Charge da noite

12/08/2013 at 23:00 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , )

 

Charge de Benett - Congresso Nacional - Popularidade

*Charge do Benett na Gazeta do Povo (12/08/2013)

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Governo vai usar TDAs para comprar fazendas no MS

12/08/2013 at 22:22 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo) (, , , , )

Fazendas de MS

Fazendeiros aceitam títulos da dívida agrária para pagar terras em Mato Grosso do Sul

12/08/2013

Pio Redondo

O Ministério da Justiça, na figura do ministro José Eduardo Cardozo, e a Secretaria-Geral da Presidência da República, com o secretário Gilberto Carvalho, devem apresentar nessa terça-feira (13) em reunião do Fórum para Demarcação de Terras Indígenas, em Campo Grande, um cronograma às lideranças rurais e indígenas e autoridades estaduais, demonstrando como e quando o governo federal colocará em prática o processo de compra de fazendas listadas como prioritárias para apaziguar um conflito pela posse de terras no MS.

A principal discussão se dará sobre a forma da compra das terras por um mecanismo que envolve, diretamente, uma operação conjunta entre a União e o Estado. Trata-se da emissão de TDAs (Títulos da Dívida Agrária) pelo governo federal ao governo do MS, que os descontará no mercado de títulos. Com o recurso arrematado, o governo Puccinelli comprará à vista as terras dos fazendeiros que serão desapropriados.

O uso de TDAs foi acatado por unanimidade em reunião do Fórum, ocorrida no último dia 7 (quarta-feira) no Ministério da Justiça, em Brasília, entre o ministro Cardozo, produtores rurais, lideranças indígenas, Ministério Público Federal, Conselho Nacional de Justiça, governo estadual e prefeitos. Presente ao encontro, a vice-governadora Simone Tebet ratificou a decisão coletiva. Ali também estavam os secretários de Estado de Produção e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, e de Justiça e Segurança (Sejusp), Wantuir Jacini.

Mesmo assim, durante a reunião, segundo alguns dos presentes, o ministro da Justiça telefonou diretamente para o governador André Puccinelli, expondo a decisão colegiada. Lindomar Ferreira, liderança indígena terena, informou que “no telefonema o ministro explicou como seriam os encaminhamentos, citando a TDA, e disse ao governador que só faltava a palavra final dele”. “Houve concordância do governador, segundo informou o ministro aos presentes”, afirma Lindomar. A mesma informação vem de Chico Maia, presidente da Acrisul (Associação dos Criadores do MS). Ao final da reunião, o ministro da Justiça declarou que “haverá total segurança jurídica para ambas as partes”, salientando que aquela foi “a primeira porta para a pacificação da questão indígena no Brasil”.

Fazendas do MS2

No dia seguinte, porém, em entrevista coletiva, o governador colocou dúvidas sobre o uso dos títulos, já acordado no dia anterior. “Tem que ver se produtores e índios aceitam a proposta.TDA não é dinheiro”, ponderou. Segundo Chico Maia, “o problema é que TDA tem deságio no mercado de títulos, que pode chegar a uns 15. E aí o governo do MS teria que bancar a diferença”. Mas não é só: especula-se que muitos fazendeiros que terão áreas indenizadas possuem dívidas com o Estado ou com a União, e esse valor poderia ser descontado da indenização final das terras e benfeitorias, um fato que provoca incertezas.

O advogado da Famasul (Federação da Agricultura e pecuária do MS), Gustavo Passarelli, declarou ao Midiamax que a entidade que reúne produtores não vê problemas com o uso de TDA. Realmente, não se trata de uma solução simples. Mas é uma alternativa viável do ponto de vista jurídico. É possível fazer, mas depende de um acordo entre União e Estado. TDA tem boa aceitação e liquidez no mercado”. Para o advogado, “as dificuldades que podem ocorrem no meio do caminho não pode ser suficiente para tirar o brilho da iniciativa. Um acordo que inclui terra nua era algo impensável em 2008. A partir de amanhã vamos discutir a operacionalização da proposta, para que cada produtor se posicione com clareza sobre sua adesão ou não ao acordo geral”.

Desapropriações serão feitas por etapas

A área mais imediata a ser comprada é a chamada de Terra Indígena Buriti, em Sidrolândia, com 15 mil hectares, formada por 31 fazendas. Depois do acordo concluído, deve passar para 17.200 ha reivindicados pelos Terena. Em uma das fazendas, a Buriti, morreu Oziel Gabriel, depois de levar um tiro fatal em desocupação promovida pela Polícia Federal. Ali, desde 2003, há um laudo antropológico da Funai (Fundação Nacional do Índio) favorável aos indígenas. Produtores rurais estimam que o preço da terra em Sidrolândia seja de R$ 15 mil por ha, o que significaria um custo de R$ 225 milhões para os 15 mil ha. Mas o governo federal tem outros números, algo entre R$ 7 mil a R$ 10 mil por ha. Um levantamento detalhado, por fazenda, definirá o custo de cada uma delas para efeito de compra. Em outra região, conhecida como Terra Indígena Sombrerito, situada em Sete quadras, na macrorregião de Dourados, o conflito se acirrou desde 2005, com o assassinato Dorival Benites, um dos líderes Guarani-Kaiowá.

Em março deste ano, uma decisão unânime da Primeira Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça) garantiu a posse permanente do grupo Guarani Nhandeva sobre uma área superior a 1.275 hectares, que compõem o imóvel a Fazenda Santa Alice. No município de Antônio João está a terceira área a ser desapropriada, a Terra Indígena Ñande Ru Marangatu. São mais 9.316 hectares homologados para os Guarani Kaiowá em março de 2005, depois de um logo conflito entre índios e fazendeiros. Em todas as três áreas, houve grandes pendências judiciais, confrontos, ocupações e reintegração, seguidas de novas ocupações.

Ao todo, 53 áreas estão em disputa no estado. Se o número 53 áreas em conflito no MS resultasse em desapropriação pelo governo federal, o custo pelo pagamento de seus 815.872,00 hectares ultrapassaria R$ 1 bilhão, segundo cálculos de entidades ligadas aos produtores rurais. Desse total, o Comitê Executivo Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários, vinculado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), elencou nove áreas que carecem de solução emergencial para por fim aos conflitos no MS. Foram listadas para fins de ampliação as reservas Cachoeirinha (Miranda), Taunay Ipegue (Aquidauana), Buriti (Sidrolândia), Panambi (Dourados e Itaporã), Ñande Ru Marangatu (Antônio João), Potrero Guaçu (Paranhos), Taquara (Juti), Tekoha Ypoi (Paranhos), Arroio Korá (Paranhos), que formam uma espécie de cinturão entre Miranda, no Pantanal, até Paranhos, sul do estado, divisa com o Paraguai.

Por enquanto, o governo federal inicia a negociação das três áreas que considera mais emergencial.
PS. Citamos erroneamente ontem a fonte desta matéria como sendo o “Correio do Estado”. No entanto, o correto é o “Midiamax News“. Sorry!

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Descoberta fábrica de cliques para o Facebook

12/08/2013 at 19:25 (*Liberdade e Diversidade, Hermano de Melo)

Facebook - clicks a venda
Descobertas “fábricas de cliques” para o Facebook

10 de agosto de 2013

Reputação à venda, num mundo globalizado: empresas de Bangladesh cobram 15 dólares pacotes de mil “likes” — e pagam 1 dólar a seus empregados

Por João Manuel Rocha, no Publico/Bog da Redação

O clique que os utilizadores das redes sociais fazem na opção “Gosto”, ou “Like”, no Facebook, e a opção por seguir alguém, ou alguma entidade, no Twitter, está a tornar-se um negócio de criação de notoriedade, com fins comerciais. E uma forma de exploração.

Uma reportagem da televisão britânica Channel 4 mostra que “fábricas de cliques” estão falseando os resultados registrados por ferramentas que podem medir a aceitação de determinado produto online. O que pode minar a confiança dos consumidores e os esforços das empresas proprietárias das redes sociais para explorarem o seu potencial publicitário. Com a reportagem especial de uma hora – “Celebs, Brands and Fake Fans” –, o Channel 4 promete evidenciar a manipulação das redes sociais em benefício de grandes marcas ocidentais.

A investigação, a emitir no programa Dispatches, revela, segundo o jornal Guardian, o caso da existência, em Daca, no Bangladesh, de uma “fábrica” que cobra aos clientes 15 dólares por cada mil “likes”. A equipe do programa encontrou o “gerente” da empresa, identificado como “Russell”, que já se gabou de ser o “rei do Facebook”. Para ganhar um dólar, os contratados precisam fazer mil “likes”, ou seguir mil pessoas ou entidades no Twitter. Ao fim de um ano, de acordo as informações antecipadas pelo Guardian, podem não ganhar mais de 120 dólares.

Um caso de notoriedade conseguida com falsos “likes” é o de uma página de curgetes que se destacou nas redes sociais, entre dezenas de outras páginas de curgetes. O jornal britânico ilustra a importância dos “likes”: antes de tomarem decisões de compra, 31% dos consumidores consultam “ratings” de visitas e de “likes”. “Há um desejo real das empresas de reforçarem a sua presença nas redes sociais, e de em resultado disso encontrarem novos clientes”, disse um consultor, Graham Cluley. Sam De Silva, advogado especializado em tecnologias de informação e leis de subcontratação, na firma Manches LLP, de Oxford, considera que os falsos cliques “potencialmente violam várias leis – de proteção do consumidor e concorrência desleal”.

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Dilma inaugura etanolduto em Ribeirão Preto-SP

12/08/2013 at 15:52 (*Liberdade e Diversidade)

Dilma e Alckmin inauguram o etanolduto

Dilma e Alckmin inauguram etanolduto em Ribeirão Preto,SP.

Dilma diz que governo aposta em logística para o país crescer

12/08/2013

AGÊNCIA BRASIL

A presidente Dilma Rousseff disse hoje (12) que seu governo aposta em uma nova logística para que o país cresça. Durante inauguração de primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto-Paulínia, em Ribeirão Preto, Dilma afirmou que o país não tem uma infraestrutura logística compatível com sua dimensão e necessita de investimentos no setor para garantir a competitividade. “Esse trecho que estamos inaugurando hoje faz parte de um grande esforço do país para modernizar sua estrutura logística e assegurar que ela seja, de fato, um elemento de desenvolvimento do país. Nós precisamos disso não só para escoar os produtos, não só porque é a forma mais competitiva, mas porque esse é o elemento fundamental para o país crescer”, disse a presidente.

O duto escoará o derivado da cana-de-açúcar, tem 206 quilômetros de extensão, do Terminal Terrestre de Ribeirão Preto à Refinaria de Paulínia, e será operado pela Transpetro, subsidiária da Petrobras. É a primeira parte de uma rede de dutos que ligará várias regiões produtoras a refinarias e mercados consumidores. A partir do uso comercial do duto, será possível a venda do etanol hidratado em Paulínia ou sua transferência, por outros dutos, para Barueri e para o Rio de Janeiro. “Esta nova planta é um projeto inovador, que envolve a integração de dutos e hidrovia, mostra que o Brasil tem na integração de diferentes modais de transporte, um dos elementos essenciais para garantir a sua competitividade”, disse.

Dilma ressaltou que o país precisa de um sistema de transporte que integre diferentes modais, eficiente e compatível com sua extensão continental e diversidade econômica. Segundo ela, as concessões de ferrovias e rodovias são um dos principais eixos definidos pelo governo para reverter a defasagem logística do país. “Por meio delas [das concessões], pretendemos expandir em 10 mil quilômetros as ferrovias e duplicar 7,5 mil quilômetros de estradas. O Brasil não tem um sistema ferroviário compatível com a sua dimensão”, disse a presidente, informando que as licitações de ferrovias acontecerão entre este mês e abril de 2014.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou da inauguração e ressaltou a importância do projeto para o setor sucroalcooleiro, que tem o estado como maior produtor e emprega 1,3 milhão de trabalhadores. Além disso, o governador falou sobre as parcerias entre as diferentes esferas de governo. “Quero aqui destacar que, quando as entidades federativas se unem, o país ganha, e quando todos nós nos unimos aos empreendedores e aos trabalhadores, esse benefício é ainda maior. Esse é um dia de grande conquista”.

Etanolduto2 - Ribeirão Preto a Paulínia

O projeto que teve seu primeiro trecho inaugurado hoje terá aproximadamente 1,3 mil quilômetros de extensão de dutos e 700 quilômetros de hidrovia. Serão 15 terminais de coleta e distribuição e capacidade de transporte de 20 milhões de metros cúbicos (m³) de etanol por ano, além de capacidade de armazenamento operacional de 1,2 milhão de m³ de etanol. Quando estiver concluído, passará por 45 municípios, ligando os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo ao centro de armazenagem de Paulínia, o principal do país, de onde será transportado para as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, além do Porto de Santos, para exportação. O projeto tem investimento de R$ 7 bilhões, por meio de financiamento do BNDES e bancos comerciais, e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

 

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Câmara discute amanhã homologação de terras indígenas

12/08/2013 at 15:00 (*Liberdade e Diversidade)

Índios invadem CongressoDeputados promovem debate sobre homologação de terra indígena

12 DE AGOSTO DE 2013

A Câmara dos Deputados vai discutir amanhã (13) a constitucionalidade da proposta que transfere do Executivo para o Legislativo o poder de decidir sobre a homologação de terras indígenas. Entre os convidados para a audiência pública, promovida pela Comissão de Legislação Participativa e pelo grupo de trabalho que estuda a matéria, estão o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um jurista e um representante dos povos indígenas.

O grupo de trabalho foi criado em abril pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), para tentar um acordo em torno da questão, depois que centenas de indígenas ocuparam o Plenário da Casa em protesto contra a proposta. O deputado Domingos Dutra (PT-MA), um dos parlamentares que pediu a realização do debate, está convencido de que a proposta é inconstitucional. “Não tem sentido se perder tempo com uma emenda que é inconstitucional. As comunidades indígenas não vão aceitar, vão se manifestar do jeito que podem”, alerta Dutra lembrando que essas comunidades indígenas são protegidas por tratados internacionais e que tem como órgãos fiscalizadores a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). “A gente espera que, com esse debate, o grupo de trabalho possa opinar para a Mesa que a matéria não pode ir à frente porque fere a Constituição.”

Na quinta-feira (22), deputados das frentes parlamentares de Apoio aos Povos Indígenas e de Defesa dos Direitos Humanos entraram com mandado de segurança, com pedido de liminar, contra a proposta, no Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo é impedir a instalação de comissão especial na Câmara para analisar a matéria, próxima etapa da tramitação da proposta. O grupo argumenta que a mudança tende a abolir direitos e garantias individuais das populações indígenas, assegurados pela Constituição.

Já a Frente Parlamentar da Agropecuária luta pela aprovação da matéria, sob o argumento de que o Congresso representa diversos segmentos da sociedade e, portanto, seria a instância mais adequada para debater a homologação das terras. Além do ministro da Justiça, foram convidados para discutir o assunto o jurista Dalmo Dallari; o autor da PEC, ex-deputado Almir Sá; o professor da PUC-PR, ex-procurador do Paraná e ex-presidente da Funai, Carlos Frederico Marés; o relator da proposta na CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR); e um representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Da Redação em Brasília
Com Agência Câmara

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Charge do Samuca – Programa “Mais Médicos”

12/08/2013 at 12:43 (*Liberdade e Diversidade)

 

Charge do Samuca - ET programa mais médicos

*Olha o ET de Varginha – MG, aí,gente!

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Foto de Carol Caco – Campo Grande,Cidade Morena.

12/08/2013 at 11:57 (*Liberdade e Diversidade)

 

Foto de Carol Caco - Campo Grande

*Oi Carol,olha sua foto aí. Boa Sorte! Kisses,Herman.

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Ar poluído

12/08/2013 at 11:43 (*Liberdade e Diversidade)

Ar polúído - caminhões e carros - efeito estufa

Um mundo literalmente poluído

Segunda-Feira, 12 de Agosto de 2013

A Agência Internacional de Energia (AIE), que é em um órgão do sistema econômico, mostrou no último relatório chamado Panorama Global de Energia que as emissões de gases estufa subiram 1,4% e bateram novo recorde – 31,6 bilhões de toneladas de gás carbônico, metano e compostos nitrogenados.

Najar Tubino- Carta Maior

Os números não mentem, embora as elites que comandam o planeta, cada vez mais embarcam na mentira deslavada. A Agência Internacional de Energia (AIE), que é em um órgão do sistema econômico, mostrou no último relatório chamado Panorama Global de Energia que as emissões de gases estufa subiram 1,4% e bateram novo recorde – 31,6 bilhões de toneladas de gás carbônico, metano e compostos nitrogenados. As emissões chinesas cresceram em 300 milhões de toneladas, embora cada chinês emita apenas 33% do seu equivalente norte-americano. As emissões dos EUA recuaram 200 milhões, consequência da menor atividade econômica e também pelo uso do gás, explorado do xisto, em substituição ao carvão. Os EUA produziam 50% da eletricidade em 1980 com usinas movidas a carvão, agora o número caiu para 37%.

Carvão - principal poluidor ainda hoje

A diretora executiva da AIE, Maria Vander Hoeven, disse na apresentação do relatório “que a mudança climática, para sermos bem francos, caiu para trás nas prioridades de políticas públicas, mas o problema não vai sumir, pelo contrário”.

O setor de energia responde por 2/3 das emissões de gases estufa. Pesquisadores das Universidades de Cambridge e Erasmus, recentemente divulgaram dados sobre 150 mil novos pontos de emissão de metano na Sibéria Oriental, onde as geleiras e o permafrost estão recuando. O metano é 25 vezes mais potente que o gás carbônico na retenção do calor. Para rechear um pouco mais a mistura tóxica que o planeta está envolvido, vou citar os dados de um artigo de Martin Wolf, editorialista do Financial Times, que é justamente o veículo que expressa a opinião dos banqueiros e chefes das grandes corporações, portanto, a chamada elite do sistema.

“- Um grupo especializado analisou os resumos científicos de 11.944 trabalhos sobre mudanças climáticas publicados entre 1991 e 2011, escrito por 29.083 autores, sendo 98,4% endossaram a tese de que o aquecimento global é provocado pelo homem (antropogênico) e 30% do CO2 na atmosfera é consequência da atividade humana”.

Metas nunca mais

Segundo ele os céticos venceram, porque as metas para 2020 dos países ricos em reduzir as emissões em 25 a 40% foram para o beleléu. Não serão cumpridas. E não dá nem para falar que as metas eram para os ingleses. A verdade é que os países ricos só estão preocupados com a recuperação das suas economias e com o padrão de vida das suas populações. A próxima conferência do clima acontecerá em 2015, na ex-cidade das luzes, onde a ministra do meio ambiente, Delphine Batho foi demitida em junho por falar abertamente contra a produção de energia elétrica a base de reatores nucleares, responsáveis por 75% do abastecimento na França. Paris não deverá nem receber os mandatários, depois do fiasco de Copenhague.

Em setembro, o Painel de Mudanças Climáticas ligado à ONU, o IPCC, publicará a primeira parte do seu novo relatório. Em 2007, eles informaram as lideranças do mundo inteiro, que o planeta corre um sério risco de aquecimento, deixando o equilíbrio de milhões de anos, com uma temperatura média na faixa dos 14 graus centígrados. As mudanças sempre foram lançadas para um futuro longínquo. Os pesquisadores do estudo do metano na Sibéria falam que o aumento de dois graus poderá ocorrer entre 15 e 35 anos.

Uma névoa escura no céu

Na metade do mês de janeiro, o governo chinês pediu que os habitantes das cidades de Tianjin, Pequim e Hebei saíssem de casa usando máscaras. Durante três dias uma névoa espessa escureceu o céu. Mais de uma centena de fábricas, principalmente do setor petroquímico e de revestimento, foram paralisadas, assim como 30% da frota oficial. Uma rotina dos chineses nos últimos anos. É o preço do crescimento econômico, sem o mínimo cuidado com as consequências, com o lixo liberado. O norte da China onde estão as três cidades é a região mais seca do país, mas também onde estão as reservas de carvão mineral.

Poluição - XangaiDaliuta, na província de Shaanxi, tem a maior mina de carvão subterrânea do mundo. Shaanxi junto com a Mongólia Interior respondem por 40% da produção de carvão do país. E o carvão responde pelo fornecimento de 80% da energia elétrica da China, que em 2011 consumiu 3,6 bilhões de toneladas, crescendo pelo 12º ano consecutivo. O problema é que outras 363 usinas estão programadas. Aliás, no mundo outras 1.199, com potencial de produção de 1,4 milhão de MW, serão construídas em 59 países, porém, 75% na China e na Índia.

Seiva de Mordor

O consumo de carvão aumentou 50% nos últimos 10 anos. Ele responde por 29% da energia primária consumida no mundo, atrás do petróleo. Os europeus ainda são grandes importadores, ainda mais agora que o custo de funcionamento das usinas movidas a gás aumentou. E os americanos estão substituindo carvão por gás de xisto. Barack Obama, de um lado, mandou a Agência de Proteção Ambiental traçar um novo padrão de poluição para as usinas, tanto atuais como futuras. Os republicanos urraram e lançaram a “guerra contra o carvão”, acusando os democratas de provocar a demissão de milhares de trabalhadores. O carvão é produzido em 25 estados. E no próximo ano, haverá eleição para deputados e senadores, pelo menos um terço será renovado.

De outro lado, Obama diz que se houver a constatação de que o oleoduto Keystone XL for realmente de interesse da nação, então será construído. A obra na verdade envolve quatro oleodutos, dois já foram construídos – Keystone e o Pipeline -, outro está em construção e falta liberar o XL. A obra não vai fazer coisa pior do que canalizar as areias de betume, ou areias de piche, da Província de Alberta, no Canadá, até as refinarias do Golfo do México, principalmente, na costa leste do Texas. É a seiva de Mordor jorrando pela América do Norte.

Madeira para carvão

E outros 140 mil quilômetros quadrados de florestas detonados. Não podemos esbravejar, porque estamos em plena seca no cerrado. No dia 5 de agosto consultei o relatório de “focos de calor”, como os burocratas apelidaram as queimadas, foram registrados “apenas” 718. Nos lugares de sempre, ou seja, de expansão da fronteira do agronegócio, talvez mais apropriado fosse péssimo negócio. Os municípios recordistas de focos: – Formoso do Rio Preto (BA) com 112, Correntina com 82, depois Mirador (MA) com 159, seguido por Tangará da Serra (MT) com 300 e Sapezal, a terra dos Maggi, com 72, depois Baixa Grande do Ribeiro (PI) com 193 e Mateiros (TO) com 230.

Não tem nenhuma novidade. Serão milhares de focos no final da temporada. As cidades do Centro-Oeste, como Sinop ou Corumbá, ou capitais, como Porto Velho e Rio Branco, também serão cobertas por fumaça durante dias. Já comi muito pó com fumaça no cerrado e no norte. É o cão chupando manga, como diz o ditado. E não adianta chegar ao hotel à noite, pronto para descansar no ar condicionado, porque o cheiro é o mesmo.

A fábula da palmeira

Os chineses anunciaram um plano de combate à poluição de US$277 bilhões para execução nos próximos anos. Alguns líderes estão querendo implantar a pena de morte em casos graves de poluição, como o de Xangai, onde corpos de porcos foram achados no rio que abastece a cidade. Os europeus estão com o patrimônio político do combate às mudanças climáticas totalmente dilapidado. As emissões até caíram em 50 milhões de toneladas, mas não pelo esforço voluntário. Simplesmente pela recessão econômica. O preço da tonelada de carbono, comercializado nas bolsas europeias caiu de 30 para quatro euros desde 2008. A preocupação maior dos europeus é com o fornecimento de combustível fóssil, porque 15 refinarias fecharam nos últimos anos. A França é o país que mais perdeu capacidade – 25% -, mas a Alemanha perdeu 12% e o Reino Unido 11%. Não conseguem concorrer com as refinarias asiáticas e dos árabes.

In this photo taken Thursday March 7

Mudança mesmo somente para os ricos, quer dizer, os países ricos, como Alemanha e Dinamarca. A Alemanha fechou oito reatores nucleares em 2008 e em junho desse ano atingiu o maior pico de produção de energia solar – 23.203 MW. Até 2020, com um investimento de 550 bilhões de euros pretendem fornecer 35% da energia elétrica com fontes renováveis – atualmente é percentagem é de 22%. Mas nem tudo parece uma maravilha. Recentemente a Conergy, uma das maiores fabricantes de painéis solares pediu concordata. O mesmo aconteceu com a chinesa Suntech, maior produtora mundial, e a americana Solyndra. De repente o mercado foi invadido por painéis solares e células fotovoltaicas chinesas. Os preços caíram. Seria a revolução energética? Não, os europeus taxaram os produtos chineses, e as empresas quebraram, incluindo a seu, maior fabricante de células fotovoltaicas, também alemã.

Tragédia da Ilha de Páscoa

Existe uma fábula contada pelo escritor americano Jared Diamond no livro Colapso. Ele analisa a situação da Ilha de Páscoa, onde os nativos construíram grandes esculturas de pedras aos deuses. Só que para tirar os blocos das pedreiras percorriam distâncias razoáveis. Para isso cortavam as palmeiras, que integravam a flora da ilha. Cortaram tanto, porque eram muitas esculturas, que acabaram com o ecossistema. No meio do Pacífico árido, ventando direto, sem cobertura vegetal, acabou o microclima responsável pela produção de comida. E das canoas, que eles usavam para pescar no mar mais distante. As canoas também eram feitas com a palmeira. Resultado: miséria e fome. Quem decidiu cortar as palmeiras? As lideranças políticas e religiosas.

É o que acontece neste momento no mundo: a economia dita o programa, as corporações faturam, os chefes são milionários e o resto corre atrás. Até a última palmeira.

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3a temporada do Marco começa amanhã (13/08)

12/08/2013 at 10:58 (*Liberdade e Diversidade) (, , , , , , , )

Marco - exposições - 3a temporada

Museu abre 3ª Temporada de Exposições 2013

12/08/2013

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul abre amanhã (13), às 19h30min, no Museu de Arte Contemporânea (Marco), a 3ª Temporada de Exposições com quatro mostras: Pinóquio – 64 originais, de Alex Cerveny; Conexão Dual – Diálogos Gravados, de Arlete Santarosa e Lana Lanna; Admirável Mundo Novo, de Lula Ricardi e Estruturas Urbanas, de William Menkes.

Arte no MARCO

A 3ª Temporada estará aberta à visitação de terça a sexta, das 12 às 18h. Sábados, domingos e feriados das 14 às 18h. A mostra fica aberta ao público até 13 de outubro. Para mais informações e agendamento com escolas para a realização de visitas mediadas com as arte educadoras do Programa Educativo, ligar para (67) 3326-7449. O Museu de Arte Contemporânea fica na Rua Antônio Maria Coelho, 6000, no Parque das Nações Indígenas.

 

 Fonte: Correio do Estado.

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Temperatura volta a subir no MS

12/08/2013 at 10:35 (*Liberdade e Diversidade) (, , , )

Temperatura volta a subir em Campo Grande

Temperatura começa a subir, mas frio deve voltar na terça-feira com 3°C para MS
12/08/2013 – atualizada
Evelin Araujo

Para quem estava reclamando do inverno cheio de calor após uma forte frente fria que chegou em julho em Mato Grosso do Sul, pode contar com mais frio para os próximos dias. De acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), as baixas temperaturas dão uma trégua a partir deste domingo (11), mas voltam cair no final da terça-feira (13), com mínima de até 3°C.

A segunda-feira (12) começa com névoa úmida, depois o sol predomina. Mínima de 12°C em Campo Grande e máxima de 29°C, com máxima de 33°C no norte do Estado. A umidade relativa, porém, cai para 16%. Uma frente fria chegará ao final da terça-feira e provocará chuva fraca, rajadas de vento e acentuada queda de temperaturas em todo o MS, no final da tarde. Mínima de 17º C e máxima de 30º C na Capital. Na quarta-feira (14) mínima de 9° em Campo Grande e máxima de 21°C. No Estado, a mínima chega a 3°C e máxima a 21°C.

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