Segundo Concurso de Fotografias do MS

31/07/2013 at 22:48 (*Liberdade e Diversidade) (, , , )

 

Segundo Congresso de Fotografias do MS

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Manifestantes ocupam câmara de vereadores no Rio

31/07/2013 at 22:29 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo)

Manifestação no Rio hojeManifestantes furam bloqueio da PM e ocupam Câmara dos Vereadores no Rio de Janeiro

31/07/2013 | Por Heloisa Aruth Sturm e Tiago Rogero, estadao.com.br

Grupo protesta contra o decreto estadual que investiga atos de vandalismo em manifestações públicas

Marcos Arcoverde/AE

“Manifestantes também planejam ir até a Assembleia Legislativa fluminense”

RIO DE JANEIRO – Manifestantes ocupam a Câmara Municipal do Rio de Janeiro em novo protesto contra o governador Sérgio Cabral (PMDB). Grupo partiu da Cinelândia, no centro carioca, passou pelas sedes do Ministério Público Estadual e da Assembleia Legislativa fluminense e furaram o bloqueio policial na sede do Legislativo do Rio.

O grupo protestava contra o decreto estadual 44.305/2013, que criou a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (CEIV). Trezentos policiais de três batalhões acompanharam o ato, e ruas da região foram interditadas.

Um grupo de 40 pessoas mascaradas, integrantes do grupo Black Blocs, que defende a prática de atos de depredação, participava do ato. O estudante Tiago Barreto, de 18 anos, foi detido pela PM quando segurava uma pedra. Segundo a polícia, ele fez menção de jogar a pedra contra os policiais. Tiago disse que havia sido atingido pela pedra e por isso a pegou.

O decreto do governador Sérgio Cabral (PMDB) foi criticado por juristas porque atribuiria à comissão o poder de quebrar o sigilo de pessoas investigadas por suspeita de envolvimento em atos de vandalismo. Só a Justiça pode autorizar essa quebra de sigilo, defendem os críticos. Cabral então anulou a primeira versão do decreto e publicou outro texto, com mudanças pontuais e também criticado.

A norma foi produzida com apoio do Ministério Público Estadual. Por isso, ontem os manifestantes foram até o órgão e se reuniram com o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira. Ele atendeu o grupo e rebateu críticas ao decreto: “Essa interpretação (de que é ilegal) é equivocada. Em momento algum a comissão pensou em quebrar sigilo. O decreto está em harmonia com o ordenamento jurídico”.

Mas, atendendo a pedidos dos manifestantes, Marfan disse que a partir de hoje o Ministério Público vai divulgar, pela internet, informações atualizadas sobre investigações que envolvem o governo estadual, como o uso de helicóptero do Estado pela família de Cabral e gastos públicos com a Copa e a Olimpíada. “Este é um movimento legítimo e democrático. Quando batalhávamos contra a PEC 37, eu também vesti a camisa e fui às ruas”, disse o procurador. “Não tenho medo de pressões, venha de que lado vierem. O Ministério Público é uma instituição de defesa da sociedade e do regime democrático. Não temos compromissos com pessoas nem com grupos, mas sim com a verdade”.

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Simpósio de ciberjornalismo

31/07/2013 at 20:17 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , )

Cyberjornalismo da UFMS
Tendências Jornalísticas será tema de debate no 4º Simpósio de Ciberjornalismo

30 de julho de 2013 – Por Fernanda França Fortuna

“2020. Tendências Jornalísticas” será tema de debate durante o 4º Simpósio de Ciberjornalismo, promovido entre os dias 28 e 30 de agosto na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Participarão das discussões, que acontecem no dia 30, a partir das 19h, a professora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Dra. Luciana Mielniczuk, a Dra. Carla Schwingel, da universidade Mackenzie, e o jornalista espanhol Mário Tascon, do sítio web 233 grados.

Cyberjornalismo - Carla SchwingelSchwingel é jornalista, mestre em Cibercultura e doutora em Ciberjornalismo no Programa de Comunicação e Cultura Contemporâneas (Facom/UFBA). Realizou pós-doutorado em Fotônica e Novas Mídias no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP).

Desde 1995, desenvolve produtos e serviços para a internet, tendo em vista a arquitetura da informação e a elaboração de conteúdos para o ciberespaço. Ela é ganhadora do Prêmio Adelmo Genro de Melhor Tese em Jornalismo da SBPJor, em 2009, e autora dos livros “Ciberjornalismo”, “Mídias Digitais – Produção de conteúdos para a web” e organizadora de “Produção e colaboração no jornalismo digital”.

Mário Tascón é especialista em mídias digitais, redes sociais e novas narrativas. Co-autor do romance “O bastardo da Bíblia”, ele também é consultor empresarial e professor da fundação Gabriel García Márquez para o novo jornalismo Iberoamericano.

Luciana Mielniczuk estuda jornalismo digital desde 1995. Possui graduação em Jornalismo (1992), mestrado em Comunicação e Informação (1998), ambos pela UFRGS. Cursou doutorado em Comunicação e Cultura Contemporânea na UFBA (2003) e realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro (Portugal). Realizou estágio Pós-Doutoral na Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). Atualmente, coordena o Grupo Jornalismo Digital e participa do GJOL (Grupo de Pesquisas em Jornalismo Online) da UFBA. Atua como colaboradora do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Comunicação Midiática da UFSM, instituição em que atuou entre 2003 e 2011. É Diretora Científica da SBPJor e integrante da comissão editorial da revista Em Questão, da UFRGS.

O debate acontece no auditório do CCHS (Centro de Ciências Humanas e Sociais) da UFMS. O evento é promovido pelo CIBERJOR/UFMS (Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo).

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Você enxerga o mundo na internet ou ela pesquisa você?

31/07/2013 at 13:09 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , )

 

Celular - nova tecnologia

Você enxerga o mundo na internet? Ou ela pesquisa você?

31 de julho de 2013

por Antonio Martins

Já estão ativos, em seu celular, mecanismos de busca premonitória. Escolhem por você, pois convidam à rotina letárgica de viver sem refletir. Mas problema não é tecnologia

Antes que você pense em perguntar, seu telefone, conectado à internet, avisa que precisa sair de casa mais cedo e se agasalhar. O trânsito, até o local de seu próximo compromisso, está congestionado: você levará uma hora e dez, de carro. Faz mais frio do que previa a meteorologia na noite anterior. Em compensação, sorria: há uma promoção para a viagem a Paris que você queria fazer com sua namorada. Clique aqui, para reservar duas passagens, ou aqui para incluir, na compra, cinco diárias de hotel, com desconto, em Montmartre.

Novas descobertas tecnológicas estão tornando as buscas na internet muito mais sofisticadas. Diversas empresas — Google, obviamente, mas também Cue, reQall, Donna, Tempo AI, MindMeld e Evernote — estão desenvolvendo aplicativos que cruzam seus dados, adivinham seus desejos e fazem ofertas. É parte da “inteligência artificial”, um passo tecnológico que estava associado aos computadores corporais (como o Google Glass), mas que entrou em teste desde já. Se você usa um celular, Android ou Iphone, experimente, por exemplo, testar o Google Now.

Pensou em culpar a tecnologia? Não seria, provavelmente, uma boa pista. A inteligência artificial deriva de passos muito importantes e recentes, na programação de máquinas (leia nosso texto a respeito). Por meio de processos como deep learning, é possível torná-las capazes de agir como o cérebro humano — e reconhecer padrões e conceitos, ao invés de simplesmente processar imensas quantidades de dados. Sistemas como o Google Now apenas arranham as novas possibilidades abertas.

Se sua finalidade principal é, hoje, alimentar o consumo, isso não se deve à técnica, mas às próprias lógicas sociais. Numa sociedade que valorize o compartilhamento, a garantia dos direitos e a transparência, inteligência artificial será um recurso valiosíssimo para articular redes de colaboração, democracia direta via web, acesso a dados.

Mas a construção destes sistemas não pode esperar pelas grandes mudanças da política. Precisa começar já. Por isso, é tão importante conhecer o estado de fenômenos sociais como as redes de software livre — uma das novidades sociais mais importantes, neste início de século. Continuam a se desenvolver e a criar projetos autônomos? Foram absorvidas pelos gigantes da informática, como o Google?

Outras Palavras tem enorme interesse em acompanhar o tema. Interessad@s em segui-lo e em publicar informações a respeito podem escrever para antonio@outraspalavras.net

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Cidade alemã cria lei polêmica para refugiados

31/07/2013 at 12:43 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo)

Alemanha - carregadores de malas são contratados

Cidade alemã cria polêmica ao empregar refugiados como carregadores de mala

31/07/2013

Com apenas 70 mil habitantes, a cidade alemã de Schwäbisch Gmünd, no estado de Baden-Württemberg, nunca havia atraído tanta atenção. O motivo foi uma ideia do prefeito, que empregou refugiados para ajudar a carregar malas na estação ferroviária e, em troca, receber 1,05 euro por hora.

A iniciativa gerou polêmica nas redes sociais, na seção de leitores do jornal local e até na caixa de correio do prefeito, sendo tachada de racista e neocolonialista. Ela acabou cancelada quando a empresa ferroviária Deutsche Bahn desistiu de apoiar o projeto, que teve vida curta: três dias.

O prefeito Richard Arnold, da conservadora União Democrata Cristã (CDU), diz que pretendia resolver dois problemas. Como a estação ferroviária da cidade está em reformas, os passageiros só conseguem chegar às plataformas usando uma escada provisória de metal – algo difícil para os que viajam com muita bagagem.

Alemanha - carregadores de malas são contratados2

Por isso, Arnold teve a ideia de perguntar aos refugiados no alojamento para requerentes de asilo da cidade se eles ajudariam a carregar as bagagens. Assim, entrariam em contato com os moradores e teriam uma ocupação. De imediato candidataram-se dez refugiados, vindos de países africanos, do Afeganistão e do Paquistão. Só que a legislação alemã de asilo não permite uma remuneração superior a 1,05 euro por hora.

Projeto de integração

Além disso, o jornal local publicou uma reportagem e fotos, nas quais o prefeito, de camisa branca, posa ao lado dos requerentes de asilo e coloca um chapéu de palha sobre as suas cabeças. “Isso foi mesmo desnecessário”, reconheceu Arnold posteriormente, em entrevista à DW. Apesar disso, ele continua defendendo a ideia original do projeto. “Minha intenção é que todos os que vivem em Schwäbisch Gmünd façam parte da sociedade, incluindo os refugiados.”

Pouco depois de a ação desencadear reações de indignação em toda a Alemanha, a companhia ferroviária Deutsche Bahn desistiu de apoiar o projeto. “As condições concretas de trabalho só foram conhecidas pela DB agora”, declarou a empresa em comunicado.

O refugiado indiano Deepak Singh vê o debate com preocupação. Ele teme que outras pessoas que queiram ajudar refugiados acabem desistindo. Na Índia, seu pai foi perseguido por motivos políticos e acabou morrendo na prisão. Singh chegou ao alojamento de requerentes de asilo de Schwäbisch Gmünd em 2011, aos 32 anos.

Sete pessoas num quarto

O refugiado indiano Deetap Singh sabe como é viver sem uma ocupação e em moradias apertadas na Alemanha. “Dividíamos um quarto com sete pessoas”, conta. Sete pessoas que não se conheciam anteriormente e que não tinham ligação alguma umas com as outras. “Não era fácil. Alguns queriam dormir às duas da madrugada. Outros queriam fumar no quarto, e eu não sou fumante.”

alemanha - carregadores de malas 2

O pior de tudo é a sensação de inutilidade, de não poder fazer nada, completa o indiano. A falta de uma ocupação e de contatos sociais e distâncias de quilômetros do centro da cidade são a realidade de muitos alojamentos de refugiados na Alemanha.

Mas Singh teve sorte. Manfred Köhnlein, fundador da iniciativa local Arbeitskreis Asyl, voltada para ajudar refugiados, ofereceu a Singh trabalho numa instituição que auxilia pessoas com deficiência. As tarefas eram levá-las ao médico, conversar e passear com elas – cinco vezes por semana, cinco horas por dia. Pelo trabalho, Singh recebia 1,05 euro por hora.

“Graças a esse posto de trabalho hoje eu tenho tudo: minha permissão de permanência no país, amigos e conhecimentos de alemão. Isso foi muito, muito importante”, diz Singh. Hoje ele trabalha com jardinagem e estuda à noite para ter um diploma escolar reconhecido na Alemanha. Depois pretende ingressar numa universidade.

Nove meses de proibição de trabalho

Quem chega à Alemanha em busca de asilo fica proibido de trabalhar durante nove meses. Por isso, de acordo com a lei, atividades como as exercidas por Singh ou carregar malas na estação ferroviária não podem ser remuneradas em mais de 1,05 euro por hora.

Alemanha - carregadores de malas 3

Bernd Mesovic, da organização de defesa dos direitos humanos Pro Asyl, defende a abolição dessa lei, que, segundo ele, discrimina os refugiados. Além disso, diz, a proibição de uma ocupação real dos requerentes de asilo implica desperdício de recursos.

“Não se pode congelar a existência de alguém que chega aqui hoje e depois dizer: agora pode seguir adiante. A vida humana não pode ficar estacionada”, analisa Mesovic. Sua sugestão é oferecer medidas de integração aos requerentes de asilo, que permitam que eles não percam suas qualificações.

Mesovic não considera a remuneração de 1,05 euro por hora uma medida de integração. Para ele, o valor é indigno. “Condições igualitárias implicam que as pessoas recebam o mesmo pagamento”, completa. Além disso, corre-se o risco de que postos regulares de trabalho passem a ser ocupados por refugiados, aproveitando a mão de obra barata, aponta.

O prefeito Arnold também defende uma nova política de imigração. Tal política não está, porém, nos planos da CDU. O mesmo vale para o pedido de Arnold para que os alojamentos sejam abolidos e os refugiados, hospedados em residências privadas nos centros das cidades. Entretanto, para o político, se ao menos o caso de Schwäbisch Gmünd servir para promover a discussão sobre a integração dos refugiados, já será um grande passo.

*Matéria recebida da Organização Brasil/Alemanha,DW.DE,em 31/07/2013.

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Médicos paralisam atividades em vários Estados

31/07/2013 at 10:16 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , )

Médicos paralisam atividades

Contra Dilma, médicos param em 18 Estados

31/07/2013

Por Fernanda Bassette, Fábio Grellet, Lauriberto Braga, Tiago Décimo, Lucas Azevedo, estadao.com.br

Mais Médicos e vetos a lei motivam protestos; ministro diz que população é que foi prejudicada

Médicos e estudantes de Medicina de ao menos 18 Estados e do Distrito Federal interromperam atendimentos ontem, em protesto contra o programa Mais Médicos (que prevê a contratação de estrangeiros) e os vetos que a presidente Dilma Rousseff fez à lei do ato médico, que regulamenta o exercício da profissão. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lamentou os protestos, “por prejudicarem a população”. Hoje, estão programados atos em 22 Estados, incluindo São Paulo.

O manifesto é convocado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), órgão que representa 53 sindicatos do País. As entidades também têm entrado com ações judiciais para tentar barrar o Mais Médicos. Segundo a Fenam, a orientação era para a classe médica suspender as consultas nas redes pública e privada, além de cancelar procedimentos e cirurgias agendadas. Os serviços de urgência e emergência foram mantidos. Em Fortaleza, por exemplo, médicos e estudantes “abraçaram” o Hospital Geral de Fortaleza. Cerca de 300 pessoas vestiam jalecos brancos e estavam com cartazes cobrando a criação da carreira de médicos no âmbito federal.

Em Porto Alegre, a instituição mais afetada pela mobilização dos médicos foi o Hospital Santa Clara, do Complexo Hospitalar Santa Casa, em que o ambulatório do Sistema Único de Saúde (SUS) registrou a paralisação de 11 especialidades. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde do município, os postos de saúde precisarão remarcar metade das consultas agendadas para ontem e hoje.

Contra-ataque. À noite, no Rio, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou a paralisação nos atendimentos promovida pelos médicos. “Eu não acho correto prejudicar a população, cancelando cirurgias e consultas, por causa de um programa que não baixa o salário de ninguém, não tira o emprego de ninguém, pelo contrário, cria emprego e oportunidade para os médicos brasileiros. Não concordo que se prejudique ainda mais os pacientes.”

“Quer apresentar propostas, apresente, mas não parta para uma tática que prejudica a população, principalmente a população do SUS, porque a cirurgia cancelada foi na rede pública, a consulta cancelada foi no SUS”, continuou o ministro, durante a inauguração de um hospital. “Eu fiquei a manhã toda na Faculdade de Medicina da USP ouvindo propostas ao Mais Médicos. E o ministério está aberto ao diálogo. O que não concordo é que se prejudique a população, que já espera meses por uma cirurgia, uma consulta.”

São Paulo. Hoje, médicos e estudantes paulistas vão realizar a terceira passeata contra a medida provisória que criou o Mais Médicos. Eles vão se concentrar a partir das 16h na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), na Sé, e de lá sairão em passeata pelas Avenidas Brigadeiro Luís Antônio e Paulista. Depois, descerão a Rua da Consolação até a sede do Conselho Regional de Medicina (Cremesp).

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Médicos paralisam atividades e fazem mobilização em Campo Grande

31/07/2013

Movimento é em protesto a medidas do governo federal para o setor.
Profissionais realizarão orientação à população na Praça Ary Coelho.

Do G1 MS

Médicos de Mato Grosso do Sul paralisam o atendimento ambulatorial nas redes públicas e privadas de saúde nesta quarta-feira (31). A manifestação está marcada para começar às 9h (de MS), na praça Ary Coelho, em Campo Grande. O movimento faz parte da mobilização nacional da categoria.

Os profissionais protestam contra o incentivo à vinda de médicos estrangeiros ao Brasil sem exame de revalidação do diploma, vetos de itens do ato médico e o programa Mais Médicos, que visa aumentar em mais dois anos o curso de medicina.

Na praça, os profissionais farão orientações para a população em diversas especialidades médicas. De acordo com o presidente do Sindicato dos médicos do estado (Sinmed-MS), Marco Antônio Leite, não serão feitas consultas ou atendimentos no local, apenas informações sobre dúvidas que envolvam a saúde.

A mobilização é organizada pelo Sinmed-MS, Associação Médica do estado (AMMS) e Academia de Medicina. De acordo com os organizadores, o objetivo é chamar a atenção para a falta de estrutura na área da saúde.

Nacional

As paralisações fazem parte do calendário estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para registrar o descontentamento da categoria com as medidas adotas pelo Executivo federal sem o consentimento dos médicos.

Conforme a entidade, caso não haja avanços no movimento, os sindicatos médicos poderão decretar greve por tempo indeterminado a partir de 10 de agosto, dia em que está agendada a última atividade das paralisações relâmpago.

No dia 8 de agosto está programada uma marcha de profissionais da medicina em Brasília. Na ocasião, será realizada uma audiência pública sobre o Mais Médicos no Congresso Nacional.

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Dilma e o IDH (Charge)

31/07/2013 at 09:34 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , , )

Dilma e o IDH 2

* A charge genial de Jarbas no “Diário de Pernambuco” de ontem (30/07/2013).

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ONU publica Atlas Brasil 2013, veja o IDH das cidades brasileiras

30/07/2013 at 08:25 (*Liberdade e Diversidade, Camila Emboava)

onu

29/07/2013

O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 mostra que cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano, enquanto cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Os dados foram divulgados hoje (29/07), no lançamento do Atlas Brasil 2013, em Brasília, pelo PNUD. As faixas de desenvolvimento humano são calculadas tendo como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) dos 5.565 municípios pesquisados pelo Censo de 2010, do IBGE.

Acesse aqui mapas ilustrativos do desenvolvimento humano nos municípios

Os dados refletem a evolução apresentada pelo IDHM do Brasil nas duas últimas décadas, ao sair da faixa de Muito Baixo (0,493) em 1991 para Alto (0,727) em 2010. Esta evolução sinaliza também que o país está conseguindo, aos poucos, reduzir as disparidades históricas de desenvolvimento humano entre os municípios das regiões Norte e Nordeste e aqueles localizados no Centro-Sul.

Em 1991, pelos recálculos e adaptações feitas no Atlas Brasil 2013 para o novo IDHM, 85,8% dos municípios brasileiros fariam parte do grupo de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Em 2000, esse número teria caído para 70% e, em 2010, despencado para 0,57% (32 municípios). Apesar da evolução neste quadro, a análise por regiões mostra que o Nordeste ainda tem a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%, ou 1.099 municípios), enquanto no Norte eles somam 40,1% (180 municípios) nesta categoria. Pelos dados atuais, 0,8% dos municípios do Brasil (44 deles) fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.

Acesse aqui tabelas complementares para avaliação dos municípios brasileiros

As regiões Sul (64,7%, ou 769 municípios) e Sudeste (52,2% ou 871 municípios) têm uma maioria de municípios concentrada na faixa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste (56,9%, ou 265 municípios) e no Norte (50,3, ou 226 municípios), a maioria está no grupo de Médio Desenvolvimento Humano. Ainda segundo o mesmo levantamento, Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na faixa de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.

Desempenho por estados

O Distrito Federal é a Unidade da Federação (UF) com o IDHM mais elevado (0,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano. Além disso, o DF tem o maior IDHM Renda (0,863), o maior IDHM Educação (0,742) e o maior IDHM Longevidade (0,873) entre as UFs. Na outra ponta, Alagoas (0,631) e Maranhão (0,639) são os estados com menor IDHM do país.

Na comparação feita entre as UFs, constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193). A maior redução nas disparidades foi encontrada no IDHM Longevidade, onde a diferença caiu 41,6% (de 0,202 em 1991 para 0,118 em 2010). A queda na diferença entre o maior e o menor IDHM Educação foi a segunda maior: 15,9%, de 0,264 (1991) para 0,222 (2010). No IDHM Renda, a queda foi de 11,6% pela mesma comparação, passando de 0,284 (1991) para 0,251 (2010).

A redução na diferença entre os maiores e menores IDHMs dos estados e DF mostra que as Unidades da Federação conseguiram reduzir as desigualdades entre si em termos de desenvolvimento humano.

Apesar disso, os estados do Sul e Sudeste continuam com IDHM e subíndices superiores aos do Brasil – com exceção de Minas Gerais (0,730) que, na dimensão Renda, encontra-se abaixo do IDHM Renda do país (0,739). Todos os estados do Norte e Nordeste têm IDHM e subíndices menores que os do Brasil.

Análise de disparidade entre municípios

A análise de disparidade entre os maiores e menores IDHMs Longevidade, Renda e Educação no âmbito dos municípios mostra distâncias absolutas maiores do que as encontradas na comparação entre estados. Entre os 5.565 municípios comparados, o IDHM Longevidade, assim como nos estados, foi onde houve maior redução: a diferença entre o mais alto e mais baixo município caiu 41,1% entre 1991 e 2010, de 0,377 para 0,222, respectivamente. No IDHM Renda, esta diferença caiu 14,4% no mesmo período (de 0,574 para 0,491). Já para o IDHM Educação, a disparidade entre o mais alto e o mais baixo registrado por municípios apresenta alta de quase 13% em relação ao que se via em 1991 (de 0,547 para 0,618).

Rankings e recortes principais para avaliação do IDHM

Capitais brasileiras

Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasilia (9º e Belo Horizonte (20º).

O Atlas Brasil 2013 mostra que nenhuma capital brasileira aparece entre os 20 municípios de mais alto IDHM Longevidade. No ranking do IDHM Educação, apenas três delas estão entre as 20 de melhor desempenho: Vitória (4º), com 0,805; seguida de Florianópolis (5º), com 0,800; e mais abaixo por Curitiba (17º), com 0,768. Já no ranking do IDHM Renda para municípios, sete capitais aparecem entre as 20 de maior subíndice: Vitória (3º), com 0,876; Porto Alegre (6º), com 0,867; Brasília (8º), com 0,863; Curitiba (11º), com 0,850; São Paulo (15º), com 0,843; Belo Horizonte (17º), com 0,841; e Rio de Janeiro (18º), com 0,840. (Fonte: Site da ONU)

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Literatura de cordel – O velho chico e o vampiro da transposição –

30/07/2013 at 07:45 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo)

Transposição 1

Transposição 2

Transposição 3

Transposição 4Transposição 5

Transposição 6Transposição 7

Transposição 8

transposição 9

Transposição 10

Transposição 11

Transposição 12

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Maior julgamento do massacre do Carandiru começou hoje

29/07/2013 at 20:44 (*Liberdade e Diversidade, Camila Emboava) (, , )

cruzes_carandiruThiago Araújo, do R7

Vinte e seis policiais militares começam a ser julgados nesta segunda-feira (29) pela morte de 73 detentos da antiga Casa de Detenção em outubro de 1992, no que ficou conhecido como massacre do Carandiru.

Os PMs respondem por homicídio doloso (com intenção de matar) qualificado (motivo torpe, meio cruel, dificultação de defesa e acobertamento de outro crime).

O número de policiais acusados neste segundo julgamento, o maior dos quatro que tratam do episódio, envolvia inicialmente 28 acusados, mas um deles (Raimundo Silva Filho) morreu. Já o réu Cirineu Carlos Letang Silva alegou insanidade mental e ainda não será julgado, pois a imputabilidade dele será analisada pelo tribunal. A expectativa é que o julgamento dure até sexta-feira (2).

O massacre do Carandiru começou após uma discussão entre dois presos dar início a uma rebelião no pavilhão nove. Com a confusão, a tropa de choque da Polícia Militar, comandada pelo coronel Ubiratan Guimarães, foi chamada para conter a revolta. Foram mortos 111 detentos.

Ao todo, 286 policiais militares entraram no complexo penitenciário do Carandiru para conter a rebelião em 1992, desses, 84 foram acusados de homicídio. Desde aquela época, cinco morreram e agora restam 79 para serem levados a julgamento.

Em abril de 2013, 26 policiais militares foram levados ao banco dos réus pela morte de 15 detentos no segundo pavimento do pavilhão nove no massacre do Carandiru. Após sete dias de julgamento, a grande maioria dos policiais militares foi condenada por homicídio qualificado — com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Naquela ocasião, seis homens e uma mulher formaram o conselho de sentença.

Dos 26 policiais, 23 foram condenados a 156 anos de prisão, inicialmente, no regime fechado. Os réus receberam a pena mínima de 12 anos por cada uma das mortes dos 13 detentos. Os condenados poderão recorrer em liberdade. Outros três PMs foram absolvidos pelo júri, que acatou o pedido feito pela acusação.

Antes deles, Ubiratan Guimarães chegou a ser condenado a 632 anos de prisão, porém um recurso absolveu o réu e ele não chegou a passar um dia na cadeia. Em setembro de 2006, Guimarães foi encontrado morto com um tiro na barriga em seu apartamento nos jardins. A ex-namorada dele, a advogada Carla Cepollina, foi a julgamento em novembro do ano passado pelo crime e absolvida. (Fonte: R7)

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