mudança de nome de ruas com nomes de violadores de DH e PL sobre criação da Comissão Municipal;

4) Outros assuntos;

LAIRSON PALERMO – Coordenação Executiva do CMVJ/MS

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